A farmac&ecirc;utica Novo Nordisk tenta, no Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ), estender a patente da semaglutida, princ&iacute;pio ativo do Ozempic. A exclusividade do medicamento termina em 20 de mar&ccedil;o de 2026. At&eacute; o momento, a empresa foi derrotada em duas inst&acirc;ncias e aguarda a decis&atilde;o do STJ sobre aceitar ou n&atilde;o o recurso.
A principal alega&ccedil;&atilde;o &eacute; a demora de 13 anos do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) para analisar o pedido de patente. A empresa argumenta que isso prejudicou seu tempo de explora&ccedil;&atilde;o comercial.
Desde maio de 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) considera inconstitucional prorrogar automaticamente patentes por atrasos do Inpi. Com base nesse entendimento, o Tribunal Regional Federal da 1&ordf; Regi&atilde;o (TRF-1) negou o pedido da Novo Nordisk em 2023.
Segundo a legisla&ccedil;&atilde;o brasileira, o prazo de prote&ccedil;&atilde;o &eacute; de 20 anos a partir da data do dep&oacute;sito do pedido, mesmo que a an&aacute;lise demore. A Novo Nordisk afirma buscar um &ldquo;ajuste pontual&rdquo; e cita pa&iacute;ses como M&eacute;xico e Peru, que permitem compensa&ccedil;&otilde;es.
Caso o STJ negue o recurso, a empresa ainda poder&aacute; recorrer ao STF. No entanto, isso n&atilde;o impede automaticamente a queda da patente.
Com o fim da exclusividade, laborat&oacute;rios brasileiros poder&atilde;o lan&ccedil;ar gen&eacute;ricos e similares da semaglutida, que costumam ser at&eacute; 59% mais baratos. A expectativa &eacute; de aumento no acesso ao tratamento.
A prefeitura do Rio de Janeiro j&aacute; criou um grupo de trabalho para incluir a subst&acirc;ncia no SUS, mas isso ainda depende da entrada de novos fabricantes no mercado.

Oito crian&ccedil;as no Reino Unido nasceram saud&aacute;veis gra&ccedil;as a um procedimento revolucion&aacute;rio de fertiliza&ccedil;&atilde;o in vitro (FIV) que utiliza material gen&eacute;tico de tr&ecirc;s indiv&iacute;duos. Essa t&eacute;cnica inovadora foi desenvolvida para prevenir a transmiss&atilde;o de doen&ccedil;as heredit&aacute;rias graves que afetam &oacute;rg&atilde;os vitais como o cora&ccedil;&atilde;o, o c&eacute;rebro e os m&uacute;sculos.
O m&eacute;todo, conhecido como doa&ccedil;&atilde;o mitocondrial, foi empregado em mulheres que corriam o risco de passar muta&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas severas no DNA mitocondrial para seus descendentes. No procedimento, os n&uacute;cleos do &oacute;vulo fertilizado da m&atilde;e e do espermatozoide do pai s&atilde;o cuidadosamente transferidos para um &oacute;vulo de uma doadora an&ocirc;nima. O &oacute;vulo da doadora tem seu interior esvaziado, mas suas mitoc&ocirc;ndrias saud&aacute;veis s&atilde;o preservadas. Assim, os embri&otilde;es resultantes carregam o DNA de tr&ecirc;s pessoas: pai, m&atilde;e e doadora.
"Este &eacute; um estudo hist&oacute;rico sobre a preven&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as mitocondriais", afirmou Dietrich Egli, cientista da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos.
Entendendo a Fertiliza&ccedil;&atilde;o In Vitro (FIV)
A fertiliza&ccedil;&atilde;o in vitro (FIV) &eacute; um tratamento de reprodu&ccedil;&atilde;o assistida no qual o &oacute;vulo &eacute; fertilizado pelo espermatozoide em ambiente laboratorial. Ap&oacute;s a forma&ccedil;&atilde;o do embri&atilde;o, ele &eacute; transferido para o &uacute;tero da mulher. O processo completo da FIV geralmente envolve quatro fases principais: estimula&ccedil;&atilde;o ovariana, coleta dos gametas (&oacute;vulos e espermatozoides), fertiliza&ccedil;&atilde;o e cultivo dos embri&otilde;es em laborat&oacute;rio, e, finalmente, a transfer&ecirc;ncia embrion&aacute;ria para o &uacute;tero da paciente.
A FIV &eacute; indicada em diversas situa&ccedil;&otilde;es, incluindo casos de endometriose avan&ccedil;ada, baixa reserva ovariana, trompas obstru&iacute;das, infertilidade sem causa aparente e abortos de repeti&ccedil;&atilde;o. &Eacute; tamb&eacute;m uma alternativa para casais sorodiscordantes, homens com baixa produ&ccedil;&atilde;o de espermatozoides e casais homoafetivos, tanto femininos quanto masculinos.
A Regulamenta&ccedil;&atilde;o da T&eacute;cnica
O Reino Unido se destaca como o &uacute;nico pa&iacute;s a regulamentar formalmente esse tipo de procedimento, ap&oacute;s mais de uma d&eacute;cada de discuss&otilde;es cient&iacute;ficas e &eacute;ticas. Desde 2015, apenas o Newcastle Fertility Centre, uma cl&iacute;nica brit&acirc;nica, recebeu permiss&atilde;o para realizar a doa&ccedil;&atilde;o mitocondrial.
As oito crian&ccedil;as nasceram de mulheres que participaram desse programa. Al&eacute;m delas, h&aacute; uma nova gravidez em andamento. De acordo com os pesquisadores, os beb&ecirc;s, quatro meninas e quatro meninos, est&atilde;o se desenvolvendo normalmente. O mais velho j&aacute; completou 2 anos, enquanto o mais novo tem menos de 5 meses.

Uma nova descoberta de neurologistas mostra que uma variante gen&eacute;tica associada ao Alzheimer de in&iacute;cio precoce tamb&eacute;m pode aumentar a chance de desenvolver outras doen&ccedil;as neurol&oacute;gicas graves. A variante em quest&atilde;o, chamada APOE &epsilon;4 (Apolipoprote&iacute;na E tipo &eacute;psilon 4), j&aacute; era conhecida por elevar o risco de Alzheimer, mas agora foi ligada tamb&eacute;m a condi&ccedil;&otilde;es como Parkinson, dem&ecirc;ncia frontotemporal e esclerose lateral amiotr&oacute;fica (ELA).
O Alzheimer &eacute; uma enfermidade neurodegenerativa progressiva que compromete a mem&oacute;ria, o racioc&iacute;nio e outras fun&ccedil;&otilde;es mentais. &Eacute; o tipo mais comum de dem&ecirc;ncia em pessoas idosas e representa mais da metade dos casos no Brasil, segundo o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de.
O primeiro sinal geralmente &eacute; o esquecimento de eventos recentes. Com o avan&ccedil;o da doen&ccedil;a, surgem dificuldades com lembran&ccedil;as antigas, confus&atilde;o sobre tempo e espa&ccedil;o, altera&ccedil;&otilde;es de humor e problemas na fala e na comunica&ccedil;&atilde;o.
A pesquisa foi publicada na revista Nature Medicine, em 15 de julho, e utilizou um dos maiores bancos de dados prote&ocirc;micos j&aacute; analisados. Os cientistas avaliaram mais de 250 milh&otilde;es de prote&iacute;nas em amostras de 11.270 pessoas, com e sem sinais de doen&ccedil;as neurol&oacute;gicas.
Coordenado por Caitlin Finney e Artur Shvetcov, do Instituto Westmead, na Austr&aacute;lia, o estudo identificou uma assinatura proteica comum em pessoas com a variante APOE &epsilon;4. Esse padr&atilde;o estava presente no sangue e no l&iacute;quido cefalorraquidiano, mesmo em indiv&iacute;duos sem sintomas neurol&oacute;gicos aparentes &mdash; um achado que pode ser fundamental para a detec&ccedil;&atilde;o precoce de risco.
Os dados tamb&eacute;m revelaram que essa assinatura est&aacute; ligada a inflama&ccedil;&otilde;es e hiperatividade do sistema imune, o que pode criar um ambiente favor&aacute;vel ao desenvolvimento de v&aacute;rias doen&ccedil;as neurodegenerativas.
Ao analisar tecidos cerebrais post-mortem de indiv&iacute;duos com Alzheimer, Parkinson e ELA, os cientistas notaram que a assinatura &epsilon;4 estava presente mesmo na aus&ecirc;ncia das prote&iacute;nas normalmente associadas a essas doen&ccedil;as (como tau, amiloide e alfa-sinucle&iacute;na). Isso indica que a variante APOE &epsilon;4 pode funcionar como um gatilho gen&eacute;tico geral para danos cerebrais, que &eacute; potencializado por fatores como idade e estilo de vida.
<h3 dir="ltr">Riscos associados</h3>
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Uma c&oacute;pia da variante &epsilon;4 aumenta o risco de Alzheimer em at&eacute; 3 vezes; 
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Duas c&oacute;pias, herdadas do pai e da m&atilde;e, elevam esse risco para 10 a 15 vezes; 
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Cerca de 38% dos analisados tinham a variante e 40% apresentavam alguma doen&ccedil;a neurodegenerativa.
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A possibilidade de identificar a assinatura proteica associada ao gene APOE &epsilon;4 mesmo antes do surgimento dos sintomas pode abrir caminhos para tratamentos preventivos mais eficazes e personalizados no futuro, refor&ccedil;ando a import&acirc;ncia de testes gen&eacute;ticos e acompanhamento cl&iacute;nico em grupos de risco.
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O inverno chegou, trazendo consigo os desafios comuns da esta&ccedil;&atilde;o, como o corpo mais r&iacute;gido, a diminui&ccedil;&atilde;o da disposi&ccedil;&atilde;o e a queda da imunidade. Contudo, essa esta&ccedil;&atilde;o n&atilde;o precisa ser um per&iacute;odo de inatividade, mas sim uma chance de focar no autocuidado e fortalecer a si mesmo.
Muitas vezes, quando nos sentimos mais pregui&ccedil;osos, desanimados ou sobrecarregados, a pr&aacute;tica de exerc&iacute;cios se torna ainda mais vital. Nesse cen&aacute;rio, a yoga pode ser uma grande aliada.&nbsp;De acordo com o professores da modalidade &eacute; comum que as pessoas se sintam mais let&aacute;rgicas, com mais pregui&ccedil;a, dores musculares e at&eacute; com o humor mais sens&iacute;vel durante o inverno. A pr&aacute;tica de yoga nesse per&iacute;odo ajuda justamente a equilibrar o corpo e a mente.
Ele explica que, atrav&eacute;s dos movimentos, da respira&ccedil;&atilde;o e da medita&ccedil;&atilde;o, a yoga consegue aquecer o corpo de dentro para fora e cuidar do bem-estar emocional. O melhor &eacute; que apenas 15 ou 20 minutos por dia j&aacute; s&atilde;o suficientes para fazer a diferen&ccedil;a no corpo, na mente e nas emo&ccedil;&otilde;es.
5 Benef&iacute;cios da Yoga no Inverno
Aquece o Corpo Naturalmente As baixas temperaturas tendem a enrijecer o corpo, causando dores nas articula&ccedil;&otilde;es, tens&atilde;o muscular e desconfortos. As posturas de yoga (asanas) estimulam a circula&ccedil;&atilde;o, alongam os m&uacute;sculos e aumentam a temperatura corporal de forma natural, sem sobrecarga. Ciro Castro destaca que sequ&ecirc;ncias como a Sauda&ccedil;&atilde;o ao Sol s&atilde;o excelentes para ativar o corpo, afastando o frio e melhorando a disposi&ccedil;&atilde;o e o &acirc;nimo.
Fortalece a Imunidade No inverno, a imunidade pode ficar mais baixa, tornando o corpo mais suscet&iacute;vel a gripes e resfriados. Segundo o professor, a pr&aacute;tica regular de yoga atua diretamente na regula&ccedil;&atilde;o dos sistemas nervoso e end&oacute;crino, pilares fundamentais para manter o sistema imunol&oacute;gico equilibrado. As posturas, combinadas com exerc&iacute;cios respirat&oacute;rios, s&atilde;o grandes aliados da sa&uacute;de pulmonar, da circula&ccedil;&atilde;o e do fortalecimento geral do organismo, tornando a yoga uma ferramenta poderosa de autocuidado no inverno.
Aumenta a Disposi&ccedil;&atilde;o e Combate a Pregui&ccedil;a Com os dias mais frios e curtos, o corpo naturalmente entra em modo de conserva&ccedil;&atilde;o de energia, resultando em mais sonol&ecirc;ncia, cansa&ccedil;o e des&acirc;nimo. Na vis&atilde;o da yoga, isso indica um desequil&iacute;brio no fluxo de prāṇa (energia vital). A pr&aacute;tica ajuda a desbloquear esse fluxo energ&eacute;tico, trazendo mais disposi&ccedil;&atilde;o, clareza mental e at&eacute; criatividade. Ao final de uma pr&aacute;tica, &eacute; poss&iacute;vel sentir a energia renovada, mesmo nos dias mais frios e cinzentos.
Equilibra Emo&ccedil;&otilde;es e Melhora o Humor O inverno pode impactar diretamente o bem-estar emocional. A menor exposi&ccedil;&atilde;o ao sol, a rotina mais introspectiva e o frio podem intensificar a ansiedade, a tristeza e a depress&atilde;o sazonal. Ciro Castro explica que a pr&aacute;tica de yoga ativa &aacute;reas do c&eacute;rebro associadas &agrave; regula&ccedil;&atilde;o emocional. A respira&ccedil;&atilde;o consciente, a medita&ccedil;&atilde;o e o foco no momento presente acalmam o sistema nervoso e ajudam a combater o estresse e a ansiedade, funcionando como uma verdadeira higiene mental, ainda mais relevante no inverno.
Estimula a Digest&atilde;o e o Metabolismo Com a chegada do frio, o metabolismo tende a desacelerar, o que pode afetar a digest&atilde;o e o bem-estar geral. Na yoga, existem posturas espec&iacute;ficas, como tor&ccedil;&otilde;es e compress&otilde;es abdominais, que ajudam a ativar o "fogo digestivo", conforme a tradi&ccedil;&atilde;o. Isso melhora a digest&atilde;o, a circula&ccedil;&atilde;o e a elimina&ccedil;&atilde;o de toxinas, ajudando o corpo a se manter mais leve e equilibrado.

A Reino Church, localizada em Balne&aacute;rio Cambori&uacute;, no Litoral Norte de Santa Catarina, promoveu uma sess&atilde;o de tatuagem coletiva entre fi&eacute;is. O v&iacute;deo da a&ccedil;&atilde;o, publicado no domingo (13) pelo pastor Eduardo Reis, viralizou nas redes sociais ao mostrar jovens formando fila para tatuar o vers&iacute;culo "Mateus 24:14" durante um culto.
O conte&uacute;do j&aacute; acumula 1,5 milh&atilde;o de visualiza&ccedil;&otilde;es at&eacute; esta quarta-feira (16) e gerou intensa repercuss&atilde;o nas redes. Nos coment&aacute;rios, crist&atilde;os expressaram cr&iacute;ticas &agrave; iniciativa e questionaram a escolha da tatuagem como forma de evangeliza&ccedil;&atilde;o.
<h2 data-start="1817" data-end="1882">Vers&iacute;culo tatuado remete &agrave; miss&atilde;o crist&atilde; de pregar o evangelho</h2>
As tatuagens foram feitas no estilo lettering, que valoriza letras com fontes caligrafadas e art&iacute;sticas. No v&iacute;deo, os fi&eacute;is aparecem tatuando o vers&iacute;culo &ldquo;Mateus 24:14&rdquo;, que fala sobre pregar o evangelho no mundo inteiro. A iniciativa foi apresentada como um s&iacute;mbolo da miss&atilde;o da igreja.
Uma das participantes relatou o motivo da escolha.
"Acho que &eacute; muito mais do que uma marca no nosso corpo, &eacute; algo que vai expressar todos os dias da nossa vida e vai nos lembrar daquilo que Cristo nos chamou para fazer nesta terra", disse.
A publica&ccedil;&atilde;o mostra tamb&eacute;m o pastor Eduardo Reis entrevistando os fi&eacute;is sobre os motivos para se tatuarem com a passagem b&iacute;blica.
<h2 data-start="2572" data-end="2640">Rea&ccedil;&atilde;o nas redes inclui cr&iacute;ticas de fi&eacute;is e debates sobre vaidade</h2>
A sess&atilde;o de tatuagens recebeu mais de 12 mil coment&aacute;rios em pouco tempo. Parte dos usu&aacute;rios, muitos deles crist&atilde;os, criticaram a iniciativa e colocaram em d&uacute;vida a necessidade de usar tatuagens como meio de express&atilde;o religiosa.
Entre as cr&iacute;ticas, uma mulher relatou que abandonou a profiss&atilde;o de tatuadora por influ&ecirc;ncia espiritual.
"Minha vis&atilde;o: uma frase tatuada n&atilde;o vai sujar o cora&ccedil;&atilde;o. Vejo como uma vaidade, e um vazio na alma, que tem desejo de ser preenchido com algo vis&iacute;vel, para mostrar que est&aacute; bem", escreveu.
Outra internauta questionou a legenda do v&iacute;deo, que dizia "n&oacute;s decidimos n&atilde;o esquecer disso nem por um segundo". Ela escreveu: "Precisou tatuar para lembrar de Jesus? Que b&iacute;blia voc&ecirc;s est&atilde;o lendo?".
Tamb&eacute;m houve quem se manifestasse com ironia, como no coment&aacute;rio: "Respeito mesmo s&atilde;o as marcas nos joelhos", em refer&ecirc;ncia ao h&aacute;bito de se ajoelhar em ora&ccedil;&atilde;o.
<h2 data-start="3553" data-end="3611">Pastor afirma que cada um &eacute; livre para expressar sua f&eacute;</h2>
Diante da repercuss&atilde;o, o pastor Eduardo Reis se pronunciou em v&iacute;deo publicado na segunda-feira (14). Nas imagens, ele aparece com o microfone na m&atilde;o, discursando durante um culto.
"A quest&atilde;o &eacute; ser livre para fazer o que voc&ecirc; tem que fazer, da maneira que voc&ecirc; sentiu no seu cora&ccedil;&atilde;o, por aquilo que Deus colocou em voc&ecirc;", afirmou.
At&eacute; a &uacute;ltima atualiza&ccedil;&atilde;o da mat&eacute;ria, a igreja n&atilde;o respondeu aos contatos da imprensa. O pastor informou que pretende se manifestar tamb&eacute;m por meio de texto.
<h2 data-start="4111" data-end="4166">V&iacute;deo reacende debate sobre limites da evangeliza&ccedil;&atilde;o</h2>
A a&ccedil;&atilde;o da Reino Church gerou um novo epis&oacute;dio do j&aacute; conhecido debate entre express&atilde;o da f&eacute; e formas tradicionais de culto. Para parte do p&uacute;blico, a tatuagem com o vers&iacute;culo &eacute; um ato leg&iacute;timo e coerente com o prop&oacute;sito religioso. Para outros, trata-se de um gesto excessivo, que compromete a mensagem original da f&eacute; crist&atilde;.
A repercuss&atilde;o segue crescendo nas redes sociais, e a publica&ccedil;&atilde;o original continua dispon&iacute;vel no perfil do pastor, somando milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es.

A Secretaria de Estado de Sa&uacute;de do Rio de Janeiro (SES-RJ), por meio da Ger&ecirc;ncia Estadual de Hepatites Virais (GEHV), est&aacute; promovendo uma s&eacute;rie de a&ccedil;&otilde;es durante o m&ecirc;s de conscientiza&ccedil;&atilde;o e combate &agrave;s hepatites virais &ndash; o Julho Amarelo. Nesta quinta-feira (17), equipes de sa&uacute;de realizam testagens r&aacute;pidas e vacina&ccedil;&atilde;o no quilombo Boa Esperan&ccedil;a, em Areal, na regi&atilde;o serrana do estado. J&aacute; no dia 22, ser&aacute; a vez da aldeia ind&iacute;gena Guarani, em Maric&aacute;, receber os atendimentos.
A iniciativa tem como objetivo principal ampliar a preven&ccedil;&atilde;o e o diagn&oacute;stico precoce das hepatites A, B, C e D, especialmente entre popula&ccedil;&otilde;es mais vulner&aacute;veis. Segundo a secret&aacute;ria de Estado de Sa&uacute;de, Claudia Mello, apesar de as a&ccedil;&otilde;es de cuidado com as hepatites precisarem ser constantes, a campanha serve como um alerta importante sobre essas doen&ccedil;as silenciosas, mas com tratamento e, muitas vezes, cura.
&ldquo;A vacina est&aacute; dispon&iacute;vel nos postos de sa&uacute;de para toda a popula&ccedil;&atilde;o, mas, neste ano, optamos por intensificar as a&ccedil;&otilde;es em comunidades que enfrentam mais dificuldade de acesso ao servi&ccedil;o&rdquo;, destacou a secret&aacute;ria.
As hepatites virais muitas vezes n&atilde;o apresentam sintomas nos est&aacute;gios iniciais, e quando descobertas, j&aacute; podem ter causado danos graves ao f&iacute;gado, como cirrose. A infec&ccedil;&atilde;o pode atingir pessoas de qualquer idade, e o uso de preservativos em rela&ccedil;&otilde;es sexuais &eacute; fundamental para prevenir os tipos B e C.
&ldquo;A recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; que quem nunca fez o teste r&aacute;pido para hepatite B e C procure uma unidade de sa&uacute;de. Se o resultado for negativo, a vacina contra a hepatite B deve ser aplicada. Para a hepatite C, temos um tratamento muito eficaz, com taxa de cura de 95%&rdquo;, explicou Clarice Gdalevici, gerente estadual de hepatites virais da SES-RJ.
As primeiras a&ccedil;&otilde;es da campanha aconteceram nas aldeias ind&iacute;genas Sapukai e Paraty-Mirim, nos munic&iacute;pios de Angra dos Reis e Paraty. Ao todo, a SES-RJ distribuiu 50.925 testes r&aacute;pidos para hepatite B e 60.375 para hepatite C aos 92 munic&iacute;pios fluminenses, al&eacute;m de 86.750 doses de vacina contra hepatite B.
A vacina&ccedil;&atilde;o &eacute; gratuita e est&aacute; dispon&iacute;vel nas unidades do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS). A ades&atilde;o, no entanto, depende da iniciativa da popula&ccedil;&atilde;o.
<h3 class="western">Sobre as hepatites</h3>
As hepatites s&atilde;o infec&ccedil;&otilde;es que atingem o f&iacute;gado e podem causar sintomas como cansa&ccedil;o, febre, tontura, enjoos, dor abdominal, urina escura, fezes claras e amarelamento da pele e dos olhos.
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Hepatite A: transmitida por &aacute;gua ou alimentos contaminados.
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Hepatite B e C: podem ser transmitidas por rela&ccedil;&otilde;es sexuais, transfus&otilde;es de sangue ou da m&atilde;e para o beb&ecirc; durante a gravidez.
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Hepatite D: mais comum na Regi&atilde;o Norte do Brasil.
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Todas as formas t&ecirc;m tratamento dispon&iacute;vel pelo SUS, e a vacina &eacute; a forma mais eficaz de prevenir a hepatite B.
A testagem e vacina&ccedil;&atilde;o s&atilde;o gratuitas e est&atilde;o dispon&iacute;veis nas unidades b&aacute;sicas de sa&uacute;de. Procure o posto mais pr&oacute;ximo para se proteger.
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Pesquisadores da Universidade da Calif&oacute;rnia em Los Angeles (UCLA) identificaram quatro trajet&oacute;rias distintas que podem levar ao desenvolvimento da doen&ccedil;a de Alzheimer. A descoberta, publicada na revista eBioMedicine, surgiu ap&oacute;s a an&aacute;lise de mais de 24 mil prontu&aacute;rios m&eacute;dicos eletr&ocirc;nicos, revelando como a condi&ccedil;&atilde;o se forma ao longo do tempo &mdash; n&atilde;o apenas por fatores isolados, mas por sequ&ecirc;ncias de eventos cl&iacute;nicos interligados.
O Alzheimer &eacute; uma doen&ccedil;a neurodegenerativa progressiva que afeta a mem&oacute;ria, a linguagem, a orienta&ccedil;&atilde;o e outras fun&ccedil;&otilde;es cognitivas. Ainda n&atilde;o se conhece sua causa exata, mas h&aacute; fortes ind&iacute;cios de influ&ecirc;ncia gen&eacute;tica. &Eacute; o tipo mais comum de dem&ecirc;ncia em idosos, representando mais da metade dos casos no Brasil, segundo o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de.
Entre os sintomas iniciais mais frequentes est&aacute; a perda de mem&oacute;ria recente. Com o avan&ccedil;o, surgem dificuldades para lembrar fatos antigos, confus&atilde;o com tempo e espa&ccedil;o, altera&ccedil;&otilde;es na fala, irritabilidade e mudan&ccedil;as comportamentais.
A equipe da UCLA, utilizando ferramentas como aprendizado de m&aacute;quina e an&aacute;lise de rede temporal, conseguiu identificar quatro perfis cl&iacute;nicos distintos que antecedem o diagn&oacute;stico de Alzheimer:
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Via da sa&uacute;de mental &ndash; in&iacute;cio com transtornos como depress&atilde;o e ansiedade, que precedem o decl&iacute;nio cognitivo.
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Via da encefalopatia &ndash; disfun&ccedil;&otilde;es cerebrais cumulativas ao longo do tempo.
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Comprometimento cognitivo leve (CCL) &ndash; surgimento gradual de esquecimentos e confus&otilde;es.
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Via vascular &ndash; presen&ccedil;a de doen&ccedil;as cardiovasculares que elevam o risco de dem&ecirc;ncia.
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Os pesquisadores observaram que essas rotas t&ecirc;m caracter&iacute;sticas cl&iacute;nicas e demogr&aacute;ficas distintas, o que sugere que certos grupos populacionais podem ser mais propensos a determinadas formas de progress&atilde;o.
Em 26% dos casos, foi poss&iacute;vel mapear uma sequ&ecirc;ncia clara de eventos cl&iacute;nicos. Um exemplo comum foi a combina&ccedil;&atilde;o de hipertens&atilde;o seguida por depress&atilde;o, aumentando consideravelmente a probabilidade de Alzheimer.
Segundo o neurologista Timothy Chang, autor s&ecirc;nior do estudo, &ldquo;reconhecer padr&otilde;es sequenciais, e n&atilde;o apenas diagn&oacute;sticos isolados, pode melhorar muito o rastreio da doen&ccedil;a.&rdquo;
A valida&ccedil;&atilde;o do estudo foi feita com dados do programa All of Us, base nacional representativa dos Estados Unidos, garantindo a abrang&ecirc;ncia dos resultados em diferentes perfis populacionais. Foram identificadas 6.794 trajet&oacute;rias &uacute;nicas at&eacute; o Alzheimer, com base em 5.762 pacientes.
As descobertas prometem transformar a abordagem m&eacute;dica, permitindo a estratifica&ccedil;&atilde;o de risco mais precisa e interven&ccedil;&otilde;es personalizadas. Com esse conhecimento, torna-se poss&iacute;vel interromper ou retardar a progress&atilde;o da doen&ccedil;a, ainda nos est&aacute;gios iniciais.
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Simples e acess&iacute;vel, a ma&ccedil;&atilde; pode ter um papel importante na sa&uacute;de bucal. Embora n&atilde;o substitua os cuidados essenciais como escova&ccedil;&atilde;o e uso do fio dental, a fruta auxilia na limpeza da boca, refresca o h&aacute;lito e pode at&eacute; contribuir para a preven&ccedil;&atilde;o de c&aacute;ries. Especialistas destacam que, gra&ccedil;as &agrave; sua textura fibrosa e est&iacute;mulo &agrave; saliva&ccedil;&atilde;o, a ma&ccedil;&atilde; age como uma aliada no combate &agrave; halitose, tornando-se uma op&ccedil;&atilde;o pr&aacute;tica para complementar a higiene bucal no dia a dia.
Como a ma&ccedil;&atilde; Atua na sua sa&uacute;de bucal
O dentista londrino Tim Bradstock-Smith compara a ma&ccedil;&atilde; a uma "escova de dentes natural". Sua textura firme ajuda a remover res&iacute;duos de alimentos e impurezas dos dentes e gengivas enquanto voc&ecirc; mastiga. Ao mesmo tempo, o suco da fruta estimula a produ&ccedil;&atilde;o de saliva, um mecanismo essencial para eliminar bact&eacute;rias que causam o mau h&aacute;lito.
"Ela possui caracter&iacute;sticas antibacterianas que dificultam a prolifera&ccedil;&atilde;o de microrganismos", explica Bradstock-Smith. Essa a&ccedil;&atilde;o n&atilde;o s&oacute; diminui o mau cheiro, como tamb&eacute;m reduz a probabilidade de desenvolver c&aacute;ries.
Benef&iacute;cios adicionais da ma&ccedil;&atilde; para seus dentes e gengivas
Os benef&iacute;cios da ma&ccedil;&atilde; v&atilde;o al&eacute;m do h&aacute;lito fresco. O especialista ressalta que a fruta contribui para a melhora da circula&ccedil;&atilde;o nas gengivas, auxiliando na preven&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as periodontais. Al&eacute;m disso, seu equil&iacute;brio de acidez ajuda a fortalecer o esmalte dent&aacute;rio.
Uma das grandes vantagens &eacute; sua praticidade: a ma&ccedil;&atilde; &eacute; f&aacute;cil de encontrar, acess&iacute;vel e pode ser consumida a qualquer momento, tornando-se uma solu&ccedil;&atilde;o simples para quem busca um h&aacute;lito mais agrad&aacute;vel.
&Eacute; crucial lembrar: apesar de todos esses pontos positivos, a ma&ccedil;&atilde; n&atilde;o substitui a higiene bucal b&aacute;sica, que inclui escova&ccedil;&atilde;o regular e o uso di&aacute;rio do fio dental. Use a ma&ccedil;&atilde; como um complemento, idealmente ap&oacute;s as principais refei&ccedil;&otilde;es, tr&ecirc;s vezes ao dia. Ao lado de bons h&aacute;bitos de higiene, a ma&ccedil;&atilde; pode ser uma aliada valiosa para manter seu sorriso sempre saud&aacute;vel e seu h&aacute;lito agrad&aacute;vel.

Segundo dados recentes divulgados pelo Fundo das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para a Inf&acirc;ncia (Unicef) e a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), quase 20 milh&otilde;es de crian&ccedil;as deixaram de receber pelo menos uma dose da vacina tr&iacute;plice bacteriana (DTP) no ano passado, sendo que 14,3 milh&otilde;es nunca foram imunizadas contra nenhuma doen&ccedil;a
O n&uacute;mero supera em 4 milh&otilde;es a meta estabelecida para 2023 no &acirc;mbito da Agenda de Imuniza&ccedil;&atilde;o 2030, um plano global que visa garantir a vacina&ccedil;&atilde;o equitativa e de qualidade.
Apesar disso, cerca de 115 milh&otilde;es de crian&ccedil;as receberam pelo menos uma dose do imunizante, que protege contra difteria, t&eacute;tano e coqueluche, enquanto aproximadamente 109 milh&otilde;es completaram o esquema de tr&ecirc;s doses.&nbsp;
Ainda segundo o levantamento, os 26 pa&iacute;ses afetados por crises humanit&aacute;rias, instabilidade pol&iacute;tica ou conflitos abrigam metade de todas aquelas que n&atilde;o receberam nenhuma vacina, tendo o n&uacute;mero de crian&ccedil;as n&atilde;o vacinadas saltando de 3,6 milh&otilde;es para 5,4 milh&otilde;es entre 2019 e 2024.&nbsp;&nbsp;
Os dados revelam tamb&eacute;m que poucas na&ccedil;&otilde;es avan&ccedil;aram significativamente na amplia&ccedil;&atilde;o da cobertura vacinal ao p&uacute;blico infantil, onde 47 pa&iacute;ses registraram estagna&ccedil;&atilde;o ou retrocesso, incluindo 22 que haviam superado a marca de 90%, mas depois viram suas taxas ca&iacute;rem.&nbsp;&nbsp;
Apesar dos desafios, algumas iniciativas t&ecirc;m apresentado resultados positivos. Cerca de 57 pa&iacute;ses de baixa renda apoiados pela Gavi, Alian&ccedil;a para Vacinas, reduziram em cerca de 600 mil o n&uacute;mero de crian&ccedil;as n&atilde;o vacinadas ou com esquema incompleto.&nbsp;
Entre os avan&ccedil;os, destaca-se a amplia&ccedil;&atilde;o da vacina&ccedil;&atilde;o contra o papilomav&iacute;rus humano (HPV), com cobertura global subindo de 17% em 2019 para 31% em 2024, ainda distante da meta de 90% at&eacute; 2030.&nbsp;
A imuniza&ccedil;&atilde;o contra o sarampo tamb&eacute;m apresentou leve melhora, com 84% das crian&ccedil;as recebendo a primeira dose e 76% a segunda, mas ainda abaixo dos 95% necess&aacute;rios para evitar surtos.&nbsp;&nbsp;

A pr&aacute;tica de corrida durante o inverno exige mais aten&ccedil;&atilde;o de quem deseja manter a rotina de treinos mesmo com as temperaturas mais baixas. Apesar da tend&ecirc;ncia &agrave; queda de disposi&ccedil;&atilde;o nos dias frios, seguir com a atividade traz benef&iacute;cios importantes para o corpo, como aumento da resist&ecirc;ncia org&acirc;nica e preven&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as respirat&oacute;rias e cardiovasculares.
Al&eacute;m de manter o exerc&iacute;cio em dia, especialistas recomendam refor&ccedil;ar o consumo de alimentos ricos em vitamina C, como laranja, acerola, mam&atilde;o papaia, br&oacute;colis, morango e kiwi, e tamb&eacute;m de alimentos com vitamina E, como am&ecirc;ndoa e gema de ovo, que combatem os efeitos dos radicais livres e fortalecem o sistema imunol&oacute;gico.
Para continuar correndo com seguran&ccedil;a no frio, o treinador Wanderlei Oliveira indica cinco orienta&ccedil;&otilde;es essenciais que ajudam a manter o rendimento nos treinos e proteger o corpo das condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas adversas.
<h2 data-start="1578" data-end="1627">Prote&ccedil;&atilde;o corporal &eacute; fundamental nos dias frios</h2>
A escolha da roupa adequada &eacute; o primeiro passo para uma corrida eficiente durante o inverno. Tecidos de performance, como os chamados tecidos inteligentes, s&atilde;o recomendados por manterem a temperatura do corpo est&aacute;vel sem encharcar com o suor. O treinador destaca a import&acirc;ncia de proteger &aacute;reas espec&iacute;ficas do corpo.
"A regi&atilde;o de seu corpo que merece maior aten&ccedil;&atilde;o &eacute; a do peito, por reunir v&aacute;rios &oacute;rg&atilde;os vitais. Mantenha-o sempre protegido. Extremidades, como m&atilde;os e p&eacute;s, tamb&eacute;m merecem aten&ccedil;&atilde;o", afirmou Wanderlei. Ele recomenda ainda o uso de luvas, meias t&eacute;rmicas e gorros, al&eacute;m de bon&eacute;s apropriados para frio. Ap&oacute;s o treino, deve-se trocar a roupa suada por pe&ccedil;as secas imediatamente.
<h2 data-start="2336" data-end="2384">Protetor labial e solar ainda s&atilde;o necess&aacute;rios</h2>
Mesmo nos dias nublados ou de baixa exposi&ccedil;&atilde;o ao sol, &eacute; importante seguir cuidados com a pele. O ar seco pode causar ressecamento dos l&aacute;bios, exigindo o uso de protetor labial durante os treinos. O treinador alerta que o uso de protetor solar n&atilde;o deve ser abandonado no inverno, j&aacute; que os raios ultravioletas continuam ativos mesmo com temperaturas mais amenas.
<h2 data-start="2761" data-end="2807">Evite o uso de pl&aacute;sticos durante os treinos</h2>
Um erro comum cometido por corredores iniciantes no frio &eacute; o uso de sacos pl&aacute;sticos como forma de se manter aquecido. A pr&aacute;tica, por&eacute;m, pode causar aumento excessivo da temperatura corporal, o que leva &agrave; sudorese intensa e ao risco de desidrata&ccedil;&atilde;o.
"Muita gente pensa que correr ensacado pode ser uma boa ideia, mas n&atilde;o &eacute;", explicou o treinador. O corpo precisa respirar para manter a troca t&eacute;rmica saud&aacute;vel, e os pl&aacute;sticos impedem essa regula&ccedil;&atilde;o.
<h2 data-start="3275" data-end="3322">Hidrata&ccedil;&atilde;o deve ser mantida mesmo no inverno</h2>
Durante o inverno, &eacute; comum sentir menos sede, mas isso n&atilde;o significa que o corpo n&atilde;o necessite de l&iacute;quidos. A ingest&atilde;o de &aacute;gua deve ser feita antes, durante e depois da corrida. A recomenda&ccedil;&atilde;o do treinador &eacute; ingerir 200 ml de &aacute;gua a cada 30 minutos de treino e tr&ecirc;s litros de &aacute;gua por dia para manter o corpo hidratado.
<h2 data-start="3653" data-end="3708">Esteira pode ser alternativa em dias de frio intenso</h2>
Quando as temperaturas estiverem muito baixas e houver dificuldades para sair de casa, a corrida indoor pode ser a solu&ccedil;&atilde;o. O uso de esteiras &eacute; uma alternativa segura para continuar os treinos sem a exposi&ccedil;&atilde;o direta ao frio. O treinador lembra que esse equipamento foi criado especialmente para locais com climas extremos, nos quais treinar ao ar livre pode ser invi&aacute;vel.

Pesquisadores do Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Faculdade de Medicina da Universidade de S&atilde;o Paulo (USP) deram um passo importante no desenvolvimento de uma vacina contra o v&iacute;rus zika. Os testes laboratoriais realizados em camundongos geneticamente modificados apresentaram resultados positivos: o imunizante se mostrou seguro e eficaz.
Segundo os cientistas, a vacina induziu a produ&ccedil;&atilde;o de anticorpos capazes de neutralizar o v&iacute;rus zika. Al&eacute;m disso, os testes demonstraram que o imunizante impediu que a infec&ccedil;&atilde;o evolu&iacute;sse, evitando o surgimento de sintomas e les&otilde;es nos animais. Os pesquisadores tamb&eacute;m analisaram os efeitos da infec&ccedil;&atilde;o em diversos &oacute;rg&atilde;os, como rins, f&iacute;gado, ov&aacute;rios, c&eacute;rebro e test&iacute;culos. Os resultados foram especialmente satisfat&oacute;rios no c&eacute;rebro e nos test&iacute;culos.
A vacina utiliza uma tecnologia conhecida como "part&iacute;culas semelhantes ao v&iacute;rus" (VLPs, na sigla em ingl&ecirc;s), que simula a estrutura do v&iacute;rus, mas sem conter material gen&eacute;tico, tornando a aplica&ccedil;&atilde;o mais segura. Essa plataforma j&aacute; &eacute; usada em vacinas contra doen&ccedil;as como hepatite B e HPV. Um dos diferenciais &eacute; que esse tipo de imunizante dispensa o uso de adjuvantes &mdash; subst&acirc;ncias que aumentam a resposta imunol&oacute;gica.
A produ&ccedil;&atilde;o da vacina tamb&eacute;m se destaca pelo uso de biotecnologia em sistemas procari&oacute;ticos, ou seja, utilizando bact&eacute;rias. Essa estrat&eacute;gia permite uma produ&ccedil;&atilde;o em larga escala, embora exija cuidados com poss&iacute;veis toxinas bacterianas. A mesma abordagem j&aacute; havia sido empregada pela equipe em pesquisas para uma vacina contra a covid-19.
O projeto &eacute; liderado pelo pesquisador Gustavo Cabral de Miranda, que esteve em Oxford entre 2014 e 2017, onde participou do desenvolvimento da plataforma usada pela AstraZeneca na vacina contra a covid-19. Segundo Miranda, a tecnologia usada nas vacinas &eacute; composta por dois elementos principais: uma part&iacute;cula que "chama a aten&ccedil;&atilde;o" do sistema imunol&oacute;gico (a VLP) e o ant&iacute;geno viral, respons&aacute;vel por estimular a produ&ccedil;&atilde;o de anticorpos. No caso da vacina contra zika, o ant&iacute;geno utilizado foi o EDIII, uma parte da prote&iacute;na do envelope do v&iacute;rus, que se liga aos receptores das c&eacute;lulas humanas.
Agora, os pesquisadores buscam financiamento para iniciar os testes em humanos &mdash; uma etapa que exige investimento alto, da ordem de milh&otilde;es de reais. Enquanto isso, a equipe tamb&eacute;m explora outras possibilidades, como vacinas de RNA mensageiro e estrat&eacute;gias diferentes de imuniza&ccedil;&atilde;o.
"Produzir uma vacina n&atilde;o &eacute; simples. Hoje, a maioria das f&aacute;bricas trabalha com vacinas tradicionais, e por isso elas t&ecirc;m mais chances de avan&ccedil;ar. Mas queremos ampliar essa capacidade aqui no Brasil", afirmou Miranda. Para ele, desenvolver tecnologias pr&oacute;prias &eacute; essencial para garantir que o pa&iacute;s tenha autonomia na produ&ccedil;&atilde;o de vacinas, seja no presente ou no futuro.
As pesquisas contam com apoio da Funda&ccedil;&atilde;o de Amparo &agrave; Pesquisa do Estado de S&atilde;o Paulo (Fapesp).
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Tratar o pet como um membro da fam&iacute;lia, ou at&eacute; como uma crian&ccedil;a, vai al&eacute;m de um simples gesto de carinho. Segundo a psicanalista Jaqueline Bastos, essa atitude est&aacute; ligada a rea&ccedil;&otilde;es neurol&oacute;gicas reais, ativando regi&otilde;es do c&eacute;rebro relacionadas ao cuidado e ao v&iacute;nculo emocional como o sistema l&iacute;mbico, o c&oacute;rtex pr&eacute;-frontal e o n&uacute;cleo accumbens, &aacute;reas tamb&eacute;m ativadas na rela&ccedil;&atilde;o entre pais e filhos.
&ldquo;A proximidade com os animais de estima&ccedil;&atilde;o estimula a produ&ccedil;&atilde;o de ocitocina, o horm&ocirc;nio respons&aacute;vel pelo sentimento de apego e bem-estar&rdquo;, explica Bastos. Esse v&iacute;nculo &eacute; especialmente comum entre pessoas que vivem sozinhas, n&atilde;o t&ecirc;m filhos ou passaram por perdas emocionais, acrescenta.
<h3 dir="ltr">V&iacute;nculo afetivo traz benef&iacute;cios, at&eacute; certo ponto</h3>
Na maioria dos casos, essa liga&ccedil;&atilde;o intensa entre tutor e animal de estima&ccedil;&atilde;o &eacute; ben&eacute;fica: o humano se sente emocionalmente acolhido e o pet recebe aten&ccedil;&atilde;o e cuidado. Por&eacute;m, os exageros podem gerar efeitos negativos.
De acordo com Bastos, o problema come&ccedil;a quando o tutor passa a tratar o pet como um ser humano, ignorando suas necessidades instintivas. &ldquo;Privar o animal de est&iacute;mulos naturais, impedir contato com outros da mesma esp&eacute;cie ou exigir comportamentos humanos pode levar a estresse, ansiedade e at&eacute; problemas f&iacute;sicos&rdquo;, afirma.
<h3 dir="ltr">Quando o apego vira depend&ecirc;ncia</h3>
Para os tutores, o excesso de afeto pode gerar um quadro de depend&ecirc;ncia emocional, prejudicando a vida social. &ldquo;Quando o pet se torna o &uacute;nico canal afetivo, h&aacute; um empobrecimento das rela&ccedil;&otilde;es humanas, o que pode levar ao isolamento e &agrave; dificuldade de conviv&ecirc;ncia com outras pessoas&rdquo;, alerta a especialista.
A chave est&aacute; no equil&iacute;brio: demonstrar amor, mas respeitar os limites da natureza animal e as pr&oacute;prias necessidades emocionais.
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Conforme especialistas, a ansiedade &eacute; uma ocorr&ecirc;ncia natural do corpo a situa&ccedil;&otilde;es de medo, estresse ou expectativa. Contudo, quanto mais intensa ela fica, mas frequente ela vai aparecer na rotina. Dentre esses problemas, como crises ou quadros persistentes, a ansiedade pode causar altera&ccedil;&otilde;es reais no corpo. Entre os sinais mais comuns est&atilde;o.&nbsp;
Seus sintomas incluem cora&ccedil;&atilde;o acelerado (taquicardia), respira&ccedil;&atilde;o curta e ofegante, e tens&atilde;o muscular. Voc&ecirc; tamb&eacute;m pode sentir as m&atilde;os frias ou suando, sensa&ccedil;&atilde;o de falta de ar, tontura ou sensa&ccedil;&atilde;o de desmaio, e dor ou aperto no peito. Al&eacute;m disso, podem ocorrer prazer, v&ocirc;mito ou diarreia e formigamento nas m&atilde;os ou pernas.
Esses sintomas resultam da ativa&ccedil;&atilde;o do sistema nervoso simp&aacute;tico que libera adrenalina e prepara o corpo para reagir como se estivesse diante de uma amea&ccedil;a real.
J&aacute; os sintomas mentais v&atilde;o diretamente para o plano emocional e psicol&oacute;gico, ou seja, o medo constante, mesmo sem um motivo claro, al&eacute;m de pensamentos negativos repetitivos (rumina&ccedil;&atilde;o). &Eacute; comum ter dificuldade de concentra&ccedil;&atilde;o, irritabilidade e ins&ocirc;nia. Outros incluem sinais de que algo ruim vai acontecer e desmotiva&ccedil;&atilde;o ou dificuldade para realizar tarefas simples.
A Doen&ccedil;a
A preocupa&ccedil;&atilde;o &eacute; uma preocupa&ccedil;&atilde;o como um transtorno quando afeta qualidade de vida e desempenho pessoal, social ou profissional.&nbsp; Entre os tipos mais comuns est&atilde;o o Transtorno de Ansiedade Generalizada (preocupa&ccedil;&atilde;o excessiva), Fobia Social (medo de situa&ccedil;&otilde;es sociais), S&iacute;ndrome do P&acirc;nico (crises intensas), TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo) e Agorafobia (medo de locais abertos/multid&otilde;es). Cada condi&ccedil;&atilde;o requer diagn&oacute;stico e tratamento profissional.
O impacto da ansiedade no trabalho &eacute; uma preocupa&ccedil;&atilde;o crescente no Brasil. Em 2024, o pa&iacute;s registrou mais de 470 mil afastamentos por transtornos mentais, dos quais 141 mil foram decorrentes de ansiedade, o maior &iacute;ndice em dez anos. Fatores como sobrecarga de trabalho, aumento do custo de vida e as consequ&ecirc;ncias da pandemia s&atilde;o apontados como as principais causas desse crescimento.
Um crescente&nbsp;
O Brasil registrou, em 2024, mais de 470 mil afastamentos por transtornos mentais, segundo o Minist&eacute;rio da Previd&ecirc;ncia. Desse total, 141 mil foram por ansiedade &mdash; o maior n&uacute;mero em uma d&eacute;cada. A sobrecarga no trabalho, o aumento do custo de vida e as sequelas da pandemia est&atilde;o entre os principais fatores para esse crescimento.
Como controlar uma crise
Caso os sintomas de ansiedade persistam por mais de duas semanas, comecem a afetar seus relacionamentos ou impe&ccedil;am a realiza&ccedil;&atilde;o de tarefas cotidianas, &eacute; crucial procurar um psic&oacute;logo ou psiquiatra. O tratamento pode incluir psicoterapia, medica&ccedil;&atilde;o ou uma combina&ccedil;&atilde;o de ambos, dependendo da gravidade.
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<li style="text-align: justify;">Em momentos de crise, especialistas sugerem algumas estrat&eacute;gias:</li>
<li style="text-align: justify;">Reconhe&ccedil;a o que voc&ecirc; est&aacute; sentindo e tente identificar a emo&ccedil;&atilde;o.</li>
<li style="text-align: justify;">Controle a respira&ccedil;&atilde;o com exerc&iacute;cios de inspira&ccedil;&atilde;o e expira&ccedil;&atilde;o lenta por alguns minutos.</li>
<li style="text-align: justify;">Procure "descatastrofizar" os pensamentos, ou seja, perceba que o pior cen&aacute;rio n&atilde;o &eacute; o mais prov&aacute;vel e questione a veracidade de suposi&ccedil;&otilde;es negativas.</li>
<li style="text-align: justify;">Busque distra&ccedil;&atilde;o mental com atividades simples que exijam aten&ccedil;&atilde;o, como ouvir m&uacute;sica, organizar algo ou caminhar.</li>
</ul>
Quando procurar apoio profissional Se os sintomas de ansiedade se prolongarem por mais de duas semanas, interferirem significativamente na sua rotina ou causarem sofrimento frequente, &eacute; o momento de procurar ajuda especializada. Psic&oacute;logos e psiquiatras s&atilde;o os profissionais especializados.&nbsp;

Sendo pouco conhecida no Brasil, a &ldquo;cranberry&rdquo; pode ajudar na sa&uacute;de dos rins e prevenir infec&ccedil;&atilde;o urin&aacute;ria. A fruta pequena e vermelha, desenvolve um papel importante no organismo ap&oacute;s ser ingerida.&nbsp;
De origem norte-americana, a cranberry ainda &eacute; conhecida como mirtilo vermelho e &eacute; rica em antioxidantes e em subst&acirc;ncias que impedem a a&ccedil;&atilde;o de bact&eacute;rias que s&atilde;o causadoras de infec&ccedil;&otilde;es.
Na pr&aacute;tica, a fruta possui em sua composi&ccedil;&atilde;o proantocianidinas, subst&acirc;ncias que impedem a presen&ccedil;a desses microrganismos nas paredes do trato urin&aacute;rio.&nbsp;
Estudos ainda apontam que produtos com cranberry entre seus ingredientes, podem ajudar a reduzir a frequ&ecirc;ncia de infec&ccedil;&otilde;es urin&aacute;rias em mulheres, crian&ccedil;as e pessoas que utilizam sondas.

