Durante muito tempo, o ovo de galinha foi alvo de debates na &aacute;rea da alimenta&ccedil;&atilde;o, considerado tanto um aliado da sa&uacute;de quanto acusado de elevar o colesterol. Hoje, por&eacute;m, &eacute; reconhecido como um dos alimentos mais completos e saud&aacute;veis do planeta, oferecendo excelente custo-benef&iacute;cio e motivos de sobra para estar na sua dieta.
Rico em vitaminas A, B6, B9, B12, D, E e em &aacute;cidos graxos &ocirc;mega-3, o ovo fortalece cabelos, unhas e pele. Al&eacute;m disso, cada unidade cont&eacute;m cerca de 6 a 7 gramas de prote&iacute;na, essencial para o crescimento e a recupera&ccedil;&atilde;o muscular, ideal ap&oacute;s os treinos.
Outro destaque &eacute; a colina, subst&acirc;ncia rara que melhora a fun&ccedil;&atilde;o cerebral, ajuda a eliminar o colesterol ruim e promove clareza mental. A prote&iacute;na dos ovos tamb&eacute;m libera energia de forma constante, garantindo disposi&ccedil;&atilde;o e bom humor ao longo do dia.
Com apenas 70 calorias, o ovo cozido &eacute; altamente saciante, ajudando no emagrecimento sem comprometer a nutri&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m disso, &eacute; rico em antioxidantes como lute&iacute;na e zeaxantina, que protegem a vis&atilde;o e previnem doen&ccedil;as oculares.
Um estudo finland&ecirc;s mostrou que consumir at&eacute; quatro ovos por semana pode reduzir em 38% o risco de diabetes tipo 2, al&eacute;m de refor&ccedil;ar o sistema imunol&oacute;gico gra&ccedil;as &agrave; vitamina E, um antioxidante natural poderoso.&nbsp;Simples, acess&iacute;vel e nutritivo, o ovo &eacute; um verdadeiro aliado da sa&uacute;de, da energia e da longevidade.

O inverno costuma ser visto como uma das esta&ccedil;&otilde;es mais rom&acirc;nticas e charmosas do ano. No entanto, para muitas pessoas, al&eacute;m do frio, ele traz uma s&eacute;rie de preocupa&ccedil;&otilde;es para a sa&uacute;de. Al&eacute;m de aumentar o risco de gripes, resfriados e doen&ccedil;as respirat&oacute;rias, o clima frio tamb&eacute;m intensifica as dores musculares.
A rigidez muscular &eacute; caracterizada por tens&atilde;o, endurecimento e dificuldade de movimenta&ccedil;&atilde;o. J&aacute; a rigidez articular afeta &aacute;reas como joelhos, quadris, ombros e m&atilde;os, reduzindo a amplitude dos movimentos, especialmente pela manh&atilde; ou ap&oacute;s longos per&iacute;odos de inatividade.&nbsp;Essas condi&ccedil;&otilde;es dificultam tarefas simples, como caminhar, levantar da cama ou realizar movimentos repetitivos. E &eacute; justamente no inverno que os sintomas tendem a se agravar.
Segundo o ortopedista Fabiano Kupczik, do Hospital Universit&aacute;rio Cajuru (Curitiba-PR): &ldquo;A queda da temperatura provoca altera&ccedil;&otilde;es fisiol&oacute;gicas que favorecem essa rigidez, comprometendo a mobilidade e intensificando a dor durante os per&iacute;odos de frio.&rdquo;
De acordo com o especialista, as causas das dores no frio podem ser diversas. Entre as mais comuns est&atilde;o doen&ccedil;as reumatol&oacute;gicas (como artrose, artrite reumatoide e l&uacute;pus), sedentarismo, les&otilde;es musculares e articulares, tens&atilde;o emocional, estresse, doen&ccedil;as neurol&oacute;gicas ou at&eacute; o envelhecimento natural.
O tratamento depende da causa, mas, geralmente, envolve pr&aacute;tica regular de atividades f&iacute;sicas, fisioterapia e terapias complementares. Tamb&eacute;m pode incluir cuidados espec&iacute;ficos para doen&ccedil;as de base, como o uso de medicamentos imunossupressores em casos de condi&ccedil;&otilde;es autoimunes ou reumatol&oacute;gicas.

Os afastamentos por doen&ccedil;as mentais na Bahia cresceram mais de 200% em dez anos. A concess&atilde;o de benef&iacute;cios previdenci&aacute;rios passou de 5.020 em 2014 para 15.189 em 2024, segundo dados do SmartLab BR, plataforma do Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Trabalho (MPT) em parceria com a OIT e minist&eacute;rios da Sa&uacute;de e do Trabalho e Emprego.
<h2 data-start="1458" data-end="1500">Fatores que impulsionaram o crescimento</h2>
A pandemia da covid-19, o avan&ccedil;o do teletrabalho, o uso de tecnologias e a plataformiza&ccedil;&atilde;o dos ambientes de trabalho est&atilde;o entre os principais fatores que explicam o aumento.
A procuradora do trabalho Carolina Novais explica que o crescimento foi mais intenso entre 2022 e 2024. &ldquo;Foi um aumento bem expressivo, principalmente se voc&ecirc; considerar o panorama de 2022 a 2024, que pega o final da pandemia e teve um papel fundamental no est&iacute;mulo a esse aumento, com a quest&atilde;o da plataformiza&ccedil;&atilde;o dos ambientes de trabalho, o uso da tecnologia e o teletrabalho. Tudo isso facilita muito a vida das pessoas, mas tamb&eacute;m &eacute; um fator que gera adoecimento e aumento dos afastamentos&rdquo;.
<h2 data-start="2196" data-end="2242">Impactos nas rela&ccedil;&otilde;es e no ambiente laboral</h2>
A psiquiatra Simone Paes, do Idomed, destaca que o conv&iacute;vio entre as pessoas tem gerado sofrimento e que as exig&ecirc;ncias atuais intensificaram os problemas. &ldquo;Isso acontece em todos os &acirc;mbitos, desde o escolar. Quando chega a n&iacute;vel de trabalho, tem se exacerbado porque as vulnerabilidades se encontram. A gente est&aacute; tendo maior n&uacute;mero de ass&eacute;dios e metas para bater. Exig&ecirc;ncias sempre existiram, mas a forma agora tem gerado sofrimento maior&rdquo;.
<h2 data-start="2693" data-end="2721">Categorias mais atingidas</h2>
Entre 2014 e 2024, os setores com mais afastamentos foram bancos m&uacute;ltiplos com carteira comercial (21,8%), administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica (14,1%) e atividades hospitalares (10,1%).
Somente em 2024, os banc&aacute;rios responderam por 26% dos casos, seguidos por 11% em atividades hospitalares e 10,8% na administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica.
O presidente do Sindicato dos Banc&aacute;rios da Bahia, Augusto Vasconcelos, afirma que a cobran&ccedil;a excessiva, a competitividade e o risco de substitui&ccedil;&atilde;o por tecnologias impactam diretamente os trabalhadores. &ldquo;Com o advento tamb&eacute;m das novas tecnologias, a situa&ccedil;&atilde;o tem se agravado. Paira sempre uma amea&ccedil;a constante de substitui&ccedil;&atilde;o dos trabalhadores por m&aacute;quinas, por algoritmos e por opera&ccedil;&otilde;es automatizadas baseadas em intelig&ecirc;ncia artificial. Este sentimento acaba tamb&eacute;m gerando apreens&atilde;o, abrindo brechas para o desenvolvimento de adoecimento ps&iacute;quico&rdquo;.
<h2 data-start="3628" data-end="3663">Acesso facilitado aos benef&iacute;cios</h2>
A m&eacute;dica do trabalho Ana Paula Teixeira explica que hoje h&aacute; maior facilidade para acessar os benef&iacute;cios de afastamento. O sistema Atestmed, lan&ccedil;ado pelo Minist&eacute;rio da Previd&ecirc;ncia Social, permite an&aacute;lise remota de atestados m&eacute;dicos sem necessidade de per&iacute;cia presencial.