A pesquisa foi realizada por cientistas do Lawson Research Institute, ligado ao St. Joseph&rsquo;s Health Care London, no Canad&aacute;. Ao longo de 12 meses, os pesquisadores acompanharam 55 pessoas com dem&ecirc;ncia causada pela doen&ccedil;a de Parkinson &mdash; condi&ccedil;&atilde;o que afeta a mem&oacute;ria, causa confus&atilde;o, alucina&ccedil;&otilde;es e altera&ccedil;&otilde;es de humor. Metade dos pacientes recebeu doses di&aacute;rias de ambroxol, enquanto o restante tomou placebo.
De acordo com o neurologista cognitivo Stephen Pasternak, que lidera o estudo, o objetivo era encontrar um tratamento capaz de mudar o curso da dem&ecirc;ncia associada ao Parkinson. A condi&ccedil;&atilde;o atinge cerca de 50% dos pacientes diagnosticados com a doen&ccedil;a dentro de 10 anos. &ldquo;Este estudo inicial traz esperan&ccedil;a e fornece uma base s&oacute;lida para pesquisas maiores&rdquo;, afirmou Pasternak ao site Science Daily.
<h3 class="western">Resultados promissores</h3>
Os pacientes que tomaram ambroxol apresentaram estabilidade nos sintomas psiqui&aacute;tricos e, entre aqueles com variantes gen&eacute;ticas de alto risco (GBA1), houve melhoras cognitivas. Al&eacute;m disso, um marcador de dano cerebral chamado GFAP aumentou no grupo placebo, mas permaneceu est&aacute;vel entre os tratados com o medicamento, sugerindo um efeito protetor.
O ambroxol atua na enzima glicocerebrosidase (GCase), essencial para a limpeza de res&iacute;duos nas c&eacute;lulas cerebrais. Em pessoas com Parkinson, essa enzima costuma apresentar n&iacute;veis reduzidos, o que favorece o ac&uacute;mulo de subst&acirc;ncias t&oacute;xicas no c&eacute;rebro.
Apesar de ser aprovado h&aacute; d&eacute;cadas na Europa para tratar doen&ccedil;as respirat&oacute;rias, o ambroxol ainda n&atilde;o tem autoriza&ccedil;&atilde;o para uso no Canad&aacute; ou nos Estados Unidos no contexto neurol&oacute;gico. A equipe respons&aacute;vel pelo estudo j&aacute; planeja uma nova pesquisa, com maior n&uacute;mero de participantes e foco na cogni&ccedil;&atilde;o, para confirmar os resultados.
<h3 class="western">Entenda a dem&ecirc;ncia causada pela doen&ccedil;a de Parkinson:</h3>
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N&atilde;o &eacute; um sintoma inicial da doen&ccedil;a, mas pode surgir em est&aacute;gios mais avan&ccedil;ados;
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Afeta cerca de metade dos pacientes diagnosticados ap&oacute;s dez anos;
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Os tratamentos atuais aliviam sintomas, mas n&atilde;o impedem o avan&ccedil;o da doen&ccedil;a;
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O estudo aponta que o ambroxol pode proteger o c&eacute;rebro contra danos, abrindo caminho para novas abordagens terap&ecirc;uticas.
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A gastrite, inflama&ccedil;&atilde;o da mucosa do est&ocirc;mago, &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o que pode causar desde desconforto abdominal, enjoo e perda de apetite at&eacute; quadros mais graves, como v&ocirc;mito com sangue e fezes escurecidas. Embora a alimenta&ccedil;&atilde;o n&atilde;o seja a causa direta da doen&ccedil;a, especialistas alertam que os h&aacute;bitos alimentares t&ecirc;m papel central no controle dos sintomas e na preven&ccedil;&atilde;o de crises.
Para o nutricionista Henrique Gouveia, professor do curso de Nutri&ccedil;&atilde;o da Uninassau Olinda, a forma como se come influencia diretamente na sa&uacute;de do est&ocirc;mago. Ele afirma que uma dieta desequilibrada pode agravar o quadro cl&iacute;nico da gastrite, mesmo que n&atilde;o seja sua origem.
&ldquo;Uma dieta desequilibrada n&atilde;o &eacute;, por si s&oacute;, a origem da gastrite, mas pode ser um fator decisivo no agravamento dos sintomas. Por isso, ajustar a refei&ccedil;&atilde;o &eacute; parte essencial do cuidado com o est&ocirc;mago&rdquo;, explicou.
<h3 data-start="1515" data-end="1563">O que evitar para reduzir crises de gastrite</h3>
Entre os itens que devem ser retirados do card&aacute;pio, o especialista aponta o &aacute;lcool, o caf&eacute; em excesso, bebidas gaseificadas, frutas c&iacute;tricas como laranja e abacaxi, e alimentos gordurosos ou picantes, como hamb&uacute;rgueres, bacon, embutidos e frituras.
Tamb&eacute;m merecem aten&ccedil;&atilde;o as sobremesas industrializadas, como bolos, tortas, chocolates e sorvetes. Esses alimentos possuem altas concentra&ccedil;&otilde;es de gordura e a&ccedil;&uacute;car, o que aumenta a irrita&ccedil;&atilde;o da mucosa g&aacute;strica. O uso de temperos industrializados, como cebola e alho em p&oacute;, curry, mostarda e pimenta, deve ser evitado, pois eles tamb&eacute;m podem agravar a inflama&ccedil;&atilde;o.
<h3 data-start="2209" data-end="2261">Alimentos recomendados durante e fora das crises</h3>
Em momentos de crise, o ideal &eacute; seguir uma dieta leve, com alimentos de f&aacute;cil digest&atilde;o. Prote&iacute;nas magras, frutas menos &aacute;cidas, vegetais cozidos e gr&atilde;os integrais s&atilde;o as principais recomenda&ccedil;&otilde;es. O cuidado, por&eacute;m, deve ir al&eacute;m do al&iacute;vio imediato.
&ldquo;Se a pessoa ainda n&atilde;o segue essas orienta&ccedil;&otilde;es fora das crises, &eacute; essencial que comece a mudar seus h&aacute;bitos alimentares. Isso &eacute; fundamental para evitar novas crises e proteger o est&ocirc;mago a longo prazo&rdquo;, destacou Gouveia.
A inclus&atilde;o de frutas, vegetais, leguminosas, ovos, azeite de oliva, carnes magras e pequenas por&ccedil;&otilde;es de carne vermelha &eacute; recomendada. Al&eacute;m disso, especiarias naturais, como gengibre, c&uacute;rcuma, or&eacute;gano e manjeric&atilde;o, podem ajudar na redu&ccedil;&atilde;o dos sintomas, por terem propriedades anti-inflamat&oacute;rias.
<h3 data-start="3060" data-end="3116">H&aacute;bitos alimentares tamb&eacute;m impactam a sa&uacute;de g&aacute;strica</h3>
A rotina das refei&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m tem papel relevante no controle da gastrite. O nutricionista sugere a ado&ccedil;&atilde;o de pequenas por&ccedil;&otilde;es distribu&iacute;das ao longo do dia, sem per&iacute;odos longos de jejum. Evitar deitar-se logo ap&oacute;s as refei&ccedil;&otilde;es e dar prefer&ecirc;ncia a prepara&ccedil;&otilde;es caseiras com alimentos minimamente processados tamb&eacute;m s&atilde;o atitudes recomendadas.
Al&eacute;m da alimenta&ccedil;&atilde;o, o uso de medicamentos deve ser feito com acompanhamento m&eacute;dico. Gouveia ressalta que o tratamento exclusivo com rem&eacute;dios, sem mudan&ccedil;a de h&aacute;bitos alimentares, pode comprometer a efic&aacute;cia da recupera&ccedil;&atilde;o.
Embora o uso de anti&aacute;cidos, protetores g&aacute;stricos ou antibi&oacute;ticos seja necess&aacute;rio em muitos casos, principalmente quando h&aacute; infec&ccedil;&atilde;o pela Helicobacter pylori, o nutricionista refor&ccedil;a que a recupera&ccedil;&atilde;o completa depende da mudan&ccedil;a no estilo de vida. A alimenta&ccedil;&atilde;o adequada, aliada ao tratamento m&eacute;dico, &eacute; essencial para a prote&ccedil;&atilde;o e regenera&ccedil;&atilde;o da mucosa estomacal.

A Federa&ccedil;&atilde;o dos Trabalhadores P&uacute;blicos do Estado da Bahia (Fetrab) realiza nesta quarta-feira (16), &agrave;s 9h, uma reuni&atilde;o para debater a situa&ccedil;&atilde;o do Plano de Sa&uacute;de dos Servidores P&uacute;blicos Estaduais (Planserv). Com a proposta de discutir os desafios e estrat&eacute;gias para melhorar o atendimento aos benefici&aacute;rios, o semin&aacute;rio ainda deve reunir sindicatos e usu&aacute;rios do plano.
A reuni&atilde;o ser&aacute; realizada na sede do Sindicato dos Servidores do Poder Judici&aacute;rio do Estado da Bahia (Sinpojud), na rua Marujos do Brasil, no Toror&oacute;. Os assuntos e pautas relacionadas as melhorias do plano, ser&atilde;o abordadas entre um grupo de trabalho e a Coordena&ccedil;&atilde;o Geral do Planserv nesta quinta-feira (17).&nbsp;
A Fetrab apresentou uma proposta para o aporte de 5% para garantir o funcionamento do plano de sa&uacute;de.&nbsp;Os benefici&aacute;rios do Planserv realizaram denuncias sobre a assitẽncia de urg&ecirc;ncias em hospitais credenciados, demora no atendimento e marca&ccedil;&atilde;o de consultas.&nbsp;

A Bahia registrou um crescimento no n&uacute;mero de cirurgias de redu&ccedil;&atilde;o de mama realizadas pelo Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) em 2025. At&eacute; o dia 7 de julho deste ano, 519 pessoas foram operadas. O n&uacute;mero &eacute; 47,44% maior do que o registrado durante o ano de 2024, quando foram realizados 352 procedimentos.
Segundo a Secretaria da Sa&uacute;de do Estado da Bahia (Sesab), o aumento tem como base o acesso a cirurgias especializadas, garantindo que mulheres possam reduzir as mamas. Os motivos est&atilde;o relacionados &agrave; hipertrofia mam&aacute;ria e t&ecirc;m o objetivo de aliviar os sintomas como: dores nas costas, pesco&ccedil;os e ombros. Al&eacute;m disso, a cirurgia pode ajudar a mobilidade, postura e autoestima dos pacientes.&nbsp;
Como ter acesso&nbsp;
O procedimento &eacute; oferecido pelo SUS e &eacute; necess&aacute;rio possuir uma indica&ccedil;&atilde;o cir&uacute;rgica e estar cadastrado no Sistema Lista &Uacute;nica, por meio da Secretaria de Sa&uacute;de do munic&iacute;pio baiano em que a pessoa resida. O cadastro ainda exige CPF, RG, cart&atilde;o do SUS, comprovante de resid&ecirc;ncia e requisi&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica.
De acordo com a SESAB, um dos motivos para o aumento da oferta do procedimento pelo SUS est&aacute; ligado &agrave; inclus&atilde;o da mamoplastia redutora no Programa Sa&uacute;de Mais Perto. Segundo o m&eacute;dico Guilherme Queiroz, o servi&ccedil;o oferecido gratuitamente tem vidas transformadas. 
&ldquo;Estamos devolvendo dignidade &agrave;s mulheres. Elas se relacionam com melhorias no casamento, voltam a frequentar a praia, se sentem mais femininas. Encontrar uma roupa adequada at&eacute; usar aparelhos de academia, tudo melhorou. &Eacute; uma mudan&ccedil;a que impacta corpo, mente e vida social&rdquo;, disse em entrevista aos Correios. Em um dos mutir&otilde;es no Hospital 2 de Julho, foram realizadas 227 cirurgias.&nbsp;

O veganismo tem ganhado espa&ccedil;o em v&aacute;rias partes do mundo. Embora os dados globais ainda sejam limitados, estimativas indicam que cerca de 3% da popula&ccedil;&atilde;o mundial adotava essa dieta em 2018. No Reino Unido, a Sociedade Vegana aponta que 3% da popula&ccedil;&atilde;o, aproximadamente 2 milh&otilde;es de pessoas, seguem uma alimenta&ccedil;&atilde;o vegana. J&aacute; nos Estados Unidos, levantamento do instituto Gallup mostra que 1% dos americanos era vegano em 2023.
Entre os principais argumentos em defesa do veganismo est&atilde;o a preocupa&ccedil;&atilde;o com o meio ambiente, o bem-estar animal e os benef&iacute;cios para a sa&uacute;de. Dietas baseadas em vegetais tendem a ser mais sustent&aacute;veis, al&eacute;m de estarem associadas &agrave; redu&ccedil;&atilde;o do colesterol, menor risco de doen&ccedil;as cardiovasculares, diabetes tipo 2 e alguns tipos de c&acirc;ncer.
Contudo, o crescimento do veganismo entre crian&ccedil;as tem gerado debates, especialmente diante de casos isolados de desnutri&ccedil;&atilde;o severa em beb&ecirc;s. A seguran&ccedil;a dessa pr&aacute;tica para o p&uacute;blico infantil ainda divide especialistas e autoridades ao redor do mundo.
<h3 class="western">Diverg&ecirc;ncia entre pa&iacute;ses</h3>
Nos Estados Unidos e no Reino Unido, &oacute;rg&atilde;os de sa&uacute;de afirmam que dietas veganas, quando bem planejadas, s&atilde;o seguras para crian&ccedil;as e beb&ecirc;s. J&aacute; em pa&iacute;ses como Alemanha, Fran&ccedil;a, B&eacute;lgica e Pol&ocirc;nia, h&aacute; preocupa&ccedil;&otilde;es sobre poss&iacute;veis defici&ecirc;ncias nutricionais em dietas restritas.
Estudos sobre os efeitos do veganismo infantil ainda s&atilde;o escassos, mas novas pesquisas come&ccedil;am a oferecer dados relevantes.
<h3 class="western">Benef&iacute;cios e riscos</h3>
Segundo a cientista nutricional Federica Amati, do Imperial College de Londres, crian&ccedil;as veganas podem apresentar menores n&iacute;veis de colesterol e peso mais adequado, o que pode reduzir o risco de doen&ccedil;as card&iacute;acas e obesidade. Al&eacute;m disso, dietas vegetais s&atilde;o ricas em fibras e compostos antioxidantes, como os polifen&oacute;is, que beneficiam a sa&uacute;de geral.
Por outro lado, h&aacute; nutrientes que s&atilde;o naturalmente escassos ou inexistentes em alimentos vegetais. A vitamina B12, por exemplo, &eacute; produzida por bact&eacute;rias presentes em organismos animais. Sua defici&ecirc;ncia pode comprometer o desenvolvimento neurol&oacute;gico, especialmente em crian&ccedil;as pequenas, que possuem altas demandas nutricionais durante a fase de crescimento.
Outros nutrientes cr&iacute;ticos incluem os &aacute;cidos graxos &ocirc;mega-3 (EPA e DHA), presentes em peixes e algas, al&eacute;m do ferro, zinco, c&aacute;lcio, iodo e vitamina D. Em dietas veganas, esses elementos precisam ser obtidos por meio de alimentos fortificados ou suplementa&ccedil;&atilde;o.
<h3 class="western">Casos graves e planejamento alimentar</h3>
Casos de desnutri&ccedil;&atilde;o severa em beb&ecirc;s alimentados exclusivamente com leites vegetais, como os registrados na It&aacute;lia e na B&eacute;lgica, acenderam alertas. No entanto, especialistas afirmam que, com planejamento e acompanhamento m&eacute;dico, &eacute; poss&iacute;vel garantir uma nutri&ccedil;&atilde;o adequada para crian&ccedil;as veganas.
Um estudo de 2021 com 187 crian&ccedil;as na Pol&ocirc;nia comparou dietas veganas, vegetarianas e on&iacute;voras. Os resultados mostraram que, embora as crian&ccedil;as veganas fossem mais magras e tivessem menores n&iacute;veis de colesterol e inflama&ccedil;&atilde;o, tamb&eacute;m apresentavam n&iacute;veis reduzidos de c&aacute;lcio e maior risco de defici&ecirc;ncia de ferro, vitamina D e B12. Al&eacute;m disso, eram em m&eacute;dia 3 a 4 cm mais baixas e tinham densidade mineral &oacute;ssea 6% menor, o que pode representar risco de fraturas no futuro.
A pesquisadora Malgorzata Desmond, respons&aacute;vel pelo estudo, ressalta que essas defici&ecirc;ncias podem ser evitadas com dieta equilibrada, uso de suplementos e orienta&ccedil;&atilde;o profissional.
<h3 class="western">Suplementos e alimentos fortificados</h3>
Para atender &agrave;s necessidades nutricionais, os especialistas recomendam o consumo de alimentos fortificados &ndash; como cereais, leites e iogurtes vegetais enriquecidos com B12, c&aacute;lcio e vitamina D &ndash; e a suplementa&ccedil;&atilde;o, principalmente de B12 e &ocirc;mega-3 derivados de algas.
Sementes de chia e linha&ccedil;a, nozes, leguminosas, vegetais verdes escuros e frutas c&iacute;tricas tamb&eacute;m devem compor o card&aacute;pio di&aacute;rio, contribuindo com fibras, ferro e vitaminas essenciais.
<h3 class="western">Cuidado com os ultraprocessados</h3>
Apesar da crescente oferta de produtos veganos no mercado, como queijos e carnes vegetais industrializados, os especialistas recomendam modera&ccedil;&atilde;o. Segundo Amati, manter uma dieta baseada em alimentos frescos e variados &eacute; essencial para garantir qualidade nutricional.
<h3 class="western">Informa&ccedil;&atilde;o e acompanhamento s&atilde;o fundamentais</h3>
Para fam&iacute;lias que optam pelo veganismo na inf&acirc;ncia, o acompanhamento com nutricionistas pedi&aacute;tricos &eacute; indispens&aacute;vel. O crescimento e o desenvolvimento das crian&ccedil;as devem ser monitorados de forma cont&iacute;nua, permitindo a identifica&ccedil;&atilde;o precoce de eventuais defici&ecirc;ncias.
&ldquo;A dieta vegana pode ser segura na inf&acirc;ncia, desde que feita com responsabilidade e com aten&ccedil;&atilde;o aos nutrientes-chave&rdquo;, afirma Desmond.
Pesquisadores refor&ccedil;am que ainda s&atilde;o necess&aacute;rios mais estudos sobre os efeitos do veganismo em crian&ccedil;as. No entanto, com planejamento, educa&ccedil;&atilde;o nutricional e suporte profissional, &eacute; poss&iacute;vel seguir esse caminho de forma saud&aacute;vel.
&nbsp;

Os munic&iacute;pios de Valpara&iacute;so de Goi&aacute;s e Luzi&acirc;nia, no Entorno do Distrito Federal, come&ccedil;ar&atilde;o a receber, ainda neste segundo semestre, mosquitos Aedes aegypti com a bact&eacute;ria Wolbachia. A medida foi anunciada pela Secretaria de Estado da Sa&uacute;de de Goi&aacute;s (SES-GO) como parte de uma estrat&eacute;gia complementar no combate &agrave; dengue, zika e chikungunya.
A a&ccedil;&atilde;o utiliza o M&eacute;todo Wolbachia, j&aacute; adotado em diversos pa&iacute;ses e reconhecido por organismos internacionais, incluindo a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS). A proposta &eacute; soltar no ambiente mosquitos conhecidos como Wolbitos, que carregam a bact&eacute;ria Wolbachia, respons&aacute;vel por bloquear a transmiss&atilde;o dos v&iacute;rus causadores dessas doen&ccedil;as.
<h2 data-start="1070" data-end="1113">Como funciona a tecnologia com Wolbachia</h2>
Segundo a SES-GO, os mosquitos com Wolbachia se reproduzem naturalmente, e a bact&eacute;ria &eacute; transmitida de forma cont&iacute;nua aos filhotes. Com o passar do tempo, a maior parte da popula&ccedil;&atilde;o de mosquitos da regi&atilde;o passa a ter a bact&eacute;ria, o que reduz drasticamente a circula&ccedil;&atilde;o dos v&iacute;rus entre os seres humanos.
A Wolbachia est&aacute; presente em cerca de 60% dos insetos no planeta e n&atilde;o oferece risco ao meio ambiente ou &agrave; sa&uacute;de humana. A estrat&eacute;gia &eacute; considerada segura, natural e autossustent&aacute;vel, j&aacute; que n&atilde;o envolve modifica&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica.
<h2 data-start="1656" data-end="1706">Iniciativa &eacute; complementar &agrave;s a&ccedil;&otilde;es tradicionais</h2>
Mesmo com a nova tecnologia, a subsecret&aacute;ria de Vigil&acirc;ncia em Sa&uacute;de da SES-GO, Fl&uacute;via Amorim, alerta para a import&acirc;ncia da popula&ccedil;&atilde;o manter os cuidados com elimina&ccedil;&atilde;o de criadouros e preven&ccedil;&atilde;o do Aedes aegypti.
Ela explica que n&atilde;o h&aacute; diferen&ccedil;a visual entre os mosquitos comuns e os Wolbitos. Por isso, a recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; seguir com os h&aacute;bitos de controle e prote&ccedil;&atilde;o j&aacute; adotados.
&ldquo;Mesmo com a soltura dos Wolbitos, a recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; continuar eliminando os mosquitos e os criadouros, pois n&atilde;o h&aacute; diferen&ccedil;a percept&iacute;vel entre os dois tipos&rdquo;, disse Amorim.
<h2 data-start="2274" data-end="2320">Casos de dengue em Goi&aacute;s e impacto esperado</h2>
Em 2025, Goi&aacute;s j&aacute; registrou mais de 123 mil notifica&ccedil;&otilde;es de dengue, com 72.331 casos confirmados, 53 mortes e 79 &oacute;bitos ainda em investiga&ccedil;&atilde;o. Apesar da gravidade, o n&uacute;mero representa uma queda de 69% em compara&ccedil;&atilde;o com o mesmo per&iacute;odo de 2024.
De acordo com o gerente de implementa&ccedil;&atilde;o da Wolbito do Brasil, Gabriel Sylvestre, o impacto da tecnologia pode ser notado em cerca de dois anos. Ainda assim, ele afirma que h&aacute; efeitos vis&iacute;veis logo na esta&ccedil;&atilde;o seguinte &agrave; aplica&ccedil;&atilde;o do m&eacute;todo.
&ldquo;Na pr&aacute;tica, j&aacute; se observam efeitos importantes na redu&ccedil;&atilde;o dos casos na esta&ccedil;&atilde;o de dengue seguinte &agrave; implanta&ccedil;&atilde;o do m&eacute;todo&rdquo;, afirmou Sylvestre.
<h2 data-start="2982" data-end="3028">Apoio institucional e resultados anteriores</h2>
A iniciativa &eacute; desenvolvida pela Fiocruz, em parceria com o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, e operacionalizada pela Wolbito do Brasil, que abriga a maior biof&aacute;brica do mundo dedicada &agrave; cria&ccedil;&atilde;o dos mosquitos com Wolbachia.
Em Niter&oacute;i (RJ), um dos munic&iacute;pios pioneiros na implementa&ccedil;&atilde;o da tecnologia, dados preliminares indicam redu&ccedil;&atilde;o de at&eacute; 70% nos casos de dengue ap&oacute;s a soltura dos mosquitos.
A SES-GO refor&ccedil;a que a aplica&ccedil;&atilde;o nos dois munic&iacute;pios goianos ser&aacute; acompanhada e avaliada ao longo do tempo, com base nos resultados obtidos nas pr&oacute;ximas esta&ccedil;&otilde;es e nas diretrizes da pol&iacute;tica p&uacute;blica de enfrentamento &agrave;s arboviroses.

Caracterizada pela sensa&ccedil;&atilde;o de queima&ccedil;&atilde;o na regi&atilde;o epig&aacute;strica, popularmente chamada de "boca do est&ocirc;mago", a gastrite &eacute; uma inflama&ccedil;&atilde;o na mucosa estomacal, que pode se manifestar atrav&eacute;s de n&aacute;useas e perda de apetite, e em casos mais graves, hemat&ecirc;mese (v&ocirc;mito com sangue) ou melena (fezes com sangue).&nbsp;
Embora sua origem n&atilde;o esteja diretamente ligada &agrave; alimenta&ccedil;&atilde;o, os h&aacute;bitos nutricionais influenciam diretamente no quadro. Segundo o nutricionista Henrique Gouveia, as escolhas alimentares inadequadas podem piorar os sintomas.&nbsp;
&ldquo;Uma dieta desequilibrada n&atilde;o &eacute;, por si s&oacute;, a origem da gastrite, mas pode ser um fator decisivo no agravamento dos sintomas. Por isso, ajustar a refei&ccedil;&atilde;o &eacute; parte essencial do cuidado com o est&ocirc;mago&rdquo;, afirma Henrique.
De acordo com o profissional, entre os principais vil&otilde;es para quem sofre com gastrite, est&atilde;o as bebidas alco&oacute;licas, o caf&eacute; (at&eacute; mesmo na vers&atilde;o descafeinada) e refrigerantes e outras bebidas gaseificadas.
Al&eacute;m disso, os alimentos com perfil &aacute;cido, como frutas c&iacute;tricas, molhos de tomate e condimentos picantes, tamb&eacute;m figuram na lista de restri&ccedil;&otilde;es.
Por fim, os produtos industrializados ricos em gorduras saturadas e frituras em geral podem piorar o quadro de gastrite.
Nesse sentido, o especialista alerta que, para o tratamento do desconforto, n&atilde;o adianta recorrer apenas a medicamentos.
&ldquo;Embora o uso de anti&aacute;cidos, protetores g&aacute;stricos ou antibi&oacute;ticos seja necess&aacute;rio em muitos casos, especialmente quando h&aacute; infec&ccedil;&atilde;o pela bact&eacute;ria Helicobacter pylori, a recupera&ccedil;&atilde;o completa depende tamb&eacute;m da mudan&ccedil;a no estilo de vida&rdquo;, completou o nutricionista.

O Hospital Ortop&eacute;dico do Estado da Bahia (HOEB), administrado pelo Einstein Hospital Israelita, realizou o primeiro transplante osteocondral da Bahia. A cirurgia, considerada um dos procedimentos mais avan&ccedil;ados da ortopedia moderna, foi realizada na tarde da &uacute;ltima segunda-feira (14).
O transplante &eacute; indicado para pessoas com les&otilde;es articulares graves e consiste na substitui&ccedil;&atilde;o de cartilagem danificada por um enxerto contendo osso e cartilagem saud&aacute;veis, proveniente de doador com dimens&otilde;es compat&iacute;veis. Neste caso, o enxerto foi enviado do Rio de Janeiro.
<h3 data-start="1128" data-end="1178">Paciente busca autonomia ap&oacute;s acidente de moto</h3>
O primeiro paciente do SUS a passar pela cirurgia no estado foi Pedro Rios, de 55 anos, morador de Itaberaba. Ele sofreu um acidente de moto que causou danos severos ao joelho.
&ldquo;Minha maior expectativa &eacute; voltar a ter autonomia, conseguir fazer coisas simples do dia a dia sem dor. Poder andar, subir escadas, sair de casa com tranquilidade, voltar ao trabalho e cuidar da fam&iacute;lia. Se eu conseguir retomar essas atividades com qualidade, j&aacute; vou me sentir vitorioso&rdquo;, declarou o paciente.
Segundo a equipe m&eacute;dica, o procedimento foi bem-sucedido e o paciente inicia agora o processo de recupera&ccedil;&atilde;o.
<h3 data-start="1788" data-end="1838">T&eacute;cnica pode mudar tratamento de les&otilde;es graves</h3>
Entre os benef&iacute;cios do transplante osteocondral est&atilde;o a reconstru&ccedil;&atilde;o da articula&ccedil;&atilde;o, a melhora funcional do membro afetado e a possibilidade de retorno &agrave;s atividades cotidianas, principalmente em casos de traumas extensos de cartilagem.
&ldquo;Esse &eacute; um transplante que, sem d&uacute;vida nenhuma, vai impactar na funcionalidade do paciente. A m&eacute;dio e longo prazo ele vai conseguir ter uma vida basicamente normal, com maior capacidade funcional&rdquo;, afirmou o gerente m&eacute;dico do HOEB, Niklas Soderberg.
A realiza&ccedil;&atilde;o do procedimento representa um passo importante para o avan&ccedil;o da ortopedia no estado, abrindo espa&ccedil;o para novas cirurgias do mesmo tipo.
&ldquo;&Eacute; um procedimento de dif&iacute;cil acesso em todo o Brasil, porque por mais que tenhamos diversos outros centros m&eacute;dicos especializados pelo pa&iacute;s, a complexidade da programa&ccedil;&atilde;o, da pr&oacute;pria opera&ccedil;&atilde;o e as peculiaridades dos pacientes inclu&iacute;dos tornam o acesso a esse procedimento muito dif&iacute;cil&rdquo;, explicou Soderberg. Ele tamb&eacute;m destacou que este primeiro transplante representa uma porta de entrada para futuras cirurgias semelhantes na Bahia.
<h3 data-start="2936" data-end="2984">Mais pacientes mapeados para novas cirurgias</h3>
De acordo com o gerente m&eacute;dico da ortopedia do HOEB, Matheus Azi, j&aacute; existem oito pacientes mapeados que aguardam ossos compat&iacute;veis para novos procedimentos. A expectativa da equipe &eacute; iniciar novas cirurgias j&aacute; no pr&oacute;ximo m&ecirc;s.
O transplante osteocondral surge como resposta &agrave; alta demanda por atendimentos na &aacute;rea. Segundo os gestores, a ortopedia &eacute; a especialidade mais procurada na sa&uacute;de p&uacute;blica da Bahia e tamb&eacute;m no cen&aacute;rio nacional.
&ldquo;Temos visto um n&uacute;mero elevado de pacientes aguardando cirurgias, tanto de urg&ecirc;ncia e emerg&ecirc;ncia, quanto ambulatoriais e isso est&aacute; atrelado ao estilo de vida da popula&ccedil;&atilde;o atual. A demanda por atendimentos e procedimentos ligados &agrave; pr&aacute;tica de esportes, por exemplo, tem crescido. A popula&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m est&aacute; envelhecendo, ent&atilde;o o n&uacute;mero de casos de artroses, que muitas vezes demandam o uso de pr&oacute;teses, tamb&eacute;m tem aumentado&rdquo;, afirmou Soderberg.
<h3 data-start="3887" data-end="3939">Hospital realiza 120 cirurgias de joelho por m&ecirc;s</h3>
O HOEB realiza, em m&eacute;dia, 120 cirurgias de joelho por m&ecirc;s. Uma dessas cirurgias, em julho, ser&aacute; feita na professora de educa&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica Terezinha Vanderley da Silva Pinto, de 53 anos, moradora de Baian&oacute;polis, a 817 km de Salvador. Ela fraturou a patela do joelho ap&oacute;s cair no banheiro.
&ldquo;At&eacute; tentei proteger o joelho na hora, mas n&atilde;o consegui. Nos primeiros dias achei que iria ficar bem, mas resolvi ir ao m&eacute;dico e os exames mostraram que era mais grave. Cheguei em Salvador no domingo de manh&atilde;, dia 13, a equipe do Hospital Ortop&eacute;dico me examinou, mobilizaram o joelho e a cirurgia foi marcada para o dia seguinte. &Eacute; realmente um atendimento excelente&rdquo;, afirmou a paciente.
O HOEB &eacute; refer&ecirc;ncia estadual em procedimentos ortop&eacute;dicos de alta complexidade e segue investindo em tecnologia e forma&ccedil;&atilde;o especializada para ampliar o acesso da popula&ccedil;&atilde;o baiana a cirurgias avan&ccedil;adas.

O veganismo tem ganhado cada vez mais adeptos nos &uacute;ltimos anos. &nbsp;Segundo um levantamento feito pela organiza&ccedil;&atilde;o brit&acirc;nica Sociedade Vegana, cerca de 3% da popula&ccedil;&atilde;o do Reino Unido segue dietas veganas, representando cerca de 2 milh&otilde;es de pessoas. Mas, esse h&aacute;bito alimentar, quando iniciado na inf&acirc;ncia, requer alguns cuidados.&nbsp;
Apesar de poderem oferecer prote&ccedil;&atilde;o contra doen&ccedil;as cardiovasculares, diabete tipo 2 e alguns tipos de c&acirc;ncer, gra&ccedil;as ao alto teor de fibras e antioxidantes presentes nos vegetais, para especialistas, os desafios nutricionais, especialmente no caso de crian&ccedil;as, s&atilde;o um ponto de aten&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Essencial para o desenvolvimento neurol&oacute;gico, a vitamina B12 est&aacute; naturalmente presente apenas em alimentos de origem animal, assim como outros nutrientes como &ocirc;mega-3 (DHA e EPA), c&aacute;lcio, ferro e zinco, o que pode exigir uma tamb&eacute;m suplementa&ccedil;&atilde;o ou uso de alimentos fortificados.
Nesse sentido, o veganismo rende posi&ccedil;&otilde;es diferentes sobre a adequa&ccedil;&atilde;o do veganismo para crian&ccedil;as. Na&ccedil;&otilde;es como os Estados Unidos e o Reino Unido consideram a dieta segura quando bem planejada. J&aacute; as organiza&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de da Alemanha, Fran&ccedil;a, B&eacute;lgica e Pol&ocirc;nia se demonstram preocupadas com o assunto.
Nesse sentido, para garantir uma nutri&ccedil;&atilde;o adequada, especialistas recomendam:
1. Suplementa&ccedil;&atilde;o de vitamina B12, essencial para veganos de todas as idades.
2. Consumo de alimentos fortificados com c&aacute;lcio e vitamina D
3. Combina&ccedil;&atilde;o de fontes vegetais de ferro com alimentos ricos em vitamina C para melhor absor&ccedil;&atilde;o
4. Inclus&atilde;o de fontes vegetais de &ocirc;mega-3 (como linha&ccedil;a e chia) ou suplementos derivados de algas
5. Variedade na dieta, priorizando alimentos naturais em vez de produtos veganos ultraprocessados
Com planejamento e acompanhamento profissional, as dietas veganas podem ser adaptadas para crian&ccedil;as. No entanto, os pais precisam estar bem informados sobre as necessidades nutricionais espec&iacute;ficas em cada fase do desenvolvimento infantil para garantir o bem-estar dos pequeninos.
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Uma an&aacute;lise cient&iacute;fica conduzida pela Universidade de Washington, nos Estados Unidos, e publicada na revista Nature Medicine, apontou que n&atilde;o h&aacute; por&ccedil;&atilde;o segura para o consumo di&aacute;rio de carnes ultraprocessadas. Segundo os dados, uma &uacute;nica por&ccedil;&atilde;o por dia j&aacute; representa risco aumentado de doen&ccedil;as graves, como c&acirc;ncer de intestino e diabetes tipo 2.
A conclus&atilde;o veio a partir da revis&atilde;o de 78 estudos anteriores, com base em dados globais, e revelou que mesmo pequenas quantidades desses alimentos elevam significativamente o risco de doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas.
<h2 data-start="1440" data-end="1482">Carnes ultraprocessadas e seus impactos</h2>
Entre os principais produtos inclu&iacute;dos no grupo das carnes ultraprocessadas est&atilde;o presunto, salsicha, mortadela, salaminho, bacon e outros embutidos industrializados. Esses alimentos passam por cura, defuma&ccedil;&atilde;o e recebem conservantes qu&iacute;micos, como nitritos e nitratos, para prolongar a validade. O problema &eacute; que essas subst&acirc;ncias est&atilde;o associadas a inflama&ccedil;&otilde;es, muta&ccedil;&otilde;es celulares e altera&ccedil;&otilde;es metab&oacute;licas.
A equipe respons&aacute;vel pelo estudo alertou que mesmo por&ccedil;&otilde;es pequenas &mdash; entre 0,6 g e 57 g por dia &mdash; podem provocar aumento m&iacute;nimo de 11% no risco de diabetes tipo 2. No caso do c&acirc;ncer de intestino, o risco sobe em pelo menos 7% com consumo di&aacute;rio entre 0,78 g e 55 g.
Os pesquisadores destacaram no artigo que, &ldquo;os aumentos uniformes no risco &agrave; sa&uacute;de com o aumento do consumo de carne processada sugerem que n&atilde;o h&aacute; uma quantidade &lsquo;segura&rsquo; de consumo no que diz respeito ao risco de diabetes ou c&acirc;ncer de intestino&rdquo;. Eles alertam que as estimativas utilizadas s&atilde;o conservadoras e o risco real pode ser ainda mais elevado.
<h2 data-start="2575" data-end="2619">Classifica&ccedil;&atilde;o dos alimentos segundo a USP</h2>
O conceito de alimentos ultraprocessados foi criado por pesquisadores da Universidade de S&atilde;o Paulo (USP) e classifica os alimentos em quatro grupos:
<ul data-start="2779" data-end="3212">
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2779" data-end="2890">
Grupo 1: in natura ou minimamente processados, como frutas, ovos, leite, carnes frescas, arroz e feij&atilde;o
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2891" data-end="2969">
Grupo 2: ingredientes culin&aacute;rios processados, como sal, a&ccedil;&uacute;car e &oacute;leos
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2970" data-end="3058">
Grupo 3: alimentos processados, como queijos, p&atilde;es simples, conservas e compotas
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="3059" data-end="3212">
Grupo 4: alimentos ultraprocessados, como refrigerantes, biscoitos recheados, salgadinhos, doces industrializados, embutidos e macarr&atilde;o instant&acirc;neo
</li>
</ul>
<h2 data-start="3214" data-end="3260">Outros ultraprocessados tamb&eacute;m causam danos</h2>
Al&eacute;m das carnes, o estudo tamb&eacute;m revelou que outras categorias de ultraprocessados afetam diretamente a sa&uacute;de. O consumo di&aacute;rio de bebidas a&ccedil;ucaradas, como refrigerantes, aumentou em 8% o risco de diabetes e 2% de doen&ccedil;as card&iacute;acas. A por&ccedil;&atilde;o avaliada variava de 1,5 g a 390 g, equivalente a uma lata de 350 ml de refrigerante.
J&aacute; alimentos com gorduras trans elevaram o risco de doen&ccedil;a isqu&ecirc;mica do cora&ccedil;&atilde;o em 3%, considerando ingest&otilde;es entre 0,25% e 2,56% das calorias di&aacute;rias.
Com base nessas evid&ecirc;ncias, os autores recomendam mudan&ccedil;as nas diretrizes nutricionais. &ldquo;Com base em nossas descobertas, as diretrizes alimentares devem destacar os potenciais riscos &agrave; sa&uacute;de associados ao consumo mesmo de pequenas quantidades de carne processada&rdquo;, afirmam os pesquisadores.
<h2 data-start="4075" data-end="4117">Preven&ccedil;&atilde;o passa por alimenta&ccedil;&atilde;o natural</h2>
Especialistas recomendam uma alimenta&ccedil;&atilde;o baseada em alimentos in natura ou minimamente processados como forma de preven&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas. O equil&iacute;brio nutricional, com a redu&ccedil;&atilde;o do consumo de produtos industrializados e a prefer&ecirc;ncia por alimentos frescos, &eacute; apontado como uma das estrat&eacute;gias mais eficazes para promover qualidade de vida e bem-estar.
A popula&ccedil;&atilde;o pode buscar orienta&ccedil;&otilde;es nutricionais gratuitas nas unidades de sa&uacute;de da rede p&uacute;blica por meio do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS). Nutricionistas e profissionais de sa&uacute;de orientam sobre dietas saud&aacute;veis, redu&ccedil;&atilde;o de s&oacute;dio, a&ccedil;&uacute;cares e gorduras, especialmente para grupos em risco como diab&eacute;ticos, hipertensos e pessoas com hist&oacute;rico de c&acirc;ncer na fam&iacute;lia.

A Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) anunciou, nesta segunda-feira (14), a recomenda&ccedil;&atilde;o do uso do lenacapavir injet&aacute;vel como profilaxia pr&eacute;-exposi&ccedil;&atilde;o (PrEP) para preven&ccedil;&atilde;o do HIV. A medida foi revelada durante a 13&ordf; Confer&ecirc;ncia da Sociedade Internacional de Aids, em Kigali, Ruanda.
A nova PrEP consiste em uma inje&ccedil;&atilde;o a cada seis meses e apresenta efic&aacute;cia igual ou superior a 99%, superando os &iacute;ndices dos comprimidos di&aacute;rios atualmente utilizados no Brasil e em outros pa&iacute;ses.
Segundo o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, o lenacapavir pode ampliar o acesso &agrave; preven&ccedil;&atilde;o, especialmente para quem enfrenta dificuldades de ades&atilde;o ao uso di&aacute;rio de comprimidos.
&ldquo;&Eacute; a melhor op&ccedil;&atilde;o dispon&iacute;vel enquanto n&atilde;o temos uma vacina. Vamos trabalhar para que chegue &agrave;s comunidades de forma r&aacute;pida e segura&rdquo;, afirmou, Ghebreyesu.
Estudos indicam que at&eacute; uma &uacute;nica dose anual pode oferecer prote&ccedil;&atilde;o eficaz.
A OMS tamb&eacute;m atualizou os protocolos de testagem para HIV antes da aplica&ccedil;&atilde;o: agora, testes r&aacute;pidos ser&atilde;o aceitos. Isso permitir&aacute; a aplica&ccedil;&atilde;o fora de ambientes hospitalares, como em cl&iacute;nicas, farm&aacute;cias e servi&ccedil;os p&uacute;blicos de sa&uacute;de.
O lenacapavir &eacute; especialmente indicado para popula&ccedil;&otilde;es vulner&aacute;veis, como:
<ul>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Profissionais do sexo 
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Homens que fazem sexo com homens 
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Usu&aacute;rios de drogas 
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Pessoas trans 
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Popula&ccedil;&atilde;o carcer&aacute;ria 
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Adolescentes sexualmente ativos 
</li>
</ul>
A OMS pede implementa&ccedil;&atilde;o imediata por governos e entidades internacionais, com monitoramento da ades&atilde;o e impacto nas estrat&eacute;gias de sa&uacute;de p&uacute;blica.
Al&eacute;m da PrEP, a OMS passou a recomendar, pela primeira vez, o uso dos antirretrovirais injet&aacute;veis cabotegravir e rilpivirina para pessoas que j&aacute; atingiram supress&atilde;o viral com comprimidos orais. A medida &eacute; voltada a quem tem dificuldades com o tratamento di&aacute;rio.
&ldquo;A ci&ecirc;ncia j&aacute; nos d&aacute; as ferramentas para acabar com a aids como amea&ccedil;a &agrave; sa&uacute;de p&uacute;blica. Agora &eacute; hora de implementar com ousadia e equidade&rdquo;, disse Meg Doherty, diretora do programa global de HIV da OMS.
&nbsp;

A vacina&ccedil;&atilde;o de emerg&ecirc;ncia aplicada durante surtos de c&oacute;lera, ebola, sarampo, meningite e febre amarela reduziu em quase 60% as mortes causadas por essas doen&ccedil;as entre 2000 e 2023, segundo estudo publicado no British Medical Journal Global Health. A pesquisa &eacute; resultado de uma colabora&ccedil;&atilde;o entre a alian&ccedil;a de vacinas Gavi e o Instituto Burnet, da Austr&aacute;lia.
Os pesquisadores analisaram 210 surtos registrados em 49 pa&iacute;ses de baixa renda ao longo de 23 anos. Al&eacute;m da queda nas mortes, a vacina&ccedil;&atilde;o de resposta r&aacute;pida tamb&eacute;m evitou infec&ccedil;&otilde;es em n&uacute;meros semelhantes e gerou benef&iacute;cios econ&ocirc;micos estimados em quase US$ 32 bilh&otilde;es, apenas considerando vidas salvas e anos de incapacidade evitados.
<blockquote data-start="1313" data-end="1552">
&ldquo;Pela primeira vez, conseguimos quantificar de forma abrangente o benef&iacute;cio, em termos humanos e econ&ocirc;micos, da implementa&ccedil;&atilde;o de vacinas contra surtos de algumas das doen&ccedil;as infecciosas mais mortais&rdquo;, afirmou Sania Nishtar, chefe da Gavi
</blockquote>
A an&aacute;lise incluiu apenas surtos em pa&iacute;ses com baixa renda, onde o impacto da vacina&ccedil;&atilde;o &eacute; ainda mais relevante para conter crises sanit&aacute;rias. O levantamento mostra que a vacina&ccedil;&atilde;o &eacute; uma estrat&eacute;gia eficaz e econ&ocirc;mica para impedir a propaga&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as transmiss&iacute;veis.
<h3 data-start="1827" data-end="1864">Efeitos variaram entre as doen&ccedil;as</h3>
De acordo com os dados reunidos, o impacto da vacina&ccedil;&atilde;o variou conforme a doen&ccedil;a. Em surtos de febre amarela, a redu&ccedil;&atilde;o na mortalidade chegou a 99%, enquanto em surtos de ebola, o &iacute;ndice foi de 76%. J&aacute; em casos de c&oacute;lera, sarampo e meningite, a m&eacute;dia geral de redu&ccedil;&atilde;o de mortes ficou pr&oacute;xima dos 60%.
A vacina&ccedil;&atilde;o de emerg&ecirc;ncia tamb&eacute;m ajudou a conter a propaga&ccedil;&atilde;o geogr&aacute;fica dos surtos, reduzindo significativamente o risco de que se tornassem pandemias. O estudo refor&ccedil;a que essa estrat&eacute;gia representa n&atilde;o apenas uma solu&ccedil;&atilde;o de sa&uacute;de p&uacute;blica, mas tamb&eacute;m uma a&ccedil;&atilde;o de prote&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica global.
<h3 data-start="2497" data-end="2546">Benef&iacute;cios econ&ocirc;micos podem ser ainda maiores</h3>
Os autores do levantamento alertam que os US$ 32 bilh&otilde;es estimados em benef&iacute;cios representam uma subestima&ccedil;&atilde;o. O c&aacute;lculo n&atilde;o levou em conta os custos operacionais da resposta a surtos, nem os efeitos sociais e econ&ocirc;micos das interrup&ccedil;&otilde;es causadas por grandes epidemias.
Um exemplo citado no estudo &eacute; o surto de ebola na &Aacute;frica Ocidental em 2014, que ocorreu antes da aprova&ccedil;&atilde;o de vacinas espec&iacute;ficas. A epidemia resultou em impactos globais e preju&iacute;zos superiores a US$ 53 bilh&otilde;es para os pa&iacute;ses da regi&atilde;o, segundo estimativas.
<blockquote data-start="3106" data-end="3282">
&ldquo;Este estudo demonstra claramente o poder das vacinas como uma medida econ&ocirc;mica para combater o risco crescente que o mundo enfrenta de surtos&rdquo;, destacou a Gavi em comunicado
</blockquote>
<h3 data-start="3284" data-end="3337">OMS alerta para crescimento de surtos preven&iacute;veis</h3>
O estudo foi divulgado ap&oacute;s a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) alertar sobre o crescimento de surtos de doen&ccedil;as evit&aacute;veis por vacina&ccedil;&atilde;o, como sarampo, meningite e febre amarela, impulsionados pela desinforma&ccedil;&atilde;o e cortes na ajuda internacional.
A Gavi, que ajuda a vacinar mais da metade das crian&ccedil;as do mundo contra doen&ccedil;as infecciosas, tenta garantir uma nova rodada de financiamento. A necessidade de refor&ccedil;ar recursos se intensificou ap&oacute;s o governo dos Estados Unidos anunciar a suspens&atilde;o do apoio &agrave; alian&ccedil;a.
Al&eacute;m de apontar os ganhos hist&oacute;ricos da vacina&ccedil;&atilde;o de emerg&ecirc;ncia, o estudo destaca a urg&ecirc;ncia de investimentos cont&iacute;nuos em imuniza&ccedil;&atilde;o como forma de prevenir crises sanit&aacute;rias e econ&ocirc;micas futuras.

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O Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) vai incorporar dois novos tratamentos hormonais para mulheres com endometriose. O Dispositivo Intrauterino com levonorgestrel (DIU-LNG) e o desogestrel, um anticoncepcional oral, foram aprovados pela Conitec e passam a fazer parte do protocolo cl&iacute;nico da rede p&uacute;blica. As novas terapias t&ecirc;m o objetivo de aliviar sintomas como dor p&eacute;lvica cr&ocirc;nica e reduzir o avan&ccedil;o da doen&ccedil;a.
A endometriose &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o inflamat&oacute;ria caracterizada pelo crescimento de tecido semelhante ao endom&eacute;trio em locais fora do &uacute;tero, como ov&aacute;rios, intestino e bexiga. A Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) estima que cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva s&atilde;o afetadas. Os sintomas mais comuns incluem c&oacute;licas menstruais intensas, dor durante rela&ccedil;&otilde;es sexuais, infertilidade e altera&ccedil;&otilde;es intestinais ou urin&aacute;rias c&iacute;clicas.
<h2 data-start="1762" data-end="1800">Como funcionam os novos tratamentos</h2>
O DIU-LNG &eacute; uma alternativa de longa dura&ccedil;&atilde;o e pode permanecer no organismo por at&eacute; cinco anos, liberando pequenas quantidades de levonorgestrel. O horm&ocirc;nio atua inibindo o crescimento de tecido endometrial fora do &uacute;tero e pode ser indicado para pacientes com restri&ccedil;&otilde;es ao uso de anticoncepcionais combinados.
J&aacute; o desogestrel, &agrave; base de progest&aacute;geno, &eacute; um anticoncepcional oral que age bloqueando a ovula&ccedil;&atilde;o e dificultando a progress&atilde;o das les&otilde;es. O medicamento poder&aacute; ser utilizado mesmo antes da confirma&ccedil;&atilde;o diagn&oacute;stica por exames, o que amplia o acesso ao in&iacute;cio precoce do tratamento.
Ambas as tecnologias foram recomendadas pela Comiss&atilde;o Nacional de Incorpora&ccedil;&atilde;o de Tecnologias no SUS (Conitec). A distribui&ccedil;&atilde;o para a popula&ccedil;&atilde;o depende da atualiza&ccedil;&atilde;o do protocolo cl&iacute;nico da doen&ccedil;a.
<h2 data-start="2643" data-end="2687">Ministro destaca impacto das novas op&ccedil;&otilde;es</h2>
Ao anunciar a medida, o ministro da Sa&uacute;de, Alexandre Padilha, ressaltou que a decis&atilde;o representa um passo importante para o cuidado integral das pacientes.
&ldquo;Estamos falando de garantir cuidado oportuno e eficaz para milhares de mulheres que convivem com a dor e o impacto da endometriose em seu dia a dia&rdquo;, afirmou. Segundo ele, as novas ofertas simbolizam qualidade de vida para as pacientes e atualiza&ccedil;&atilde;o tecnol&oacute;gica do SUS, com base em evid&ecirc;ncias cient&iacute;ficas.
<h2 data-start="3170" data-end="3202">Acesso cresce na rede p&uacute;blica</h2>
Dados do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de revelam que os atendimentos relacionados &agrave; endometriose t&ecirc;m aumentado de forma expressiva. Entre 2022 e 2024, os registros na Aten&ccedil;&atilde;o Prim&aacute;ria subiram 30%, passando de 115 mil para quase 145 mil. J&aacute; na Aten&ccedil;&atilde;o Especializada, o n&uacute;mero de casos passou de 31 mil para mais de 53 mil, um aumento de 70% no per&iacute;odo.
Al&eacute;m das novas terapias, o SUS j&aacute; oferece medicamentos para controle da dor, como analg&eacute;sicos e anti-inflamat&oacute;rios, e procedimentos cir&uacute;rgicos nos casos mais graves. Entre eles est&atilde;o a videolaparoscopia, a laparotomia e a histerectomia, indicadas conforme a complexidade do quadro cl&iacute;nico.
<h2 data-start="3888" data-end="3934">Conhe&ccedil;a os principais sintomas e abordagens</h2>
A endometriose interfere em diferentes aspectos da vida da mulher, como sa&uacute;de mental, atividade sexual, rela&ccedil;&otilde;es interpessoais e capacidade de trabalho. O diagn&oacute;stico definitivo geralmente ocorre por laparoscopia, mas o reconhecimento cl&iacute;nico e a interven&ccedil;&atilde;o precoce s&atilde;o essenciais para evitar complica&ccedil;&otilde;es.
Com a incorpora&ccedil;&atilde;o do DIU-LNG e do desogestrel, o SUS amplia o leque de possibilidades terap&ecirc;uticas, permitindo um manejo mais eficiente da doen&ccedil;a desde os primeiros sinais. A medida tamb&eacute;m fortalece a pol&iacute;tica p&uacute;blica de sa&uacute;de da mulher e atende &agrave; crescente demanda por solu&ccedil;&otilde;es acess&iacute;veis e efetivas no tratamento da endometriose.
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Pesquisadores do Instituto Weizmann, em Israel, conseguiram pela primeira vez desenvolver embri&otilde;es completos sem o uso de espermatozoides nem &oacute;vulos. A t&eacute;cnica, que emprega apenas c&eacute;lulas-tronco de camundongos, permitiu que elas se organizassem de forma espont&acirc;nea, dando origem a estruturas que simulam embri&otilde;es em est&aacute;gios iniciais do desenvolvimento.
As estruturas formadas apresentaram &oacute;rg&atilde;os como intestino, cora&ccedil;&atilde;o funcional e c&eacute;rebro primitivo. O estudo foi publicado na revista cient&iacute;fica Cell e conduzido pelo professor Jacob Hanna, que j&aacute; havia utilizado um &uacute;tero mec&acirc;nico para cultivar embri&otilde;es naturais em pesquisas anteriores.
<h2 data-start="1213" data-end="1254">Estrutura sint&eacute;tica imita embri&atilde;o real</h2>
A pesquisa demonstrou que &eacute; poss&iacute;vel programar c&eacute;lulas-tronco embrion&aacute;rias para que se organizem em estruturas com caracter&iacute;sticas de embri&otilde;es verdadeiros. As c&eacute;lulas foram cultivadas por mais de uma semana em ambiente artificial, utilizando o mesmo &uacute;tero mec&acirc;nico da experi&ecirc;ncia anterior com embri&otilde;es naturais.
Segundo Hanna, o experimento revelou que as c&eacute;lulas-tronco t&ecirc;m a capacidade de formar embri&otilde;es sint&eacute;ticos inteiros, o que representa uma mudan&ccedil;a de paradigma na compreens&atilde;o sobre desenvolvimento embrion&aacute;rio. O professor explicou que, embora as estruturas apresentem 95% de semelhan&ccedil;a com embri&otilde;es naturais de camundongos, n&atilde;o se trata de embri&otilde;es reais e eles n&atilde;o t&ecirc;m potencial para gerar vida.
<h2 data-start="1989" data-end="2015">Resultados e limita&ccedil;&otilde;es</h2>
A maior parte das c&eacute;lulas-tronco utilizadas n&atilde;o conseguiu formar estruturas funcionais. Apenas 0,5% das tentativas resultaram em embri&otilde;es sint&eacute;ticos vi&aacute;veis, com &oacute;rg&atilde;os e tecidos visivelmente formados. Ainda assim, o resultado &eacute; considerado relevante para o avan&ccedil;o das pesquisas em biologia do desenvolvimento e engenharia de tecidos.
Al&eacute;m de oferecer uma nova compreens&atilde;o sobre os processos iniciais da forma&ccedil;&atilde;o da vida, a t&eacute;cnica pode reduzir a depend&ecirc;ncia de testes em animais. Tamb&eacute;m h&aacute; possibilidade futura de aplica&ccedil;&atilde;o em transplantes humanos, por meio da produ&ccedil;&atilde;o de tecidos espec&iacute;ficos a partir de c&eacute;lulas programadas.
<h2 data-start="2678" data-end="2711">Embri&otilde;es sint&eacute;ticos e bio&eacute;tica</h2>
Apesar dos avan&ccedil;os, o estudo levanta discuss&otilde;es sobre os limites &eacute;ticos da bioengenharia. Embora a equipe reforce que os embri&otilde;es criados n&atilde;o s&atilde;o vi&aacute;veis para gerar seres vivos, a proximidade com estruturas naturais levanta questionamentos sobre uso, descarte e regulamenta&ccedil;&atilde;o de embri&otilde;es artificiais.
O Instituto Weizmann informou que a pesquisa est&aacute; restrita a modelos animais e que n&atilde;o h&aacute; uso de c&eacute;lulas humanas. O foco atual &eacute; aprofundar o entendimento sobre forma&ccedil;&atilde;o de &oacute;rg&atilde;os, reprodu&ccedil;&atilde;o assistida e engenharia de tecidos. N&atilde;o h&aacute; previs&atilde;o de testes semelhantes com embri&otilde;es sint&eacute;ticos humanos.
<h2 data-start="3343" data-end="3361">Pr&oacute;ximos passos</h2>
Os pesquisadores pretendem continuar testando novas combina&ccedil;&otilde;es de c&eacute;lulas-tronco, al&eacute;m de aprimorar o ambiente de cultivo. A meta &eacute; alcan&ccedil;ar uma taxa maior de sucesso na forma&ccedil;&atilde;o de estruturas organizadas e entender com mais profundidade os mecanismos que desencadeiam a forma&ccedil;&atilde;o de cada &oacute;rg&atilde;o no est&aacute;gio embrion&aacute;rio.
O trabalho de Hanna e sua equipe amplia o conhecimento cient&iacute;fico sobre os primeiros dias de vida e estabelece um novo patamar para a pesquisa em desenvolvimento embrion&aacute;rio e aplica&ccedil;&otilde;es m&eacute;dicas futuras.

Algumas tarefas simples podem se tornar grandes desafios para as pessoas da terceira idade, principalmente se o corpo estiver enfraquecido, enrijecido ou com desequil&iacute;brios de postura. Para isso entra os esportes f&iacute;sicos de movimenta&ccedil;&atilde;o com o Pilates um m&eacute;todo de exerc&iacute;cio focado no fortalecimento do centro do corpo (o chamado &ldquo;core&rdquo;), na mobilidade articular e no controle motor.
Dessa forma, o exerc&iacute;cio de baixo impacto que respeita as limita&ccedil;&otilde;es do corpo e pode ser adaptado a diferentes perfis. &Eacute; especialmente ben&eacute;fico para aqueles que desejam envelhecer com autonomia, equil&iacute;brio e autoestima. Al&eacute;m de promover a atividade f&iacute;sica, o pilates ajuda a resgatar o prazer em realizar tarefas cotidianas, contribuindo para a funcionalidade e a autonomia dos idosos em suas atividades di&aacute;rias. Confira as 4 dicas para manter o corpo ativo&nbsp;
1. Redu&ccedil;&atilde;o do risco de quedas Com o envelhecimento, a perda de massa muscular e o equil&iacute;brio diminuem, aumentando o risco de quedas. A pr&aacute;tica regular de pilates fortalece o tronco e os membros inferiores, melhora a postura e a coordena&ccedil;&atilde;o, proporcionando mais seguran&ccedil;a ao caminhar.
2. Melhora da postura e sustenta&ccedil;&atilde;o da coluna A m&aacute; postura &eacute; um sinal comum do envelhecimento. Os exerc&iacute;cios de pilates ativam os m&uacute;sculos profundos da coluna e da regi&atilde;o abdominal, promovendo um realinhamento postural que melhora a mobilidade e o conforto no dia a dia.
3. Preven&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas O pilates ajuda a controlar o peso e a circunfer&ecirc;ncia abdominal, fatores que podem reduzir o risco de doen&ccedil;as como diabetes tipo 2, hipertens&atilde;o e doen&ccedil;as cardiovasculares.
4. Sa&uacute;de emocional e mental Al&eacute;m dos benef&iacute;cios f&iacute;sicos, o pilates tamb&eacute;m favorece a sa&uacute;de mental, estimulando a concentra&ccedil;&atilde;o e o controle da respira&ccedil;&atilde;o, o que promove calma e bem-estar. Idosos que praticam a modalidade relatam maior satisfa&ccedil;&atilde;o com a vida e melhor qualidade do sono.
Cuidados antes de come&ccedil;ar &nbsp;
&Eacute; importante obter libera&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica antes de iniciar a pr&aacute;tica, especialmente para aqueles com condi&ccedil;&otilde;es cr&ocirc;nicas. Escolher um local com profissionais capacitados &eacute; essencial. A pr&aacute;tica &eacute; acess&iacute;vel a todas as idades, e o corpo pode responder positivamente ao est&iacute;mulo certo, independentemente da fase da vida.

De acordo com o estudo publicado pela Anaesthesian e citado pelo Washington Post reacendeu o debate sobre a higiene das barbas, revelando que elas podem abrigar mais microrganismos do que um vaso sanit&aacute;rio. A pesquisa indica que os pelos faciais criam um ambiente favor&aacute;vel para a prolifera&ccedil;&atilde;o de bact&eacute;rias, especialmente sem cuidados adequados. Em um dos estudos, foram encontrados mais microrganismos em barbas humanas do que no pelo de c&atilde;es.
Especialistas afirmam que a presen&ccedil;a de bact&eacute;rias, v&iacute;rus e fungos na pele, incluindo na barba, &eacute; normal e n&atilde;o necessariamente prejudicial. Shari Lipner, da Weill Cornell Medicine, e Kimberly Davis, da Johns Hopkins, destacam que o corpo humano possui diversos microrganismos e que o risco de infec&ccedil;&atilde;o aumenta apenas quando esses organismos entram no corpo por feridas.
Ambas as especialistas concordam que a higiene regular, como lavar e aparar a barba, &eacute; essencial para manter a sa&uacute;de da pele e reduzir a carga microbiana. A preocupa&ccedil;&atilde;o com a higiene das barbas &eacute; ainda mais relevante em ambientes hospitalares, onde um estudo mostrou que profissionais de sa&uacute;de com barba podem dispersar mais microrganismos ao movimentar m&aacute;scaras cir&uacute;rgicas.&nbsp;
No entanto, uma pesquisa com mais de 400 homens revelou que aqueles com barba n&atilde;o apresentavam mais bact&eacute;rias do que os barbeados, e, em alguns casos, os barbeados tinham maior presen&ccedil;a de pat&oacute;genos.
O infectologista William Schaffner, da Universidade Vanderbilt, tranquiliza que ter barba n&atilde;o aumenta o risco de infec&ccedil;&otilde;es em rela&ccedil;&otilde;es &iacute;ntimas. Os especialistas concordam que a barba n&atilde;o &eacute; um problema, desde que sejam seguidos cuidados regulares, como higieniza&ccedil;&atilde;o e pentear os pelos faciais.

A rela&ccedil;&atilde;o entre alimenta&ccedil;&atilde;o e sa&uacute;de mental vai muito al&eacute;m da est&eacute;tica ou do controle de peso. Manter uma dieta equilibrada, rica em nutrientes essenciais, pode ter impacto direto no bem-estar psicol&oacute;gico e na regula&ccedil;&atilde;o do humor.
Segundo especialistas, al&eacute;m do uso de suplementos, a inclus&atilde;o de alimentos com alto teor de vitaminas e minerais pode contribuir significativamente para o equil&iacute;brio emocional e a redu&ccedil;&atilde;o de sintomas como ansiedade e depress&atilde;o.
Um exemplo &eacute; o Food and Mood Project (Projeto Comida e Humor), realizado na Inglaterra com cerca de 200 participantes. O estudo revelou que mudan&ccedil;as simples no card&aacute;pio foram suficientes para melhorar a sa&uacute;de mental de boa parte do grupo. De acordo com os dados, 30% das pessoas relataram redu&ccedil;&atilde;o na instabilidade emocional, 25% notaram melhora nos sintomas de depress&atilde;o e outros 30% tiveram diminui&ccedil;&atilde;o de epis&oacute;dios de ansiedade e ataques de p&acirc;nico.
A nutricionista Carla Fiorillo, da Puravida, destaca que determinados nutrientes t&ecirc;m papel fundamental nesse processo. &ldquo;Vitaminas do complexo B, vitamina D, &ocirc;mega-3 e magn&eacute;sio t&ecirc;m influ&ecirc;ncia comprovada na regula&ccedil;&atilde;o do humor e na redu&ccedil;&atilde;o de sintomas de ansiedade e depress&atilde;o. Esses elementos atuam diretamente no bom funcionamento do sistema nervoso e ajudam o organismo a lidar melhor com o estresse&rdquo;, explica.
A pesquisa refor&ccedil;a a import&acirc;ncia de cuidar da alimenta&ccedil;&atilde;o como parte de uma abordagem mais ampla para promover a sa&uacute;de mental e o bem-estar emocional.

Um estudo da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) alerta que certos alimentos, consumidos diariamente por milh&otilde;es de brasileiros, aumentam o risco de c&acirc;ncer, equiparando-se ao cigarro. A Ag&ecirc;ncia Internacional de Pesquisa em C&acirc;ncer (Iarc), vinculada &agrave; OMS, inclui carnes processadas, como salsicha, na lista de produtos cancer&iacute;genos.
Os alimentos em quest&atilde;o incluem lingui&ccedil;a, bacon, presunto e salame, todos considerados cancer&iacute;genos para humanos, com evid&ecirc;ncias t&atilde;o robustas quanto as que associam o tabagismo ao c&acirc;ncer. O consumo frequente desses produtos pode elevar em at&eacute; 22% o risco de c&acirc;ncer no reto e em 21% o de c&acirc;ncer no c&oacute;lon, al&eacute;m de poss&iacute;veis liga&ccedil;&otilde;es com c&acirc;ncer de pulm&atilde;o e mama.
A nutricionista Inar&iacute; Ciccone recomenda limitar ao m&aacute;ximo a ingest&atilde;o de carne processada. Ela ressalta que, embora a alimenta&ccedil;&atilde;o desempenhe um papel importante, o c&acirc;ncer &eacute; uma doen&ccedil;a multifatorial, com cerca de 5% a 10% dos casos sendo heredit&aacute;rios. Os demais fatores incluem h&aacute;bitos de vida, como sedentarismo, tabagismo, obesidade, consumo excessivo de &aacute;lcool, exposi&ccedil;&atilde;o solar sem prote&ccedil;&atilde;o e infec&ccedil;&otilde;es.
A OMS tamb&eacute;m destaca que o mundo enfrenta uma epidemia de c&acirc;ncer, especialmente entre pessoas com menos de 50 anos, com cerca de 19,9 milh&otilde;es de novos casos e 9,7 milh&otilde;es de mortes anuais. No Brasil, a proje&ccedil;&atilde;o para 2025 &eacute; de 704 mil novos diagn&oacute;sticos, com &ecirc;nfase no c&acirc;ncer de mama em mulheres e no c&acirc;ncer de pulm&atilde;o em homens.
Para ficar de olho
<ul>
<li style="text-align: justify;">Evite carnes processadas como salsicha, lingui&ccedil;a, bacon e salame.</li>
<li style="text-align: justify;">Aposte em frutas, verduras e legumes todos os dias.</li>
<li style="text-align: justify;">N&atilde;o fume, modere no &aacute;lcool e pratique exerc&iacute;cios.</li>
<li style="text-align: justify;">Fa&ccedil;a exames peri&oacute;dicos e consulte um m&eacute;dico regularmente.</li>
</ul>

J&aacute; sentiu incha&ccedil;o, cansa&ccedil;o ou indisposi&ccedil;&atilde;o sem explica&ccedil;&atilde;o? Talvez seu intestino esteja tentando se comunicar. Muito al&eacute;m da digest&atilde;o, o intestino impacta diretamente na imunidade, no humor e na nossa energia di&aacute;ria.
O segredo est&aacute; no microbioma intestinal &mdash; um universo de trilh&otilde;es de bact&eacute;rias que vivem no intestino e influenciam o corpo todo. Alimenta&ccedil;&atilde;o, sono, estresse e at&eacute; o modo como nascemos afetam esse ecossistema.
<h4 dir="ltr">Como melhorar a sa&uacute;de intestinal?</h4>
Segundo pesquisadores brit&acirc;nicos, mudan&ccedil;as simples na rotina, como reduzir carne e ultraprocessados e incluir mais fibras e alimentos fermentados, t&ecirc;m grande impacto no equil&iacute;brio intestinal.
<h3 dir="ltr">O que ajuda o intestino?</h3>
<ul>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Fibras: Est&atilde;o em gr&atilde;os, legumes, frutas, verduras e sementes. Ajudam na digest&atilde;o e nutrem boas bact&eacute;rias.
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Probi&oacute;ticos: Presentes em alimentos fermentados como kefir, iogurte natural, chucrute e kombucha.
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Polifen&oacute;is: Compostos antioxidantes que reduzem inflama&ccedil;&otilde;es, encontrados em chocolate amargo, frutas vermelhas, ch&aacute; verde e azeite de oliva.
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Caldo de ossos: Rico em col&aacute;geno e glutamina, pode proteger o revestimento intestinal.
</li>
</ul>
<h3 dir="ltr">&nbsp;O que prejudica a flora intestinal?</h3>
<ul>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Ado&ccedil;antes artificiais (como sacarina e aspartame): Podem alterar as bact&eacute;rias e afetar a glicose.
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Alimentos ultraprocessados: Biscoitos, embutidos e fast food afetam o equil&iacute;brio microbiano.
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Excesso de a&ccedil;&uacute;car e &aacute;lcool: Aumentam inflama&ccedil;&otilde;es e reduzem a diversidade bacteriana.
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Antibi&oacute;ticos em excesso: Eliminam tanto bact&eacute;rias ruins quanto boas.
</li>
</ul>
<h3 dir="ltr">&nbsp;Intestino e c&eacute;rebro est&atilde;o ligados?</h3>
Sim! O nervo vago conecta os dois &oacute;rg&atilde;os, e neurotransmissores como serotonina t&ecirc;m origem no intestino. Por isso, um intestino equilibrado pode melhorar o humor, reduzir o estresse e at&eacute; ajudar no sono.
<h3 dir="ltr">&nbsp;Dicas r&aacute;pidas para cuidar do intestino</h3>
<ul>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Consuma alimentos variados e naturais;
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Combine fibras (prebi&oacute;ticos) com alimentos fermentados (probi&oacute;ticos);
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Beba &aacute;gua ao longo do dia;
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Reduza o estresse com medita&ccedil;&atilde;o, sono adequado e exerc&iacute;cios;
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Evite antibi&oacute;ticos sem necessidade m&eacute;dica. 
</li>
</ul>
Segundo especialistas, mudan&ccedil;as pequenas e consistentes valem mais do que transforma&ccedil;&otilde;es radicais. Com escolhas conscientes e uma rotina equilibrada, voc&ecirc; fortalece sua digest&atilde;o, imunidade e bem-estar mental.
&nbsp;

Com o avan&ccedil;o da idade, a&ccedil;&otilde;es simples do dia a dia&nbsp; como levantar da cama, amarrar os sapatos ou carregar sacolas&nbsp; podem se tornar mais dif&iacute;ceis. Isso acontece devido &agrave; perda natural de mobilidade, equil&iacute;brio e for&ccedil;a. A boa not&iacute;cia &eacute; que exerc&iacute;cios leves e regulares podem ajudar a recuperar grande parte dessas capacidades.
Veja a seguir sete movimentos f&aacute;ceis, recomendados por especialistas, que ajudam idosos a manter a independ&ecirc;ncia e prevenir quedas:
1. Levantar e sentar com controle Fortalece as pernas e ativa o quadril. Sente-se e levante-se lentamente de uma cadeira sem usar as m&atilde;os. P&eacute;s paralelos e firmes no ch&atilde;o. Repita 8 vezes. Dica: incline o tronco &agrave; frente se tiver dificuldade.
2. Alongamento da parte tor&aacute;cica da coluna Melhora a postura e ajuda na respira&ccedil;&atilde;o. Sente-se, una as m&atilde;os atr&aacute;s da cabe&ccedil;a e incline o tronco para tr&aacute;s suavemente, abrindo o peito. Respire profundamente. Repita 5 vezes.
3. Aperto de bolinha com as m&atilde;os Melhora a for&ccedil;a e a coordena&ccedil;&atilde;o motora fina. Aperte uma bolinha macia por 5 segundos, de 8 a 10 vezes por m&atilde;o.
4. Marcha no mesmo lugar com apoio Fortalece as pernas e melhora o equil&iacute;brio. Em p&eacute;, segure-se em uma cadeira e levante os joelhos alternadamente. Fa&ccedil;a por 30 segundos, 3 vezes.
5. Elevar as pernas sentado Trabalha as coxas e o abd&ocirc;men. Sentado, estenda uma perna por vez e segure por 5 segundos. Fa&ccedil;a 10 repeti&ccedil;&otilde;es com cada perna.
6. Tor&ccedil;&atilde;o do tronco com respira&ccedil;&atilde;o Melhora a mobilidade da coluna. Sentado, coloque as m&atilde;os nos ombros e gire o tronco de um lado para o outro lentamente, acompanhando com a respira&ccedil;&atilde;o.
7. Exerc&iacute;cio com bola para equil&iacute;brio Ajuda na for&ccedil;a do core e na preven&ccedil;&atilde;o de quedas. Sente-se em uma bola grande, mantenha a postura ereta e mova o quadril de leve para os lados e em c&iacute;rculos. Realize com algu&eacute;m por perto, por seguran&ccedil;a.
&nbsp;

Ap&oacute;s mais de 20 anos sem produzir insulina no pa&iacute;s, o Brasil voltou a fabricar o medicamento nesta &uacute;ltima sexta-feira &nbsp;em cerim&ocirc;nia na f&aacute;brica da Biomm, em Nova Lima (MG). O lote inicial entregue ao Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de incluiu cerca de 207 mil unidades (67 mil frascos de insulina regular e 140 mil de NPH), destinadas ao SUS.
Esse retorno &eacute; fruto de uma parceria entre a Funda&ccedil;&atilde;o Ezequiel Dias (Funed), a empresa nacional Biomm e a farmac&ecirc;utica indiana Wockhardt. Essa coopera&ccedil;&atilde;o faz parte do programa Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo&nbsp; (PDP) , com apoio de R$ 142 milh&otilde;es para transfer&ecirc;ncia de tecnologia.
Com esse avan&ccedil;o, o pa&iacute;s visa atender 50% da demanda por insulina NPH e regular do SUS,&nbsp; o que corresponde a aproximadamente 45 milh&otilde;es de doses por ano, at&eacute; a conclus&atilde;o da transfer&ecirc;ncia tecnol&oacute;gica.&nbsp;
O minist&eacute;rio estima que ao menos 350 mil pacientes com diabetes ser&atilde;o diretamente beneficiados entre 2025 e 2026, quando os contratos preveem a entrega de 8 milh&otilde;es de unidades do medicamento (frascos e canetas) &agrave; rede p&uacute;blica.&nbsp;
Segundo o ministro Alexandre Padilha, o projeto fortalece a soberania sanit&aacute;ria brasileira: &ldquo;mesmo em crises, o pa&iacute;s poder&aacute; garantir o acesso &agrave; insulina&rdquo;, afirma. O ministro tamb&eacute;m destacou a gera&ccedil;&atilde;o de emprego, renda e tecnologia em Minas Gerais.&nbsp;
Al&eacute;m disso, j&aacute; foi anunciado novo acordo para produzir insulina glargina (usada em diabetes tipo 1 e 2), em parceria entre Fiocruz (Bio‑Manguinhos), Biomm e a farmac&ecirc;utica chinesa Gan &amp; Lee. Esse processo deve viabilizar a fabrica&ccedil;&atilde;o de 20 milh&otilde;es de frascos do medicamento.&nbsp;
Com a nova capacidade instalada, toda a cadeia produtiva &ndash; desde o insumo ativo at&eacute; o envase final &ndash; passar&aacute; a ser feita no Brasil.&nbsp;
Essa estrat&eacute;gia faz parte de uma iniciativa maior do governo para diminuir a depend&ecirc;ncia internacional e consolidar o Complexo Econ&ocirc;mico‑Industrial da Sa&uacute;de.
Atualmente, o SUS distribui quatro tipos de insulina (humanas e an&aacute;logas), al&eacute;m de assist&ecirc;ncia multiprofissional para pacientes com diabetes.
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A Igreja Bas&iacute;lica Santu&aacute;rio do Bonfim, em Salvador, dar&aacute; in&iacute;cio &agrave; venda de urnas para cinzas no dia 1&ordm; de agosto. O columb&aacute;rio ser&aacute; instalado no primeiro andar da bas&iacute;lica, local onde atualmente funciona o Museu do Bonfim. Com a mudan&ccedil;a, o museu ser&aacute; transferido para o pr&eacute;dio da Devo&ccedil;&atilde;o do Senhor do Bonfim, ao lado da igreja, e passar&aacute; por um processo de amplia&ccedil;&atilde;o.
De acordo com Marcelo Sacramento de Ara&uacute;jo, presidente da Devo&ccedil;&atilde;o do Senhor do Bonfim, mil urnas estar&atilde;o dispon&iacute;veis inicialmente. O objetivo &eacute; oferecer uma alternativa ao cemit&eacute;rio tradicional, com foco na preserva&ccedil;&atilde;o da mem&oacute;ria dos falecidos dentro de um espa&ccedil;o religioso.
<h2 data-start="997" data-end="1042">Acolhimento espiritual e recursos digitais</h2>
As urnas permitir&atilde;o o dep&oacute;sito das cinzas em caixas de madeira individuais, com capacidade para at&eacute; quatro compartimentos. O projeto conta com um sistema de QR Code vinculado a cada uma das cinzas depositadas.
&ldquo;As urnas ser&atilde;o colocadas em quatro pequenas caixas contendo essas cinzas e haver&aacute; todo um trabalho de acolhimento. As pessoas receber&atilde;o um acompanhamento moderno sobre data de anivers&aacute;rio do ente querido e datas-chave do tempo que as cinzas est&atilde;o na igreja, podendo ser feitas ora&ccedil;&otilde;es e homenagens&rdquo;, explicou Marcelo Sacramento.
A tecnologia tamb&eacute;m inclui o acesso a biografias e fotos da pessoa falecida. Isso ser&aacute; feito por meio dos QR Codes impressos nas caixas. Cada c&oacute;digo poder&aacute; ser lido por celular, possibilitando que parentes visualizem informa&ccedil;&otilde;es da vida do ente querido.
&ldquo;Um bisneto, daqui a 60 anos, vai chegar no columb&aacute;rio, colocar o celular no QR Code e saber da hist&oacute;ria da vida do bisav&ocirc; dele, bem como fotos de eventos, casamentos e tantas outras&rdquo;, completou Sacramento.
<h2 data-start="2049" data-end="2089">Pre&ccedil;o, pagamento e taxa de manuten&ccedil;&atilde;o</h2>
O custo das urnas come&ccedil;a em R$ 8 mil, variando conforme a posi&ccedil;&atilde;o dentro do columb&aacute;rio. Haver&aacute; op&ccedil;&atilde;o de parcelamento em at&eacute; 12 vezes. Al&eacute;m da aquisi&ccedil;&atilde;o, ser&aacute; cobrada uma taxa anual de manuten&ccedil;&atilde;o, ainda a ser confirmada, mas estimada em torno de meio sal&aacute;rio m&iacute;nimo.
A Bas&iacute;lica firmou parceria com a empresa Autua, respons&aacute;vel pela plataforma de e-commerce e pela tecnologia utilizada no projeto.
<h2 data-start="2497" data-end="2546">Iniciativa pioneira e inspira&ccedil;&atilde;o internacional</h2>
A proposta foi idealizada pelo reitor da Bas&iacute;lica, padre Edson Menezes, ap&oacute;s ser debatida durante o Congresso Brasileiro de Santu&aacute;rios. A inspira&ccedil;&atilde;o veio de experi&ecirc;ncias semelhantes em apenas dois outros locais &mdash; uma igreja em Santa Catarina e outra na Espanha. No Brasil, o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, tamb&eacute;m oferece esse servi&ccedil;o.
Segundo os organizadores, o columb&aacute;rio do Bonfim ser&aacute; um dos poucos do tipo em santu&aacute;rios religiosos do pa&iacute;s.
<h2 data-start="3000" data-end="3047">Amplia&ccedil;&atilde;o da &aacute;rea e novos projetos culturais</h2>
Al&eacute;m do columb&aacute;rio, a Igreja do Bonfim obteve a reintegra&ccedil;&atilde;o de 4 mil metros quadrados da ladeira que conduz fi&eacute;is at&eacute; a Colina Sagrada. A &aacute;rea, que faz parte do s&iacute;tio hist&oacute;rico, estava em posse de um antigo propriet&aacute;rio e agora voltar&aacute; a ser utilizada pela Irmandade do Bonfim.
A proposta &eacute; desenvolver o entorno com novos equipamentos culturais. Em parceria com a Universidade Federal da Bahia (Ufba), est&aacute; sendo estudada a cria&ccedil;&atilde;o de um Centro de Artes Regional, voltado &agrave; cultura local e &agrave; inclus&atilde;o social.
&ldquo;N&oacute;s pensamos em fazer ali um centro de irradia&ccedil;&atilde;o da cultura baiana e regional, tirando crian&ccedil;as e adolescentes das ruas, das drogas e da criminalidade, e fazer com que eles se encontrem com a arte. [...] Queremos que esse s&iacute;tio hist&oacute;rico seja ainda mais representativo e que o turista, ao chegar em Salvador, tenha que ficar pelo menos dois turnos ou um dia no Bonfim&rdquo;, afirmou Marcelo Sacramento.

Uma pesquisa europeia com mais de 100 mil pacientes revelou que dormir ap&oacute;s as 22h est&aacute; ligado a problemas card&iacute;acos, especialmente entre mulheres. Para alguns especialistas, a melatonina, horm&ocirc;nio que regula o sono, come&ccedil;a a ser liberada ao p&ocirc;r do sol.&nbsp;
A exposi&ccedil;&atilde;o a telas brilhantes nesse hor&aacute;rio inibe sua produ&ccedil;&atilde;o, prejudicando a qualidade do sono e desregulando fun&ccedil;&otilde;es metab&oacute;licas.
Al&eacute;m disso, estudos indicam que dormir cedo favorece a desintoxica&ccedil;&atilde;o do f&iacute;gado, enquanto a priva&ccedil;&atilde;o de sono pode resultar em ac&uacute;mulo de gordura no &oacute;rg&atilde;o, aumentando o risco de esteatose hep&aacute;tica. Portanto, manter um hor&aacute;rio de sono adequado &eacute; crucial para a sa&uacute;de cardiovascular e metab&oacute;lica.
Para os m&eacute;dicos a consist&ecirc;ncia nos hor&aacute;rio &eacute; a melhor forma de regular o sono. &ldquo;Seus rel&oacute;gios biol&oacute;gicos ficam desalinhados com rotinas irregulares&rdquo;. O ideal &eacute; dormir 7-9 horas di&aacute;rias, adaptando o cronograma &agrave;s necessidades individuais.

A baiana Rosali Eliguara Yna&ecirc;, de 39 anos, se tornou a primeira monja zen budista afro ind&iacute;gena da linhagem japonesa Soto Zen, uma tradi&ccedil;&atilde;o com mais de 700 anos. A cerim&ocirc;nia de ordena&ccedil;&atilde;o ocorreu no Templo Shinōzan Takuonji, em Yguaz&uacute;, no Paraguai, e reuniu elementos da cultura japonesa e baiana, com sushi e acaraj&eacute; lado a lado.
Ap&oacute;s a ordena&ccedil;&atilde;o, Rosali passou a ser chamada de Rōzen. &ldquo;Sai da realiza&ccedil;&atilde;o individual para um compromisso coletivo. Sentia essa necessidade de algo a mais, de me colocar &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o&rdquo;, afirmou. A comunidade budista confirmou que esta &eacute; a primeira vez que uma mulher com origem afro ind&iacute;gena assume o papel de monja dentro da linhagem japonesa no continente.
<h2 data-start="1029" data-end="1066">Trajet&oacute;ria de Salvador ao Paraguai</h2>
Natural de Salvador, Rōzen cresceu nos bairros de Castelo Branco e Liberdade, em meio &agrave; diversidade cultural e religiosa. Seu pai tem ascend&ecirc;ncia ind&iacute;gena do povo Kariri Xoc&oacute;, do norte da Bahia, em Paulo Afonso. A m&atilde;e &eacute; sertaneja, branca e cat&oacute;lica. Ao longo da vida, a baiana tamb&eacute;m se aproximou das religi&otilde;es de matriz africana.
&ldquo;Ax&eacute; e Zen s&atilde;o tr&ecirc;s letras de puro amor em a&ccedil;&atilde;o no mundo&rdquo;, declarou.
Foi durante a gradua&ccedil;&atilde;o em Hist&oacute;ria na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), em 2006, que teve o primeiro contato com o budismo. Uma professora desenvolvia uma tese de doutorado sobre a doutrina filos&oacute;fica e espiritual. A curiosidade virou estudo, e o estudo, pr&aacute;tica &mdash; at&eacute; que ela se aprofundou na tradi&ccedil;&atilde;o Soto Zen.
<h3 data-start="1813" data-end="1849">O budismo Soto Zen e a medita&ccedil;&atilde;o</h3>
A vertente tem como base a medita&ccedil;&atilde;o sentada, chamada zazen, que busca a purifica&ccedil;&atilde;o da mente e o alcance da ilumina&ccedil;&atilde;o espiritual por meio da disciplina.
<h2 data-start="2011" data-end="2049">Experi&ecirc;ncia no Paraguai e ordena&ccedil;&atilde;o</h2>
Em 2024, Rōzen descobriu o templo budista Shinōzan Takuonji, fundado por imigrantes japoneses em Yguaz&uacute;, cidade paraguaia conhecida por preservar costumes e s&iacute;mbolos da cultura oriental. Encantada com a comunidade e a atmosfera, decidiu ficar.
&ldquo;Fiquei encantada com a rela&ccedil;&atilde;o com a comunidade, era um pedacinho do Jap&atilde;o no Brasil. Eu olhei e pensei: &lsquo;acho que meu cora&ccedil;&atilde;o est&aacute; em festa aqui&rsquo;&rdquo;, relembrou.
Ela iniciou um curso de tr&ecirc;s meses com pr&aacute;ticas espirituais, conv&iacute;vio, aulas de japon&ecirc;s e guarani. Ap&oacute;s esse per&iacute;odo, foi aceita como aprendiz e posteriormente ordenada.
A cerim&ocirc;nia, realizada em maio, reuniu fam&iacute;lia e marcou a uni&atilde;o entre culturas. &ldquo;No dia da ordena&ccedil;&atilde;o, meu filho fez acaraj&eacute; e a comunidade japonesa levou sushi, cada um experimentou um pouco. Culturas diferentes podem caminhar juntas&rdquo;, disse.
<h2 data-start="2873" data-end="2903">Representatividade e futuro</h2>
Rōzen entende que sua ordena&ccedil;&atilde;o carrega o peso da representatividade. &ldquo;Quero abrir caminho para outras pessoas que se parecem comigo&rdquo;. Ela deseja que sua presen&ccedil;a dentro do zen budismo sirva como ponte para que mais pessoas racializadas acessem a tradi&ccedil;&atilde;o.