Ela tamb&eacute;m destaca que fatores externos, como redes sociais, viol&ecirc;ncia e instabilidade pol&iacute;tica, intensificam o cen&aacute;rio. &ldquo;N&oacute;s tamb&eacute;m precisamos lembrar que a gente vive em um contexto socioecon&ocirc;mico com as telas, as redes sociais, a solid&atilde;o crescente, as fake news, a instabilidade pol&iacute;tica e a viol&ecirc;ncia. Ent&atilde;o a gente vive nesse mundo inst&aacute;vel, fr&aacute;gil e acelerado que tamb&eacute;m contribui para o aumento dos transtornos mentais".
<h2 data-start="4381" data-end="4408">Doen&ccedil;as mais registradas</h2>
Nos casos acident&aacute;rios, transtornos de ansiedade representam 33,2% dos afastamentos. Em seguida aparecem rea&ccedil;&otilde;es ao estresse grave e transtornos de adapta&ccedil;&atilde;o (27,9%) e epis&oacute;dios depressivos (20,1%).
O psiquiatra Lucas Alves, da Escola Bahiana de Medicina e Sa&uacute;de P&uacute;blica, lembra que o burnout n&atilde;o &eacute; classificado como doen&ccedil;a, mas pode anteceder quadros de adoecimento mental. &ldquo;&Eacute; uma sensa&ccedil;&atilde;o de esgotamento no trabalho, que muitas vezes vem antes da doen&ccedil;a mental. O indiv&iacute;duo n&atilde;o consegue lidar com essa sobrecarga no trabalho e come&ccedil;a a ter sintomas".
<h2 data-start="4993" data-end="5040">Diferen&ccedil;as individuais e impactos familiares</h2>
A psic&oacute;loga Mariza Monteiro, da Afya Salvador, refor&ccedil;a que a forma como cada pessoa lida com press&otilde;es internas e externas &eacute; determinante. &ldquo;Cada pessoa tem uma hist&oacute;ria, uma mem&oacute;ria relacional que a gente n&atilde;o traz s&oacute; para o trabalho".
Ela acrescenta que press&otilde;es familiares e pessoais tamb&eacute;m interferem na resposta ao ambiente profissional. &ldquo;Pessoas na mesma equipe podem entregar as tarefas com mais press&atilde;o ou menos press&atilde;o. Tem pessoas que precisam ser estimuladas o tempo inteiro, que algu&eacute;m pressione para que elas possam funcionar. Outras, n&atilde;o. Outras pessoas t&ecirc;m uma press&atilde;o interna muito grande e j&aacute; n&atilde;o convivem bem com essa press&atilde;o externa".
<h2 data-start="5701" data-end="5738">Caminhos de tratamento e preven&ccedil;&atilde;o</h2>
Especialistas apontam que o atendimento cl&iacute;nico &eacute; essencial e pode envolver psicoterapia, mudan&ccedil;as de h&aacute;bitos ou uso de medica&ccedil;&atilde;o em casos de maior complexidade. Para a m&eacute;dica Ana Paula Teixeira, exames ocupacionais peri&oacute;dicos podem identificar precocemente a necessidade de tratamento.
&ldquo;&Eacute; importante que essa situa&ccedil;&atilde;o sirva de alerta para a empresa rever os seus estressores, os riscos ocupacionais e tomar medidas efetivas. Quando a pessoa se afasta pelo INSS, acima de 15 dias, e retorna ao trabalho, &eacute; muito importante que haja um acolhimento, um respeito por esse retorno".
<h2 data-start="6327" data-end="6367">A&ccedil;&otilde;es do MPT e mudan&ccedil;as na legisla&ccedil;&atilde;o</h2>
Entre 2020 e 2025, o MPT instaurou 50 inqu&eacute;ritos civis e nove a&ccedil;&otilde;es judiciais sobre sa&uacute;de mental no trabalho. A procuradora Carolina Novais explica que a nova legisla&ccedil;&atilde;o refor&ccedil;a as medidas contra o ass&eacute;dio moral e o cuidado com a sa&uacute;de dos trabalhadores.
&ldquo;Um ambiente assediador &eacute; prop&iacute;cio ao adoecimento&rdquo;. Ela destaca ainda que o teletrabalho pode se tornar um fator de risco quando n&atilde;o h&aacute; aten&ccedil;&atilde;o a aspectos como ergonomia e limites de jornada.
A Lei n&ordm; 14.457/2022 obriga empregadores a combater o ass&eacute;dio moral. J&aacute; a Norma Regulamentadora n&ordm; 1 (NR-1), que exige medidas preventivas de prote&ccedil;&atilde;o &agrave; sa&uacute;de mental, entrar&aacute; em vigor em 2026.

Um estudo feito pela Organiza&ccedil;&atilde;o N&atilde;o Governamental (ONG) ImpulsoGov revelou que as taxas de sobrepeso entre os jovens baianos, de 10 a 19 anos, n&atilde;o param de crescer. A pesquisa usou como base os dados do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS), entre os anos de 2014 e 2024.
De acordo com os resultados, no ano de 2014, a popula&ccedil;&atilde;o jovem com sobrepeso equivalia a 20%. J&aacute; em 2024, o percentual subiu para 29%. Al&eacute;m disso, outra pesquisa, agora feita a partir dos dados do Sistema de Vigil&acirc;ncia Alimentar e Nutricional (SVAN), indica que a situa&ccedil;&atilde;o pode ser ainda mais grave. Segundo o levantamento, em 2014, cerca de 26,80% das crian&ccedil;as e jovens baianos eram consideradas obesas ou com sobrepeso. No entanto, em 2024, o percentual passou 34,80%.
Ainda, o relat&oacute;rio da SVAN indicou os dados referentes a cada munic&iacute;pio baiano no per&iacute;odo dos &uacute;ltimos 10 anos. Na capital Salvador, o n&uacute;mero de jovens obesos passou de 26,80% para 34,80% em 2024. J&aacute; em Vit&oacute;ria da Conquista, o aumento foi ainda maior, passando de 11% em 2014 para 31,80% em 2024. Al&eacute;m disso, os munic&iacute;pios de Feira de Santana (30,50% para 32,60%), Cama&ccedil;ari (26,30% para 31,80%) e Juazeiro (24,40% para 30,60%).
Segundo os especialistas, o excesso de peso na juventude &eacute; um fator de risco para o desenvolvimento precoce de doen&ccedil;as s&eacute;rias, como diabetes, hipertens&atilde;o e problemas cardiovasculares, e outras condi&ccedil;&otilde;es que podem comprometer a qualidade de vida no futuro.
&nbsp;

A chamada s&iacute;ndrome do joelho de corredor, tamb&eacute;m conhecida como s&iacute;ndrome da banda iliotibial, &eacute; uma das les&otilde;es mais comuns entre praticantes de corrida e esportes de impacto. O problema &eacute; caracterizado por dor na parte lateral do joelho, geralmente ap&oacute;s alguns minutos de atividade f&iacute;sica, e pode prejudicar tanto atletas amadores quanto profissionais.
De acordo com especialistas, a condi&ccedil;&atilde;o &eacute; causada pelo atrito repetitivo do trato iliotibial contra o f&ecirc;mur, o que gera inflama&ccedil;&atilde;o e dor. Entre os fatores de risco est&atilde;o o aumento repentino da intensidade dos treinos, desequil&iacute;brios musculares, falta de alongamento, uso de cal&ccedil;ados inadequados e pr&aacute;tica em superf&iacute;cies duras ou inclinadas.
Os sintomas mais comuns incluem dor lateral no joelho, sensa&ccedil;&atilde;o de estalo ou atrito na articula&ccedil;&atilde;o e dificuldade para subir e descer escadas. Em casos mais graves, a les&atilde;o pode limitar a movimenta&ccedil;&atilde;o.