Muitas fam&iacute;lias ficam em d&uacute;vida sobre a conviv&ecirc;ncia de gestantes com os animais de estima&ccedil;&atilde;o. Especialistas esclarecem que, com os devidos cuidados, essa rela&ccedil;&atilde;o pode ser segura e ben&eacute;fica para todos. Confira quais:
<h3 dir="ltr" style="text-align: justify;"> Gatos</h3>
A ideia de que gr&aacute;vidas n&atilde;o podem ter contato com gatos devido &agrave; toxoplasmose &eacute; um mito. Na realidade, o risco existe apenas se o felino estiver infectado e a mulher nunca tiver tido contato pr&eacute;vio com o parasita. Manter o animal com exames em dia, evitar o contato com fezes e higienizar as m&atilde;os reduz significativamente qualquer perigo.&nbsp;&nbsp;
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<h3 dir="ltr" style="text-align: justify;">C&atilde;es</h3>
No caso de c&atilde;es, n&atilde;o h&aacute; restri&ccedil;&otilde;es m&eacute;dicas &agrave; conviv&ecirc;ncia, mas recomenda-se aten&ccedil;&atilde;o ao comportamento do animal, principalmente com ra&ccedil;as mais energ&eacute;ticas que podem pular na barriga da gestante. Para beb&ecirc;s, os pets podem trazer benef&iacute;cios ao sistema imunol&oacute;gico, desde que estejam com a sa&uacute;de em ordem, vacinados e vermifugados.&nbsp;&nbsp;
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<h3 dir="ltr" style="text-align: justify;">Alergias</h3>
Alergias s&atilde;o outra preocupa&ccedil;&atilde;o comum, mas estudos mostram que a exposi&ccedil;&atilde;o precoce a animais pode diminuir as chances de desenvolvimento de sensibilidades. O segredo est&aacute; na manuten&ccedil;&atilde;o de um ambiente limpo, com lavagem frequente de tapetes, camas e brinquedos dos pets.&nbsp;&nbsp;
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<h3 dir="ltr" style="text-align: justify;">Casos espec&iacute;ficos</h3>
Veterin&aacute;rios e obstetras concordam: o afastamento total de animais dom&eacute;sticos durante a gravidez ou ap&oacute;s o nascimento do beb&ecirc; s&oacute; &eacute; necess&aacute;rio em casos espec&iacute;ficos, como hist&oacute;rico de alergias graves ou doen&ccedil;as imunossupressoras. Para a maioria das fam&iacute;lias, a conviv&ecirc;ncia harmoniosa &eacute; perfeitamente poss&iacute;vel com acompanhamento profissional e medidas b&aacute;sicas de higiene.
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A alergia alimentar acontece quando o sistema imunol&oacute;gico reage de forma exagerada a prote&iacute;nas presentes em certos alimentos que, em condi&ccedil;&otilde;es normais, n&atilde;o causam problema. Esse tipo de alergia pode surgir em qualquer fase da vida e tem se tornado cada vez mais comum em todo o mundo. Entre os alimentos que mais provocam rea&ccedil;&otilde;es al&eacute;rgicas, o camar&atilde;o est&aacute; entre os principais vil&otilde;es.
Mesmo pessoas sem hist&oacute;rico familiar podem desenvolver alergia a camar&atilde;o. A rea&ccedil;&atilde;o pode ocorrer tanto ao consumir o crust&aacute;ceo quanto ao entrar em contato com ele cru. Em casos mais raros, at&eacute; a inala&ccedil;&atilde;o de part&iacute;culas durante o preparo pode ser suficiente para desencadear sintomas.
De acordo com o Dr. Gustavo Guida, geneticista da Dasa, o organismo reage &agrave;s prote&iacute;nas do camar&atilde;o como a tropomiosina confundindo-as com agentes nocivos. Como resposta, o sistema imunol&oacute;gico produz anticorpos que liberam subst&acirc;ncias como a histamina, respons&aacute;vel pelos sintomas al&eacute;rgicos.
A gen&eacute;tica tamb&eacute;m influencia. Pessoas com pais al&eacute;rgicos t&ecirc;m maior probabilidade de desenvolver alergias, inclusive &agrave;s relacionadas a frutos do mar. Essa tend&ecirc;ncia &eacute; chamada de atopia &mdash; uma maior sensibilidade imunol&oacute;gica a subst&acirc;ncias comuns no ambiente e nos alimentos.
Segundo o Dr. Roberto Giugliani, geneticista da Dasa Gen&ocirc;mica, fatores como exposi&ccedil;&atilde;o precoce a determinados alimentos e at&eacute; mesmo o excesso de higiene na inf&acirc;ncia podem afetar o desenvolvimento do sistema imune e elevar o risco de alergias.
<h3 dir="ltr">Sintomas mais comuns:</h3>
Leves a moderados:
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<li dir="ltr" aria-level="1">
Coceira e vermelhid&atilde;o na pele (urtic&aacute;ria); 
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<li dir="ltr" aria-level="1">
Incha&ccedil;o nos l&aacute;bios, rosto, l&iacute;ngua ou garganta; 
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Espirros, nariz entupido ou coriza; 
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
N&aacute;usea, dor abdominal, v&ocirc;mitos ou diarreia. 
</li>
</ul>
Graves (anafilaxia):
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<li dir="ltr" aria-level="1">
Falta de ar; 
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<li dir="ltr" aria-level="1">
Queda de press&atilde;o; 
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Cora&ccedil;&atilde;o acelerado; 
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Tontura ou desmaio. 
</li>
</ul>
A anafilaxia &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o grave que requer atendimento m&eacute;dico imediato. Ao notar qualquer sinal, &eacute; essencial procurar ajuda profissional para diagn&oacute;stico e tratamento adequados.
<h3 dir="ltr">Dicas de preven&ccedil;&atilde;o para quem tem alergia a camar&atilde;o:</h3>
<ul>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Evite o consumo de camar&atilde;o e outros crust&aacute;ceos, como lagosta, siri e caranguejo; 
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Leia cuidadosamente os r&oacute;tulos de produtos industrializados; 
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Tenha sempre &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o os medicamentos indicados pelo seu m&eacute;dico, como antial&eacute;rgicos ou epinefrina (adrenalina injet&aacute;vel); 
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Avise familiares, amigos e restaurantes sobre sua condi&ccedil;&atilde;o. 
</li>
</ul>
A alergia alimentar &eacute; um problema s&eacute;rio. Reconhecer os sintomas e agir com rapidez pode evitar complica&ccedil;&otilde;es e salvar vidas.
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De acordo com os dados de uma pesquisa realizada pela Petlove em parceria com a Quaest, cerca de 94% dos brasileiros j&aacute; tiveram um pet, e 72% convivem atualmente com um. Entretanto, o conv&iacute;vio com esses animais requer cuidados e as alergias podem ser sinais de que algo n&atilde;o vai bem.
Ainda, o mesmo estudo apontou que 46% dos tutores enfrentam problemas de rinite devido ao contato com seus pets. Os sintomas mais comuns incluem espirros (33%), coceira no nariz (27%) e irrita&ccedil;&atilde;o nos olhos (25%). Apesar disso, apenas 26% buscaram atendimento m&eacute;dico por causa dessas rea&ccedil;&otilde;es.&nbsp;
Para a alergista e imunologista Brianna Nicoletti, a alergia a animais ocorre quando o sistema imunol&oacute;gico reage a prote&iacute;nas presentes nos pets, identificando-as como uma amea&ccedil;a. Como consequ&ecirc;ncia, a rea&ccedil;&atilde;o desencadeia a libera&ccedil;&atilde;o de histamina e outras subst&acirc;ncias, provocando sintomas como espirros, congest&atilde;o nasal, coceira, irrita&ccedil;&atilde;o na pele, tosse e, em casos mais graves, crises de asma.&nbsp;&nbsp;
A especialista indica que o tratamento pode incluir medidas como lavagem nasal di&aacute;ria, uso de sprays nasais e antial&eacute;rgicos de segunda gera&ccedil;&atilde;o, sempre com acompanhamento m&eacute;dico. Outra medida que pode ser eficaz &eacute; a imunoterapia, permitindo que o corpo se adapte gradualmente aos al&eacute;rgenos e reduza as rea&ccedil;&otilde;es adversas.&nbsp;
&ldquo;A alergia n&atilde;o precisa ser o fim de uma rela&ccedil;&atilde;o de afeto. Nosso corpo pode &lsquo;reaprender&rsquo; a conviver com o que antes parecia um gatilho, e &eacute; isso que tratamentos como a imunoterapia proporcionam: a chance de viver com menos sintomas e mais liberdade. Com os avan&ccedil;os da medicina, &eacute; poss&iacute;vel escolher o amor, sem abrir m&atilde;o da sa&uacute;de&rdquo;, declarou Brianna.

O aumento do uso de cigarros eletr&ocirc;nicos, principalmente entre adolescentes e jovens adultos, tem gerado preocupa&ccedil;&atilde;o entre m&eacute;dicos e especialistas em sa&uacute;de. Um dos riscos mais s&eacute;rios associados ao vape &eacute; o desenvolvimento da bronquiolite obliterante, uma doen&ccedil;a pulmonar grave, sem cura, que causa inflama&ccedil;&atilde;o e obstru&ccedil;&atilde;o nas vias a&eacute;reas mais finas dos pulm&otilde;es. Popularmente conhecida como &ldquo;pulm&atilde;o de pipoca&rdquo;, essa condi&ccedil;&atilde;o pode comprometer drasticamente a respira&ccedil;&atilde;o e deixar sequelas permanentes.
A doen&ccedil;a ganhou notoriedade nos anos 2000, ap&oacute;s ser identificada em trabalhadores de f&aacute;bricas de pipoca para micro-ondas, expostos ao diacetil, um aromatizante artificial com sabor amanteigado. Esse mesmo composto, proibido em diversos produtos aliment&iacute;cios nos Estados Unidos, &eacute; encontrado em muitos l&iacute;quidos usados nos cigarros eletr&ocirc;nicos.
A bronquiolite obliterante provoca cicatrizes nos bronqu&iacute;olos, impedindo a circula&ccedil;&atilde;o eficiente do ar. Entre os sintomas mais frequentes est&atilde;o tosse seca persistente, chiado no peito, fadiga e dificuldade progressiva para respirar. O problema &eacute; que esses sinais costumam ser confundidos com doen&ccedil;as como asma ou Doen&ccedil;a Pulmonar Obstrutiva Cr&ocirc;nica (DPOC), o que pode atrasar o diagn&oacute;stico e agravar o quadro cl&iacute;nico.
Outro desafio est&aacute; na resposta limitada aos tratamentos dispon&iacute;veis. Os medicamentos convencionais pouco ajudam, e o foco do cuidado &eacute; apenas aliviar os sintomas e tentar conter o avan&ccedil;o da doen&ccedil;a. N&atilde;o existe cura at&eacute; o momento.
Apesar da propaganda de que seriam menos nocivos que os cigarros comuns, os vapes est&atilde;o longe de ser inofensivos. Os riscos aumentam de acordo com o tempo de uso, a frequ&ecirc;ncia das tragadas e, principalmente, os compostos presentes nos l&iacute;quidos, muitos dos quais n&atilde;o t&ecirc;m regulamenta&ccedil;&atilde;o e trazem f&oacute;rmulas desconhecidas. O diacetil, inclusive, segue como um dos principais ingredientes associados a danos pulmonares graves.
Pesquisas recentes indicam um n&uacute;mero crescente de casos da doen&ccedil;a entre jovens que fazem uso frequente de vape. O mais preocupante &eacute; que a bronquiolite obliterante pode se desenvolver silenciosamente, sem sintomas claros nos est&aacute;gios iniciais.
Embora n&atilde;o seja um tipo de c&acirc;ncer, os especialistas alertam que os efeitos da doen&ccedil;a podem ser t&atilde;o devastadores quanto os de um tumor pulmonar avan&ccedil;ado. A recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; direta: a &uacute;nica forma realmente segura de preven&ccedil;&atilde;o &eacute; abandonar o uso de cigarros eletr&ocirc;nicos o quanto antes.
Enquanto o design moderno e os sabores variados continuam atraindo os mais jovens, os perigos invis&iacute;veis do vape seguem se acumulando em n&uacute;meros alarmantes. Para os pulm&otilde;es, o recado &eacute; simples e urgente: esse h&aacute;bito pode custar caro, inclusive a pr&oacute;pria capacidade de respirar.
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Algumas pessoas acabam passando por problemas como gordura abdominal que resiste a dietas, fadiga sem motivo aparente, metabolismo lento, desconfortos recorrentes, incha&ccedil;os persistentes e sinais de envelhecimento fora de hora. Segundo especialista esses sintomas, muitas vezes ignorados ou tratados isoladamente, podem indicar algo mais profundo: um processo inflamat&oacute;rio cont&iacute;nuo no organismo.
Neste caso a &nbsp;inflama&ccedil;&atilde;o silenciosa &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o cont&iacute;nua e sutil, resultante de h&aacute;bitos di&aacute;rios que, mesmo sem sintomas evidentes, aceleram o envelhecimento celular e preparam o terreno para doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas como diabetes, hipertens&atilde;o e obesidade.&nbsp;
Essa inflama&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; causada por um &uacute;nico fator, mas por um conjunto de h&aacute;bitos, incluindo uma alimenta&ccedil;&atilde;o rica em industrializados e a&ccedil;&uacute;car refinado, falta de fibras e nutrientes, estresse constante, sono irregular, sedentarismo, intestino desregulado, exposi&ccedil;&atilde;o a toxinas e uso cont&iacute;nuo de medicamentos anti-inflamat&oacute;rios.
Diferente de infec&ccedil;&otilde;es agudas, o corpo n&atilde;o reage com febre ou dor, mas entra em um estado inflamat&oacute;rio sutil, onde as c&eacute;lulas ficam "irritadas" e o sistema imunol&oacute;gico permanece ativado sem uma amea&ccedil;a real. As consequ&ecirc;ncias incluem um metabolismo mais lento, ac&uacute;mulo de gordura, perda de massa muscular e acelera&ccedil;&atilde;o do envelhecimento de &oacute;rg&atilde;os vitais. Al&eacute;m disso, essa inflama&ccedil;&atilde;o cr&ocirc;nica pode levar ao aumento da resist&ecirc;ncia &agrave; insulina, queda de horm&ocirc;nios como testosterona, ac&uacute;mulo de radicais livres, piora de doen&ccedil;as autoimunes e sintomas de ansiedade e depress&atilde;o.
Para identificar a inflama&ccedil;&atilde;o silenciosa, n&atilde;o &eacute; necess&aacute;rio esperar o surgimento de doen&ccedil;as. Exames como PCR ultrassens&iacute;vel, ferritina, homociste&iacute;na, insulina em jejum e perfil lip&iacute;dico podem ajudar. Com base nesses dados, &eacute; poss&iacute;vel desenvolver uma estrat&eacute;gia de revers&atilde;o da inflama&ccedil;&atilde;o, que deve come&ccedil;ar com mudan&ccedil;as na alimenta&ccedil;&atilde;o, sono, exposi&ccedil;&atilde;o ao sol e atividade f&iacute;sica.
A dieta anti-inflamat&oacute;ria &eacute; fundamental, pois a alimenta&ccedil;&atilde;o influencia diretamente os n&iacute;veis inflamat&oacute;rios do corpo. Dr. D&aacute;rcio Pinheiro destaca que a const&acirc;ncia em est&iacute;mulos corretos, como o consumo de alimentos in natura, ricos em antioxidantes e anti-inflamat&oacute;rios, &eacute; essencial. Isso inclui vegetais cruc&iacute;feros, frutas vermelhas, c&uacute;rcuma, azeite extra virgem e peixes gordos, al&eacute;m de fibras sol&uacute;veis e a redu&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&uacute;car e farinhas refinadas.
A suplementa&ccedil;&atilde;o pode ser uma aliada no combate &agrave; inflama&ccedil;&atilde;o, desde que individualizada. Ativos como &ocirc;mega 3, magn&eacute;sio, zinco, curcumina e probi&oacute;ticos podem ser eficazes, mas Dr. Pinheiro alerta que suplementos n&atilde;o s&atilde;o paliativos, mas ferramentas que precisam de uma estrat&eacute;gia adequada.
Embora a inflama&ccedil;&atilde;o silenciosa possa ser invis&iacute;vel, n&atilde;o &eacute; inevit&aacute;vel. A medicina integrativa e a nutrologia t&ecirc;m um papel crucial na preven&ccedil;&atilde;o e revers&atilde;o desse estado, permitindo que se intervenha antes que doen&ccedil;as se desenvolvam.

A vacina&ccedil;&atilde;o pode ser crucial na preven&ccedil;&atilde;o da perda auditiva em crian&ccedil;as e adolescentes, conforme uma revis&atilde;o de estudos liderada por pesquisadores da Universidade de Montreal, publicada em mar&ccedil;o no peri&oacute;dico Communications Medicine. Infec&ccedil;&otilde;es causadas por bact&eacute;rias, v&iacute;rus e parasitas podem levar &agrave; surdez na inf&acirc;ncia, e a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) estima que cerca de 60% desses casos poderiam ser evitados com medidas de sa&uacute;de p&uacute;blica, como vacina&ccedil;&atilde;o.
Embora as vacinas protejam contra muitos pat&oacute;genos, h&aacute; poucos estudos sobre sua rela&ccedil;&atilde;o com a perda auditiva. O infectologista Alfredo Gilio, do Hospital Israelita Albert Einstein, destaca que doen&ccedil;as infecciosas, como meningite e rub&eacute;ola cong&ecirc;nita, s&atilde;o conhecidas por causar d&eacute;ficit auditivo, mas outras doen&ccedil;as preven&iacute;veis por vacinas, como a caxumba, tamb&eacute;m podem ter esse efeito. A vacina tr&iacute;plice viral protege contra caxumba, sarampo e rub&eacute;ola.
Os autores da pesquisa canadense revisaram artigos cient&iacute;ficos dos &uacute;ltimos 40 anos sobre a vacina&ccedil;&atilde;o contra 26 microrganismos que podem causar surdez. Eles observaram que faltam dados espec&iacute;ficos sobre a associa&ccedil;&atilde;o entre vacinas e perda auditiva, especialmente em pa&iacute;ses de baixa renda, j&aacute; que a maioria dos estudos foi realizada em na&ccedil;&otilde;es de alta renda, como Su&eacute;cia e Estados Unidos.&nbsp;
Nesses locais, a introdu&ccedil;&atilde;o da vacina tr&iacute;plice viral resultou em menor incid&ecirc;ncia de problemas auditivos. Os pesquisadores tamb&eacute;m sugerem que novas vacinas, como a da mal&aacute;ria, poderiam ajudar a reduzir o d&eacute;ficit auditivo globalmente.
Atualmente, cerca de 1,5 bilh&atilde;o de pessoas no mundo apresentam algum grau de perda auditiva, representando cerca de 20% da popula&ccedil;&atilde;o. Entre crian&ccedil;as e adolescentes at&eacute; 15 anos, 70 milh&otilde;es enfrentam esse problema. Entre 1990 e 2016, a perda auditiva foi a segunda causa mais comum de defici&ecirc;ncia em menores de 5 anos, impactando significativamente o desenvolvimento cognitivo, a fala, a socializa&ccedil;&atilde;o e a alfabetiza&ccedil;&atilde;o.

O peixe baiacu &eacute; uma iguaria consumida em algumas regi&otilde;es no Brasil e em outros pa&iacute;ses. Entretanto, o peixe &eacute; altamente venenoso, devido &agrave; presen&ccedil;a da tetrodotoxina, toxina produzida por bact&eacute;rias presentes no f&iacute;gado, ov&aacute;rios e intestinos do peixe.
Nesse sentido, uma pequena dose do veneno pode ser fatal, causando paralisia muscular e morte por asfixia, o que leva os consumidores a tomar uma s&eacute;rie de cuidados na hora da degusta&ccedil;&atilde;o.
No Brasil, os tipos mais comuns s&atilde;o o baiacu-arara, menos t&oacute;xico e comercializado em mercados de peixe, e o baiacu-pintado, que possui n&iacute;veis extremamente altos da toxina. As intoxica&ccedil;&otilde;es ocorrem geralmente por falta de conhecimento sobre os riscos, e a recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; evitar o consumo.&nbsp;&nbsp;
Entretanto, se preparado corretamente, &eacute; poss&iacute;vel consumi-lo com seguran&ccedil;a. A toxina se concentra na ves&iacute;cula biliar. A aten&ccedil;&atilde;o deve ser dada na hora da remo&ccedil;&atilde;o do &oacute;rg&atilde;o, uma vez que feita de forma indevida, pode causar a contamina&ccedil;&atilde;o do alimento.

Um dado preocupante e que merece aten&ccedil;&atilde;o. A chegada do inverno pode aumentar o n&uacute;mero de infartos. Segundo especialista na &aacute;rea de cardiologia, o frio pode elevar em at&eacute; 30% os casos de infarto agudo do mioc&aacute;rdio. O fator de risco est&aacute; relacionado a pessoas com hipertens&atilde;o, colesterol alto e diabetes.
De acordo com o Instituto Nacional de Cardiologia (INC), s&atilde;o estimados cerca de 400 mil infartos por ano no Brasil. A m&eacute;dia de uma morte a cada seis ocorr&ecirc;ncias. Durante os meses de inverno, as interna&ccedil;&otilde;es por infarto sobem cerca de 12%. J&aacute; quando falamos de dados mundiais, o aumento &eacute; de 30%.
Os especialistas apontam que a baixa temperatura desencadeia diversas rea&ccedil;&otilde;es no organismo que acabam afetando o sistema cardiovascular. Uma delas &eacute; a vasoconstri&ccedil;&atilde;o, quando as art&eacute;rias se contraem para manter o calor corporal.
Essa a&ccedil;&atilde;o do corpo dificulta a circula&ccedil;&atilde;o sangu&iacute;nea, tornando mais f&aacute;cil a obstru&ccedil;&atilde;o causada por co&aacute;gulos ou placas de gordura. O cardiologista Leandro Costa, do Hospital Alem&atilde;o Oswaldo Cruz, alerta que o frio for&ccedil;a as art&eacute;rias a se estreitarem, o que dificulta o fluxo de sangue para o cora&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Isso pode ser fatal, especialmente em quem j&aacute; tem ac&uacute;mulo de gordura nos vasos&rdquo;, disse em entrevista ao UOL.
Para o m&eacute;dico, a preven&ccedil;&atilde;o passa por cuidados que devem ser mantidos o ano inteiro, mas que se tornam ainda mais evidentes no frio. Manter uma alimenta&ccedil;&atilde;o equilibrada, praticar atividade f&iacute;sica, evitar cigarro e controlar doen&ccedil;as como hipertens&atilde;o, diabetes e colesterol alto s&atilde;o passos fundamentais.
Manter o corpo aquecido tamb&eacute;m &eacute; importante. Dicas como: usar roupas adequadas, cobertores, aquecedores e bebidas quentes ajuda a evitar a vasoconstri&ccedil;&atilde;o provocada pelo frio.&nbsp;

S&atilde;o recomendas cerca de quatro pro&ccedil;&otilde;es di&aacute;rias de hortali&ccedil;as e frutas, segundo o Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS). Al&eacute;m da declara&ccedil;&atilde;o do Org&atilde;o, uma pesquisa realizada pelos cient&iacute;fico Food Science &amp; Nutrition refor&ccedil;a os efeitos ben&eacute;ficos das frutas em prol do intestino, com impactos no sistema imunol&oacute;gico. &ldquo;A combina&ccedil;&atilde;o de vitaminas, sais minerais e compostos de a&ccedil;&atilde;o antioxidante favorece a microbiota intestinal&rdquo;, afirma o nutr&oacute;logo Celso Cukier, do Hospital Israelita Albert Einstein.
Al&eacute;m disso, muitos alimentos s&atilde;o ricos em fibras prebi&oacute;ticas, que, como explica Cukier, &ldquo;contribuem para a prolifera&ccedil;&atilde;o das bact&eacute;rias do bem&rdquo;. Essas fibras, juntamente com os polifen&oacute;is, estimulam o crescimento de microrganismos ben&eacute;ficos, como Bifidobact&eacute;rias e Lactobacilos.&nbsp;
Esse conjunto de nutrientes &eacute; fundamental para combater a disbiose, um desequil&iacute;brio na microbiota intestinal que resulta em uma maior presen&ccedil;a de micr&oacute;bios patog&ecirc;nicos. Ela pode afetar a permeabilidade intestinal, permitindo que subst&acirc;ncias nocivas entrem na corrente sangu&iacute;nea e causem inflama&ccedil;&otilde;es.
Por outro lado, manter um ecossistema intestinal saud&aacute;vel pode fortalecer a imunidade, aumentando a produ&ccedil;&atilde;o de c&eacute;lulas imunol&oacute;gicas, conforme evidenciado por pesquisas recentes. Estudos tamb&eacute;m sugerem uma liga&ccedil;&atilde;o entre o equil&iacute;brio da microbiota e a regula&ccedil;&atilde;o da resposta imune, ajudando a proteger o organismo contra infec&ccedil;&otilde;es como gripes e resfriados.
Entretanto, esses benef&iacute;cios s&oacute; s&atilde;o alcan&ccedil;ados em um contexto de sa&uacute;de geral, que inclui uma dieta equilibrada, atividade f&iacute;sica, sono adequado e controle do estresse. O nutr&oacute;logo ressalta que, mesmo com os benef&iacute;cios das frutas, &eacute; importante consumir com modera&ccedil;&atilde;o, especialmente para pessoas com diabetes e problemas renais, que devem sempre buscar orienta&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica e nutricional.
E a frutose?
Nos &uacute;ltimos anos, surgiram cr&iacute;ticas &agrave;s frutas, acusando-as de serem prejudiciais por conterem frutose, um a&ccedil;&uacute;car que, em excesso, pode levar ao ganho de peso. No entanto, o verdadeiro problema reside na frutose utilizada na ind&uacute;stria para ado&ccedil;ar produtos ultraprocessados, como refrigerantes, sorvetes e cereais matinais, que devem ser evitados por quem se preocupa com a sa&uacute;de.&nbsp;
As frutas, por sua vez, cont&ecirc;m quantidades muito menores de frutose e s&atilde;o ricas em vitaminas, minerais, antioxidantes e fibras, que ajudam a moderar a absor&ccedil;&atilde;o desse a&ccedil;&uacute;car e a manter o equil&iacute;brio glic&ecirc;mico. Portanto, n&atilde;o h&aacute; raz&atilde;o para eliminar as frutas da dieta por medo da frutose.
As frutas&nbsp;
Banana
Existem diversas variedades de banana, desde a pequena banana-ouro at&eacute; a banana-da-terra, passando pela banana-ma&ccedil;&atilde;, prata e nanica. Al&eacute;m de serem ricas em fibras, que s&atilde;o essenciais para a sa&uacute;de intestinal, as bananas tamb&eacute;m fornecem vitaminas do complexo B e minerais como o pot&aacute;ssio, fundamentais para a sa&uacute;de muscular.
Frutas C&iacute;tricas O grupo das frutas c&iacute;tricas inclui laranjas, lim&otilde;es, limas, tangerinas, pomelos e a pequena kinkan. Conhecidas por seu alto teor de vitamina C, essas frutas tamb&eacute;m cont&ecirc;m compostos bioativos, como flavonoides, terpenos e limonoides, que trabalham em conjunto para fortalecer o sistema imunol&oacute;gico.
Frutas Vermelhas&nbsp; Morango, cereja, mirtilo e framboesa s&atilde;o exemplos de frutas vermelhas que s&atilde;o ricas em antioxidantes, especialmente antocianinas, que conferem suas cores vibrantes. Esses compostos ajudam a neutralizar os radicais livres, que podem causar danos &agrave;s c&eacute;lulas quando est&atilde;o em excesso.
Ma&ccedil;&atilde; &nbsp; A casca da ma&ccedil;&atilde; &eacute; rica em fibras insol&uacute;veis, que favorecem o tr&acirc;nsito intestinal, enquanto a polpa cont&eacute;m pectina, uma fibra sol&uacute;vel que fermenta no c&oacute;lon, promovendo o crescimento de bact&eacute;rias probi&oacute;ticas e ajudando a manter a integridade intestinal.
Mam&atilde;o O mam&atilde;o &eacute; um excelente aliado contra a pris&atilde;o de ventre, devido &agrave; presen&ccedil;a da papa&iacute;na, que facilita a digest&atilde;o. Al&eacute;m disso, &eacute; rico em carotenoides e vitamina C, que contribuem para a imunidade. Essa fruta tamb&eacute;m &eacute; carregada de compostos fen&oacute;licos, incluindo &aacute;cidos g&aacute;lico, el&aacute;gico e protocatequ&iacute;nico, que possuem forte a&ccedil;&atilde;o antioxidante e protegem as c&eacute;lulas.
Frutas Nativas e Sazonais Embora as frutas mencionadas sejam facilmente encontradas, o Brasil &eacute; rico em uma grande diversidade de frutas nativas, como jabuticaba, caju, pitanga, tucum&atilde;, mangaba, cupua&ccedil;u, buriti e pequi. Al&eacute;m de explorar essas del&iacute;cias locais, &eacute; recomend&aacute;vel optar por frutas sazonais, que s&atilde;o mais frescas, nutritivas, saborosas e geralmente mais acess&iacute;veis em termos de pre&ccedil;o.

N&atilde;o basta apenas caminhar, &eacute; necess&aacute;rio fortalecer. &Eacute; o que aponta especialistas da &aacute;rea de sa&uacute;de quando falamos sobre atividade f&iacute;sica depois dos 50 anos. Ap&oacute;s essa idade, o corpo perde cerca de 9% da massa muscular e &eacute; importante recorrer aos exerc&iacute;cios de for&ccedil;a.&nbsp;
Profissionais de educa&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica e fisioterapeutas, destacam que atividades como muscula&ccedil;&atilde;o e pilates previnem a sarcopenia, que &eacute; a perda progressiva e generalizada de massa e for&ccedil;a muscular esquel&eacute;tica, que ocorre com o envelhecimento. De acordo com o portal Tua Sa&uacute;de, &eacute; recomendado treinos de for&ccedil;a "pelo menos 2 vezes por semana", com orienta&ccedil;&atilde;o profissional.
<a style="color: rgb(0, 0, 0);" name="paragrafo-ufk2by3geo"></a>&nbsp;A muscula&ccedil;&atilde;o &eacute; a op&ccedil;&atilde;o mais popular. Entretanto, el&aacute;sticos e pilates tamb&eacute;m fortalecem os m&uacute;sculos. O ideal &eacute; intercalar com exerc&iacute;cios aer&oacute;bicos (corrida, caminhada, ciclismo) como para resultados completos.
Para as pessoas que possuem articula&ccedil;&otilde;es fragilizadas, exerc&iacute;cios na &aacute;gua s&atilde;o alternativas interessantes. Atividades como nata&ccedil;&atilde;o e hidrogin&aacute;stica trabalham toda a musculatura sem sobrecarregar os ligamentos. A Hidrogin&aacute;stica, melhora resist&ecirc;ncia e equil&iacute;brio. J&aacute; a nata&ccedil;&atilde;o exige controle respirat&oacute;rio, combinando benef&iacute;cios aer&oacute;bicos e musculares.

Desde o in&iacute;cio deste m&ecirc;s, crian&ccedil;as de 12 meses em Salvador passaram a receber a vacina meningoc&oacute;cica ACWY como refor&ccedil;o no esquema vacinal contra meningite bacteriana. A Secretaria Municipal da Sa&uacute;de (SMS) disponibilizou o imunizante em 162 salas de vacina&ccedil;&atilde;o da rede p&uacute;blica da capital.
<h2 data-start="1129" data-end="1191">Vacina ACWY substitui vers&atilde;o anterior no calend&aacute;rio vacinal</h2>
A mudan&ccedil;a segue a Nota T&eacute;cnica n&ordm; 77/2025 do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, que substitui a dose de refor&ccedil;o da vacina meningoc&oacute;cica C pela ACWY. Com isso, a vacina aplicada aos 12 meses passa a proteger contra quatro sorogrupos da bact&eacute;ria meningoc&oacute;cica: A, C, W e Y.
Anteriormente, o esquema vacinal inclu&iacute;a uma dose da meningoc&oacute;cica C aos tr&ecirc;s meses, outra aos cinco e um refor&ccedil;o aos 12 meses com o mesmo imunizante. Agora, o refor&ccedil;o &eacute; feito com a vacina ACWY, aumentando a cobertura contra a doen&ccedil;a.
<h2 data-start="1705" data-end="1755">Imuniza&ccedil;&atilde;o mais ampla para a popula&ccedil;&atilde;o infantil</h2>
A subcoordenadora de Imuniza&ccedil;&atilde;o da SMS, Taciana Matos, ressaltou a import&acirc;ncia da mudan&ccedil;a.
&ldquo;Essa amplia&ccedil;&atilde;o &eacute; importante n&atilde;o s&oacute; para Salvador, como para o pa&iacute;s inteiro, porque essas crian&ccedil;as de 12 meses passam a ter uma prote&ccedil;&atilde;o ampliada&rdquo;, disse.
Ela explicou que a substitui&ccedil;&atilde;o amplia a resposta imunol&oacute;gica contra os sorogrupos mais comuns da bact&eacute;ria causadora da meningite bacteriana.
<h2 data-start="2164" data-end="2215">Aplica&ccedil;&atilde;o exige caderneta e documento da crian&ccedil;a</h2>
A vacina ACWY j&aacute; era oferecida pelo Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) para adolescentes de 11 a 14 anos, em dose &uacute;nica ou como refor&ccedil;o. Com a atualiza&ccedil;&atilde;o do calend&aacute;rio, passa tamb&eacute;m a compor o esquema vacinal infantil.
Para que a crian&ccedil;a receba a dose, os respons&aacute;veis devem apresentar a caderneta de vacina&ccedil;&atilde;o e um documento de identifica&ccedil;&atilde;o da crian&ccedil;a. Caso a caderneta tenha sido perdida, &eacute; poss&iacute;vel recuperar o hist&oacute;rico vacinal em unidades de sa&uacute;de, desde que as doses anteriores tenham sido registradas em Salvador.
<h2 data-start="2752" data-end="2798">Casos eleg&iacute;veis e n&atilde;o eleg&iacute;veis &agrave; nova dose</h2>
A nova vacina n&atilde;o deve ser aplicada em crian&ccedil;as que j&aacute; receberam a dose de refor&ccedil;o com a meningoc&oacute;cica C aos 12 meses. Aquelas que ainda n&atilde;o receberam essa dose de refor&ccedil;o, por&eacute;m j&aacute; tomaram as doses anteriores aos tr&ecirc;s e cinco meses, est&atilde;o eleg&iacute;veis para a vacina&ccedil;&atilde;o com a ACWY.
A SMS orienta que os pais fiquem atentos ao calend&aacute;rio vacinal, verifiquem a situa&ccedil;&atilde;o vacinal da crian&ccedil;a e procurem as unidades de sa&uacute;de para garantir a prote&ccedil;&atilde;o adequada. A medida busca refor&ccedil;ar o controle da meningite bacteriana, reduzindo o risco de surtos e hospitaliza&ccedil;&otilde;es.
A aplica&ccedil;&atilde;o da vacina segue dispon&iacute;vel em todos os postos da rede municipal. Para mais informa&ccedil;&otilde;es, os cidad&atilde;os podem consultar o site oficial da Secretaria Municipal da Sa&uacute;de de Salvador ou procurar a Unidade B&aacute;sica de Sa&uacute;de mais pr&oacute;xima.

Muitas vezes negligenciado, a sensa&ccedil;&atilde;o de m&atilde;os geladas mesmo em ambientes quentes vai al&eacute;m de uma simples sensibilidade ao frio: o sintoma pode estar ligado a tens&otilde;es musculares, m&aacute; postura ou at&eacute; mesmo estresse acumulado. Nesse sentido, entender pequenos sinais pode ser fundamental para a manuten&ccedil;&atilde;o do bem-estar.
O frio nas m&atilde;os pode ser sinal de alerta. Quem passa horas trabalhando no computador, a tens&atilde;o exercida na regi&atilde;o do pesco&ccedil;o e ombros por conta da m&aacute; postura pode comprimir vasos sangu&iacute;neos e prejudicar a circula&ccedil;&atilde;o nas m&atilde;os. Al&eacute;m disso, o estresse pode desencadear rea&ccedil;&otilde;es no corpo que reduzem o fluxo de sangue para as extremidades, causando a sensa&ccedil;&atilde;o de gelo nos membros.&nbsp;&nbsp;
Segundo fisioterapeutas, fazer alongamentos, pausas regulares e cuidados com a postura ajudam a aliviar o problema. Outra solu&ccedil;&atilde;o &eacute; procurar por t&eacute;cnicas de relaxamento eficazes para reduzir a tens&atilde;o muscular e melhorar a circula&ccedil;&atilde;o. No entanto, se o sintoma persistir ou vier acompanhado de dor, &eacute; importante buscar orienta&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica para descartar condi&ccedil;&otilde;es mais graves. &nbsp;
De acordo com esses especialistas, ignorar os sinais pode mascarar outros problemas de sa&uacute;de. Portanto, observar os h&aacute;bitos di&aacute;rios e buscar equil&iacute;brio entre corpo e mente s&atilde;o passos essenciais para evitar desconfortos prolongados.

Um estudo realizado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, trouxe novas reflex&otilde;es sobre o uso de intelig&ecirc;ncia artificial para a produ&ccedil;&atilde;o de textos. A pesquisa aponta que o uso frequente de ferramentas como o Deep Seek e ChatGPT podem prejudicar o desempenho mental e o processo de aprendizagem.
Durante quatro meses, 54 participantes foram acompanhados. Eles estavam divididos em tr&ecirc;s grupos: um utilizava o ChatGPT (vers&atilde;o GPT-4o), outro recorria ao Google, e o &uacute;ltimo escrevia com base apenas no pr&oacute;prio racioc&iacute;nio, sem apoio de ferramentas externas.
Segundo informa&ccedil;&otilde;es do portal UOL, os resultados revelaram diferen&ccedil;as significativas. Os encefalogramas mostraram que quem escreveu sem ajuda tecnol&oacute;gica apresentou maior atividade cerebral e conex&otilde;es neurais mais equilibradas. O grupo que usou o Google teve desempenho intermedi&aacute;rio, enquanto os usu&aacute;rios da IA registraram o menor n&iacute;vel de engajamento neural.
Os efeitos n&atilde;o se limitaram &agrave; parte neurol&oacute;gica. Ap&oacute;s escreverem os textos, os participantes foram entrevistados. Entre os que utilizaram intelig&ecirc;ncia artificial, 83% n&atilde;o conseguiram lembrar nem uma frase do conte&uacute;do produzido. No grupo que usou o Google, esse n&uacute;mero caiu para 11%. J&aacute; entre os que escreveram por conta pr&oacute;pria, apenas dois n&atilde;o recordavam trechos do texto.
A dificuldade de lembrar os argumentos principais tamb&eacute;m foi muito maior entre os usu&aacute;rios de IA. Para os pesquisadores do MIT, esses dados levantam preocupa&ccedil;&otilde;es importantes sobre o impacto da tecnologia no desenvolvimento cognitivo.
Eles afirmam que, apesar da praticidade dos modelos de linguagem, como o ChatGPT, existe um risco real de redu&ccedil;&atilde;o nas habilidades de racioc&iacute;nio, criatividade e pensamento cr&iacute;tico,&nbsp; justamente as compet&ecirc;ncias que os ambientes educacionais buscam fortalecer.
No Brasil, o uso da intelig&ecirc;ncia artificial como apoio aos estudos j&aacute; &eacute; uma realidade crescente. Um levantamento feito pela Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (Abmes), em parceria com a Educa Insights, apontou que 7 em cada 10 estudantes universit&aacute;rios ou candidatos &agrave; gradua&ccedil;&atilde;o utilizam IA nos estudos.
Entre os entrevistados, 42% afirmaram usar as ferramentas semanalmente, enquanto 29% recorrem a elas diariamente. Os principais motivos s&atilde;o a facilidade de acesso a conte&uacute;dos, disponibilidade a qualquer hora e agilidade na resolu&ccedil;&atilde;o de d&uacute;vidas.
Por outro lado, cerca de 50% reconhecem os poss&iacute;veis riscos: desde a depend&ecirc;ncia excessiva at&eacute; o risco de receber informa&ccedil;&otilde;es imprecisas ou at&eacute; ultrapassadas.
Especialistas recomendam que a intelig&ecirc;ncia artificial seja vista como uma aliada e n&atilde;o como substituta do pensamento humano. O ideal &eacute; us&aacute;-la para organizar ideias ou buscar refer&ecirc;ncias, mas n&atilde;o delegar todo o processo criativo ou de racioc&iacute;nio l&oacute;gico a ela.
O estudo do MIT refor&ccedil;a que, embora as IAs ofere&ccedil;am praticidade, seu uso indiscriminado pode comprometer o desenvolvimento mental, tornando essencial repensar seu papel na educa&ccedil;&atilde;o e no cotidiano.
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Para algumas pessoas os suplementos s&atilde;o grandes aliados na hora de serem os principais aliados nos complementos alimentares, ainda mais para quem est&aacute; sempre na correria do dia a dia. Por&eacute;m, &eacute; sempre importante tomar de acordo com com as necessidades do organismo a fim de apresentarem resultados satisfat&oacute;rios, sem que seja prejudicial a sa&uacute;de.&nbsp;
Vale ressaltar sobre a necessidade de uma orienta&ccedil;&atilde;o profissional para &nbsp;garantir que as vitaminas e minerais tomados sejam adequados para as condi&ccedil;&otilde;es de cada um. J&aacute; os especialistas da &aacute;rea afirma que alguns nutrientes devem ser suplementados pela maioria das pessoas. Essa defici&ecirc;ncia nutricional pode ser desencadeada por diversos fatores, como dietas inadequadas e problemas de absor&ccedil;&atilde;o.
Confira as 3 principais&nbsp;
Vitamina D
Embora muitos acreditem que a exposi&ccedil;&atilde;o ao sol &eacute; suficiente para a absor&ccedil;&atilde;o de vitamina D, estudos indicam que mais de 70% da popula&ccedil;&atilde;o brasileira apresenta defici&ecirc;ncia desse horm&ocirc;nio. Por essa raz&atilde;o, a utiliza&ccedil;&atilde;o de suplementos se torna necess&aacute;ria. A aus&ecirc;ncia desse nutriente pode ser prejudicial ao funcionamento geral do organismo. A vitamina D &eacute; conhecida por fortalecer o sistema imunol&oacute;gico, proteger ossos e m&uacute;sculos, al&eacute;m de regular o humor e os n&iacute;veis de energia.
&Ocirc;mega 3 (EPA e DHA)
A maioria das pessoas n&atilde;o inclui peixes em sua dieta di&aacute;ria, o que dificulta a obten&ccedil;&atilde;o de quantidades adequadas de &ocirc;mega 3 por meio da alimenta&ccedil;&atilde;o. A suplementa&ccedil;&atilde;o pode ajudar a reduzir inflama&ccedil;&otilde;es, proteger a sa&uacute;de do cora&ccedil;&atilde;o e do c&eacute;rebro, al&eacute;m de melhorar o humor e a fun&ccedil;&atilde;o cognitiva. &Eacute; fundamental optar por produtos que possuam selos de seguran&ccedil;a, como IFOS ou MEG-3, e verificar a concentra&ccedil;&atilde;o de EPA e DHA no r&oacute;tulo. Para a sa&uacute;de geral, a dose recomendada varia de 500 a 1000 miligramas por dia, enquanto para benef&iacute;cios cognitivos, anti-inflamat&oacute;rios e cardiovasculares, a sugest&atilde;o &eacute; de 1000 a 3000 miligramas di&aacute;rios.
Creatina monohidratada
Popular entre atletas, a creatina monohidratada &eacute; uma subst&acirc;ncia segura e eficaz que vai al&eacute;m do contexto esportivo. Ela &eacute; capaz de aumentar a for&ccedil;a e a massa muscular, auxiliar na cogni&ccedil;&atilde;o e na mem&oacute;ria, al&eacute;m de ajudar a prevenir a perda muscular relacionada ao envelhecimento. A recomenda&ccedil;&atilde;o de suplementa&ccedil;&atilde;o &eacute; de 3 a 5 gramas por dia, todos os dias, sendo essa a dose padr&atilde;o sugerida.
Porque n&atilde;o entrou?
O whey protein tamb&eacute;m pode ser considerado uma excelente fonte de prote&iacute;na de alto valor biol&oacute;gico. Esse suplemento &eacute; ben&eacute;fico para a manuten&ccedil;&atilde;o e o crescimento da massa muscular em todas as idades, sendo especialmente importante para aqueles que n&atilde;o conseguem atingir suas metas di&aacute;rias de prote&iacute;na apenas com alimentos s&oacute;lidos ou que possuem necessidades nutricionais espec&iacute;ficas para aumentar a ingest&atilde;o proteica.&nbsp;
Apesar dos benef&iacute;cios proporcionados por esses nutrientes, &eacute; fundamental contar com a orienta&ccedil;&atilde;o de um profissional de sa&uacute;de para determinar as doses adequadas e as necessidades individuais de cada tipo de suplementa&ccedil;&atilde;o.