O tratamento geralmente &eacute; conservador, com repouso relativo, uso de gelo, anti-inflamat&oacute;rios sob orienta&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica e sess&otilde;es de fisioterapia focadas em alongamento e fortalecimento muscular. Ajustes nos treinos tamb&eacute;m s&atilde;o recomendados. A recupera&ccedil;&atilde;o costuma levar de quatro a oito semanas, mas procedimentos cir&uacute;rgicos podem ser necess&aacute;rios em situa&ccedil;&otilde;es persistentes.
Para prevenir a s&iacute;ndrome, m&eacute;dicos orientam iniciar treinos de forma progressiva, investir em fortalecimento da coxa e quadril, alongar antes e depois dos exerc&iacute;cios e utilizar cal&ccedil;ados adequados. A avalia&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica deve ser buscada ao primeiro sinal de dor para evitar agravamento.

Um surto de salmonela nos Estados Unidos atingiu quase 100 pessoas e foi associado ao consumo de ovos org&acirc;nicos e produzidos em sistema cage-free. A contamina&ccedil;&atilde;o levou as autoridades de sa&uacute;de a recomendarem o recall de produtos distribu&iacute;dos em diversos estados.
Segundo os &oacute;rg&atilde;os de vigil&acirc;ncia, at&eacute; o momento, 79 pessoas foram infectadas, com 21 hospitaliza&ccedil;&otilde;es, mas nenhum &oacute;bito foi registrado. A Calif&oacute;rnia concentrou a maioria dos casos reportados.
A empresa respons&aacute;vel pelo lote, August Egg Company, informou que os ovos recolhidos j&aacute; estavam pr&oacute;ximos ou ultrapassaram o prazo de validade. O surto ocorre em meio a desafios adicionais para o setor, incluindo surtos de gripe avi&aacute;ria e impactos econ&ocirc;micos, refor&ccedil;ando a necessidade de cuidado dos consumidores.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) determinou o recolhimento e a apreens&atilde;o de suplementos alimentares de tr&ecirc;s empresas. A medida foi publicada no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o (DOU) nesta semana e envolve produtos da Floral Ervas do Brasil Ltda, Gold Labs e Nutrivitalle.
<h2 data-start="1427" data-end="1477">Suplementos suspensos da Floral Ervas do Brasil</h2>
A Anvisa proibiu a comercializa&ccedil;&atilde;o, distribui&ccedil;&atilde;o, fabrica&ccedil;&atilde;o, propaganda e uso dos seguintes suplementos alimentares da empresa Floral Ervas do Brasil Ltda
<ul data-start="1645" data-end="1774">
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1645" data-end="1685">
Magn&eacute;sio Dimalato e Magn&eacute;sio Quelato
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1686" data-end="1702">
Expectos Mel
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1703" data-end="1717">
Lipo Magre
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1718" data-end="1732">
Max Beauty
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1733" data-end="1744">
Gestlac
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1745" data-end="1759">
Max Neural
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1760" data-end="1774">
Digestivit
</li>
</ul>
Os produtos estavam sendo fabricados e vendidos sem estudos de estabilidade. Al&eacute;m disso, foram utilizadas marcas que faziam refer&ecirc;ncia a propriedades terap&ecirc;uticas e funcionais n&atilde;o aprovadas.
<h2 data-start="1978" data-end="2014">O que s&atilde;o estudos de estabilidade</h2>
Os estudos de estabilidade verificam a qualidade e validade dos produtos ao serem expostos a condi&ccedil;&otilde;es como temperatura, umidade e luz. Esses testes s&atilde;o exigidos para garantir a seguran&ccedil;a e a efic&aacute;cia dos suplementos alimentares.
<h2 data-start="2256" data-end="2283">Suplementos da Gold Labs</h2>
A fiscaliza&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m alcan&ccedil;ou todos os produtos da marca Gold Labs, da empresa Gold Suplementos Ltda. Eles tiveram sua comercializa&ccedil;&atilde;o, distribui&ccedil;&atilde;o, fabrica&ccedil;&atilde;o, importa&ccedil;&atilde;o, propaganda e uso proibidos.