A redu&ccedil;&atilde;o do tempo de exposi&ccedil;&atilde;o &agrave;s telas &eacute; essencial para manter a mente descansada. Nos &uacute;ltimos meses, a gera&ccedil;&atilde;o Z come&ccedil;ou a viralizar nas redes sociais, dicas de hobbies e atividades manuais e ao ar livre. A hashtag #hobby, no TikTok, j&aacute; re&uacute;ne mais de 4,2 milh&otilde;es de v&iacute;deos relacionados ao assunto.&nbsp;
De acordo com o Correio, a psic&oacute;loga e coordenadora da Anhanguera, Elaine Cristina Coelho, destacou que, al&eacute;m de funcionarem como ferramentas para afastar os usu&aacute;rios dos celulares, as pr&aacute;ticas tamb&eacute;m representam uma forma de descansar a mente.
Mas voc&ecirc; sabe o que s&atilde;o Hobbies ? O termo est&aacute; relacionado a atividades que s&atilde;o realizadas no tempo livre e que proporcionam lazer, relaxamento e satisfa&ccedil;&atilde;o pessoal. As pr&aacute;ticas podem variar,&nbsp;desde pr&aacute;ticas art&iacute;sticas como pintura e m&uacute;sica, at&eacute; atividades f&iacute;sicas como esportes e jardinagem.
&ldquo;Esse tipo de atividade &eacute; importante para o bem-estar mental e emocional, pois pode aliviar o estresse, estimular a criatividade e promover um equil&iacute;brio saud&aacute;vel entre trabalho e vida pessoal, por exemplo&rdquo;, destaca a psic&oacute;loga.
<a style="color: rgb(0, 0, 0);" name="paragrafo-oj5ha0hbmj"></a><a style="color: rgb(0, 0, 0);" name="paragrafo-udbveoc0oy"></a> Segundo a psic&oacute;loga, os hobbies oferecem um espa&ccedil;o para reflex&atilde;o e crescimento pessoal, pois permitem a explora&ccedil;&atilde;o de interesses e paix&otilde;es de maneira profunda. &ldquo;Atualmente, lidamos com o uso excessivo de telas e, nesse cen&aacute;rio, o descanso acaba se confundindo com momentos em que ainda estamos conectados com as redes sociais, por isso os hobbies fazem tanto sentido para gera&ccedil;&otilde;es como a Z&rdquo;.

Desde 2007, o governo da China imp&ocirc;s uma norma que exige autoriza&ccedil;&atilde;o estatal para o reconhecimento de reencarna&ccedil;&otilde;es religiosas, especialmente no Tibete. A medida, criada pela Administra&ccedil;&atilde;o Estatal para Assuntos Religiosos, determina que qualquer pessoa que deseje reencarnar, sobretudo l&iacute;deres budistas, deve cumprir regras burocr&aacute;ticas estabelecidas pelo Partido Comunista Chin&ecirc;s.
A regulamenta&ccedil;&atilde;o tem como principal alvo a sucess&atilde;o espiritual do Dalai Lama, autoridade m&aacute;xima do budismo tibetano. Para que uma nova encarna&ccedil;&atilde;o seja reconhecida, &eacute; exigido que o indiv&iacute;duo tenha nascido em territ&oacute;rio chin&ecirc;s e que o processo siga procedimentos oficiais, desconsiderando pr&aacute;ticas religiosas tradicionais tibetanas.
<h2 data-start="1646" data-end="1703">Dalai Lama amea&ccedil;a romper linhagem para evitar controle</h2>
O atual Dalai Lama, Tenzin Gyatso, nascido em 1935, j&aacute; afirmou que poder&aacute; interromper a tradi&ccedil;&atilde;o de sucess&atilde;o espiritual. O motivo &eacute; justamente a tentativa do governo chin&ecirc;s de controlar o processo de reconhecimento de sua reencarna&ccedil;&atilde;o. A declara&ccedil;&atilde;o ganhou repercuss&atilde;o em 2025, ano em que o monge completou 90 anos, reacendendo o debate sobre o futuro da lideran&ccedil;a religiosa no Tibete.
&ldquo;Acho que pode ser mais seguro se eu for o &uacute;ltimo Dalai Lama&rdquo;, disse em ocasi&otilde;es anteriores. A fala reflete a resist&ecirc;ncia &agrave; ideia de que Pequim tenha poder sobre a defini&ccedil;&atilde;o de um novo l&iacute;der espiritual tibetano. A possibilidade de encerrar a linhagem &eacute; considerada uma resposta pol&iacute;tica e espiritual &agrave; tentativa de dom&iacute;nio chin&ecirc;s.
<h2 data-start="2447" data-end="2500">Medida &eacute; criticada por organiza&ccedil;&otilde;es internacionais</h2>
A exig&ecirc;ncia de permiss&atilde;o estatal para reencarna&ccedil;&otilde;es &eacute; vista por diversas organiza&ccedil;&otilde;es internacionais como uma viola&ccedil;&atilde;o da liberdade religiosa. A Human Rights Watch classifica a pol&iacute;tica como parte de um conjunto de a&ccedil;&otilde;es utilizadas pela China para restringir a autonomia religiosa no Tibete, que desde 1950 luta para preservar sua identidade diante da domina&ccedil;&atilde;o chinesa.
Entre os impactos apontados est&aacute; a descaracteriza&ccedil;&atilde;o das tradi&ccedil;&otilde;es locais. A escolha de &ldquo;Lamas Renascidos&rdquo; segue, historicamente, rituais espirituais seculares que envolvem reconhecimentos m&iacute;sticos, consultas a or&aacute;culos e sinais considerados sagrados pela cultura tibetana. A imposi&ccedil;&atilde;o de regras estatais transforma esse processo em um mecanismo pol&iacute;tico-administrativo, segundo especialistas.
<h2 data-start="3297" data-end="3352">Tema viraliza nas redes sociais com cr&iacute;ticas e memes</h2>
O assunto voltou a circular com for&ccedil;a nas redes sociais nos &uacute;ltimos dias, sobretudo ap&oacute;s a divulga&ccedil;&atilde;o de an&aacute;lises sobre os poss&iacute;veis desdobramentos da sucess&atilde;o do Dalai Lama. A ironia &ldquo;Preciso pedir permiss&atilde;o &agrave; China para reencarnar?&rdquo; se tornou novamente viral, com memes, piadas e cr&iacute;ticas &agrave; pol&iacute;tica imposta por Pequim.
A norma adotada em 2007 prev&ecirc; que qualquer reconhecimento espiritual fora das regras definidas pelo Estado ser&aacute; considerado ilegal, o que implica puni&ccedil;&otilde;es tanto para os religiosos quanto para as institui&ccedil;&otilde;es envolvidas. Essa medida tem sido aplicada com mais rigor nos &uacute;ltimos anos, em um cen&aacute;rio de recrudescimento do controle religioso por parte das autoridades chinesas.
<h2 data-start="4072" data-end="4112">Reencarna&ccedil;&atilde;o como disputa geopol&iacute;tica</h2>
Al&eacute;m da quest&atilde;o religiosa, analistas apontam que a sucess&atilde;o do Dalai Lama se tornou um tema geopol&iacute;tico. A China tem interesse em indicar uma figura espiritual que siga diretrizes estatais, garantindo influ&ecirc;ncia sobre o Tibete e neutralizando vozes cr&iacute;ticas ao regime.
A tens&atilde;o entre o budismo tibetano e o governo chin&ecirc;s &eacute; parte de um cen&aacute;rio mais amplo de disputas ideol&oacute;gicas, territoriais e culturais. O Dalai Lama, exilado na &Iacute;ndia desde 1959, &eacute; considerado por Pequim uma figura separatista. A possibilidade de o governo chin&ecirc;s nomear um sucessor paralelo ao escolhido pelos tibetanos &eacute; vista como um fator de risco para o aumento da instabilidade na regi&atilde;o.
Apesar das press&otilde;es, setores ligados ao budismo tibetano refor&ccedil;am que a escolha de um novo Dalai Lama dever&aacute; seguir as tradi&ccedil;&otilde;es espirituais e n&atilde;o os interesses pol&iacute;ticos da China. A expectativa &eacute; que o tema continue em evid&ecirc;ncia nos pr&oacute;ximos anos, &agrave; medida que o atual l&iacute;der espiritual avan&ccedil;a em idade e mant&eacute;m firme a inten&ccedil;&atilde;o de proteger a autonomia religiosa do povo tibetano.

A dor abdominal &eacute; um dos sintomas mais frequentes relatados em consult&oacute;rios e prontos-socorros. Embora, muitas vezes, esteja associada a gases, m&aacute; digest&atilde;o ou fatores alimentares, tamb&eacute;m pode ser o primeiro indicativo de doen&ccedil;as graves, como infec&ccedil;&otilde;es, inflama&ccedil;&otilde;es, obstru&ccedil;&otilde;es ou at&eacute; tumores gastrointestinais.
<h2 data-start="1604" data-end="1653">Quando a dor na barriga deixa de ser comum</h2>
Especialistas orientam que a aten&ccedil;&atilde;o deve ser redobrada diante da intensidade, dura&ccedil;&atilde;o, localiza&ccedil;&atilde;o e sintomas associados, como febre, v&ocirc;mitos, diarreia, sangue nas fezes, perda de peso ou mudan&ccedil;as no apetite.
A m&eacute;dica gastroenterologista Renata Gama explica que o corpo sempre emite sinais. &ldquo;Dor persistente por mais de 24 horas ou que piora rapidamente, principalmente se vier acompanhada de febre alta, v&ocirc;mitos ou sangue, deve motivar uma avalia&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica imediata&rdquo;, disse. Em casos assim, esperar que passe pode atrasar diagn&oacute;sticos importantes e agravar o quadro cl&iacute;nico.
<h2 data-start="2254" data-end="2295">Principais causas da dor abdominal</h2>
A seguir, veja quais s&atilde;o os diagn&oacute;sticos mais comuns associados ao sintoma:
<h3 data-start="2374" data-end="2400">Gastrite ou &uacute;lcera</h3>
Dor localizada na parte superior do abd&ocirc;men, especialmente em jejum ou logo ap&oacute;s as refei&ccedil;&otilde;es. Costuma melhorar com o uso de protetores g&aacute;stricos, mas pode evoluir se n&atilde;o tratada.
<h3 data-start="2582" data-end="2600">Apendicite</h3>
Dor aguda no lado inferior direito da barriga, que pode come&ccedil;ar difusa e migrar. O quadro tende a evoluir rapidamente e pode levar &agrave; necessidade de cirurgia de urg&ecirc;ncia.
<h3 data-start="2772" data-end="2819">Infec&ccedil;&otilde;es intestinais (gastroenterites)</h3>
Causadas por v&iacute;rus ou bact&eacute;rias, geram dor, diarreia, n&aacute;useas, e febre. A desidrata&ccedil;&atilde;o &eacute; um risco, principalmente em crian&ccedil;as e idosos.
<h3 data-start="2969" data-end="3008">S&iacute;ndrome do intestino irrit&aacute;vel</h3>
Condi&ccedil;&atilde;o cr&ocirc;nica que provoca altera&ccedil;&otilde;es no tr&acirc;nsito intestinal, com per&iacute;odos de constipa&ccedil;&atilde;o ou diarreia, al&eacute;m de dor. Acomete mais mulheres e &eacute; influenciada por fatores emocionais.
<h3 data-start="3191" data-end="3229">Pedras na ves&iacute;cula ou nos rins</h3>
As c&oacute;licas intensas s&atilde;o o principal sintoma, com dor que pode irradiar para as costas. Em alguns casos, h&aacute; necessidade de cirurgia ou interna&ccedil;&atilde;o para controle da crise.
<h3 data-start="3404" data-end="3424">Endometriose</h3>
No p&uacute;blico feminino, a dor abdominal pode ter origem ginecol&oacute;gica. Quando relacionada ao ciclo menstrual, deve-se investigar endometriose, que pode comprometer a fertilidade se n&atilde;o tratada.
<h3 data-start="3620" data-end="3651">C&acirc;ncer gastrointestinal</h3>
Quadros iniciais podem causar apenas desconforto leve ou sensa&ccedil;&atilde;o de empachamento. Por isso, sintomas persistentes merecem investiga&ccedil;&atilde;o, especialmente em pacientes acima dos 50 anos.
<h2 data-start="3836" data-end="3874">Grupos que merecem mais aten&ccedil;&atilde;o</h2>
Crian&ccedil;as, idosos e pessoas com hist&oacute;rico de doen&ccedil;as digestivas podem apresentar sintomas menos evidentes, mesmo em quadros graves. Isso aumenta o risco de atraso no diagn&oacute;stico. A recomenda&ccedil;&atilde;o para esses grupos &eacute; buscar atendimento assim que os primeiros sinais surgirem.
<h2 data-start="4165" data-end="4210">Automedica&ccedil;&atilde;o e atrasos no diagn&oacute;stico</h2>
O uso indiscriminado de rem&eacute;dios para dor ou n&aacute;usea pode mascarar o problema, dificultando o diagn&oacute;stico. Por isso, m&eacute;dicos recomendam cautela com automedica&ccedil;&atilde;o, principalmente quando os sintomas se repetem com frequ&ecirc;ncia ou apresentam piora progressiva.
<h2 data-start="4472" data-end="4505">Quando buscar ajuda m&eacute;dica</h2>
O ideal &eacute; procurar atendimento se a dor:
<ul data-start="4549" data-end="4779">
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="4549" data-end="4583">
Persistir por mais de 24 horas
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="4584" data-end="4634">
Estiver associada a febre, v&ocirc;mitos ou diarreia
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="4635" data-end="4679">
Causar perda de peso sem motivo aparente
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="4680" data-end="4720">
Vier acompanhada de sangue nas fezes
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="4721" data-end="4779">
Apresentar piora s&uacute;bita ou interferir na rotina di&aacute;ria
</li>
</ul>
<h2 data-start="4781" data-end="4837">Diagn&oacute;stico precoce aumenta as chances de sucesso</h2>
Detectar a causa da dor abdominal precocemente pode evitar interna&ccedil;&otilde;es, procedimentos invasivos e garantir tratamentos mais eficazes. Na d&uacute;vida, o melhor caminho &eacute; sempre a investiga&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica, com exames cl&iacute;nicos e laboratoriais apropriados.

A psor&iacute;ase pode se manifestar em diferentes formas e intensidades. A doen&ccedil;a inflamat&oacute;ria cr&ocirc;nica da pele, atinge cerca de 190 milh&otilde;es de pessoas no mundo. Celebridades como a Beyonc&eacute; e a empres&aacute;ria Kim Kardashian, j&aacute; falaram sobre os sintomas desconfort&aacute;veis do diagn&oacute;stico.
Em casos mais graves, pacientes reclamam do surgimento de placas avermelhadas com descama&ccedil;&atilde;o esbranqui&ccedil;ada ou prateada, principalmente no couro cabeludo, joelhos, cotovelos e regi&atilde;o lombar.
De acordo com o Metr&oacute;poles, a manifesta&ccedil;&atilde;o das les&otilde;es &eacute; acompanhada de coceiras, ard&ecirc;ncia e ressecamento da pele. A dermatologista Regina Bufmann, informou que &nbsp;mudar alguns h&aacute;bitos na rotina di&aacute;ria pode ser uma das chaves para atenuar o inc&ocirc;modo.
Ela indicou seis h&aacute;bitos para ajudar no tratamento da doen&ccedil;a, que podem aliviar as crises e aparecimento de erup&ccedil;&otilde;es no corpo. Uma boa alimenta&ccedil;&atilde;o, ajuda a manter a pele sempre hidratada, podendo ser uma grande aliada no processo de tratamento. O estresse pode ser um agravante para doen&ccedil;a. Portanto, tente n&atilde;o se estressar e mantenha a calma. O uso de cigarros pode favorecer o aparecimento da psor&iacute;ase. Evite alimentos que n&atilde;o sejam saud&aacute;veis.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) determinou a proibi&ccedil;&atilde;o da comercializa&ccedil;&atilde;o, uso, distribui&ccedil;&atilde;o, fabrica&ccedil;&atilde;o, importa&ccedil;&atilde;o e propaganda de quatro produtos aliment&iacute;cios vendidos no Brasil. A decis&atilde;o foi publicada nesta segunda-feira (7) no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o e atinge polpa de morango, champignon em conserva, molho de alho e azeite extravirgem, todos reprovados em testes laboratoriais de qualidade.
<h2 data-start="1369" data-end="1407">Polpa de morango da marca De Marchi</h2>
Entre os itens suspensos est&aacute; a polpa de morango da marca De Marchi, lote 09437-181, com validade at&eacute; novembro de 2026. O produto foi analisado pelo Laborat&oacute;rio Central de Sa&uacute;de P&uacute;blica de Santa Catarina (Lacen-SC), que identificou a presen&ccedil;a de mat&eacute;rias estranhas, tornando o alimento impr&oacute;prio para o consumo.
<h2 data-start="1742" data-end="1782">Champignon com excesso de conservante</h2>
Outro produto retirado do mercado &eacute; o champignon em conserva da marca Imperador, fabricado pela Ind&uacute;stria e Com&eacute;rcio Nobre. A decis&atilde;o foi baseada em an&aacute;lise feita pelo Lacen do Distrito Federal, que constatou a presen&ccedil;a de di&oacute;xido de enxofre em quantidade acima do permitido. O aditivo, utilizado como conservante, pode causar rea&ccedil;&otilde;es adversas em pessoas sens&iacute;veis quando consumido em excesso.
<h2 data-start="2199" data-end="2232">Molho de alho da marca Qualit&aacute;</h2>
A lista de produtos suspensos tamb&eacute;m inclui o molho de alho da marca Qualit&aacute;, lote 29, com validade at&eacute; janeiro de 2026, fabricado pela Sakura Nakaya Alimentos. Assim como no champignon, o teor elevado de di&oacute;xido de enxofre motivou a medida da Anvisa, que ordenou o recolhimento imediato do lote.
<h2 data-start="2556" data-end="2591">Azeite com origem n&atilde;o comprovada</h2>
Outro caso envolve o azeite extravirgem da marca Vale dos Vinhedos, importado pela empresa Intralog&iacute;stica Distribuidora Concept Ltda. Segundo a Anvisa, o produto foi reprovado em testes de rotulagem e composi&ccedil;&atilde;o f&iacute;sico-qu&iacute;mica e n&atilde;o teve sua origem comprovada, o que compromete a seguran&ccedil;a alimentar.
A ag&ecirc;ncia informou que o uso do nome "Vale dos Vinhedos" no r&oacute;tulo est&aacute; sendo contestado pela Associa&ccedil;&atilde;o dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos, que declarou n&atilde;o ter rela&ccedil;&atilde;o com a empresa e acionou seu departamento jur&iacute;dico por uso indevido da indica&ccedil;&atilde;o geogr&aacute;fica.
<h2 data-start="3203" data-end="3257">Recolhimento obrigat&oacute;rio e orienta&ccedil;&atilde;o ao consumidor</h2>
Todos os lotes suspensos devem ser retirados imediatamente do mercado pelas empresas respons&aacute;veis. A Anvisa orienta os consumidores a n&atilde;o utilizarem os produtos listados e a ficarem atentos aos lotes e datas de validade informados.
A reportagem entrou em contato com as marcas citadas e aguarda posicionamento oficial sobre os casos. At&eacute; o momento, nenhuma das empresas se manifestou publicamente sobre os resultados dos testes ou sobre as provid&ecirc;ncias adotadas.
A proibi&ccedil;&atilde;o refor&ccedil;a a vigil&acirc;ncia sanit&aacute;ria em alimentos processados, especialmente os que utilizam aditivos e conservantes qu&iacute;micos, e refor&ccedil;a a import&acirc;ncia do controle de qualidade na produ&ccedil;&atilde;o e importa&ccedil;&atilde;o de alimentos no Brasil.

Segundo o Instituto Brasileiro de Estat&iacute;stica e Geografia (IBGE) cerca de 19% dos brasileiros possuem algum tipo de defici&ecirc;ncia visual. Apesar disso, a sa&uacute;de dos olhos deve ser levada a s&eacute;rio, desde os primeiros dias de vida. Confira algumas dicas para o cuidado oftalmol&oacute;gico com os olhinhos dos beb&ecirc;s.&nbsp;&nbsp;
De acordo com Henrique Rocha, oftalmologista e presidente da Sociedade Goiana de Oftalmologia (SGO), a aten&ccedil;&atilde;o &agrave; sa&uacute;de ocular deve vir logo no in&iacute;cio, por meio do teste do olhinho.&nbsp;
&ldquo;Tamb&eacute;m conhecido como teste do reflexo vermelho, ele &eacute; realizado na primeira semana de vida para avaliar as estruturas do olho e verificar se est&atilde;o corretamente desenvolvidas&rdquo;, afirmou o especialista.
O exame &eacute; feito ainda na maternidade ou durante as primeiras consultas da crian&ccedil;a na maternidade. Mas, &eacute; importante que os pais se atentem sobre a necessidade do teste ser repetido por mais vezes durante os primeiros dois anos de vida.
J&aacute; a consulta com o oftalmologista deve ser feita nesses primeiros meses, conforme indica Henrique.
&ldquo;Recomendamos uma avalia&ccedil;&atilde;o de rotina ainda no primeiro ano, preferencialmente at&eacute; os 6 meses, mesmo que n&atilde;o haja nenhuma queixa. Os olhos est&atilde;o entre os &oacute;rg&atilde;os que mais se desenvolvem nesse per&iacute;odo&rdquo;, alerta o m&eacute;dico.
Por fim, o presidente da SGO faz algumas descri&ccedil;&otilde;es de sintomas que devem ligar o sinal de alerta aos pais dos beb&ecirc;s.
&ldquo;Dificuldade para enxergar de perto ou de longe, vis&atilde;o turva ou emba&ccedil;ada, vis&atilde;o dupla, manchas escuras na vis&atilde;o, sensibilidade &agrave; luz, cores desbotadas, dor intensa nos olhos, vermelhid&atilde;o, coceira, sensa&ccedil;&atilde;o de queima&ccedil;&atilde;o, incha&ccedil;o, olhos secos, lacrimejamento excessivo, dores de cabe&ccedil;a constantes. Todos s&atilde;o sintomas de que &eacute; preciso agendar uma ida ao especialista&rdquo;, completou.
Nesse sentido, cuide da vis&atilde;o do seu filho desde cedo. Agende uma consulta com um oftalmologista pedi&aacute;trico e fique atento a qualquer sinal de anormalidade com os olhinhos dos pequeninos.

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A Prefeitura de Santo Ant&ocirc;nio de Jesus, no Rec&ocirc;ncavo Baiano, abriu cadastro gratuito para moradores com necessidade de cirurgia de catarata ou pter&iacute;gio, tamb&eacute;m conhecido como &ldquo;carne no olho&rdquo;. A iniciativa, coordenada pela Secretaria Municipal de Sa&uacute;de (SMS), tem como objetivo ampliar o acesso a procedimentos oftalmol&oacute;gicos e reduzir a fila de espera no sistema de sa&uacute;de da cidade.
<h2 data-start="1340" data-end="1410">Cadastro segue sem limite de vagas e sem data para encerramento</h2>
Segundo a gest&atilde;o municipal, qualquer pessoa com indica&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica para os procedimentos pode se inscrever. O cadastro funciona por demanda livre, o que significa que n&atilde;o h&aacute; limite de vagas. As inscri&ccedil;&otilde;es ficar&atilde;o abertas enquanto houver pacientes com necessidade comprovada, refor&ccedil;ando o compromisso da prefeitura em atender toda a popula&ccedil;&atilde;o que busca esse tipo de cirurgia.
<h2 data-start="1802" data-end="1873">Inscri&ccedil;&atilde;o deve ser feita presencialmente na Central de Regula&ccedil;&atilde;o</h2>
Para realizar o cadastro, o paciente deve comparecer &agrave; Central de Regula&ccedil;&atilde;o com os seguintes documentos:
<ul data-start="1985" data-end="2152">
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1985" data-end="2033">
Documento de identifica&ccedil;&atilde;o com foto (RG)
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2034" data-end="2045">
CPF
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2046" data-end="2067">
Cart&atilde;o do SUS
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2068" data-end="2115">
Laudo ou solicita&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica da cirurgia
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2116" data-end="2152">
Telefone de contato atualizado
</li>
</ul>
A prefeitura ainda n&atilde;o informou a data exata para o in&iacute;cio das cirurgias. A previs&atilde;o &eacute; de que os procedimentos comecem logo ap&oacute;s o encerramento da fase de cadastros, de acordo com a demanda recebida e organizada pela Secretaria Municipal de Sa&uacute;de.
<h2 data-start="2411" data-end="2475">Procedimentos buscam prevenir cegueira e melhorar a vis&atilde;o</h2>
A a&ccedil;&atilde;o contempla dois tipos de cirurgia. A primeira &eacute; para catarata, condi&ccedil;&atilde;o que ocorre pela opacifica&ccedil;&atilde;o do cristalino e que, se n&atilde;o tratada, pode causar perda de vis&atilde;o. Considerada uma das principais causas de cegueira revers&iacute;vel no mundo, a catarata &eacute; tratada com cirurgia, sendo essencial o acesso facilitado ao procedimento.
J&aacute; o pter&iacute;gio, conhecido popularmente como &ldquo;carne no olho&rdquo;, &eacute; um crescimento anormal da membrana que reveste o globo ocular. Quando n&atilde;o tratado, pode causar irrita&ccedil;&atilde;o, desconforto e comprometimento da vis&atilde;o. A cirurgia &eacute; o tratamento recomendado quando a les&atilde;o interfere no bem-estar do paciente ou afeta a vis&atilde;o.
<h2 data-start="3156" data-end="3225">Secretaria refor&ccedil;a compromisso com a sa&uacute;de ocular da popula&ccedil;&atilde;o</h2>
A secret&aacute;ria municipal de Sa&uacute;de informou que a proposta &eacute; agilizar o acesso aos procedimentos e garantir mais qualidade de vida &agrave; popula&ccedil;&atilde;o.
&ldquo;Com essa iniciativa, buscamos atender com mais rapidez quem precisa dessas cirurgias, contribuindo para melhorar a sa&uacute;de ocular dos moradores de Santo Ant&ocirc;nio de Jesus&rdquo;, destacou a pasta.
<h2 data-start="3563" data-end="3625">A&ccedil;&atilde;o refor&ccedil;a import&acirc;ncia da preven&ccedil;&atilde;o e da sa&uacute;de visual</h2>
A catarata e o pter&iacute;gio s&atilde;o condi&ccedil;&otilde;es comuns em &aacute;reas de clima quente e com alta exposi&ccedil;&atilde;o solar, como o Rec&ocirc;ncavo Baiano. Por isso, garantir o tratamento por meio do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS), com a&ccedil;&otilde;es municipais organizadas, previne agravos e reduz complica&ccedil;&otilde;es que podem evoluir para a perda parcial ou total da vis&atilde;o.
A expectativa &eacute; que, com o mapeamento da demanda, a prefeitura organize os mutir&otilde;es de cirurgia oftalmol&oacute;gica conforme a ordem de inscri&ccedil;&atilde;o e a gravidade dos casos. Enquanto isso, a Central de Regula&ccedil;&atilde;o segue dispon&iacute;vel para receber novos cadastros.
Pacientes interessados devem procurar atendimento o quanto antes, com os documentos exigidos, para garantir o acesso ao servi&ccedil;o.
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A flora vaginal &eacute; composta por milh&otilde;es de micro-organismos que vivem em equil&iacute;brio para proteger a regi&atilde;o &iacute;ntima, incluindo a vagina, vulva, &uacute;tero e bexiga. Esse sistema natural impede a prolifera&ccedil;&atilde;o de agentes infecciosos, e a principal defesa &eacute; a acidez do ambiente vaginal. O pH &aacute;cido dificulta a sobreviv&ecirc;ncia de micro-organismos invasores.
As bact&eacute;rias ben&eacute;ficas, chamadas bacilos de D&ouml;derlein, s&atilde;o respons&aacute;veis por manter essa acidez. Elas convertem a glicose em &aacute;cido l&aacute;tico, garantindo um equil&iacute;brio saud&aacute;vel. No entanto, fatores como altera&ccedil;&otilde;es hormonais, uso de antibi&oacute;ticos, anticoncepcionais, gravidez e rela&ccedil;&otilde;es sexuais podem desequilibrar essa flora.
O Impacto do Desequil&iacute;brio na Flora Vaginal
Quando ocorre a disbiose vaginal &mdash; um desequil&iacute;brio dos micro-organismos &mdash;, surgem sintomas como ard&ecirc;ncia, coceira, altera&ccedil;&atilde;o no odor e mudan&ccedil;a no padr&atilde;o da secre&ccedil;&atilde;o vaginal, que normalmente deve ser clara. Caso a secre&ccedil;&atilde;o mude de cor (acinzentada ou esverdeada) ou tenha um cheiro desagrad&aacute;vel, &eacute; fundamental consultar um m&eacute;dico para diagn&oacute;stico e tratamento. Al&eacute;m disso, em casos graves, a disbiose pode comprometer a fertilidade e aumentar o risco de aborto.
Dicas para Manter a Sa&uacute;de Vaginal
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Escolha Roupas &Iacute;ntimas de Algod&atilde;o Optar por calcinhas de algod&atilde;o, que permitem maior ventila&ccedil;&atilde;o e evitam a umidade excessiva, pode ajudar a prevenir desequil&iacute;brios. Dormir sem roupa &iacute;ntima tamb&eacute;m pode ser ben&eacute;fico.
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Evite Absorventes Di&aacute;rios O uso cont&iacute;nuo de absorventes di&aacute;rios pode abafar a regi&atilde;o vaginal e criar um ambiente prop&iacute;cio para infec&ccedil;&otilde;es. A recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; trocar a calcinha quando necess&aacute;rio, ao inv&eacute;s de usar absorventes di&aacute;rios.
</li>
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Evite Roupas Apertadas e Sint&eacute;ticas Tecidos sint&eacute;ticos e roupas apertadas dificultam a transpira&ccedil;&atilde;o e aumentam a umidade na regi&atilde;o genital. Opte por roupas mais leves e ventiladas.
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Higieniza&ccedil;&atilde;o Correta Ap&oacute;s a Evacua&ccedil;&atilde;o Ap&oacute;s usar o banheiro, limpe-se de frente para tr&aacute;s para evitar que res&iacute;duos fecais entrem em contato com a vagina. Lavar a &aacute;rea, quando poss&iacute;vel, tamb&eacute;m garante maior higiene.
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Troque os Absorventes com Frequ&ecirc;ncia Durante o Per&iacute;odo Menstrual Troque o absorvente a cada quatro horas para evitar a prolifera&ccedil;&atilde;o de micro-organismos, especialmente no caso dos absorventes internos.
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Escolha Sabonetes Suaves e Neutros Use sabonetes &iacute;ntimos sem corantes ou perfumes. Caso n&atilde;o se adapte a esses produtos, sabonetes neutros e &aacute;gua morna s&atilde;o uma boa alternativa para evitar sensibilidades.
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Lave Corretamente as Roupas &Iacute;ntimas Lave as calcinhas com sab&atilde;o neutro e evite amaciantes ou produtos perfumados. Deixe as pe&ccedil;as secarem ao sol ou em lugar bem ventilado e use o ferro quente para eliminar poss&iacute;veis micro-organismos.
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Cuidado com a Depila&ccedil;&atilde;o A depila&ccedil;&atilde;o excessiva pode enfraquecer a prote&ccedil;&atilde;o natural da &aacute;rea &iacute;ntima, tornando-a mais suscet&iacute;vel a infec&ccedil;&otilde;es. Utilize materiais descart&aacute;veis e sempre em locais de confian&ccedil;a.
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Evite Ducha &Iacute;ntima A ducha &iacute;ntima pode alterar o pH vaginal e eliminar micro-organismos ben&eacute;ficos. A vagina tem mecanismos de autolimpeza, e a higiene externa com &aacute;gua e sabonete suave &eacute; suficiente para manter a sa&uacute;de &iacute;ntima.
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Manter o equil&iacute;brio da flora vaginal &eacute; essencial para a sa&uacute;de da mulher, evitando infec&ccedil;&otilde;es e outros problemas ginecol&oacute;gicos. O autoconhecimento e a ado&ccedil;&atilde;o de h&aacute;bitos saud&aacute;veis s&atilde;o fundamentais em todas as fases da vida.
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Em informe publicado nesta segunda-feira (7), a Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) fez um alerta em rela&ccedil;&atilde;o ao uso de formol e de &aacute;cido gliox&iacute;lico em procedimentos de alisamento de cabelo.
De acordo com a Anvisa, o formol &eacute; permitido em produtos cosm&eacute;ticos no Brasil apenas como conservante, em concentra&ccedil;&otilde;es de at&eacute; 0,2%, e como endurecedor de unhas at&eacute; 5%.
Entretanto, algumas fabricantes podem fraudar os r&oacute;tulos, introduzindo quantidades maiores com fins de maior efici&ecirc;ncia no procedimento capilar.
Na &uacute;ltima quarta-feira (2), a autarquia realizou uma opera&ccedil;&atilde;o que revelou produtos alisantes irregulares e determinou medidas preventivas &agrave;s empresas inspecionadas, como a suspens&atilde;o da fabrica&ccedil;&atilde;o, da comercializa&ccedil;&atilde;o, da distribui&ccedil;&atilde;o e do uso, al&eacute;m do recolhimento de produtos.
Por fim, a Anvisa elencou alguns sintomas que o uso indevido de formol pode acometer, como irrita&ccedil;&otilde;es na pele e at&eacute; problemas respirat&oacute;rios a danos irrevers&iacute;veis &agrave; estrutura capilar.&nbsp;
&ldquo;Ao notarem sintomas como coceira, ard&ecirc;ncia ou dificuldades respirat&oacute;rias, os consumidores devem procurar um m&eacute;dico imediatamente.&rdquo; concluiu o alerta.

Reclamar diariamente pode parecer uma forma comum de expressar insatisfa&ccedil;&atilde;o, mas estudos indicam que esse comportamento recorrente pode prejudicar o funcionamento do c&eacute;rebro e comprometer o bem-estar emocional. Pesquisas conduzidas pelas universidades de Stanford e Harvard revelam que a repeti&ccedil;&atilde;o cont&iacute;nua de reclama&ccedil;&otilde;es refor&ccedil;a padr&otilde;es de pensamento negativos, o que tende a gerar um ciclo de descontentamento e estresse emocional.
De acordo com os especialistas, o ato de reclamar com frequ&ecirc;ncia contribui para o fortalecimento de conex&otilde;es neurais associadas &agrave; negatividade. Com o tempo, isso faz com que o c&eacute;rebro se torne mais propenso a identificar e reagir a est&iacute;mulos de forma negativa, mesmo diante de situa&ccedil;&otilde;es neutras ou resolv&iacute;veis.
<h2 data-start="1369" data-end="1429">Queixar-se pode ser uma forma de evitar responsabilidades</h2>
O motivo pelo qual as pessoas reclamam nem sempre est&aacute; ligado apenas ao inc&ocirc;modo real com uma situa&ccedil;&atilde;o. Em muitos casos, a reclama&ccedil;&atilde;o funciona como uma estrat&eacute;gia inconsciente de defesa, utilizada para n&atilde;o enfrentar responsabilidades ou tomar decis&otilde;es dif&iacute;ceis. Tamb&eacute;m pode surgir como um pedido de aten&ccedil;&atilde;o, validando sentimentos de frustra&ccedil;&atilde;o e tentando atrair apoio emocional de outras pessoas.
Esse comportamento, apesar de parecer um simples desabafo, pode alimentar rela&ccedil;&otilde;es marcadas por negatividade, afastamento emocional e falta de empatia. Com o tempo, o h&aacute;bito pode se tornar um padr&atilde;o autom&aacute;tico de resposta, prejudicando a sa&uacute;de mental e os v&iacute;nculos sociais.
<h2 data-start="2121" data-end="2171">Personalidade influencia a tend&ecirc;ncia a reclamar</h2>
Pesquisadores observam que tra&ccedil;os de personalidade est&atilde;o diretamente relacionados &agrave; frequ&ecirc;ncia e intensidade com que as pessoas reclamam. Indiv&iacute;duos com alto n&iacute;vel de neuroticismo tendem a focar com mais intensidade nos aspectos negativos da vida e, por isso, manifestam insatisfa&ccedil;&atilde;o com maior frequ&ecirc;ncia.
Em contrapartida, pessoas com tra&ccedil;os elevados de amabilidade demonstram menor tend&ecirc;ncia a reclamar. Esse perfil costuma desenvolver uma atitude mais compreensiva diante das adversidades, com maior capacidade de resili&ecirc;ncia emocional e foco em solu&ccedil;&otilde;es pr&aacute;ticas.
<h2 data-start="2760" data-end="2827">Transformar queixas em a&ccedil;&atilde;o pode ser um caminho para o bem-estar</h2>
Apesar dos efeitos prejudiciais do excesso de reclama&ccedil;&otilde;es, o ato de expressar insatisfa&ccedil;&atilde;o pode se tornar um recurso positivo, quando canalizado de forma construtiva. O primeiro passo &eacute; identificar se a queixa est&aacute; baseada em uma demanda leg&iacute;tima e se ela pode gerar mudan&ccedil;as pr&aacute;ticas.
Adotar h&aacute;bitos como a gratid&atilde;o, com foco nos aspectos positivos do cotidiano, pode reduzir a frequ&ecirc;ncia das queixas e contribuir para o equil&iacute;brio emocional. Al&eacute;m disso, buscar feedback construtivo em vez de apenas reclamar pode facilitar a resolu&ccedil;&atilde;o de conflitos e melhorar o ambiente de conviv&ecirc;ncia.
Em alguns casos, a psicoterapia &eacute; indicada como suporte para quem deseja entender os padr&otilde;es comportamentais ligados &agrave; reclama&ccedil;&atilde;o e desenvolver estrat&eacute;gias mais saud&aacute;veis para lidar com frustra&ccedil;&otilde;es e ang&uacute;stias.

Nesta segunda-feira (7), a espiritualista M&aacute;rcia Fernandes, conhecida como M&aacute;rcia Sensitiva, anunciou a abertura de um novo portal energ&eacute;tico, marcado pela simbologia m&iacute;stica da data 7/7. Segundo ela, essa repeti&ccedil;&atilde;o do n&uacute;mero sete, considerado sagrado em muitas tradi&ccedil;&otilde;es, representa um momento especial para conex&atilde;o interior e espiritualidade.
Em um v&iacute;deo publicado nas redes sociais, M&aacute;rcia destacou o simbolismo do n&uacute;mero sete em diferentes aspectos do cotidiano, como os sete dias da semana, as sete cores do arco-&iacute;ris e as cerim&ocirc;nias religiosas, como a missa de s&eacute;timo dia. Para ela, o 7/7 &eacute; um convite ao sil&ecirc;ncio, &agrave; introspec&ccedil;&atilde;o e ao fortalecimento da rela&ccedil;&atilde;o com o plano divino.
M&aacute;rcia sugeriu alguns rituais e posturas para aproveitar a energia do dia:
<ul>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Reserve um tempo para meditar ou rezar em sil&ecirc;ncio; 
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Prefira roupas em tons claros, como branco ou azul; 
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Evite roupas escuras, que podem bloquear a sensibilidade espiritual; 
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Reze o Salmo 33, que ela considera uma ora&ccedil;&atilde;o poderosa; 
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Crie um ambiente tranquilo, com incensos ou luz suave. 
</li>
</ul>
Ela refor&ccedil;ou que este n&atilde;o &eacute; um dia para agita&ccedil;&atilde;o. &ldquo;&Eacute; um momento de pausa, de se desligar de conflitos e se aproximar de Deus&rdquo;, disse M&aacute;rcia. A sensitiva tamb&eacute;m alertou sobre a import&acirc;ncia de manter a vibra&ccedil;&atilde;o elevada e se afastar de situa&ccedil;&otilde;es ou pessoas que drenem energia.
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<blockquote class="instagram-media" style="background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/DLx2vhWii1S/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14">
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</div>
</blockquote>
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M&aacute;rcia aconselhou que as pessoas estejam atentas &agrave;s intui&ccedil;&otilde;es que surgirem neste dia e anotem os pensamentos que vierem &agrave; mente. Para ela, esse tipo de percep&ccedil;&atilde;o pode ser um recado espiritual importante.
O assunto viralizou nas redes sociais, com internautas relatando sensa&ccedil;&otilde;es intensas, rituais realizados em casa e experi&ecirc;ncias emocionantes vividas durante a passagem do portal. Para M&aacute;rcia, o 7/7 &eacute; uma d&aacute;diva energ&eacute;tica: &ldquo;&Eacute; um presente para quem estiver disposto a ouvir a alma&rdquo;.
&nbsp;

O Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) atualizou o calend&aacute;rio de vacina&ccedil;&atilde;o infantil contra a meningite. Desde a &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (1&ordm;), a vacina meningoc&oacute;cica ACWY passou a ser aplicada como dose de refor&ccedil;o aos 12 meses de idade, substituindo a vers&atilde;o anterior, que protegia apenas contra o sorogrupo C. A mudan&ccedil;a amplia a cobertura para quatro tipos da bact&eacute;ria Neisseria meningitidis: A, C, W e Y.
A medida foi oficializada pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de diante do aumento dos casos da doen&ccedil;a no Brasil. Em 2025, j&aacute; foram registrados mais de 4 mil casos de meningite, sendo as formas bacterianas &mdash; as mais graves &mdash; respons&aacute;veis por quase metade das notifica&ccedil;&otilde;es.
<h3 class="western">Novo esquema vacinal contra meningite</h3>
Com a atualiza&ccedil;&atilde;o, o calend&aacute;rio oficial passa a ser o seguinte:
<ul>
<li>
3 e 5 meses: duas doses da vacina meningoc&oacute;cica C (conjugada);
</li>
<li>
12 meses: refor&ccedil;o com a vacina meningoc&oacute;cica ACWY;
</li>
<li>
11 a 14 anos: dose &uacute;nica ou refor&ccedil;o com a vacina ACWY, dependendo do hist&oacute;rico vacinal.
</li>
</ul>
Crian&ccedil;as que j&aacute; receberam o refor&ccedil;o com a vacina C n&atilde;o precisam se vacinar novamente com a ACWY neste momento. J&aacute; aquelas que ainda n&atilde;o tomaram a dose aos 12 meses devem receber diretamente a nova vacina quadrivalente.
<h3 class="western">Sobre a vacina meningoc&oacute;cica ACWY</h3>
A vacina ACWY &eacute; do tipo inativada, ou seja, n&atilde;o cont&eacute;m micro-organismos vivos e n&atilde;o provoca a doen&ccedil;a. Sua aplica&ccedil;&atilde;o &eacute; feita por via intramuscular profunda.
A &uacute;nica contraindica&ccedil;&atilde;o formal, segundo a Sociedade Brasileira de Imuniza&ccedil;&otilde;es (SBIm), &eacute; para pessoas com hist&oacute;rico de anafilaxia a componentes da vacina ou a uma dose anterior.
<h3 class="western">Poss&iacute;veis rea&ccedil;&otilde;es e orienta&ccedil;&otilde;es</h3>
Embora considerada segura, a vacina pode causar efeitos colaterais leves e tempor&aacute;rios. Entre os mais comuns est&atilde;o dor e vermelhid&atilde;o no local da aplica&ccedil;&atilde;o, febre, irritabilidade e cansa&ccedil;o. A SBIm recomenda:
<ul>
<li>
Adiar a vacina&ccedil;&atilde;o em caso de febre;
</li>
<li>
Usar compressas frias em caso de dor local;
</li>
<li>
Procurar orienta&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica antes do uso de analg&eacute;sicos;
</li>
<li>
Notificar a unidade de sa&uacute;de em caso de sintomas persistentes ap&oacute;s 72 horas.
</li>
</ul>
<h3 class="western">Casos de meningite preocupam autoridades</h3>
A mudan&ccedil;a na pol&iacute;tica de vacina&ccedil;&atilde;o ocorre em meio a um cen&aacute;rio de alerta. Segundo dados do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, at&eacute; junho de 2025 o pa&iacute;s registrou 4.406 casos de meningite. Desses, 1.731 foram do tipo bacteriano, 1.584 viral e 1.091 de outras causas ou sem especifica&ccedil;&atilde;o.
Na Bahia, foram notificados 49 casos at&eacute; maio, com seis mortes confirmadas. Apesar da redu&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o a 2024 &mdash; ano em que o estado registrou 446 casos e 24 &oacute;bitos &mdash;, especialistas alertam para a subnotifica&ccedil;&atilde;o e as dificuldades no diagn&oacute;stico precoce, principalmente em crian&ccedil;as pequenas.
<h3 class="western">Entenda a doen&ccedil;a</h3>
A meningite &eacute; uma inflama&ccedil;&atilde;o das meninges, membranas que envolvem o c&eacute;rebro e a medula espinhal. Pode ter origem infecciosa (causada por bact&eacute;rias, v&iacute;rus, fungos ou parasitas) ou n&atilde;o infecciosa (decorrente de c&acirc;ncer, l&uacute;pus, rea&ccedil;&otilde;es a medicamentos ou traumas).
A forma bacteriana costuma ser mais frequente no outono e inverno, enquanto a viral predomina na primavera e ver&atilde;o.
<h3 class="western">Imuniza&ccedil;&atilde;o &eacute; fundamental</h3>
O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de refor&ccedil;a que a vacina&ccedil;&atilde;o desde os primeiros meses de vida &eacute; essencial para prevenir surtos e proteger grupos vulner&aacute;veis. A inclus&atilde;o da vacina ACWY no calend&aacute;rio infantil representa um avan&ccedil;o na preven&ccedil;&atilde;o da meningite, ampliando a prote&ccedil;&atilde;o contra sorogrupos que antes n&atilde;o eram cobertos pelo refor&ccedil;o oferecido pelo SUS.

Sendo uma grande aliada para aqueles que pretendem manter uma boa hidrata&ccedil;&atilde;o durante o dia, as garrafas t&eacute;rmicas est&atilde;o presentes nas mesas, mochilas, sacolas e at&eacute; mesmo nas academias. Pode ser &aacute;gua, isot&ocirc;nico, ch&aacute;s e caf&eacute;, as garrafas s&atilde;o respons&aacute;veis por temperatura dos l&iacute;quidos por mais tempo.
Embora seja mais acess&iacute;vel e pr&aacute;tica para os usu&aacute;rios, &eacute; importante seguir alguns cuidados com rela&ccedil;&atilde;o a higiene. A falta de limpeza nas garrafas pode trazer para os usu&aacute;rios um fator contr&aacute;rio. Ou seja, um risco silencioso &agrave; sa&uacute;de.&nbsp;
A assepsia correta de garrafas t&eacute;rmicas &eacute; essencial para evitar a prolifera&ccedil;&atilde;o de bact&eacute;rias e outros microrganismos. Segundo a professora do curso de Biomedicina da Faculdade Anhanguera, Aline Montenegro, os recipientes podem parecer inofensivos, &nbsp;mas &eacute; um ambiente fechado, &uacute;mido e com res&iacute;duos org&acirc;nicos que servem de alimento para os microrganismos. &ldquo;Isso a torna um f&ocirc;mite, ou seja, um ve&iacute;culo de contamina&ccedil;&atilde;o direta para o nosso corpo&rdquo;, disse Aline.&nbsp;
De acordo com o Correio, a falta de higieniza&ccedil;&atilde;o adequada pode levar ao crescimento de bact&eacute;rias como: Salmonella, Escherichia coli (E. coli), Staphylococcus aureus, mofo e fungos. O resultado disso s&atilde;o desconfortos digestivos, infec&ccedil;&otilde;es urin&aacute;rias e intestinais, rea&ccedil;&otilde;es al&eacute;rgicas entre outros.
Limpeza correta
<ul>
<li style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0);">Especialistas apontam que &eacute; necess&aacute;rio se atentar a limpeza correta dos recipientes. Confira abaixo algumas dicas:</li>
<li style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0);">Lave a garrafa com &aacute;gua morna e detergente neutro, utilizando uma escova para alcan&ccedil;ar todas as partes internas.&nbsp;</li>
<li style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0);">Enx&aacute;gue bem e deixe secar completamente com a boca para baixo em local arejado. </li>
<li style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0);">Se a garrafa tiver partes remov&iacute;veis, desmonte-as para uma limpeza mais eficiente. </li>
<li style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0);">Opte por garrafas de vidro ou a&ccedil;o inoxid&aacute;vel, que acumulam menos res&iacute;duos em compara&ccedil;&atilde;o com outros materiais</li>
</ul>

Ter um abd&ocirc;men chapado e seco &eacute; o desejo de muitas pessoas. Muitos recorrem a mesa de cirurgia. J&aacute; outros buscam atrav&eacute;s da pr&aacute;tica de atividade f&iacute;sica. Mas, voc&ecirc; sabia que &eacute; poss&iacute;vel definir a barriga sem muito esfor&ccedil;o ? A pr&aacute;tica j&aacute; conhecida pelos praticantes de yoga, pode potencializar a busca pelo t&atilde;o sonhado &lsquo;tanquinho&rsquo;.
Conhecido no mundo fitness como &ldquo;v&aacute;cuo abdominal&rdquo;, o exerc&iacute;cio &eacute; eficaz no fortalecimento. A t&eacute;cnica envolve a contra&ccedil;&atilde;o do m&uacute;sculo transverso abdominal, que &eacute; o mais profundo do abd&ocirc;men, resultando em uma esp&eacute;cie de v&aacute;cuo na regi&atilde;o.
Confira algumas dicas para voc&ecirc; praticar na academia ou at&eacute; mesmo em sua casa.
&nbsp;
Escolha a posi&ccedil;&atilde;o
O v&aacute;cuo pode ser realizado sentado, de p&eacute; e deitado
Contraia o abd&ocirc;men
<div id="chunk-3umcb" dir="ltr">
Basta contrair bem o abd&ocirc;men, expelindo todo o ar e deixando os pulm&otilde;es vazios. S&oacute; puxar o ar para dentro sem contrair resultar&aacute; em um movimento incorreto.
</div>
Puxe o abd&ocirc;men para dentro
<div id="chunk-fencj" dir="ltr">
Agora, &eacute; s&oacute; puxar o abd&ocirc;men, como se estivesse "encolhendo" o est&ocirc;mago para dentro da caixa tor&aacute;cica.
</div>
<a style="color: rgb(0, 0, 0);" name="paragrafo-qo8qpwllzm"></a>Segure&nbsp; contra&ccedil;&atilde;o
Fique a posi&ccedil;&atilde;o por alguns segundos &mdash; ou at&eacute; um minuto, se conseguir.&nbsp;
<a style="color: rgb(0, 0, 0);" name="paragrafo-5f0xq4n6sz"></a>Relaxe e respire
Em seguida, solte a contra&ccedil;&atilde;o lentamente e volte a respirar normalmente. Repita o exerc&iacute;cio conforme sua rotina de treino permitir.

Um estudo publicado na revista Nature Neuroscience aponta que os primeiros sinais do Parkinson podem surgir nos rins, e n&atilde;o no c&eacute;rebro, como se acreditava at&eacute; ent&atilde;o. A pesquisa foi conduzida por cientistas da Universidade de Wuhan, na China, e representa uma poss&iacute;vel mudan&ccedil;a no entendimento sobre a origem e o desenvolvimento da doen&ccedil;a.
A investiga&ccedil;&atilde;o analisou o comportamento da prote&iacute;na alfa-sinucle&iacute;na (&alpha;-Syn), associada ao ac&uacute;mulo anormal que afeta o funcionamento do c&eacute;rebro em pessoas com Parkinson e outras doen&ccedil;as neurodegenerativas.
<h3 data-start="1111" data-end="1134">O que &eacute; o Parkinson</h3>
A doen&ccedil;a de Parkinson &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o cr&ocirc;nica e progressiva, caracterizada pela degenera&ccedil;&atilde;o de neur&ocirc;nios que produzem dopamina. Estima-se que 10 milh&otilde;es de pessoas em todo o mundo convivam com a enfermidade.
Embora mais comum em pessoas acima dos 65 anos, o Parkinson tamb&eacute;m pode afetar indiv&iacute;duos mais jovens. Os sintomas incluem lentid&atilde;o de movimentos, rigidez muscular e tremores, al&eacute;m de altera&ccedil;&otilde;es do sono, fadiga, dores no corpo e mudan&ccedil;as de humor. Aproximadamente 30% dos pacientes desenvolvem dem&ecirc;ncia por corpos de Lewy, condi&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m ligada &agrave; alfa-sinucle&iacute;na.
<h3 data-start="1746" data-end="1790">Rins podem ser ponto de origem da doen&ccedil;a</h3>
O principal achado do estudo foi que a alfa-sinucle&iacute;na patol&oacute;gica pode se formar nos rins antes de alcan&ccedil;ar o c&eacute;rebro. Em testes com camundongos, os animais com rins saud&aacute;veis conseguiram eliminar os aglomerados da prote&iacute;na. J&aacute; aqueles com insufici&ecirc;ncia renal apresentaram ac&uacute;mulo da subst&acirc;ncia, que migrou para o c&eacute;rebro.
Quando os cientistas cortaram a conex&atilde;o nervosa entre rins e c&eacute;rebro, esse processo de migra&ccedil;&atilde;o foi interrompido.
<h3 data-start="2251" data-end="2292">An&aacute;lise em humanos refor&ccedil;a a hip&oacute;tese</h3>
A equipe tamb&eacute;m avaliou tecidos humanos. Em 10 de 11 pessoas com Parkinson ou dem&ecirc;ncia por corpos de Lewy, foi detectado ac&uacute;mulo anormal de alfa-sinucle&iacute;na nos rins. Outro grupo de 20 pacientes com doen&ccedil;a renal cr&ocirc;nica, mas sem dist&uacute;rbios neurol&oacute;gicos, apresentou resultado semelhante em 17 casos.
Os pesquisadores acreditam que a presen&ccedil;a precoce da prote&iacute;na nos rins pode ser um gatilho da doen&ccedil;a, antecedendo os sintomas neurol&oacute;gicos e abrindo novas possibilidades de preven&ccedil;&atilde;o e tratamento.
<h3 data-start="2815" data-end="2852">Caminhos para diagn&oacute;stico precoce</h3>
O estudo tamb&eacute;m observou que a redu&ccedil;&atilde;o da alfa-sinucle&iacute;na no sangue dos camundongos resultou em menor dano cerebral. Isso indica que a prote&iacute;na pode circular pelo organismo antes de atingir o sistema nervoso central, o que favorece a cria&ccedil;&atilde;o de estrat&eacute;gias para interromper a doen&ccedil;a ainda em seus est&aacute;gios iniciais.
De acordo com os cientistas, &ldquo;a remo&ccedil;&atilde;o de alfa-sinucle&iacute;na do sangue pode impedir a progress&atilde;o da doen&ccedil;a, fornecendo novas estrat&eacute;gias para o tratamento terap&ecirc;utico de doen&ccedil;as por corpos de Lewy&rdquo;. A observa&ccedil;&atilde;o refor&ccedil;a a import&acirc;ncia de identificar a presen&ccedil;a da prote&iacute;na na corrente sangu&iacute;nea como potencial marcador para diagn&oacute;stico precoce.
<h3 data-start="3530" data-end="3562">Limita&ccedil;&otilde;es e pr&oacute;ximos passos</h3>
Apesar das descobertas, os autores reconhecem limita&ccedil;&otilde;es. O n&uacute;mero de amostras humanas analisadas foi pequeno e, embora os testes em animais sejam fundamentais, nem sempre os resultados se traduzem diretamente no funcionamento do corpo humano.
Ainda assim, o estudo lan&ccedil;a uma nova linha de investiga&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica que pode transformar a forma como o Parkinson &eacute; compreendido, diagnosticado e tratado.

Um estudo publicado na Nature Communications revelou que algumas esp&eacute;cies de morcegos conseguem viver at&eacute; 35 anos &mdash; o que seria equivalente a cerca de 180 anos para os humanos &mdash; e quase nunca desenvolvem c&acirc;ncer. A descoberta pode abrir novos caminhos para terapias inovadoras contra a doen&ccedil;a.
Pesquisadores da Universidade de Rochester investigaram como esses mam&iacute;feros, que pesam menos de 30 gramas e t&ecirc;m metabolismo acelerado, conseguem evitar o surgimento de tumores &mdash; algo que, em teoria, seria mais prov&aacute;vel nesse tipo de organismo.
<h3 dir="ltr">O segredo est&aacute; nos genes</h3>
Os morcegos possuem uma caracter&iacute;stica gen&eacute;tica impressionante: enquanto os seres humanos t&ecirc;m duas c&oacute;pias do gene TP53, conhecido por sua a&ccedil;&atilde;o na supress&atilde;o de tumores, os morcegos t&ecirc;m at&eacute; oito. Essa quantidade extra de prote&iacute;na p53 funciona como um escudo adicional, eliminando c&eacute;lulas defeituosas antes que se tornem cancer&iacute;genas.
Outro diferencial est&aacute; na telomerase, enzima que ajuda a renovar as c&eacute;lulas. Em outros mam&iacute;feros, sua atividade prolongada pode favorecer o c&acirc;ncer. Nos morcegos, no entanto, o excesso de TP53 parece manter esse processo em equil&iacute;brio, promovendo renova&ccedil;&atilde;o celular sem aumentar os riscos.
<h3 dir="ltr">Defesa imunol&oacute;gica eficiente</h3>
Os morcegos tamb&eacute;m se destacam por terem um sistema imunol&oacute;gico altamente eficaz. Segundo a pesquisadora Vera Gorbunova, coautora do estudo, esses animais conseguem neutralizar v&iacute;rus perigosos e impedir a prolifera&ccedil;&atilde;o de c&eacute;lulas alteradas sem causar inflama&ccedil;&otilde;es prejudiciais &mdash; algo comum no envelhecimento humano.
Esse equil&iacute;brio ajuda a proteger o DNA de danos ao longo da vida, reduzindo significativamente o risco de muta&ccedil;&otilde;es associadas ao c&acirc;ncer.
<h3 dir="ltr">Potencial para tratamentos humanos</h3>
A descoberta pode influenciar o desenvolvimento de novos tratamentos e estrat&eacute;gias de preven&ccedil;&atilde;o. J&aacute; existem f&aacute;rmacos que atuam no gene TP53, mas o modelo apresentado pelos morcegos indica que aumentar sua atividade com seguran&ccedil;a pode ser promissor.
Os cientistas tamb&eacute;m avaliam a possibilidade de modular a telomerase de forma controlada, favorecendo a regenera&ccedil;&atilde;o celular sem abrir espa&ccedil;o para o c&acirc;ncer. "A chave pode estar em refor&ccedil;ar a a&ccedil;&atilde;o da p53 ou regular melhor a telomerase", afirmam os autores.
Mais uma vez, a natureza oferece pistas valiosas para o avan&ccedil;o da medicina.
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O Nordeste brasileiro &eacute; a segunda regi&atilde;o com mais casos estimados de c&acirc;ncer de cabe&ccedil;a e pesco&ccedil;o para 2025. Segundo o Instituto Nacional do C&acirc;ncer (Inca), s&atilde;o previstos 10.070 diagn&oacute;sticos somente nesta regi&atilde;o, dentro do total de cerca de 40 mil casos estimados no pa&iacute;s.
O tipo de c&acirc;ncer abrange tumores na boca, garganta, laringe, faringe e outras regi&otilde;es da face e pesco&ccedil;o. Embora tenha alta taxa de mortalidade, especialistas destacam que a doen&ccedil;a pode ser evitada com a redu&ccedil;&atilde;o de comportamentos de risco, principalmente tabagismo, consumo de &aacute;lcool e infec&ccedil;&atilde;o por HPV.
<h3 data-start="1109" data-end="1161">Fatores ligados ao estilo de vida aumentam risco</h3>
Estudos indicam que pessoas fumantes t&ecirc;m cinco vezes mais chances de desenvolver c&acirc;ncer de cabe&ccedil;a e pesco&ccedil;o. O risco se intensifica com o consumo de &aacute;lcool.
&ldquo;Esse risco multiplica por dez vezes, se al&eacute;m de fumar, o indiv&iacute;duo consumir &aacute;lcool&rdquo;, afirma a oncologista Larissa Moura. A m&eacute;dica destaca que a combina&ccedil;&atilde;o entre cigarro e bebida alco&oacute;lica provoca danos celulares importantes nas regi&otilde;es da boca, garganta e laringe, facilitando o surgimento de tumores.
Outro alerta relevante envolve o Papilomav&iacute;rus Humano (HPV), especialmente em sua transmiss&atilde;o por sexo oral sem prote&ccedil;&atilde;o. O m&eacute;dico Eduardo Moraes ressalta que a infec&ccedil;&atilde;o pelo v&iacute;rus est&aacute; diretamente associada a tumores em &aacute;reas espec&iacute;ficas da garganta.
&ldquo;&Eacute; importante chamar a aten&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m para a infec&ccedil;&atilde;o pelo HPV, transmitido via sexo oral sem prote&ccedil;&atilde;o, que tem sido um dos principais respons&aacute;veis pelo c&acirc;ncer das am&iacute;gdalas&rdquo;, afirmou. O aumento de casos ligados ao HPV refor&ccedil;a a import&acirc;ncia da vacina&ccedil;&atilde;o preventiva, principalmente entre adolescentes.
<h3 data-start="2200" data-end="2250">Alta incid&ecirc;ncia e baixa percep&ccedil;&atilde;o dos sintomas</h3>
Os tumores de cabe&ccedil;a e pesco&ccedil;o t&ecirc;m crescido de forma preocupante no Brasil. Segundo o Inca, os sintomas iniciais geralmente passam despercebidos, o que atrasa o diagn&oacute;stico e compromete o sucesso do tratamento.
Entre os sinais mais comuns est&atilde;o dor persistente na garganta, dificuldade para engolir, rouquid&atilde;o prolongada, caro&ccedil;os no pesco&ccedil;o, feridas na boca que n&atilde;o cicatrizam e perda de peso inexplic&aacute;vel. A recomenda&ccedil;&atilde;o dos especialistas &eacute; procurar avalia&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica ao identificar qualquer um desses sintomas por mais de 15 dias.
Apesar de evit&aacute;vel em muitos casos, o c&acirc;ncer de cabe&ccedil;a e pesco&ccedil;o continua tendo alta taxa de mortalidade, especialmente entre homens acima dos 40 anos e pessoas com hist&oacute;rico de tabagismo e consumo de &aacute;lcool.
<h3 data-start="3008" data-end="3052">Campanhas de conscientiza&ccedil;&atilde;o e preven&ccedil;&atilde;o</h3>
A estimativa elevada de casos para 2025 tem motivado entidades de sa&uacute;de a refor&ccedil;arem campanhas de conscientiza&ccedil;&atilde;o. A Semana Nacional de Preven&ccedil;&atilde;o ao C&acirc;ncer de Cabe&ccedil;a e Pesco&ccedil;o, tradicionalmente realizada em julho, busca informar a popula&ccedil;&atilde;o sobre os riscos, os sintomas e a import&acirc;ncia do diagn&oacute;stico precoce.
A preven&ccedil;&atilde;o inclui parar de fumar, moderar o consumo de &aacute;lcool, praticar sexo oral com prote&ccedil;&atilde;o e manter a vacina&ccedil;&atilde;o em dia contra o HPV. Al&eacute;m disso, o acesso regular a exames cl&iacute;nicos e a servi&ccedil;os de aten&ccedil;&atilde;o prim&aacute;ria &eacute; fundamental para identificar altera&ccedil;&otilde;es em est&aacute;gio inicial.
A detec&ccedil;&atilde;o precoce aumenta significativamente as chances de cura. Segundo o Inca, o diagn&oacute;stico em fases iniciais pode elevar para at&eacute; 80% a taxa de sucesso no tratamento.
<h3 data-start="3843" data-end="3895">Especialistas defendem refor&ccedil;o na aten&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica</h3>
Profissionais da sa&uacute;de defendem que o combate ao c&acirc;ncer de cabe&ccedil;a e pesco&ccedil;o exige a&ccedil;&otilde;es coordenadas entre aten&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica, campanhas educativas e vacina&ccedil;&atilde;o. A oncologista Larissa Moura aponta que grande parte dos pacientes s&oacute; procura ajuda m&eacute;dica em est&aacute;gios avan&ccedil;ados, o que reduz as possibilidades de controle da doen&ccedil;a.
&ldquo;&Eacute; essencial investir em informa&ccedil;&atilde;o e acesso. A popula&ccedil;&atilde;o precisa entender que, com atitudes preventivas simples e aten&ccedil;&atilde;o aos sinais do corpo, muitas vidas podem ser salvas&rdquo;, explica Larissa.

Nos primeiros meses de vida dos beb&ecirc;s, as c&oacute;licas tendem a ser um problema comum e podem causar desconforto nos nen&ecirc;s. A queixa pode independente da alimenta&ccedil;&atilde;o da crian&ccedil;a, seja ela f&oacute;rmula ou leite materno&nbsp;
&ldquo;Os epis&oacute;dios costumam passar completamente at&eacute; no m&aacute;ximo 6 meses de vida&rdquo;, explica a Dra. Claudia Conti, Membro da Sociedade Brasileira de Pediatria e m&eacute;dica da UTI Neonatal do Hospital e Maternidade S&atilde;o Crist&oacute;v&atilde;o.
As causas podem ser diversas, incluindo problemas de sensibilidade alimentar, ac&uacute;mulo de gases, e ingest&atilde;o de ar na hora da alimenta&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Confira abaixo os principais sinais:&nbsp;
Agita&ccedil;&atilde;o: Quando a crian&ccedil;a se mexe muito enquanto chora;&nbsp;
Express&otilde;es faciais: O beb&ecirc; pode fazer caretas e franzir a testa, demonstrando um sinal de desconforto;
Barriga tensa: A regi&atilde;o pode ficar mais r&iacute;gida, sinalizando dor;&nbsp;
Choro intenso: O nen&eacute;m pode chorar de forma alta, aguda e forte;
&ldquo;&Eacute; importante notar que os sinais de c&oacute;licas tamb&eacute;m podem estar associados a outros problemas de sa&uacute;de, como refluxo gastroesof&aacute;gico, alergias alimentares ou infec&ccedil;&otilde;es&rdquo;, complementa Conti.
O conselho mais indicado &eacute; fazer o beb&ecirc; arrotar depois da alimenta&ccedil;&atilde;o, seja ela por mamadeira ou pelo peito.
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A seguran&ccedil;a emocional pode ser identificada nas palavras e atitudes que uma pessoa demonstra em seus relacionamentos. De acordo com a psic&oacute;loga Cortney S. Warren, formada em Harvard, nove frases revelam tra&ccedil;os de uma personalidade emocionalmente segura. Usar essas express&otilde;es no dia a dia pode contribuir para rela&ccedil;&otilde;es mais saud&aacute;veis e bem-estar psicol&oacute;gico.
Pessoas emocionalmente seguras agem com consci&ecirc;ncia, autenticidade e coer&ecirc;ncia, evitando rea&ccedil;&otilde;es impulsivas e respeitando seus pr&oacute;prios limites e os dos outros.
<h2 data-start="1101" data-end="1152">Evitar respostas impulsivas demonstra equil&iacute;brio</h2>
Em situa&ccedil;&otilde;es de estresse, pessoas seguras tendem a pensar antes de reagir. Uma frase comum nesse contexto &eacute; &ldquo;Estou muito frustrado e preciso de um tempo sozinho. N&atilde;o quero dizer nada que eu possa me arrepender depois&rdquo;. Isso demonstra controle emocional e evita conflitos desnecess&aacute;rios.
Outra forma de expressar essa maturidade &eacute; dizendo &ldquo;N&atilde;o tenho uma resposta agora. Podemos retomar essa conversa amanh&atilde;?&rdquo;. Pedir tempo para refletir refor&ccedil;a o respeito pelo di&aacute;logo e pelas emo&ccedil;&otilde;es envolvidas.
<h2 data-start="1659" data-end="1721">Saber dizer n&atilde;o &eacute; um sinal de respeito aos pr&oacute;prios limites</h2>
A habilidade de negar pedidos com firmeza e respeito &eacute; outro tra&ccedil;o importante. Frases como &ldquo;Sinto muito, mas n&atilde;o posso ajudar com isso porque tenho muitos outros compromissos&rdquo; demonstram clareza e responsabilidade sobre o pr&oacute;prio tempo.
Tamb&eacute;m &eacute; comum ouvir express&otilde;es como &ldquo;Obrigado pela oferta, mas isso n&atilde;o &eacute; algo que eu goste de fazer&rdquo;, o que mostra consist&ecirc;ncia e respeito pelas pr&oacute;prias prefer&ecirc;ncias.
<h2 data-start="2144" data-end="2196">Expressar desconforto preserva rela&ccedil;&otilde;es saud&aacute;veis</h2>
Pessoas emocionalmente seguras comunicam o que sentem de maneira direta. Quando algo incomoda, &eacute; comum afirmarem &ldquo;Quando voc&ecirc; fala coisas assim, eu me sinto magoado e com raiva&rdquo;, estabelecendo limites claros.
Se o problema persiste, s&atilde;o capazes de declarar &ldquo;Se voc&ecirc; me tratar assim, vou me afastar porque n&atilde;o &eacute; saud&aacute;vel para mim&rdquo;. Essa postura protege a integridade emocional.
<h2 data-start="2585" data-end="2640">Autenticidade e autoaceita&ccedil;&atilde;o s&atilde;o marcas registradas</h2>
A transpar&ecirc;ncia nas a&ccedil;&otilde;es refor&ccedil;a a confian&ccedil;a em si mesmo. Frases como &ldquo;O que voc&ecirc; v&ecirc; &eacute; o que voc&ecirc; obt&eacute;m&rdquo; indicam uma conduta coerente e verdadeira.
Mesmo diante de cr&iacute;ticas, mant&ecirc;m firmeza. Um exemplo &eacute; &ldquo;Voc&ecirc; pode n&atilde;o gostar disso em mim, mas estou bem com isso&rdquo;, revelando aceita&ccedil;&atilde;o e independ&ecirc;ncia de opini&atilde;o externa.
<h2 data-start="2977" data-end="3020">Crescimento pessoal a partir de cr&iacute;ticas</h2>
A capacidade de receber cr&iacute;ticas sem reatividade &eacute; um sinal de maturidade. Rea&ccedil;&otilde;es como &ldquo;N&atilde;o sabia que fazia isso com tanta frequ&ecirc;ncia. Obrigada por avisar&rdquo; mostram abertura ao aprendizado.
Com leveza, podem reconhecer padr&otilde;es de comportamento dizendo &ldquo;Nossa, acho que realmente digo essa frase muito&rdquo;, o que fortalece a autopercep&ccedil;&atilde;o.
<h2 data-start="3372" data-end="3423">Comprometimento com a mudan&ccedil;a fortalece v&iacute;nculos</h2>
A disposi&ccedil;&atilde;o para ajustar atitudes em benef&iacute;cio dos relacionamentos tamb&eacute;m &eacute; essencial. Frases como &ldquo;Ouvi dizer que isso &eacute; importante para voc&ecirc;, ent&atilde;o vou me esfor&ccedil;ar para ser mais calmo com voc&ecirc;&rdquo; demonstram comprometimento.
Al&eacute;m disso, admitem dificuldades e prometem evoluir. Um exemplo disso &eacute; &ldquo;N&atilde;o sou muito bom em ser paciente. Vou praticar para ser menos insistente&rdquo;.
<h2 data-start="3813" data-end="3855">Reconhecer que o problema n&atilde;o &eacute; pessoal</h2>
Manter a calma diante do mau humor de terceiros &eacute; uma habilidade importante. Frases como &ldquo;Sinto muito que voc&ecirc; esteja com dificuldades. Como posso ajudar?&rdquo; mostram empatia e distanciamento saud&aacute;vel.
Outra express&atilde;o comum &eacute; &ldquo;Voc&ecirc; parece chateado e eu gostaria de ajudar&rdquo;, que refor&ccedil;a a capacidade de oferecer suporte sem se envolver emocionalmente com o problema do outro.
<h2 data-start="4239" data-end="4300">Valores s&atilde;o inegoci&aacute;veis para quem tem seguran&ccedil;a emocional</h2>
A firmeza em defender princ&iacute;pios pessoais &eacute; vis&iacute;vel em declara&ccedil;&otilde;es como &ldquo;Eu realmente me importo com isso, mesmo que voc&ecirc; n&atilde;o se importe&rdquo;. Essa postura mostra integridade e coragem diante de discord&acirc;ncias.
Em casos de injusti&ccedil;a, &eacute; poss&iacute;vel ouvir &ldquo;N&atilde;o acho que voc&ecirc; esteja agindo de forma &eacute;tica, e n&atilde;o posso ver isso acontecer sem defender o que acredito ser humano&rdquo;. A clareza de valores define comportamentos coerentes.
<h2 data-start="4733" data-end="4785">Abertura ao novo impulsiona o autodesenvolvimento</h2>
Pessoas seguras n&atilde;o t&ecirc;m medo de arriscar, tentar e aprender. Frases como &ldquo;Vou tentar isso na pr&oacute;xima vez&rdquo; indicam disposi&ccedil;&atilde;o para experimentar.
Mesmo sem garantias de sucesso, afirmam &ldquo;Posso n&atilde;o ser bom nisso, mas estou disposto a tentar&rdquo;, mantendo uma postura construtiva e orientada para o crescimento.

Um levantamento divulgado por uma comiss&atilde;o da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) revelou que uma em cada seis pessoas no planeta sofre com a solid&atilde;o, condi&ccedil;&atilde;o que est&aacute; diretamente associada a impactos negativos na sa&uacute;de f&iacute;sica, mental e emocional.
A pesquisa aponta que o isolamento social contribui para aproximadamente 871 mil mortes por ano e afeta pessoas de todas as idades, incluindo 25% dos adolescentes e um ter&ccedil;o dos idosos. O problema tamb&eacute;m &eacute; grave em pa&iacute;ses de baixa renda, onde 24% da popula&ccedil;&atilde;o se sente solit&aacute;ria &mdash; mais do que o dobro dos 11% observados em pa&iacute;ses de alta renda.
&ldquo;Vivemos uma era de conex&otilde;es digitais infinitas, mas nunca tantas pessoas se sentiram t&atilde;o sozinhas&rdquo;, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Segundo o relat&oacute;rio, a solid&atilde;o aumenta o risco de doen&ccedil;as card&iacute;acas, diabetes, decl&iacute;nio cognitivo e depress&atilde;o. Em adolescentes, o problema afeta o desempenho escolar. Entre adultos, pode comprometer oportunidades de emprego e produtividade.
Al&eacute;m de danos individuais, os efeitos se refletem na economia: perdas no mercado de trabalho e aumento nos custos com sa&uacute;de p&uacute;blica s&atilde;o consequ&ecirc;ncias diretas do isolamento social, destaca a comiss&atilde;o da OMS.
O documento prop&otilde;e solu&ccedil;&otilde;es baseadas na conex&atilde;o social, como:
<ul>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Investimento em parques, bibliotecas e caf&eacute;s comunit&aacute;rios; 
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Campanhas p&uacute;blicas de conscientiza&ccedil;&atilde;o; 
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Amplia&ccedil;&atilde;o do acesso &agrave; sa&uacute;de mental. 
</li>
</ul>
A Su&eacute;cia foi citada como refer&ecirc;ncia: o pa&iacute;s lan&ccedil;ou uma estrat&eacute;gia nacional contra a solid&atilde;o, reconhecendo o problema como um desafio coletivo. Entre as medidas, est&atilde;o:
<ul>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Distribui&ccedil;&atilde;o de cart&otilde;es para atividades em grupo a jovens; 
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Proibi&ccedil;&atilde;o de celulares em escolas p&uacute;blicas; 
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
A&ccedil;&otilde;es para estimular conviv&ecirc;ncia em lojas e bairros. 
</li>
</ul>
Segundo o ministro sueco Jakob Forssmed, limitar o uso de telas nas escolas ajuda a melhorar o sono, reduzir o bullying online e aumentar a intera&ccedil;&atilde;o social.
A comiss&atilde;o destaca que, embora a tecnologia tenha seu valor &mdash; como chamadas por v&iacute;deo e trabalho remoto &mdash;, o contato presencial &eacute; insubstitu&iacute;vel. Express&otilde;es faciais, gestos e o sil&ecirc;ncio t&ecirc;m papel essencial na comunica&ccedil;&atilde;o humana e s&atilde;o perdidos no ambiente digital.
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Um novo estudo publicado na revista Nature Metabolism revela que o metabolismo do a&ccedil;&uacute;car no c&eacute;rebro pode desempenhar um papel crucial na prote&ccedil;&atilde;o contra doen&ccedil;as como Alzheimer e dem&ecirc;ncia frontotemporal. A pesquisa sugere que a forma como os neur&ocirc;nios lidam com o glicog&ecirc;nio, uma reserva de glicose, pode influenciar o ac&uacute;mulo de prote&iacute;nas t&oacute;xicas e a progress&atilde;o de doen&ccedil;as neurodegenerativas.
Tradicionalmente associado ao f&iacute;gado e aos m&uacute;sculos, o glicog&ecirc;nio tamb&eacute;m est&aacute; presente no c&eacute;rebro, embora em menores quantidades, especialmente nas c&eacute;lulas de suporte conhecidas como astr&oacute;citos. Cientistas do Instituto Buck para Pesquisa sobre Envelhecimento, nos Estados Unidos, agora prop&otilde;em que o ac&uacute;mulo de glicog&ecirc;nio nas c&eacute;lulas cerebrais pode estar relacionado ao avan&ccedil;o de doen&ccedil;as degenerativas.
A pesquisa, liderada pelo cientista Sudipta Bar e apoiada pelo professor Pankaj Kapahi, utilizou moscas-das-frutas e neur&ocirc;nios humanos de pacientes com dem&ecirc;ncia. Os resultados mostraram que neur&ocirc;nios doentes acumulavam glicog&ecirc;nio em excesso, o que estava ligado &agrave; prote&iacute;na tau, respons&aacute;vel por formar aglomerados no c&eacute;rebro de pacientes com Alzheimer, dificultando sua degrada&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Ao restaurar a atividade da enzima glicog&ecirc;nio fosforilase (GlyP), que quebra o glicog&ecirc;nio, os danos relacionados &agrave; prote&iacute;na tau diminu&iacute;ram. &ldquo;Quando aumentamos a atividade da GlyP, as c&eacute;lulas conseguiram se proteger melhor dos danos e, no caso das moscas, at&eacute; viveram mais tempo&rdquo;, explica Sudipta Bar.
Outro achado importante foi que a restri&ccedil;&atilde;o alimentar, conhecida por prolongar a vida em v&aacute;rias esp&eacute;cies, aumentou a atividade da GlyP nas moscas-modelo, reduzindo os efeitos das doen&ccedil;as neurodegenerativas. Os pesquisadores tamb&eacute;m conseguiram mimetizar esse efeito com um composto chamado 8-Br-cAMP, sugerindo que medicamentos podem ativar esse mecanismo de prote&ccedil;&atilde;o. Kapahi afirma que &ldquo;&eacute; poss&iacute;vel que esses medicamentos funcionem por imitarem os efeitos da restri&ccedil;&atilde;o alimentar, ativando o sistema de remo&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&uacute;car nos neur&ocirc;nios&rdquo;.
Os resultados foram confirmados em neur&ocirc;nios humanos de pacientes com dem&ecirc;ncia frontotemporal, refor&ccedil;ando o potencial da descoberta para o desenvolvimento de novos tratamentos. A equipe destaca que o uso de modelos simples, como a mosca-da-fruta, foi fundamental para acelerar os testes com c&eacute;lulas humanas.&nbsp;
A forma como os neur&ocirc;nios processam o a&ccedil;&uacute;car, em particular o glicog&ecirc;nio, pode revelar novas estrat&eacute;gias para enfrentar a neurodegenera&ccedil;&atilde;o. Kapahi destaca a import&acirc;ncia de desvendar esse &ldquo;c&oacute;digo oculto&rdquo; do metabolismo, especialmente em um mundo que est&aacute; envelhecendo rapidamente.

Escovar os dentes tr&ecirc;s vezes ao dia &eacute; importante, mas um novo estudo revela que o uso regular do fio dental, pelo menos uma vez por semana, pode reduzir significativamente o risco de AVC e problemas card&iacute;acos, como a fibrila&ccedil;&atilde;o atrial, uma arritmia comum em pessoas mais velhas.&nbsp;
Segundo a pesquisa foi apresentada na Confer&ecirc;ncia Internacional do AVC da American Stroke Association, em Los Angeles, e acompanhou a sa&uacute;de de mais de 15 mil pessoas desde 1987. Os dados mais recentes, de 6 mil participantes seguidos por 25 anos, indicam que aqueles que utilizam fio dental com frequ&ecirc;ncia t&ecirc;m 22% menos risco de AVC isqu&ecirc;mico, 44% menos risco de AVC hemorr&aacute;gico e 12% menos risco de fibrila&ccedil;&atilde;o atrial.
A rela&ccedil;&atilde;o entre sa&uacute;de bucal e sa&uacute;de cardiovascular pode parecer estranha, mas &eacute; fundamentada. A boca abriga muitas bact&eacute;rias, e a falta de higiene adequada pode levar a inflama&ccedil;&otilde;es no corpo. A dentista Giovanna Zanini explica que as bact&eacute;rias podem entrar na corrente sangu&iacute;nea, afetando a sa&uacute;de dos vasos e do cora&ccedil;&atilde;o. Doen&ccedil;as periodontais, como gengivite e periodontite, est&atilde;o associadas a um aumento do risco de AVC e arritmias, tornando a sa&uacute;de bucal uma quest&atilde;o de preven&ccedil;&atilde;o geral.
Ilana Marques, da IGM Odontologia, ressalta que inflama&ccedil;&otilde;es bucais cr&ocirc;nicas liberam subst&acirc;ncias inflamat&oacute;rias na corrente sangu&iacute;nea, favorecendo a forma&ccedil;&atilde;o de placas nas art&eacute;rias. O uso regular do fio dental ajuda a interromper esse ciclo de inflama&ccedil;&atilde;o que come&ccedil;a na boca e pode resultar em infarto ou AVC.
Como usar o fio dental corretamente
1. Enrole a maior parte do fio nos dedos m&eacute;dios, deixando cerca de 5 cm entre eles para facilitar a manipula&ccedil;&atilde;o. 2. Insira o fio com cuidado, evitando for&ccedil;ar entre os dentes, e fa&ccedil;a movimentos de vai e vem, contornando o dente em formato de &ldquo;C&rdquo;. 3. O fio deve deslizar levemente abaixo da gengiva para remover res&iacute;duos e placa bacteriana, sem agredir o tecido gengival. 4. Ao passar para o pr&oacute;ximo dente, desenrole uma parte limpa do fio para evitar a transfer&ecirc;ncia de bact&eacute;rias.
Fio dental como preven&ccedil;&atilde;o
O neurologista Souvik Sen, da Universidade da Carolina do Sul, destaca que o fio dental &eacute; um aliado poderoso e frequentemente subestimado. Ele observa que apenas escovar os dentes n&atilde;o remove a placa bacteriana acumulada entre eles, onde inflama&ccedil;&otilde;es silenciosas podem ocorrer. Embora o estudo tenha limita&ccedil;&otilde;es, como a autoavalia&ccedil;&atilde;o dos participantes, os resultados refor&ccedil;am a mensagem de que cuidar da sa&uacute;de bucal &eacute; essencial para a sa&uacute;de geral.
Incluir o fio dental na rotina &eacute; um pequeno passo que pode ter um grande impacto, ajudando a prevenir problemas graves no futuro.

O feij&atilde;o e o gr&atilde;o-de-bico s&atilde;o leguminosas comuns na alimenta&ccedil;&atilde;o di&aacute;ria, reconhecidas por serem fontes acess&iacute;veis e vers&aacute;teis de prote&iacute;nas vegetais, al&eacute;m de fornecerem nutrientes essenciais como fibras, ferro, pot&aacute;ssio e vitaminas do complexo B. Um dos principais benef&iacute;cios dessas leguminosas &eacute; a promo&ccedil;&atilde;o da sa&uacute;de do cora&ccedil;&atilde;o.
Um estudo intitulado &ldquo;Effects of Chronic Intake of Black Beans and Chickpeas on Metabolic and Inflammatory Markers in Adults With Pre-diabetes&rdquo;, apresentado na NUTRITION 2025, encontro anual da Sociedade Americana de Nutri&ccedil;&atilde;o, revelou que consumir uma x&iacute;cara de feij&atilde;o por dia pode trazer benef&iacute;cios significativos para o cora&ccedil;&atilde;o e o metabolismo.
A pesquisa acompanhou 72 adultos com pr&eacute;-diabetes que seguiram uma dieta controlada por 12 semanas, analisando os efeitos do feij&atilde;o-preto, gr&atilde;o-de-bico e arroz sobre marcadores de sa&uacute;de. Os resultados mostraram uma redu&ccedil;&atilde;o consistente nos n&iacute;veis de colesterol e inflama&ccedil;&atilde;o: o grupo que consumiu gr&atilde;o-de-bico teve uma queda no colesterol total de 200,4 para 185,5 mg/dL, enquanto o grupo que comeu feij&atilde;o-preto apresentou uma redu&ccedil;&atilde;o significativa da interleucina-6, uma mol&eacute;cula associada &agrave; inflama&ccedil;&atilde;o. O estudo tamb&eacute;m indicou que o gr&atilde;o-de-bico teve efeitos semelhantes.
Esses achados destacam o feij&atilde;o e o gr&atilde;o-de-bico como aliados importantes para a sa&uacute;de cardiovascular, especialmente para aqueles que precisam controlar lip&iacute;dios e inflama&ccedil;&atilde;o. Morganne Smith, autora do estudo, afirmou que o consumo de feij&atilde;o ajudou a reduzir significativamente o colesterol e a inflama&ccedil;&atilde;o em pessoas com pr&eacute;-diabetes, embora n&atilde;o tenha alterado os n&iacute;veis de glicose.
O cardiologista Dr. Rafael Marchetti enfatiza que o estilo de vida &eacute; crucial para a sa&uacute;de cardiovascular, com a alimenta&ccedil;&atilde;o desempenhando um papel central. Uma dieta equilibrada, rica em frutas, legumes, gr&atilde;os integrais, oleaginosas e leguminosas como o feij&atilde;o, &eacute; fundamental para controlar colesterol, press&atilde;o arterial e n&iacute;veis de a&ccedil;&uacute;car no sangue. No entanto, ele ressalta que a alimenta&ccedil;&atilde;o deve ser parte de uma abordagem mais ampla que inclua atividade f&iacute;sica, sono de qualidade e sa&uacute;de mental.

Uma pesquisa realizada pelo Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU) apontou o ranking das cidades mais felizes do Brasil em 2025. O estudo publicado no World Happiness Report (WHR), destacou que Salvador est&aacute; na lista das 50 cidades apresentadas pelo &oacute;rg&atilde;o.&nbsp;
Para realizar o estudo foram analisados o PIB per capita, liberdade e quest&otilde;es sociais, utilizando dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE), do Atlas Brasil, Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de e de pesquisas como a Consulta de Bem-Estar Municipal. A pesquisa considerou ainda o bem-estar e qualidade de vida dos moradores para identificar os munic&iacute;pios mais felizes.&nbsp;
Das 50 cidades, apenas tr&ecirc;s foram da regi&atilde;o nordeste. A capital baiana, aparece na 22&ordf; coloca&ccedil;&atilde;o da lista. J&aacute; Recife ficou na 13&ordf; posi&ccedil;&atilde;o e Jo&atilde;o Pessoa na 20&deg;.&nbsp;
10 das cidades mais felizes do Brasil:
1. Joinville (SC) - Nota final: 8,91/10 2. S&atilde;o Jos&eacute; dos Campos (SP) &mdash; Nota final: 8,85/10 3. Curitiba (PR) &mdash; Nota final: 8,84/10 4. Gavi&atilde;o Peixoto (SP) &mdash; Nota final: 8,79/10 5. Maring&aacute; (PR) &mdash; Nota final: 8,78/10 6. Vinhedo (SP) &mdash; Nota final: 8,68/10 7. Campinas (SP) &mdash; Nota final: 8,64/10 8. Florian&oacute;polis (SC) &mdash; Nota final: 8,52/10 9. Bras&iacute;lia (DF) &mdash; Nota final: 8,51/10 10. S&atilde;o Caetano do Sul (SP) &mdash; Nota final: 8,41/10

Um estudo, publicado na revista Nature Chemistry, feito por cientistas da Universidade de Edimburgo, revelou que bact&eacute;rias geneticamente modificadas podem transformar res&iacute;duos pl&aacute;sticos de Polietileno Tereftalato (PET) em paracetamol, um dos medicamentos mais consumidos globalmente.
A pesquisa apresenta uma alternativa sustent&aacute;vel ao processo tradicional de produ&ccedil;&atilde;o do analg&eacute;sico, que atualmente depende majoritariamente de derivados de petr&oacute;leo. O m&eacute;todo &eacute; baseado na quebra qu&iacute;mica do pl&aacute;stico PET, por uma cepa modificada da bact&eacute;ria Escherichia coli. Esta vers&atilde;o da E. coli, adaptada pelos pesquisadores, utiliza fosfato como catalisador para converter os res&iacute;duos pl&aacute;sticos em um composto org&acirc;nico nitrogenado, que finalmente se transforma no princ&iacute;pio ativo do paracetamol.
Ainda, os pesquisadores afirmam que toda a convers&atilde;o ocorre em apenas 24 horas, em condi&ccedil;&otilde;es ambientais normais, sem necessidade de equipamentos complexos de controle t&eacute;rmico, al&eacute;m de conseguir uma taxa de convers&atilde;o de 92%, considerado um resultado maior que o esperado.
Stephen Wallace, biotecn&oacute;logo que liderou o estudo, explica que a t&eacute;cnica pode revolucionar o mercado farmac&ecirc;utico.&nbsp;
&ldquo;O pl&aacute;stico PET n&atilde;o &eacute; apenas um res&iacute;duo ou um material destinado a se tornar mais pl&aacute;stico, ele pode ser transformado por microrganismos em novos produtos valiosos, incluindo aqueles com potencial para tratar doen&ccedil;as&rdquo;,&nbsp;afirmou Stephen.
Embora os testes tenham sido realizados apenas em res&iacute;duos PET, os cientistas acreditam que a abordagem possa ser adaptada para outros tipos de pol&iacute;meros, a partir de novos estudos para avaliar a viabilidade econ&ocirc;mica do processo em escala industrial. Entretanto, os resultados iniciais abrem perspectivas promissoras.

O morango &eacute; uma das frutas mais populares do mundo, amplamente utilizado em vitaminas, sobremesas e saladas, e n&atilde;o &eacute; apenas pelo seu sabor. Rico em vitaminas, fibras e antioxidantes, oferece diversos benef&iacute;cios &agrave; sa&uacute;de, como fortalecimento do sistema imunol&oacute;gico, melhora da digest&atilde;o, combate &agrave; inflama&ccedil;&atilde;o e prote&ccedil;&atilde;o cardiovascular.
De acordo com a nutricionista Renata Guirau, o morango &eacute; uma excelente fonte de vitamina C, essencial para o funcionamento do c&eacute;rebro, e possui baixo &iacute;ndice glic&ecirc;mico e poucas calorias, tornando-se ideal para quem controla o peso. A nutricionista Maria das Gra&ccedil;as Freitas de Carvalho recomenda o consumo di&aacute;rio da fruta, sugerindo uma por&ccedil;&atilde;o m&eacute;dia de 150 gramas (cerca de 10 a 12 morangos), que cont&eacute;m apenas 45 kcal e 10 g de carboidratos, principalmente frutose.
Uma pesquisa de 2023 da Universidade de Setsunan, no Jap&atilde;o, revelou que o morango pode ajudar a prevenir infartos em mulheres. O estudo, que envolveu 23 mulheres de cerca de 25 anos, mostrou que o consumo de 500 gramas de pur&ecirc; concentrado de morango aumentou significativamente os n&iacute;veis de vitamina C e &aacute;cido f&oacute;lico no sangue. Esses nutrientes interagem com o LDL, o colesterol ruim, impedindo sua oxida&ccedil;&atilde;o e, consequentemente, reduzindo o risco de obstru&ccedil;&otilde;es nas art&eacute;rias.
Aqui est&atilde;o quatro raz&otilde;es para incluir o morango na dieta:
1. Combate os radicais livres: O morango &eacute; rico em vitaminas e minerais, al&eacute;m de compostos fen&oacute;licos que protegem as c&eacute;lulas dos danos causados pelos radicais livres. &nbsp; &nbsp; 2. Controla a fome: Com alto teor de fibras e &aacute;gua, a fruta promove a saciedade, ajudando a controlar a fome ao longo do dia.
3. Benef&iacute;cios para a pele: A vitamina C estimula a produ&ccedil;&atilde;o de col&aacute;geno, essencial para a firmeza da pele e para retardar o envelhecimento.
4. Protege a vis&atilde;o: Cont&eacute;m zeaxantina e lute&iacute;na, carotenoides que ajudam a proteger os olhos dos danos causados pelos radicais livres e pela radia&ccedil;&atilde;o UV.
Entretanto, a nutricionista alerta que pessoas com diabetes devem consumir morangos acompanhados de uma fonte de prote&iacute;na, como aveia, para ajudar no controle da glicemia. Aqueles com s&iacute;ndrome do intestino irrit&aacute;vel (SII) podem precisar moderar a ingest&atilde;o da fruta, pois ela &eacute; rica em FODMAPs e pode causar desconforto intestinal. Al&eacute;m disso, algumas pessoas podem ser al&eacute;rgicas ao morango, apresentando sintomas como coceira, incha&ccedil;o ou dificuldade para respirar ap&oacute;s o consumo.
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Neste final de semana, a Funda&ccedil;&atilde;o de Hematologia da Bahia (HEMOBA), realizar&aacute; o sabad&atilde;o solid&aacute;rio. A a&ccedil;&atilde;o tem o objetivo de potencializar a capta&ccedil;&atilde;o de doadores de sangue para a institui&ccedil;&atilde;o. Apesar da grande mobiliza&ccedil;&atilde;o dos doadores no Junho Vermelho, a demanda das unidades hospitalares interferiu no n&iacute;vel de seguran&ccedil;a do estoque de hemocomponentes.
Sabad&atilde;o Solid&aacute;rio: Em Salvador, funcionar&atilde;o o Hemocentro Coordenador, na Avenida Vasco da Gama, das 7h30 &agrave;s 16h30, al&eacute;m do posto tempor&aacute;rio no Shopping Bela Vista, das 9h &agrave;s 18h, e a unidade m&oacute;vel no Salvador Shopping, 8h &agrave;s 17h, com uma hora de intervalo para o almo&ccedil;o. No interior do estado, estar&atilde;o abertas as unidades em Feira de Santana, das 7h30 &agrave;s 12h30, em Vit&oacute;ria da Conquista, 7h30 &agrave;s 11h30, em Jequi&eacute;, das 8h &agrave;s 11h30, e em Valen&ccedil;a, das 8h &agrave;s 14h.
Neste ano, durante o m&ecirc;s de junho, foram 17.054 candidatos &agrave; doa&ccedil;&atilde;o e coletadas 13.345 bolsas, um aumento de cerca de 11% em rela&ccedil;&atilde;o ao ano passado, quando compareceram 15.435 candidatos com 12.031 bolsas coletadas. &ldquo;Agradecemos aos volunt&aacute;rios e parceiros que colaboraram com a Hemoba para o sucesso do Junho Vermelho neste ano, mas precisamos manter a regularidade da doa&ccedil;&atilde;o de sangue para termos o estoque em n&iacute;vel seguro e continuarmos a salvar vidas, atendendo a demanda das unidades hospitalares&rdquo;, declarou Riv&acirc;nia Andrade, diretora de Hemoterapia da Hemoba.
Onde doar: Em Salvador, as unidades fixas funcionam com o seguinte hor&aacute;rio: Hemocentro Coordenador (sede da Hemoba), de segunda-feira a sexta-feira, das 7h30 &agrave;s 18h30, e aos s&aacute;bados, das 7h30 &agrave;s 16h30; Hospital do Sub&uacute;rbio, de segunda a sexta-feira, das 7h30 &agrave;s 16h30; Hospital Ana Nery, de ter&ccedil;a a sexta-feira, das 7h30 &agrave;s 12h30; Hospital Roberto Santos, de segunda a sexta-feira, das 8h &agrave;s 12h e das 13h &agrave;s 17h; Hospital Santo Ant&ocirc;nio (Osid), de segunda a sexta-feira, das 7h10 &agrave;s 11h30 e das 13h &agrave;s 16h. Para informa&ccedil;&otilde;es sobre os hor&aacute;rios de atendimento das 21 unidades de coleta no interior, consultar o site da Hemoba:<a style="color: rgb(0, 0, 0);" href="unsafe:%20http://hemoba.ba.gov.br/">&nbsp;</a><a style="color: rgb(0, 0, 0);" href="http://hemoba.ba.gov.br/">http://hemoba.ba.gov.br/</a>.

A famosa &ldquo;marquinha&rdquo; que muitos brasileiros t&ecirc;m no bra&ccedil;o &eacute; resultado da vacina BCG, celebrada no dia 1&ordm; de julho. Essa data destaca a import&acirc;ncia do imunizante no combate &agrave; tuberculose, uma doen&ccedil;a contagiosa que pode ser fatal, especialmente para beb&ecirc;s, que t&ecirc;m menor imunidade e est&atilde;o mais vulner&aacute;veis ao Mycobacterium tuberculosis, o bacilo de Koch.&nbsp;
Segundo Bruno Henrique Mendon&ccedil;a, coordenador do curso de Enfermagem do Centro Universit&aacute;rio Anhanguera, explica que a vacina BCG est&aacute; dispon&iacute;vel no Brasil desde 1976 e deve ser administrada a partir do nascimento at&eacute; os cinco anos de idade.
A BCG &eacute; composta por um bacilo enfraquecido de uma das bact&eacute;rias causadoras da tuberculose. Embora n&atilde;o impe&ccedil;a o cont&aacute;gio em crian&ccedil;as maiores de cinco anos, &eacute; eficaz na preven&ccedil;&atilde;o de sequelas e &oacute;bitos em rec&eacute;m-nascidos e crian&ccedil;as pequenas. Por ser uma vacina obrigat&oacute;ria no Calend&aacute;rio Nacional de Vacina&ccedil;&atilde;o, a BCG gerou muitos mitos ao longo dos anos. Para o especialista alguns desse pontos s&atilde;o desmistificado.&nbsp;
Um dos mitos &eacute; que apenas brasileiros t&ecirc;m a marca da vacina. Na verdade, a cicatriz &eacute; resultado de uma rea&ccedil;&atilde;o imunol&oacute;gica ao bacilo enfraquecido. A aplica&ccedil;&atilde;o com agulha tradicional pode deixar marcas mais vis&iacute;veis, enquanto o uso de microagulhas, como a agulha carimbo, suaviza esse efeito. No Brasil, cerca de 3% das crian&ccedil;as recebem a BCG com microagulha e n&atilde;o apresentam a marca. Em pa&iacute;ses como o Jap&atilde;o, essa aplica&ccedil;&atilde;o &eacute; obrigat&oacute;ria, eliminando as cicatrizes.
Outro mito &eacute; que a marca no bra&ccedil;o indica a efic&aacute;cia da vacina. Desde 2019, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de n&atilde;o recomenda a reaplica&ccedil;&atilde;o da BCG em crian&ccedil;as que n&atilde;o apresentam a cicatriz, pois estudos mostram que n&atilde;o h&aacute; rela&ccedil;&atilde;o entre a marca e a prote&ccedil;&atilde;o oferecida. A aus&ecirc;ncia da cicatriz est&aacute; mais ligada ao tipo de agulha utilizada.
Por fim, &eacute; verdade que a vacina deve ser aplicada no bra&ccedil;o direito. Tanto a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de quanto o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de seguem esse protocolo para facilitar o monitoramento de rea&ccedil;&otilde;es adversas. A aplica&ccedil;&atilde;o deve ser feita no deltoide, o m&uacute;sculo localizado na parte superior do bra&ccedil;o, e essa orienta&ccedil;&atilde;o se aplica a todas as vacinas, incluindo a da covid-19.

Um estudo pioneiro feito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), est&aacute; investigando uma poss&iacute;vel conex&atilde;o entre obesidade e problemas de mem&oacute;ria, com foco espec&iacute;fico na rela&ccedil;&atilde;o entre gordura visceral e fun&ccedil;&otilde;es cognitivas ligadas ao hipocampo, regi&atilde;o cerebral fundamental para a forma&ccedil;&atilde;o de mem&oacute;rias.&nbsp;
Desenvolvida no Programa de P&oacute;s-Gradua&ccedil;&atilde;o em Nutri&ccedil;&atilde;o da UFSC, pela mestranda Daniele Teixeira Jer&ocirc;nimo, o estudo avan&ccedil;a na compreens&atilde;o do fen&ocirc;meno: evid&ecirc;ncias cient&iacute;ficas recentes, indicam que a obesidade pode provocar altera&ccedil;&otilde;es significativas na estrutura e no funcionamento do c&eacute;rebro, estando associada a d&eacute;ficits cognitivos, decl&iacute;nio mental acelerado e processos neurodegenerativos na vida adulta.&nbsp;
Agora, os pesquisadores procuram por volunt&aacute;rios, que devem ter entre 18 e 60 anos e apresentar obesidade (IMC igual ou superior a 30 kg/m&sup2;). Al&eacute;m disso, os crit&eacute;rios de sele&ccedil;&atilde;o incluem: ser alfabetizado, n&atilde;o ter passado por cirurgia bari&aacute;trica, n&atilde;o trabalhar em turnos noturnos, n&atilde;o estar gr&aacute;vida ou amamentando, al&eacute;m de ter disponibilidade para comparecer aos encontros presenciais no campus da UFSC.&nbsp;
As inscri&ccedil;&otilde;es est&atilde;o abertas atrav&eacute;s <a href="https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdbaAspPaQBSyJBNMgOOPo_btvm2KQ0MkmXhF6JPgrJHLxnsQ/viewform">do formul&aacute;rio oficial.</a>
A coleta de dados ser&aacute; realizada em duas etapas distintas. Na primeira fase, os participantes ser&atilde;o submetidos a testes de mem&oacute;ria, avalia&ccedil;&atilde;o da composi&ccedil;&atilde;o corporal e coleta de amostras sangu&iacute;neas. Posteriormente, eles dever&atilde;o responder a question&aacute;rios detalhados sobre aspectos sociodemogr&aacute;ficos, h&aacute;bitos de atividade f&iacute;sica, qualidade do sono e indicadores de sa&uacute;de mental, como sintomas de depress&atilde;o e ansiedade.

O Aspergillus flavus, um fungo t&oacute;xico conhecido por afetar safras e associado a mortes em escava&ccedil;&otilde;es de sepulturas antigas, foi transformado em um potente composto anticancer&iacute;geno por uma equipe de pesquisadores da Universidade da Pensilv&acirc;nia. Ao modificar certas mol&eacute;culas do fungo e test&aacute;-las contra c&eacute;lulas leuc&ecirc;micas, os cientistas abriram novas perspectivas para medicamentos derivados de organismos naturais.&nbsp;
&ldquo;Os fungos nos deram a penicilina, e agora esses resultados mostram que muitos outros medicamentos podem ser descobertos&rdquo;, afirma a professora de bioengenharia Sherry Gao, principal autora do estudo publicado na revista Nature Chemical Biology.
Historicamente, o A. flavus &eacute; visto como um vil&atilde;o, especialmente ap&oacute;s a abertura da c&acirc;mara funer&aacute;ria de Tutanc&acirc;mon na d&eacute;cada de 1920, quando mortes misteriosas entre a equipe de escava&ccedil;&atilde;o geraram a lenda da &ldquo;maldi&ccedil;&atilde;o do fara&oacute;&rdquo;. Em 1970, outra trag&eacute;dia ocorreu com a equipe que explorou a sepultura de Casimiro IV da Pol&ocirc;nia, resultando em mortes prematuras devido &agrave; presen&ccedil;a do fungo e suas toxinas.
O novo estudo pode mudar a reputa&ccedil;&atilde;o do Aspergillus flavus, revelando sua utilidade potencial na terapia do c&acirc;ncer, baseada em pept&iacute;dios modificados conhecidos como RiPPs (pept&iacute;dios sintetizados ribossomalmente e modificados p&oacute;s-traducionalmente). A equipe analisou geneticamente v&aacute;rias cepas e identificou o A. flavus como a melhor fonte.
Ap&oacute;s purificar quatro RiPPs distintos, os pesquisadores descobriram que essas mol&eacute;culas, chamadas &ldquo;asperigimicinas&rdquo;, apresentavam estruturas de an&eacute;is entrela&ccedil;ados e demonstraram efeitos anticancer&iacute;genos potentes ao serem combinadas com c&eacute;lulas leuc&ecirc;micas humanas. Uma das variantes, quando combinada com um lip&iacute;dio encontrado na geleia real das abelhas, mostrou efic&aacute;cia compar&aacute;vel a dois f&aacute;rmacos aprovados para o tratamento da leucemia.
Os experimentos indicaram que as asperigimicinas interrompem a reprodu&ccedil;&atilde;o celular, bloqueando a forma&ccedil;&atilde;o de microt&uacute;bulos essenciais para a divis&atilde;o celular. Al&eacute;m disso, os compostos mostraram pouco ou nenhum efeito sobre c&eacute;lulas de c&acirc;ncer de mama, f&iacute;gado e pulm&atilde;o, sugerindo uma a&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica que &eacute; crucial para usos terap&ecirc;uticos.
O estudo tamb&eacute;m identificou grupos semelhantes de genes em outros fungos, indicando que mais RiPPs f&uacute;ngicos podem ser descobertos. O pr&oacute;ximo passo ser&aacute; testar as asperigimicinas em modelos animais, visando futuros ensaios cl&iacute;nicos em humanos.

A mentira, quando recorrente, pode impactar profundamente o funcionamento do c&eacute;rebro e o equil&iacute;brio emocional, alertam especialistas. Embora muitas vezes seja minimizada no cotidiano, mentir exige mais do que simplesmente ocultar a verdade. O ato aciona diversas &aacute;reas cerebrais, demanda esfor&ccedil;o cognitivo e, com o tempo, pode resultar em altera&ccedil;&otilde;es comportamentais e ps&iacute;quicas.
Segundo a neurologista Natalia Nasser Ximenes, do Hospital Santa L&uacute;cia e membro da Academia Americana de Neurologia, a pr&aacute;tica da mentira envolve l&oacute;bulos frontais, n&uacute;cleos da base e am&iacute;gdala cerebral, todas &aacute;reas ligadas &agrave;s emo&ccedil;&otilde;es e ao comportamento social.
"Mentir exige um esfor&ccedil;o cognitivo maior do que dizer a verdade. &Eacute; preciso criar uma nova hist&oacute;ria, lembrar dessa vers&atilde;o e ainda guardar a verdade real. Tudo isso sobrecarrega o c&eacute;rebro", explica a neurologista. Ela acrescenta que, ao longo do tempo, essas regi&otilde;es podem se tornar menos responsivas, tornando o ato de mentir mais autom&aacute;tico e menos inc&ocirc;modo do ponto de vista emocional.
<h2 data-start="1631" data-end="1678">Impactos emocionais afetam a percep&ccedil;&atilde;o &eacute;tica</h2>
Al&eacute;m da sobrecarga neurol&oacute;gica, h&aacute; consequ&ecirc;ncias ps&iacute;quicas importantes. O psiquiatra Andr&eacute; Botelho, do Hospital S&iacute;rio-Liban&ecirc;s, afirma que a mentira reiterada pode enfraquecer a experi&ecirc;ncia da culpa, um sentimento essencial para manter os limites &eacute;ticos e a identidade pessoal.
"O c&eacute;rebro vai se acostumando, e a emo&ccedil;&atilde;o que antes incomodava vai sendo silenciada", explica. Segundo ele, essa dessensibiliza&ccedil;&atilde;o emocional pode afastar a pessoa da pr&oacute;pria no&ccedil;&atilde;o de certo e errado, comprometendo sua b&uacute;ssola moral.
A repeti&ccedil;&atilde;o do comportamento pode ainda estar relacionada a quadros mais graves. Em alguns casos, o h&aacute;bito de mentir pode evoluir para pseudologia fant&aacute;stica, um transtorno no qual a pessoa mente de forma impulsiva e frequente, sem uma justificativa clara. Nesses quadros, a mentira deixa de ser uma escolha consciente e passa a representar uma resposta distorcida &agrave; realidade, o que exige acompanhamento psiqui&aacute;trico.
<h2 data-start="2644" data-end="2691">Corpo tamb&eacute;m sofre rea&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas ao mentir</h2>
A mentira tamb&eacute;m afeta o corpo, com respostas fisiol&oacute;gicas similares &agrave;s do estresse. Durante o ato de mentir, &eacute; comum que o c&eacute;rebro ative &aacute;reas ligadas ao medo de ser descoberto, gerando sintomas imediatos como tremores, sudorese e acelera&ccedil;&atilde;o dos batimentos card&iacute;acos.
De acordo com Ximenes, o estresse gerado pela necessidade de sustentar uma mentira por tempo prolongado pode provocar ainda ins&ocirc;nia, ansiedade e ang&uacute;stia, prejudicando o bem-estar geral do indiv&iacute;duo.
<h2 data-start="3185" data-end="3233">Autoconhecimento pode ajudar a romper o ciclo</h2>
Apesar dos efeitos negativos, especialistas destacam que &eacute; poss&iacute;vel reverter os impactos emocionais e neurol&oacute;gicos da mentira habitual. Pr&aacute;ticas como mindfulness, psicoterapia e autocompaix&atilde;o guiada s&atilde;o recomendadas para quem deseja romper com esse padr&atilde;o e retomar a rela&ccedil;&atilde;o com a verdade.
Essas estrat&eacute;gias ajudam a reconhecer e lidar com a culpa, favorecendo uma reconex&atilde;o com a pr&oacute;pria hist&oacute;ria e com os fatos. Botelho afirma que, apesar do desconforto, a culpa pode servir como sinal de retorno ao equil&iacute;brio interno.
"Mentira e culpa andam juntas. Lidar com a culpa &eacute;, antes de tudo, um movimento em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; verdade &mdash; n&atilde;o apenas dos fatos, mas de si mesmo", conclui o psiquiatra.

A Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) lan&ccedil;ou nesta quarta-feira (2) a iniciativa &ldquo;3 em 35&rdquo;, que prop&otilde;e aos pa&iacute;ses um aumento m&iacute;nimo de 50% nos pre&ccedil;os reais de tr&ecirc;s categorias de produtos: &aacute;lcool, tabaco e bebidas a&ccedil;ucaradas at&eacute; o ano de 2035. O objetivo &eacute; conter o avan&ccedil;o das doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas n&atilde;o transmiss&iacute;veis, que j&aacute; respondem por mais de 75% das mortes no mundo, de acordo com a entidade.
A OMS estima que, caso a proposta seja implementada globalmente, a medida poderia evitar at&eacute; 50 milh&otilde;es de mortes prematuras nos pr&oacute;ximos 50 anos. Al&eacute;m da redu&ccedil;&atilde;o do consumo, o plano pretende tamb&eacute;m gerar arrecada&ccedil;&atilde;o adicional para os sistemas de sa&uacute;de. A previs&atilde;o &eacute; de US$ 1 bilh&atilde;o de receitas em n&iacute;vel global at&eacute; 2035, com aplica&ccedil;&atilde;o direta em pol&iacute;ticas p&uacute;blicas de sa&uacute;de e desenvolvimento sustent&aacute;vel.
<h2 data-start="1383" data-end="1437">OMS defende uso fiscal para conter doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas</h2>
A campanha &ldquo;3 em 35&rdquo; parte do princ&iacute;pio de que o uso de instrumentos fiscais &eacute; uma das medidas mais eficientes para reduzir o consumo de produtos nocivos &agrave; sa&uacute;de. Entre os alvos est&atilde;o a cerveja, refrigerantes, cigarros e bebidas destiladas, todos j&aacute; apontados como fatores de risco para condi&ccedil;&otilde;es como diabetes, c&acirc;ncer e doen&ccedil;as cardiovasculares.
A entidade destacou que o impacto da medida &eacute; duplo: atua preventivamente, ao desestimular o consumo, e tamb&eacute;m financeiramente, ao criar uma fonte de receita para refor&ccedil;ar os sistemas de sa&uacute;de p&uacute;blica. Segundo a OMS, 140 pa&iacute;ses j&aacute; adotaram aumentos significativos no pre&ccedil;o do tabaco entre 2012 e 2022, elevando os pre&ccedil;os reais em mais de 50% nesse per&iacute;odo.
<h2 data-start="2198" data-end="2256">Brasil avan&ccedil;a em proposta de Imposto Seletivo para 2027</h2>
No Brasil, a proposta da OMS coincide com um movimento interno de reestrutura&ccedil;&atilde;o fiscal. A cria&ccedil;&atilde;o do chamado Imposto Seletivo est&aacute; prevista para entrar em vigor em 2027, como parte da reforma tribut&aacute;ria aprovada em 2023. O novo imposto incidir&aacute; sobre produtos considerados prejudiciais &agrave; sa&uacute;de, como bebidas alco&oacute;licas, cigarros e refrigerantes.
A proposta j&aacute; vem sendo debatida por autoridades econ&ocirc;micas e especialistas em sa&uacute;de p&uacute;blica, que defendem a medida como forma de desincentivar o consumo e reduzir os impactos financeiros causados por doen&ccedil;as evit&aacute;veis.
<h2 data-start="2860" data-end="2918">Especialistas apontam impacto positivo na sa&uacute;de p&uacute;blica</h2>
Para especialistas, aumento de impostos sobre esses produtos &eacute; uma das ferramentas mais eficazes para reduzir o consumo e aliviar a press&atilde;o sobre o sistema de sa&uacute;de p&uacute;blico. A expectativa &eacute; que o Imposto Seletivo ajude o pa&iacute;s a cumprir metas sanit&aacute;rias, ao mesmo tempo em que gera recursos para investimentos em infraestrutura e aten&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica.
Al&eacute;m disso, h&aacute; consenso de que o Brasil segue uma tend&ecirc;ncia global, com base em evid&ecirc;ncias de que eleva&ccedil;&otilde;es tribut&aacute;rias conseguem alterar padr&otilde;es de consumo, principalmente entre os grupos mais jovens e vulner&aacute;veis.
<h2 data-start="3508" data-end="3573">Campanha global tamb&eacute;m mira refrigerantes e bebidas a&ccedil;ucaradas</h2>
A proposta da OMS n&atilde;o se limita ao &aacute;lcool e ao tabaco. As bebidas a&ccedil;ucaradas, como refrigerantes, tamb&eacute;m entram na mira da campanha &ldquo;3 em 35&rdquo;. Segundo a entidade, o consumo regular desses produtos est&aacute; associado ao aumento de doen&ccedil;as como obesidade e diabetes tipo 2.
Ao propor eleva&ccedil;&atilde;o nos pre&ccedil;os desses produtos, a OMS espera reduzir a exposi&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o a fatores de risco, especialmente em pa&iacute;ses com acesso limitado &agrave; sa&uacute;de preventiva.

Dois hospitais universit&aacute;rios federais de Salvador participam neste s&aacute;bado (5) do projeto Ebserh em A&ccedil;&atilde;o 2025, promovido pela Empresa Brasileira de Servi&ccedil;os Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o. O Hospital Universit&aacute;rio Professor Edgard Santos (Hupes) e a Maternidade Clim&eacute;rio de Oliveira (MCO), ambos da UFBA, v&atilde;o oferecer consultas, exames e cirurgias eletivas gratuitas.
A a&ccedil;&atilde;o marca o "Dia E", dedicado ao mutir&atilde;o nacional de atendimentos m&eacute;dicos, e tem como meta reduzir as filas de espera do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) em diversas regi&otilde;es do pa&iacute;s. Ao todo, est&atilde;o previstos 650 atendimentos nas duas unidades baianas, incluindo procedimentos cir&uacute;rgicos, consultas com especialistas e exames diagn&oacute;sticos.
<h2 data-start="1205" data-end="1264">Cirurgias e exames ser&atilde;o feitos no Hospital das Cl&iacute;nicas</h2>
O Hupes-UFBA/Ebserh, tamb&eacute;m conhecido como Hospital das Cl&iacute;nicas, programou 38 cirurgias eletivas de m&eacute;dia e alta complexidade para pacientes j&aacute; regulados e com procedimentos agendados. Al&eacute;m disso, a unidade vai realizar 35 exames de imagem, sendo 20 tomografias e 15 resson&acirc;ncias magn&eacute;ticas.
Com isso, o hospital universit&aacute;rio deve atender 73 pacientes em um &uacute;nico dia, com foco em especialidades de alta demanda e complexidade.
<h2 data-start="1726" data-end="1785">Maternidade Clim&eacute;rio de Oliveira oferta 577 atendimentos</h2>
Na MCO-UFBA/Ebserh, localizada no bairro de Nazar&eacute;, ser&atilde;o realizados 577 atendimentos ao longo do s&aacute;bado. A programa&ccedil;&atilde;o inclui 149 exames de ultrassonografia, 50 mamografias, 40 exames laboratoriais e 338 consultas m&eacute;dicas.
A maternidade ainda possui 90 vagas dispon&iacute;veis para agendamento, distribu&iacute;das entre consultas e exames. As especialidades e servi&ccedil;os com vagas abertas s&atilde;o:
<ul data-start="2198" data-end="2427">
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2198" data-end="2243">
Psiquiatria para gestantes (20 vagas)
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2244" data-end="2273">
Mastologia (20 vagas)
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2274" data-end="2317">
Pr&eacute;-natal de baixo risco (14 vagas)
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2318" data-end="2360">
Pr&eacute;-natal de alto risco (13 vagas)
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2361" data-end="2400">
Exames laboratoriais (15 vagas)
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2401" data-end="2427">
Mamografia (9 vagas)
</li>
</ul>
<h2 data-start="2429" data-end="2463">Como agendar exames e consultas</h2>
Os interessados devem realizar o agendamento presencialmente na sede da MCO-UFBA/Ebserh, no bairro de Nazar&eacute;, ou por telefone. Os n&uacute;meros dispon&iacute;veis s&atilde;o:
<ul data-start="2629" data-end="2706">
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2629" data-end="2663">
Mamografia: (71) 3283-9306
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2664" data-end="2706">
Consultas e exames: (71) 3283-9269
</li>
</ul>
No caso de exames laboratoriais, o agendamento ocorre exclusivamente de forma presencial, no setor de marca&ccedil;&atilde;o do laborat&oacute;rio da MCO.
Para realizar a marca&ccedil;&atilde;o, &eacute; necess&aacute;rio apresentar:
<ul data-start="2907" data-end="3028">
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2907" data-end="2937">
Documento oficial com foto
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2938" data-end="2967">
Comprovante de resid&ecirc;ncia
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2968" data-end="2985">
Cart&atilde;o do SUS
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2986" data-end="3028">
Requisi&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica da consulta ou exame
</li>
</ul>
O atendimento presencial funciona de segunda a sexta-feira, das 8h &agrave;s 17h, at&eacute; o preenchimento de todas as vagas dispon&iacute;veis.
<h2 data-start="3161" data-end="3210">Ebserh em A&ccedil;&atilde;o tem foco na amplia&ccedil;&atilde;o do acesso</h2>
A iniciativa da Ebserh, estatal respons&aacute;vel por gerenciar a rede de hospitais universit&aacute;rios federais, tem como objetivo ampliar o acesso da popula&ccedil;&atilde;o a servi&ccedil;os m&eacute;dicos especializados, com foco na redu&ccedil;&atilde;o de demandas reprimidas nos sistemas regionais de sa&uacute;de.
A proposta busca ainda fortalecer o papel das institui&ccedil;&otilde;es universit&aacute;rias no apoio direto &agrave;s pol&iacute;ticas p&uacute;blicas de sa&uacute;de, promovendo atendimento gratuito e de qualidade &agrave; popula&ccedil;&atilde;o.

As inje&ccedil;&otilde;es para emagrecimento, como a semaglutida e a tirzepatida, atuam imitando o horm&ocirc;nio natural GLP-1, que &eacute; liberado pelo intestino ap&oacute;s as refei&ccedil;&otilde;es. Uma das fun&ccedil;&otilde;es principais desse horm&ocirc;nio &eacute; a redu&ccedil;&atilde;o do apetite. Al&eacute;m disso, a tirzepatida tamb&eacute;m influencia um outro sistema hormonal chamado GIP, que tamb&eacute;m ajuda a diminuir a fome.
O impacto desses medicamentos no apetite &eacute; multifacetado. Eles inibem &aacute;reas do c&eacute;rebro associadas &agrave; sensa&ccedil;&atilde;o de fome, o que &eacute; fundamental para controlar o aumento do apetite que pode ocorrer durante a perda de peso. Al&eacute;m disso, os medicamentos que imitam o GLP-1 retardam o esvaziamento do est&ocirc;mago, contribuindo para uma maior sensa&ccedil;&atilde;o de saciedade.
Ainda h&aacute; uma quantidade limitada de estudos sobre as intera&ccedil;&otilde;es entre os medicamentos GLP-1 e os anticoncepcionais orais. No entanto, o efeito desses medicamentos no esvaziamento g&aacute;strico pode, em parte, explicar por que a p&iacute;lula anticoncepcional pode n&atilde;o ser t&atilde;o eficaz quanto se esperava.
Um estudo realizado em 2024 revelou que a tirzepatida diminuiu em 20% a concentra&ccedil;&atilde;o de etinilestradiol, uma forma sint&eacute;tica de estrog&ecirc;nio presente na p&iacute;lula anticoncepcional combinada, na corrente sangu&iacute;nea. Al&eacute;m disso, a tirzepatida prolongou o tempo necess&aacute;rio para que o etinilestradiol fosse completamente absorvido, levando de duas a quatro horas a mais para esse processo.
Essa redu&ccedil;&atilde;o na absor&ccedil;&atilde;o pode comprometer a efic&aacute;cia do medicamento em inibir a fun&ccedil;&atilde;o do sistema reprodutor feminino, impactando, assim, seus efeitos contraceptivos. Em contraste, os efeitos da semaglutida sobre a absor&ccedil;&atilde;o do etinilestradiol foram menos significativos.
Para o estudo, o crescimento do tempo necess&aacute;rio para a absor&ccedil;&atilde;o completa do contraceptivo &eacute; provavelmente consequ&ecirc;ncia da redu&ccedil;&atilde;o do esvaziamento g&aacute;strico, visto que o etinilestradiol &eacute; absorvido principalmente no intestino delgado. As raz&otilde;es pelas quais esses efeitos foram mais pronunciados com a tirzepatida em compara&ccedil;&atilde;o com a semaglutida permanecem obscuras.
No entanto, um estudo mostrou que, embora ambos os medicamentos afetem o esvaziamento g&aacute;strico em grau semelhante, esses efeitos s&atilde;o muito mais duradouros com a tirzepatida.
Outros fatores a serem considerados
Dois efeitos colaterais frequentemente observados em pacientes que utilizam medicamentos GLP-1, como a tirzepatida, s&atilde;o v&ocirc;mitos e diarreia, que afetam cerca de 12% e 23% dos usu&aacute;rios, respectivamente. Esses sintomas podem interferir na absor&ccedil;&atilde;o de diversos medicamentos orais, incluindo anticoncepcionais.
Isso acontece porque os medicamentos podem ser eliminados do organismo antes de serem adequadamente absorvidos pela corrente sangu&iacute;nea. Por essa raz&atilde;o, &eacute; aconselh&aacute;vel que mulheres que utilizam p&iacute;lulas anticoncepcionais adotem um m&eacute;todo contraceptivo adicional em caso de v&ocirc;mitos ou diarreia, a fim de prevenir uma gravidez indesejada.
Outro aspecto que pode explicar a rela&ccedil;&atilde;o entre o uso de medicamentos GLP-1 e a gravidez indesejada &eacute; o impacto da perda de peso na fertilidade. A obesidade tem sido historicamente associada &agrave; diminui&ccedil;&atilde;o da fertilidade e pode agravar condi&ccedil;&otilde;es que afetam a capacidade reprodutiva, como a s&iacute;ndrome dos ov&aacute;rios polic&iacute;sticos, um dist&uacute;rbio hormonal que interfere no funcionamento dos ov&aacute;rios.
Assim, a perda de peso promovida pelo uso de medicamentos GLP-1 pode, na verdade, resultar em um aumento da fertilidade, elevando a probabilidade de gravidez, independentemente do uso de anticoncepcionais orais.
At&eacute; o momento, n&atilde;o h&aacute; evid&ecirc;ncias de que outros m&eacute;todos contraceptivos sejam afetados pelos medicamentos para emagrecimento GLP-1. &Eacute; improv&aacute;vel que m&eacute;todos n&atilde;o orais, como dispositivos intrauterinos (DIUs), adesivos transd&eacute;rmicos e implantes, sofram interfer&ecirc;ncia, uma vez que seus ingredientes ativos s&atilde;o absorvidos pela corrente sangu&iacute;nea independentemente do trato gastrointestinal. Da mesma forma, m&eacute;todos de barreira, como preservativos e DIUs de cobre, tamb&eacute;m n&atilde;o s&atilde;o impactados.
Entretanto, recomenda-se que mulheres que utilizam contraceptivos orais considerem um m&eacute;todo contraceptivo adicional n&atilde;o oral, como preservativos, durante as quatro semanas iniciais ap&oacute;s o in&iacute;cio do tratamento com semaglutida ou tirzepatida, per&iacute;odo em que os efeitos colaterais tendem a ser mais intensos.
Dada a falta de evid&ecirc;ncias sobre a seguran&ccedil;a desses medicamentos durante a gravidez, mulheres que engravidam enquanto est&atilde;o em tratamento para perda de peso devem consultar seu m&eacute;dico para discutir alternativas seguras.

Com a aproxima&ccedil;&atilde;o do inverno, aumenta a preocupa&ccedil;&atilde;o com doen&ccedil;as respirat&oacute;rias. No entanto, diferentemente dos &uacute;ltimos anos, a Covid-19 j&aacute; n&atilde;o est&aacute; entre os principais motivos de alerta em 2025.
Segundo o m&eacute;dico Gustavo Dittmar, infectologista cl&iacute;nico e coordenador da Infectologia do Hospital Albert Sabin (HAS), o coronav&iacute;rus ainda circula, mas tem causado impacto bem menor.
&mdash; O v&iacute;rus da Covid-19 est&aacute; longe de ser, em 2025, um problema de sa&uacute;de p&uacute;blica. Ele nem aparece entre os tr&ecirc;s principais causadores de doen&ccedil;as respirat&oacute;rias neste momento &mdash; afirma o especialista.
Atualmente, os maiores respons&aacute;veis por interna&ccedil;&otilde;es e quadros de insufici&ecirc;ncia respirat&oacute;ria s&atilde;o o v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio (VSR), o v&iacute;rus da influenza e o rinov&iacute;rus.
O inverno, que come&ccedil;a em junho, favorece o aumento dos casos de gripe, resfriado e alergias respirat&oacute;rias. A queda nas temperaturas, o ar seco, a baixa umidade e a polui&ccedil;&atilde;o contribuem para esse cen&aacute;rio.
Al&eacute;m disso, &eacute; comum que, nos dias frios, as pessoas mantenham portas e janelas fechadas, o que facilita a propaga&ccedil;&atilde;o de v&iacute;rus e bact&eacute;rias presentes no ambiente.
&nbsp;

O Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) vai passar a oferecer o implante contraceptivo Implanon. Segundo o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, o m&eacute;todo se destaca por sua alta efic&aacute;cia e longa dura&ccedil;&atilde;o &mdash; ele permanece ativo no corpo por at&eacute; tr&ecirc;s anos sem necessidade de manuten&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
A previs&atilde;o &eacute; distribuir 1,8 milh&atilde;o de implantes, sendo 500 mil ainda em 2025. O investimento estimado &eacute; de R$ 245 milh&otilde;es. Hoje, o valor unit&aacute;rio do produto no mercado varia entre R$ 2 mil e R$ 4 mil.
&ldquo;Esse implante &eacute; muito mais eficaz que outros m&eacute;todos para prevenir a gravidez n&atilde;o planejada. Essa decis&atilde;o foi da Conitec, a pedido do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, e agora vamos orientar as equipes, fazer a compra e orientar as Unidades B&aacute;sicas de Sa&uacute;de de todo o Brasil para j&aacute; no segundo semestre deste ano come&ccedil;ar a utilizar no SUS&rdquo;, afirmou Alexandre Padilha, ministro da Sa&uacute;de.
A portaria oficializando a decis&atilde;o ser&aacute; publicada nos pr&oacute;ximos dias. Depois disso, haver&aacute; um prazo de 180 dias para que o m&eacute;todo esteja de fato acess&iacute;vel nas redes p&uacute;blicas, o que inclui etapas como aquisi&ccedil;&atilde;o, distribui&ccedil;&atilde;o, capacita&ccedil;&atilde;o de profissionais e atualiza&ccedil;&atilde;o dos protocolos cl&iacute;nicos.
O minist&eacute;rio ressalta que, al&eacute;m de prevenir a gravidez n&atilde;o planejada, o uso de contraceptivos contribui para reduzir a mortalidade materna &mdash; uma das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustent&aacute;vel (ODS) da ONU. A inten&ccedil;&atilde;o &eacute; reduzir em 25% a mortalidade materna no geral e em 50% entre mulheres negras at&eacute; 2027.
O Implanon &eacute; um m&eacute;todo subd&eacute;rmico que libera horm&ocirc;nio continuamente. Ele precisa ser aplicado e removido por profissionais capacitados. Ap&oacute;s a retirada, a fertilidade da mulher retorna rapidamente.
Atualmente, o &uacute;nico m&eacute;todo LARC (contraceptivo revers&iacute;vel de longa dura&ccedil;&atilde;o) oferecido pelo SUS &eacute; o DIU de cobre. Diferentemente dos m&eacute;todos orais ou injet&aacute;veis, os LARCs n&atilde;o dependem do uso di&aacute;rio ou correto por parte da mulher, o que os torna mais eficazes.
Apesar da alta efic&aacute;cia na preven&ccedil;&atilde;o da gravidez, o minist&eacute;rio refor&ccedil;a que apenas os preservativos &mdash; masculinos e femininos &mdash; protegem contra infec&ccedil;&otilde;es sexualmente transmiss&iacute;veis (ISTs).
<h3 dir="ltr">M&eacute;todos contraceptivos dispon&iacute;veis no SUS:</h3>
<ul>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Preservativo masculino 
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Preservativo feminino 
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
DIU de cobre 
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Anticoncepcional oral combinado 
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
P&iacute;lula s&oacute; de progestag&ecirc;nio 
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Injet&aacute;veis mensais e trimestrais 
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Laqueadura tub&aacute;ria 
</li>
</ul>
Vasectomia

Salvador recebe at&eacute; esta sexta-feira (4), a&nbsp;100&ordf; Assembleia da Conven&ccedil;&atilde;o Batista Baiana (CBBA). O evento acontece no templo da Igreja Batista Sinai, no bairro do Barbalho, e re&uacute;ne igrejas filiadas de todas as regi&otilde;es do estado para atividades de celebra&ccedil;&atilde;o, forma&ccedil;&atilde;o e delibera&ccedil;&atilde;o.
A programa&ccedil;&atilde;o come&ccedil;ou na noite de quarta-feira (2), com um culto de abertura, e segue com cultos inspirativos, oficinas de capacita&ccedil;&atilde;o, congressos paralelos e reuni&otilde;es administrativas, marcando o centen&aacute;rio da principal reuni&atilde;o dos batistas na Bahia.
<h3 data-start="1115" data-end="1176">Programa&ccedil;&atilde;o envolve igrejas e lideran&ccedil;as de todo o estado</h3>
Al&eacute;m da celebra&ccedil;&atilde;o dos 100 anos da Assembleia, o encontro promove momentos de reflex&atilde;o sobre o futuro da denomina&ccedil;&atilde;o no estado, atualiza&ccedil;&atilde;o de estrat&eacute;gias mission&aacute;rias e forma&ccedil;&atilde;o de novas lideran&ccedil;as. Durante as manh&atilde;s de quinta e sexta, os cultos s&atilde;o conduzidos por l&iacute;deres nacionais, como o pastor Paschoal Piragine Jr., presidente da Conven&ccedil;&atilde;o Batista Brasileira.
As oficinas de capacita&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m fazem parte da agenda. Entre os temas abordados est&atilde;o:
<ul data-start="1647" data-end="1921">
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1647" data-end="1710">
Revitaliza&ccedil;&atilde;o de Igrejas, com o pastor Fabr&iacute;cio Freitas
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1711" data-end="1783">
Desafios da Lideran&ccedil;a para este tempo, com o pastor Heber Aleixo
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1784" data-end="1849">
Paix&atilde;o e Amor pelas Escrituras, com o pastor Ern&iacute; Seibert
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1850" data-end="1921">
Princ&iacute;pios e Eclesiologia Batista, com o pastor Erivaldo Barros
</li>
</ul>
As reuni&otilde;es deliberativas ocorrem nas tardes, com apresenta&ccedil;&atilde;o de relat&oacute;rios, presta&ccedil;&atilde;o de contas e vota&ccedil;&otilde;es de propostas administrativas que envolvem a Conven&ccedil;&atilde;o e seus &oacute;rg&atilde;os.
<h3 data-start="2110" data-end="2164">Atividades paralelas movimentam templos da capital</h3>
Antes da abertura oficial da Assembleia, diversas organiza&ccedil;&otilde;es auxiliares da CBBA realizaram encontros em igrejas da capital baiana. Entre elas est&atilde;o a Uni&atilde;o Feminina Mission&aacute;ria, a Juventude Batista Baiana, a Ordem dos Pastores Batista do Brasil &ndash; Se&ccedil;&atilde;o Bahia, a Associa&ccedil;&atilde;o de Educadores Crist&atilde;os e a Associa&ccedil;&atilde;o dos Di&aacute;conos.
Essas atividades ocorreram em templos como a Igreja Batista Si&atilde;o, Igreja Batista da Gra&ccedil;a, Igreja da Garcia e Igreja Batista Dois de Julho, com foco em espiritualidade, lideran&ccedil;a e miss&atilde;o.
<h3 data-start="2724" data-end="2774">Congressos infantojuvenis integram programa&ccedil;&atilde;o</h3>
Com base no tema da Campanha de Miss&otilde;es Estaduais 2025 &ndash; &ldquo;Discipulando as Gera&ccedil;&otilde;es&rdquo;, a Assembleia promove congressos espec&iacute;ficos para crian&ccedil;as e adolescentes. O Congresso Infantojuvenil atende o p&uacute;blico de 4 a 11 anos, enquanto o Congresso de Adolescentes contempla jovens de 12 a 17 anos, com atividades b&iacute;blicas, l&uacute;dicas e educativas.
Na quinta-feira &agrave; noite, ser&aacute; realizado o culto mission&aacute;rio, com a mensagem do diretor executivo da Junta de Miss&otilde;es Nacionais. O encerramento do evento, na sexta-feira (4), contar&aacute; com a Noite da Juventude, liderada pelo pastor Davi Lago.
<h3 data-start="3391" data-end="3422">Inscri&ccedil;&atilde;o e local do evento</h3>
A participa&ccedil;&atilde;o na Assembleia &eacute; aberta &agrave;s delega&ccedil;&otilde;es de igrejas batistas baianas e a representantes de organiza&ccedil;&otilde;es ligadas &agrave; CBBA. As inscri&ccedil;&otilde;es devem ser feitas de forma antecipada por meio do site da Conven&ccedil;&atilde;o.
O evento acontece na Igreja Batista Sinai, localizada na Rua Professor Artur Mendes de Aguiar, n&ordm; 48, no bairro do Barbalho, em Salvador.

A vacina&ccedil;&atilde;o infantil contra meningite sofreu uma mudan&ccedil;a importante no Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) a partir da &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (1&ordm;). Crian&ccedil;as com 12 meses de idade agora receber&atilde;o a vacina meningoc&oacute;cica ACWY, substituindo a vers&atilde;o C, que era aplicada como dose de refor&ccedil;o no primeiro ano de vida. A nova diretriz, anunciada pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, amplia a prote&ccedil;&atilde;o contra os principais sorogrupos da bact&eacute;ria causadora da doen&ccedil;a e j&aacute; est&aacute; em vigor em todo o pa&iacute;s.
<h3 class="western">O que muda na vacina&ccedil;&atilde;o infantil</h3>
Anteriormente, o esquema vacinal contra meningite previa duas doses da vacina meningoc&oacute;cica C, aplicadas aos tr&ecirc;s e cinco meses de idade, com um refor&ccedil;o da mesma vacina aos 12 meses. Com a atualiza&ccedil;&atilde;o, a dose de refor&ccedil;o aos 12 meses passa a ser da vacina meningoc&oacute;cica ACWY, que oferece prote&ccedil;&atilde;o contra quatro sorogrupos da bact&eacute;ria Neisseria meningitidis: A, C, W e Y.
A vers&atilde;o ACWY j&aacute; era disponibilizada na rede p&uacute;blica, mas apenas para adolescentes de 11 a 14 anos, em dose &uacute;nica ou como refor&ccedil;o, dependendo do hist&oacute;rico de vacina&ccedil;&atilde;o. A inclus&atilde;o da faixa et&aacute;ria de 12 meses representa, segundo o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, um avan&ccedil;o significativo na preven&ccedil;&atilde;o das formas mais graves da meningite.
<h3 class="western">Quem deve tomar a vacina ACWY</h3>
De acordo com o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, crian&ccedil;as que j&aacute; completaram o ciclo vacinal com as duas doses da vacina meningoc&oacute;cica C e o refor&ccedil;o aos 12 meses n&atilde;o precisam ser vacinadas novamente com a ACWY neste momento.
A recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; voltada para crian&ccedil;as que ainda n&atilde;o receberam a dose de refor&ccedil;o aos 12 meses. Essas poder&atilde;o ser imunizadas diretamente com a vacina ACWY, conforme as novas diretrizes adotadas pelo Programa Nacional de Imuniza&ccedil;&otilde;es (PNI).
<h3 class="western">Meningite segue como amea&ccedil;a no Brasil</h3>
A mudan&ccedil;a na pol&iacute;tica de vacina&ccedil;&atilde;o ocorre diante de um cen&aacute;rio preocupante. Somente em 2025, o Brasil j&aacute; registrou 4.406 casos confirmados de meningite, de acordo com dados do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. Desses, 1.731 foram do tipo bacteriana &mdash; a forma mais grave da doen&ccedil;a &mdash;, 1.584 do tipo viral e 1.091 relacionados a outras causas ou n&atilde;o especificados.
<h3 class="western">Situa&ccedil;&atilde;o na Bahia</h3>
Na Bahia, a Secretaria Estadual de Sa&uacute;de (Sesab) notificou 49 casos de meningite at&eacute; maio de 2025, com seis mortes confirmadas. Embora os n&uacute;meros sejam menores do que os registrados em 2024 &mdash; quando o estado teve 446 casos e 24 &oacute;bitos &mdash;, especialistas alertam para a perman&ecirc;ncia do risco, especialmente pela dificuldade de diagn&oacute;stico precoce em crian&ccedil;as pequenas.
<h3 class="western">Outras vacinas que ajudam na preven&ccedil;&atilde;o</h3>
Al&eacute;m da vacina meningoc&oacute;cica ACWY, o SUS oferece outras vacinas que ajudam na preven&ccedil;&atilde;o de diferentes tipos de meningite. Entre elas est&atilde;o:
<ul>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);">
BCG &ndash; protege contra formas graves da tuberculose, que podem afetar as meninges;
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);">
Vacina Pentavalente &ndash; inclui prote&ccedil;&atilde;o contra Haemophilus influenzae tipo B, causador de meningite bacteriana;
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);">
Vacinas pneumoc&oacute;cicas 10, 13 e 23-valente &ndash; combatem o Streptococcus pneumoniae, outro agente causador da meningite.
</li>
</ul>
Manter a caderneta de vacina&ccedil;&atilde;o atualizada &eacute; fundamental para garantir a prote&ccedil;&atilde;o contra a doen&ccedil;a.
<h3 class="western">Entenda a meningite</h3>
A meningite &eacute; uma inflama&ccedil;&atilde;o das meninges, as membranas que envolvem o c&eacute;rebro e a medula espinhal. Pode ser causada por bact&eacute;rias, v&iacute;rus, fungos, parasitas ou ainda por fatores n&atilde;o infecciosos, como:
<ul>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);">
C&acirc;ncer com met&aacute;stase nas meninges;
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);">
L&uacute;pus;
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);">
Rea&ccedil;&otilde;es adversas a medicamentos;
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);">
Traumatismos cranianos.
</li>
</ul>
As meningites bacterianas s&atilde;o mais frequentes no outono e no inverno, enquanto as virais costumam ocorrer com mais incid&ecirc;ncia na primavera e no ver&atilde;o.
<h3 class="western">Sintomas</h3>
Os principais sintomas da meningite incluem:
<ul>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);">
Febre alta;
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);">
Rigidez na nuca;
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);">
Dor de cabe&ccedil;a intensa;
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);">
V&ocirc;mitos;
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);">
Sensibilidade &agrave; luz.
</li>
</ul>
Em crian&ccedil;as pequenas, tamb&eacute;m podem surgir sinais como irritabilidade, choro constante, moleira tensa e recusa a se alimentar.
Diante de qualquer suspeita, a orienta&ccedil;&atilde;o &eacute; buscar atendimento m&eacute;dico imediato. A detec&ccedil;&atilde;o precoce e o in&iacute;cio r&aacute;pido do tratamento s&atilde;o essenciais para evitar complica&ccedil;&otilde;es e salvar vidas.

A l&iacute;ngua desempenha diversas fun&ccedil;&otilde;es essenciais para o funcionamento adequado do corpo. Al&eacute;m disso, ela atua como um reflexo da sua sa&uacute;de, revelando quando algo fora do normal est&aacute; ocorrendo no organismo. Um dos sinais que tem chamado a aten&ccedil;&atilde;o dos especialistas &eacute; a chamada "l&iacute;ngua cortada", que aparece devido &agrave; press&atilde;o dos dentes sobre a l&iacute;ngua, resultando em uma apar&ecirc;ncia ondulada. Essa condi&ccedil;&atilde;o merece ser observada com aten&ccedil;&atilde;o.
Segundo estudos do m&eacute;dico americano Neeraj Panchal, a forma da l&iacute;ngua &eacute; crucial para identificar problemas de sa&uacute;de. Se voc&ecirc; perceber qualquer irregularidade nesse &oacute;rg&atilde;o, &eacute; fundamental consultar um m&eacute;dico ou dentista para uma avalia&ccedil;&atilde;o mais aprofundada.
As principais causas&nbsp;
Apneia
A apneia do sono, tem como principal caracter&iacute;stica os roncos altos e a sonol&ecirc;ncia diurna e que afeta algumas pessoas com caracter&iacute;sticas anat&ocirc;micas espec&iacute;ficas, como a l&iacute;ngua grande que por consequ&ecirc;ncia acaba pressionando as vias a&eacute;reas, causando o aspecto ondulado.&nbsp;
Caso n&atilde;o seja tratada, pode levar a problemas cardiovasculares s&eacute;rios e at&eacute; aumentar o risco de acidentes nas atividades cotidianas devido &agrave; priva&ccedil;&atilde;o de sono. &nbsp;O tratamento &eacute; extramente importante para evitar complica&ccedil;&otilde;es a longo prazo.
Dores na mand&iacute;bula&nbsp;
J&aacute; as dores na mand&iacute;bula, ou problemas na ATM (Articula&ccedil;&atilde;o Temporomandibular), a conex&atilde;o entre o maxilar e o cr&acirc;nio, podem ser causados por altera&ccedil;&otilde;es no tamanho da l&iacute;ngua. Esses dist&uacute;rbios geram sintomas como dor na mand&iacute;bula, dificuldade de movimentar a boca e dores de ouvido.
O desalinhamento da ATM reduz o espa&ccedil;o para a l&iacute;ngua, afetando tamb&eacute;m sua forma e podendo levar &agrave; apar&ecirc;ncia de "cortada". &Eacute; essencial buscar um profissional para avaliar esses sintomas e indicar o melhor tratamento para sua condi&ccedil;&atilde;o.
Desiquil&iacute;brio da tireoide&nbsp;
O hipertireoidismo &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o onde a gl&acirc;ndula tireoide produz horm&ocirc;nios em excesso, afetando diretamente &oacute;rg&atilde;os vitais como o cora&ccedil;&atilde;o e o c&eacute;rebro. Causado por excesso de iodo ou uso inadequado de horm&ocirc;nios tireoidianos, pode ter como um dos sintomas vis&iacute;veis o incha&ccedil;o da l&iacute;ngua.
Nutrientes essenciais em falta
De acordo com o m&eacute;dico, a falta de vitaminas do complexo B, como B1, B2, B9 e B12, pode resultar em incha&ccedil;o na l&iacute;ngua e outros problemas bucais, incluindo inflama&ccedil;&otilde;es nas gengivas. Essas vitaminas s&atilde;o fundamentais para a regenera&ccedil;&atilde;o celular, contribuindo para a sa&uacute;de bucal.
Al&eacute;m disso, o incha&ccedil;o pode ser um sinal de bruxismo, um dist&uacute;rbio em que a pessoa range os dentes involuntariamente, frequentemente associado ao estresse ou &agrave; ansiedade. Esse h&aacute;bito pode causar dores de cabe&ccedil;a, desconforto na mand&iacute;bula e sensibilidade nos dentes.
Panchal ressalta que essas condi&ccedil;&otilde;es exercem press&atilde;o adicional nas laterais da l&iacute;ngua, o que, com o tempo, pode deix&aacute;-la com uma apar&ecirc;ncia "cortada" ou marcada pelos dentes. Ficar atento a esses sinais &eacute; o primeiro passo para buscar o tratamento adequado.
Falta de hidrata&ccedil;&atilde;o&nbsp;
A ingest&atilde;o insuficiente de l&iacute;quidos pode resultar em desidrata&ccedil;&atilde;o, que, por sua vez, causa incha&ccedil;o na l&iacute;ngua. Esse h&aacute;bito de n&atilde;o beber &aacute;gua o suficiente prejudica o equil&iacute;brio h&iacute;drico do corpo e afeta diretamente a sa&uacute;de bucal. Manter-se bem hidratado &eacute; essencial para evitar esse e outros problemas relacionados.

Um novo estudo publicado no final de maio na revista Analytical Chemistry sugere que a cera do ouvido pode servir como ferramenta para detectar sinais iniciais da Doen&ccedil;a de Parkinson.
Pesquisadores da China observaram que a composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica da cera auditiva apresenta diferen&ccedil;as entre pessoas com e sem o diagn&oacute;stico da condi&ccedil;&atilde;o neurol&oacute;gica. Isso pode levar ao desenvolvimento de um exame mais acess&iacute;vel, simples e precoce para identifica&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a. Detectar o Parkinson logo no in&iacute;cio pode melhorar significativamente o controle dos sintomas e a qualidade de vida dos pacientes.
Aproximadamente 10 milh&otilde;es de pessoas no mundo convivem com a doen&ccedil;a, que afeta principalmente pessoas acima dos 65 anos, embora tamb&eacute;m possa ocorrer em adultos mais jovens.
Os principais sintomas envolvem dificuldades motoras, como lentid&atilde;o, rigidez muscular e tremores. Tamb&eacute;m s&atilde;o comuns altera&ccedil;&otilde;es no olfato, dist&uacute;rbios do sono, varia&ccedil;&otilde;es de humor, cansa&ccedil;o, dores e problemas urin&aacute;rios. Cerca de 30% dos pacientes desenvolvem quadros de dem&ecirc;ncia relacionados &agrave; doen&ccedil;a.
A pesquisa, conduzida pela Universidade de Zhejiang, partiu de estudos anteriores que associavam mudan&ccedil;as no odor corporal ao Parkinson, causadas por altera&ccedil;&otilde;es na produ&ccedil;&atilde;o do sebo da pele. Como o sebo sofre influ&ecirc;ncia do ambiente, sua an&aacute;lise nem sempre &eacute; precisa. J&aacute; a cera de ouvido, por ser mais protegida, permite uma investiga&ccedil;&atilde;o mais est&aacute;vel.
Foram examinadas amostras de 209 volunt&aacute;rios, sendo 108 com Parkinson. Em quem tinha a doen&ccedil;a, destacaram-se quatro compostos vol&aacute;teis: etilbenzeno, 4-etiltolueno, pentanal e 2-pentadecil-1,3-dioxolano. Essas subst&acirc;ncias podem refletir processos de inflama&ccedil;&atilde;o e morte celular associados &agrave; condi&ccedil;&atilde;o.
Com esses dados, os cientistas treinaram um sistema inteligente, apelidado de AIO (sistema olfativo de IA), que conseguiu identificar a doen&ccedil;a com 94,4% de precis&atilde;o &mdash; um n&uacute;mero animador, embora ainda preliminar.
A pr&oacute;xima fase do estudo buscar&aacute; ampliar a amostragem, com mais diversidade &eacute;tnica e pacientes em est&aacute;gios diferentes da doen&ccedil;a. Se os resultados se mantiverem, o uso de um cotonete poder&aacute; se tornar uma ferramenta eficaz de diagn&oacute;stico precoce.
Segundo Hao Dong, bioqu&iacute;mico da Universidade de Aeron&aacute;utica e Astron&aacute;utica de Nanquim, os compostos funcionam como uma "impress&atilde;o digital qu&iacute;mica" do Parkinson e podem esclarecer tanto a origem quanto a evolu&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a, favorecendo a cria&ccedil;&atilde;o de novos tratamentos.
&nbsp;

A leucemia &eacute; um dos 10 tipos de c&acirc;ncer mais frequentes no Brasil. De acordo com dados do Instituto Nacional de C&acirc;ncer (INCA), s&atilde;o esperados cerca de 11.540 novos casos da doen&ccedil;a, s&oacute; em 2025. A condi&ccedil;&atilde;o afeta diretamente os leuc&oacute;citos, fazendo com que se multipliquem de maneira descontrolada na medula &oacute;ssea, o que prejudica a produ&ccedil;&atilde;o de c&eacute;lulas sangu&iacute;neas saud&aacute;veis. Conhe&ccedil;a alguns mitos e verdades sobre a leucemia.
Como consequ&ecirc;ncia, podem surgir complica&ccedil;&otilde;es como anemia, neutropenia e plaquetopenia. Al&eacute;m disso, essas c&eacute;lulas anormais se espalham pela corrente sangu&iacute;nea, podendo causar leucocitose e infiltra&ccedil;&atilde;o em &oacute;rg&atilde;os como f&iacute;gado e ba&ccedil;o.&nbsp;&nbsp;
A doen&ccedil;a &eacute; classificada com base em sua progress&atilde;o, podendo ser considerada aguda ou cr&ocirc;nica. As leucemias agudas s&atilde;o mais agressivas, evoluindo rapidamente e apresentando sintomas em poucas semanas. Entre os sinais mais comuns est&atilde;o fadiga, fraqueza, febre, infec&ccedil;&otilde;es e sangramentos. Diante do diagn&oacute;stico confirmado, o tratamento com quimioterapia deve ser iniciado o mais breve poss&iacute;vel.&nbsp;
J&aacute; as leucemias cr&ocirc;nicas t&ecirc;m um desenvolvimento mais lento, podendo levar meses ou at&eacute; anos para manifestar sintomas. Muitos pacientes s&oacute; descobrem a doen&ccedil;a por meio de exames de rotina que revelam leucocitose. Em est&aacute;gios mais avan&ccedil;ados, pode ocorrer aumento de linfonodos, ba&ccedil;o e f&iacute;gado, al&eacute;m de anemia.&nbsp;&nbsp;
Al&eacute;m disso, a doen&ccedil;a tamb&eacute;m pode ser categorizada de acordo com o tipo de c&eacute;lula afetada. A leucemia mieloide surge nas c&eacute;lulas mieloides, respons&aacute;veis pela produ&ccedil;&atilde;o de gl&oacute;bulos brancos, plaquetas e hem&aacute;cias. J&aacute; a leucemia linfoide atinge as c&eacute;lulas linfoides, que fazem parte do sistema de defesa do organismo.&nbsp;
O diagn&oacute;stico de cada uma das duas varia. A Leucemia Mieloide Aguda (LMA) e da Leucemia Linfobl&aacute;stica Aguda (LLA) exige a realiza&ccedil;&atilde;o de um exame de medula &oacute;ssea, incluindo imunofenotipagem e an&aacute;lise gen&eacute;tica. Por outro lado, a Leucemia Mieloide Cr&ocirc;nica (LMC) e a Leucemia Linfoc&iacute;tica Cr&ocirc;nica (LLC) podem ser identificadas por meio de exames de sangue perif&eacute;rico.&nbsp;&nbsp;
Um mito relacionado &agrave; doen&ccedil;a &eacute; em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; ideia de que a anemia pode evoluir para a leucemia, o que &eacute; incorreto, pois s&atilde;o condi&ccedil;&otilde;es distintas. Outro mito comum &eacute; a cren&ccedil;a de que apenas pessoas com hist&oacute;rico familiar est&atilde;o em risco, quando, na realidade, a maioria dos casos n&atilde;o tem liga&ccedil;&atilde;o heredit&aacute;ria.&nbsp;
Em rela&ccedil;&atilde;o ao tratamento da doen&ccedil;a, as abordagens variam conforme o tipo de leucemia e a idade do paciente. Nos casos agudos, a quimioterapia &eacute; a abordagem mais comum, enquanto pacientes jovens ou com alto risco gen&eacute;tico podem necessitar de um transplante alog&ecirc;nico de medula &oacute;ssea, que utiliza c&eacute;lulas-tronco de um doador. Para as leucemias cr&ocirc;nicas, a terapia-alvo tem sido uma op&ccedil;&atilde;o eficaz, agindo de forma mais direta e com menos efeitos colaterais em compara&ccedil;&atilde;o com a quimioterapia tradicional.&nbsp;&nbsp;
Apesar dos avan&ccedil;os no tratamento, a leucemia ainda &eacute; um dos c&acirc;nceres mais fatais no pa&iacute;s. Ainda segundo os dados do Inca, a leucemia &eacute; o oitavo tipo de c&acirc;ncer com mais &oacute;bitos no Brasil. Nesse sentido, &eacute; fundamental se atentar aos sintomas, como viroses, sinais como cansa&ccedil;o excessivo, palidez, febre persistente e sangramentos. Ao sinal, &eacute; importante procurar ajuda m&eacute;dica para investigar as causas. Por fim, vale destacar que, em muitos casos, a leucemia pode ser curada, permitindo aos pacientes remiss&atilde;o completa e maior expectativa de vida.

Em uma declara&ccedil;&atilde;o feita nesta quarta-feira (2), por ocasi&atilde;o de seu anivers&aacute;rio de 90 anos, o Dalai Lama afirmou que sua reencarna&ccedil;&atilde;o ser&aacute; indicada ap&oacute;s sua morte, garantindo a continuidade de seu papel como l&iacute;der espiritual do povo tibetano. A fala ocorreu em McLeod Ganj, cidade indiana onde vive exilado desde 1959.
O l&iacute;der espiritual abordou diretamente preocupa&ccedil;&otilde;es sobre a sucess&atilde;o e poss&iacute;veis tentativas de interfer&ecirc;ncia por parte da China, que controla o Tibete desde 1951.
&ldquo;O papel do Dalai Lama continuar&aacute; existindo&rdquo;, afirmou ele em mensagem lida durante um encontro religioso. &ldquo;Muitos budistas da di&aacute;spora e de regi&otilde;es como o Himalaia, Mong&oacute;lia, R&uacute;ssia e China pediram que a tradi&ccedil;&atilde;o continue&rdquo;, disse.
<h3 dir="ltr">Disputa pela sucess&atilde;o</h3>
Pequim j&aacute; sinalizou que pretende participar do processo de escolha do pr&oacute;ximo Dalai Lama. Segundo a porta-voz do Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores da China, Mao Ning, qualquer reencarna&ccedil;&atilde;o deve passar por sorteio em urna dourada e ter a aprova&ccedil;&atilde;o do governo chin&ecirc;s &mdash; um m&eacute;todo tradicional usado sob controle estatal.
O atual Dalai Lama, Tenzin Gyatso, nascido em 6 de julho de 1935, &eacute; reconhecido como a 14&ordf; reencarna&ccedil;&atilde;o da linhagem. A tradi&ccedil;&atilde;o tibetana considera que o Dalai Lama renasce continuamente para guiar seu povo.
No entanto, o l&iacute;der religioso deixou claro que apenas o Gaden Phodrang Trust, seu escrit&oacute;rio com sede na &Iacute;ndia, ter&aacute; autoridade para validar qualquer futuro sucessor. &ldquo;Ningu&eacute;m al&eacute;m do Gaden Phodrang tem legitimidade para tratar desse assunto&rdquo;, destacou.
<h3 dir="ltr">Conflito pol&iacute;tico e cultural</h3>
A China considera o Dalai Lama um separatista e teme que sua figura fortale&ccedil;a o movimento pela autonomia tibetana. Muitos tibetanos, por outro lado, receiam que o governo chin&ecirc;s tente nomear um sucessor pr&oacute;prio para consolidar sua influ&ecirc;ncia no Tibete.
A ativista Chemi Lhamo, exilada e defensora dos direitos dos tibetanos, afirmou que a manuten&ccedil;&atilde;o da lideran&ccedil;a espiritual &eacute; essencial para a causa. &ldquo;A institui&ccedil;&atilde;o do Dalai Lama continua relevante e ben&eacute;fica para a humanidade&rdquo;, declarou.
Ela ainda pediu que a comunidade internacional se manifeste contra qualquer interfer&ecirc;ncia de Pequim: &ldquo;&Eacute; hora de rejeitar de forma clara a tentativa da China de controlar essa tradi&ccedil;&atilde;o milenar.&rdquo;
&nbsp;

O primeiro hospital p&uacute;blico do Brasil dedicado exclusivamente aos cuidados paliativos completou seis meses de funcionamento na ter&ccedil;a-feira (1&ordm;), em Salvador, com mais de 700 pacientes atendidos desde a inaugura&ccedil;&atilde;o. A unidade, instalada em um casar&atilde;o do s&eacute;culo 19 no bairro Monte Serrat, ocupa o espa&ccedil;o onde antes funcionava o Hospital Couto Maia, refer&ecirc;ncia no tratamento de doen&ccedil;as infectocontagiosas.
O im&oacute;vel, que chegou a ser ocupado por movimentos sociais em 2019, foi reintegrado e passou por reformas. Desde janeiro, abriga o Hospital Mont Serrat, conhecido informalmente como &ldquo;hospital das despedidas&rdquo;.
<h2 data-start="1119" data-end="1165">Leitos, especialidades e regula&ccedil;&atilde;o estadual</h2>
A unidade disp&otilde;e de 70 leitos cl&iacute;nicos de enfermaria, sendo 63 para adultos e 7 pedi&aacute;tricos. De acordo com as Obras Sociais Irm&atilde; Dulce (Osid), que administram a institui&ccedil;&atilde;o, 57 leitos estavam ocupados at&eacute; o fechamento do semestre. A m&eacute;dia de perman&ecirc;ncia dos pacientes &eacute; de 10 dias.
O atendimento &eacute; realizado por meio da Central Estadual de Regula&ccedil;&atilde;o, o que significa que apenas pacientes encaminhados por hospitais e unidades de pronto atendimento (UPAs) da capital baiana e da Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador (RMS) t&ecirc;m acesso aos servi&ccedil;os.
Os pacientes s&atilde;o encaminhados em contextos de doen&ccedil;as graves ou cr&ocirc;nicas, sem possibilidade de cura, com objetivo de controlar sintomas e garantir qualidade de vida no fim da exist&ecirc;ncia.
Entre os grupos acolhidos, est&atilde;o:
<ul data-start="1966" data-end="2155">
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1966" data-end="2021">
pacientes em cuidados paliativos de fim de vida
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2022" data-end="2055">
idosos com dem&ecirc;ncia grave
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2056" data-end="2107">
portadores de sequelas neurol&oacute;gicas severas
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2108" data-end="2155">
pessoas com doen&ccedil;as oncol&oacute;gicas avan&ccedil;adas
</li>
</ul>
<h2 data-start="2157" data-end="2212">Equipe multidisciplinar e especialidades dispon&iacute;veis</h2>
A unidade &eacute; composta por 344 profissionais, entre eles 86 m&eacute;dicos, o que permite o acompanhamento de mais de 2 mil pacientes por m&ecirc;s em diferentes &aacute;reas da sa&uacute;de.
As especialidades dispon&iacute;veis incluem:
<ul data-start="2434" data-end="2682">
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2434" data-end="2453">
cardiologia
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2454" data-end="2471">
anestesia
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2472" data-end="2492">
infectologia
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2493" data-end="2511">
nefrologia
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2512" data-end="2530">
neurologia
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2531" data-end="2550">
psiquiatria
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2551" data-end="2570">
pneumologia
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2571" data-end="2596">
gastroenterologia
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2597" data-end="2615">
nutrologia
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2616" data-end="2662">
unidades espec&iacute;ficas de terapia da dor
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2663" data-end="2682">
apoio ao luto
</li>
</ul>
Al&eacute;m disso, o hospital oferece telemedicina, ambulat&oacute;rios, bioimagem, laborat&oacute;rio, e estrutura para ensino e pesquisa voltada &agrave; capacita&ccedil;&atilde;o de profissionais da rede p&uacute;blica.
<h2 data-start="2871" data-end="2914">Pol&iacute;tica Nacional de Cuidados Paliativos</h2>
A implanta&ccedil;&atilde;o da unidade integra os investimentos realizados pela Pol&iacute;tica Nacional de Cuidados Paliativos, criada pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de no ano passado. A iniciativa teve como foco a amplia&ccedil;&atilde;o da assist&ecirc;ncia &agrave;s pessoas com doen&ccedil;as sem perspectiva de cura, garantindo aten&ccedil;&atilde;o integral por meio do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS).
A proposta busca n&atilde;o apenas o cuidado f&iacute;sico, mas tamb&eacute;m apoio psicol&oacute;gico e espiritual, permitindo que o paciente e sua fam&iacute;lia enfrentem o processo de forma digna e acolhedora.
<h2 data-start="3446" data-end="3494">Companhia da fam&iacute;lia e assist&ecirc;ncia humanizada</h2>
Diferente dos modelos hospitalares tradicionais, o Hospital Mont Serrat permite a presen&ccedil;a dos familiares ao longo do atendimento. A conviv&ecirc;ncia e o suporte afetivo s&atilde;o parte do plano de cuidado. A estrutura da unidade foi planejada para favorecer esse acolhimento, com ambiente adaptado para humaniza&ccedil;&atilde;o dos servi&ccedil;os.
De acordo com as Obras Sociais Irm&atilde; Dulce, o espa&ccedil;o se diferencia por promover uma abordagem que valoriza o conforto, a escuta e o bem-estar.
&ldquo;L&aacute;, al&eacute;m de poder contar com a companhia dos familiares durante o atendimento, essas pessoas encontram infraestrutura como ambulat&oacute;rios, servi&ccedil;os de bioimagem, laborat&oacute;rio e telemedicina&rdquo;, explica a administra&ccedil;&atilde;o. Os profissionais ainda participam de treinamentos continuados para refor&ccedil;ar a qualifica&ccedil;&atilde;o no cuidado paliativo.

Voc&ecirc; sabia que o vinho tinto, quando consumido com modera&ccedil;&atilde;o, pode oferecer benef&iacute;cios &agrave; sa&uacute;de? O segredo desses poss&iacute;veis efeitos positivos n&atilde;o est&aacute; no &aacute;lcool, mas em compostos presentes nas uvas, conhecidos como polifen&oacute;is.
Esses antioxidantes naturais t&ecirc;m ganhado destaque entre nutricionistas e nutr&oacute;logos por seus efeitos protetores no organismo. Entre os principais benef&iacute;cios apontados, est&atilde;o o fortalecimento do sistema imunol&oacute;gico e a prote&ccedil;&atilde;o do cora&ccedil;&atilde;o e do c&eacute;rebro. Subst&acirc;ncias como o resveratrol, a quercetina e os taninos &mdash; pertencentes &agrave; classe dos flavonoides &mdash; s&atilde;o alguns dos componentes respons&aacute;veis por essas a&ccedil;&otilde;es ben&eacute;ficas.
&Eacute; importante lembrar, no entanto, que o &aacute;lcool tamb&eacute;m est&aacute; presente na composi&ccedil;&atilde;o do vinho. Trata-se de uma subst&acirc;ncia psicoativa, com potencial de causar depend&ecirc;ncia e diversos impactos negativos &agrave; sa&uacute;de quando consumida em excesso. Por isso, especialistas s&atilde;o un&acirc;nimes ao afirmar: a modera&ccedil;&atilde;o &eacute; essencial.
O vinho &eacute; produzido a partir da fermenta&ccedil;&atilde;o do suco de uvas, com a a&ccedil;&atilde;o de leveduras. Sua composi&ccedil;&atilde;o re&uacute;ne &aacute;gua, compostos fen&oacute;licos e &aacute;lcool et&iacute;lico. O teor alco&oacute;lico pode variar entre 8% e 15%, a depender do tipo e do processo de fabrica&ccedil;&atilde;o.
Uma ta&ccedil;a de 150 ml cont&eacute;m, em m&eacute;dia, 14 gramas de &aacute;lcool puro. De acordo com especialistas, o consumo considerado excessivo come&ccedil;a a partir de 30 gramas di&aacute;rias. Por isso, a ingest&atilde;o considerada segura &eacute; de at&eacute; duas ta&ccedil;as por dia para homens e uma ta&ccedil;a para mulheres &mdash; sendo cada ta&ccedil;a equivalente a 200 a 250 ml.
No Brasil, o consumo m&eacute;dio de vinho em 2021 foi de 2,4 litros por pessoa, de acordo com dados do setor. Embora o n&uacute;mero ainda seja baixo em compara&ccedil;&atilde;o a pa&iacute;ses tradicionalmente produtores, o interesse pela bebida tem crescido.
O recado dos especialistas &eacute; claro: &eacute; poss&iacute;vel apreciar uma boa ta&ccedil;a de vinho e, ao mesmo tempo, cuidar da sa&uacute;de &mdash; desde que com equil&iacute;brio e responsabilidade.

Estimativas do Instituto Nacional de C&acirc;ncer (<a style="color: rgb(0, 0, 0);" href="https://atarde.com.br/?q=INCA&amp;d=1" target="_blank" rel="noopener">INCA</a>), apontam que cerca de 40 mil novos casos de&nbsp;c&acirc;ncer de cabe&ccedil;a e pesco&ccedil;o devem surgir anualmente no Brasil a partir de 2025. Na Bahia, s&atilde;o esperados aproximadamente 2.300 casos, sendo 480 apenas em Salvador.
Como forma de alertar a popula&ccedil;&atilde;o sobre os riscos da doen&ccedil;a, o m&ecirc;s de julho marca a campanha nacional&nbsp;Julho Verde, voltada para a conscientiza&ccedil;&atilde;o, preven&ccedil;&atilde;o e diagn&oacute;stico precoce do<a style="color: rgb(0, 0, 0);" href="https://atarde.com.br/?q=+c%C3%A2ncer&amp;d=1" target="_blank" rel="noopener">&nbsp;c&acirc;ncer</a>.
Os tipos mais comuns de c&acirc;ncer de cabe&ccedil;a e pesco&ccedil;o incluem os tumores de boca, laringe, tireoide e pele. Apesar de ser uma doen&ccedil;a com alta taxa de cura, cerca de 80% dos pacientes chegam aos servi&ccedil;os de sa&uacute;de com a doen&ccedil;a j&aacute; em est&aacute;gio avan&ccedil;ado, o que pode comprometer o tratamento e as chances de cura.
Entretanto, at&eacute; 90% dos casos podem ser tratados com sucesso se diagnosticados precocemente. A campanha ainda tem a proposta de alertar a popula&ccedil;&atilde;o sobre os fatores de risco que contribuem para o desenvolvimento desses tipos de c&acirc;ncer, como: Tabagismo, consumo excessivo de &aacute;lcool, infec&ccedil;&atilde;o pelo v&iacute;rus HPV e exposi&ccedil;&atilde;o solar sem prote&ccedil;&atilde;o.

Al&eacute;m de controlar a diabetes tipo 2 e ajudar na perda de peso, a semaglutida &mdash; princ&iacute;pio ativo presente nos medicamentos Ozempic e Wegovy &mdash; pode ter um efeito protetor no c&eacute;rebro. &Eacute; o que indica um novo estudo conduzido por cientistas da Universidade Case Western Reserve, nos Estados Unidos.
A pesquisa, publicada na &uacute;ltima quarta-feira (25/6) no Journal of Alzheimer&rsquo;s Disease, analisou dados cl&iacute;nicos de 1,7 milh&atilde;o de pessoas com diabetes tipo 2 ao longo de tr&ecirc;s anos. O objetivo foi investigar a rela&ccedil;&atilde;o entre o uso da semaglutida e o risco de desenvolver Alzheimer ou outras formas de dem&ecirc;ncia.
A diabetes tipo 2 &eacute; considerada um fator de risco para doen&ccedil;as neurodegenerativas. Isso acontece porque ela provoca altera&ccedil;&otilde;es na estrutura e no funcionamento dos vasos sangu&iacute;neos cerebrais, afeta o metabolismo da glicose e interfere na sinaliza&ccedil;&atilde;o da insulina &mdash; mecanismos que est&atilde;o diretamente ligados ao decl&iacute;nio cognitivo.
Os pesquisadores compararam a semaglutida a outros sete medicamentos utilizados no tratamento do diabetes tipo 2. O f&aacute;rmaco se destacou por estar associado &agrave; menor incid&ecirc;ncia de dem&ecirc;ncia, especialmente entre pacientes mais velhos e do sexo feminino.
O estudo utilizou um m&eacute;todo estat&iacute;stico para simular ensaios cl&iacute;nicos com base nos dados coletados, permitindo uma an&aacute;lise mais confi&aacute;vel sobre os poss&iacute;veis efeitos do rem&eacute;dio.
Apesar dos resultados positivos, os autores alertam que ainda n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel afirmar com certeza que a semaglutida previne a dem&ecirc;ncia. Para isso, ser&atilde;o necess&aacute;rios estudos adicionais, com ensaios cl&iacute;nicos controlados.
&ldquo;Embora ainda seja cedo para confirmar seu efeito direto, os achados sugerem um poss&iacute;vel impacto na preven&ccedil;&atilde;o ou desacelera&ccedil;&atilde;o da dem&ecirc;ncia em grupos de risco&rdquo;, afirmou o professor Rong Xu, l&iacute;der do estudo, em entrevista &agrave; Science Daily.

Todo in&iacute;cio de m&ecirc;s &eacute; uma oportunidade para renovar energias, refor&ccedil;ar inten&ccedil;&otilde;es e abrir caminhos para boas experi&ecirc;ncias. Um dos rituais mais populares e eficazes para isso &eacute; soprar canela na porta de entrada da casa no dia 1&ordm;.
A canela, conhecida por sua vibra&ccedil;&atilde;o quente, est&aacute; associada &agrave; prosperidade, movimento e atra&ccedil;&atilde;o de boas oportunidades. Quando soprada com inten&ccedil;&atilde;o, ela atua como um im&atilde; energ&eacute;tico, fortalecendo pedidos relacionados a dinheiro, sucesso, prote&ccedil;&atilde;o e realiza&ccedil;&atilde;o.
Para realizar o ritual, no primeiro dia do m&ecirc;s, pela manh&atilde;, pegue um punhado de canela em p&oacute; e v&aacute; at&eacute; a porta de entrada da sua casa, do lado de fora. Mentalize seus pedidos, focando em prosperidade, abund&acirc;ncia e caminhos abertos.&nbsp;
Em seguida, sopre a canela em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; porta, dizendo em voz alta ou mentalmente: &ldquo;Quando essa canela soprar, a prosperidade aqui vai entrar. Quando essa canela soprar, a fartura vir&aacute; para ficar!&rdquo; Ap&oacute;s soprar a canela, deixe o p&oacute; agir por um dia completo e, ap&oacute;s 24 horas, varra ou limpe o ambiente.
Uma dica extra &eacute; fazer uma ora&ccedil;&atilde;o de gratid&atilde;o antes de soprar a canela, para alinhar sua energia com o que deseja atrair. Lembre-se de que a inten&ccedil;&atilde;o &eacute; o mais importante, pois esse ritual simples, realizado com prop&oacute;sito, pode transformar sua vibra&ccedil;&atilde;o para o novo ciclo que se inicia. Portanto, no pr&oacute;ximo primeiro dia do m&ecirc;s, n&atilde;o se esque&ccedil;a de soprar canela e abrir as portas para a prosperidade.

O diabetes mellitus, doen&ccedil;a relacionada ao consumo excessivo de a&ccedil;&uacute;car, &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o que atinge mais de 20 milh&otilde;es de pessoas no Brasil. De acordo a Sociedade Brasileira de Diabetes. Al&eacute;m disso, a Federa&ccedil;&atilde;o Internacional de Diabetes marca que o pa&iacute;s ocupa o 6&ordm; lugar no mundo entre as na&ccedil;&otilde;es com mais pessoas diab&eacute;ticas.
Mesmo com os &iacute;ndices alarmantes, um em cada tr&ecirc;s indiv&iacute;duos diagnosticados com a doen&ccedil;a n&atilde;o tem consci&ecirc;ncia de sua condi&ccedil;&atilde;o. Diferentemente do que muitos acreditam, as causas dessa enfermidade s&atilde;o muito mais complexas do que apenas o consumo de a&ccedil;&uacute;car, envolvendo uma intera&ccedil;&atilde;o intricada entre fatores gen&eacute;ticos, metab&oacute;licos e estilos de vida, variando conforme o tipo de diabetes.
De acordo com especialistas na &aacute;rea, o diabetes resulta de um desequil&iacute;brio na produ&ccedil;&atilde;o ou na a&ccedil;&atilde;o da insulina, que &eacute; o horm&ocirc;nio respons&aacute;vel por regular a glicose no sangue. No caso do diabetes tipo 1, ocorre uma destrui&ccedil;&atilde;o autoimune das c&eacute;lulas que produzem insulina. J&aacute; no tipo 2, o corpo desenvolve resist&ecirc;ncia &agrave; insulina. Embora o excesso de a&ccedil;&uacute;car n&atilde;o seja a causa direta do tipo 2, ele pode contribuir indiretamente, uma vez que favorece o ganho de peso e a obesidade, que s&atilde;o considerados um dos principais fatores de risco.
Principais tipos de diabetes
Conforme Jane Mary Guevara Martins, embora o consumo excessivo de a&ccedil;&uacute;car possa contribuir para o desenvolvimento do diabetes tipo 2, a origem da doen&ccedil;a &eacute; multifatorial, sendo importante entender o que caracteriza cada tipo. Abaixo, ela explica cada um:
Diabetes tipo 1
Geralmente diagnosticado na inf&acirc;ncia ou adolesc&ecirc;ncia. &ldquo;&Eacute; uma doen&ccedil;a autoimune em que o corpo ataca as c&eacute;lulas do p&acirc;ncreas que produzem insulina&rdquo;, explica a m&eacute;dica.
Sintomas que n&atilde;o devem ser ignorados
Sensa&ccedil;&atilde;o de fome intensa e recorrente; Sede persistente; Necessidade frequente de urinar ao longo do dia; Emagrecimento sem causa aparente; Sensa&ccedil;&atilde;o de fraqueza generalizada; Cansa&ccedil;o excessivo; Altera&ccedil;&otilde;es no humor; Epis&oacute;dios de enjoo e v&ocirc;mitos.
Diabetes tipo 2
De acordo com o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, 90% dos pacientes diab&eacute;ticos no Brasil t&ecirc;m esse tipo, que &eacute; mais comum em adultos, mas com crescimento significativo entre os jovens. &ldquo;O corpo se torna resistente &agrave; insulina e/ou h&aacute; produ&ccedil;&atilde;o insuficiente&rdquo;, diz Jane Mary Guevara Martins.
Sintomas que n&atilde;o devem ser ignorados
Sensa&ccedil;&atilde;o frequente de fome; Sede cont&iacute;nua; Formigamento ou dorm&ecirc;ncia nas extremidades, como p&eacute;s e m&atilde;os; Necessidade de urinar v&aacute;rias vezes ao dia; Ocorr&ecirc;ncia repetida de infec&ccedil;&otilde;es urin&aacute;rias, cut&acirc;neas ou nos rins; Feridas com cicatriza&ccedil;&atilde;o lenta; Vis&atilde;o turva ou borrada.
Formas de preven&ccedil;&atilde;o do diabetes
A boa not&iacute;cia &eacute; que o diabetes tipo 2 pode ser prevenido atrav&eacute;s de mudan&ccedil;as efetivas no estilo de vida. Segundo a m&eacute;dica, adotar h&aacute;bitos saud&aacute;veis faz toda a diferen&ccedil;a. Manter um peso adequado &eacute; fundamental, pois o excesso de gordura corporal aumenta a resist&ecirc;ncia &agrave; insulina. A pr&aacute;tica regular de atividade f&iacute;sica - pelo menos 150 minutos por semana - melhora a sensibilidade do organismo ao horm&ocirc;nio.&nbsp;
Uma alimenta&ccedil;&atilde;o balanceada, priorizando alimentos naturais como frutas, vegetais e gr&atilde;os integrais em detrimento de processados e ultraprocessados, tamb&eacute;m &eacute; essencial. Al&eacute;m disso, a qualidade do sono n&atilde;o deve ser negligenciada, j&aacute; que dormir mal afeta o metabolismo.&nbsp;
O controle do estresse &eacute; outro pilar importante, pois horm&ocirc;nios como o cortisol podem elevar a glicose no sangue. Por fim, recomenda-se evitar h&aacute;bitos prejudiciais como o tabagismo e o consumo excessivo de &aacute;lcool, que podem agravar os riscos metab&oacute;licos. Essas medidas, quando adotadas em conjunto, formam uma estrat&eacute;gia poderosa para manter o diabetes tipo 2 longe.