Segundo a Anvisa, os produtos eram anunciados com alega&ccedil;&otilde;es terap&ecirc;uticas, funcionais e medicamentosas n&atilde;o permitidas em suplementos alimentares. Al&eacute;m disso, apresentavam constituintes n&atilde;o autorizados e houve relatos de eventos adversos graves relacionados ao consumo.
<h2 data-start="2785" data-end="2815">Suplementos da Nutrivitalle</h2>
A medida incluiu ainda os suplementos da marca Nutrivitalle, produzidos pela empresa Sunfood Clinical Brasil Ind&uacute;stria e Com&eacute;rcio Importa&ccedil;&atilde;o e Exporta&ccedil;&atilde;o Ltda.
Os produtos estavam sendo importados, fabricados, distribu&iacute;dos e divulgados sem registro na Anvisa. Tamb&eacute;m foram identificados ingredientes n&atilde;o autorizados em suplementos alimentares. A empresa n&atilde;o possui licen&ccedil;a nem registro sanit&aacute;rio para fabricar suplementos com probi&oacute;ticos.
<h2 data-start="3281" data-end="3314">Determina&ccedil;&otilde;es finais da Anvisa</h2>
A Anvisa determinou o recolhimento, a apreens&atilde;o e a suspens&atilde;o total das atividades envolvendo os suplementos das tr&ecirc;s marcas. Nenhum dos produtos pode ser fabricado, comercializado, distribu&iacute;do, importado ou anunciado no Brasil.

A fila de espera do transplante de c&oacute;rnea no Brasil aumentou. De acordo com os dados do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), a m&eacute;dia de espera por uma cirurgia de transplante de c&oacute;rnea no Brasil em 2025 &eacute; de 374 dias, mais que o dobro do valor registrado em 2015, quando a espera era de 174 dias.&nbsp;
Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), a tend&ecirc;ncia &eacute; que a fila continue crescendo. Somente nos primeiros seis meses deste ano, a m&eacute;dia de espera j&aacute; alcan&ccedil;ava 369 dias. A entidade ainda destacou que esses valores correspondem &agrave; m&eacute;dia nacional consolidada, que pondera as informa&ccedil;&otilde;es pelo volume de procedimentos em cada estado, e n&atilde;o se trata de uma simples m&eacute;dia aritm&eacute;tica.
Os n&uacute;meros foram divulgados durante o 69&ordm; Congresso Brasileiro de Oftalmologia, realizado em Curitiba. Segundo o CBO, esse cen&aacute;rio &eacute; resultado de uma combina&ccedil;&atilde;o de fatores.
&ldquo;Al&eacute;m de repasses congelados durante anos e repercuss&atilde;o do coronav&iacute;rus na regula&ccedil;&atilde;o do sistema de sa&uacute;de, os especialistas apontam a necessidade de contornar o problema enfrentado pelos bancos de olhos para sua manuten&ccedil;&atilde;o frente aos custos dos insumos cotados em d&oacute;lar&rdquo;, destacou o CBO.
Al&eacute;m disso, o aumento das exig&ecirc;ncias durante as etapas de produ&ccedil;&atilde;o e processamento das c&oacute;rneas, como a implementa&ccedil;&atilde;o de sistemas de gest&atilde;o de qualidade, &eacute; visto como um fator para os n&uacute;meros do SNT.&nbsp;
No cen&aacute;rio estadual, em 2024, Acre, Alagoas e Rio Grande do Norte registraram filas que ultrapassaram mil dias. J&aacute; no Rio de Janeiro, a espera chegou a 1.424 dias. Por outro lado, alguns estados apresentaram desempenho mais favor&aacute;vel, como Cear&aacute; (58 dias), Santa Catarina (164 dias), Mato Grosso (227 dias), Amazonas (243 dias), S&atilde;o Paulo (247 dias) e Paran&aacute; (256 dias).
Apesar dos n&uacute;meros preocupantes, o CBO ressalta que o Brasil ainda &eacute; bem avaliado internacionalmente, com desempenho compar&aacute;vel ao de pa&iacute;ses como Canad&aacute;, Austr&aacute;lia e na&ccedil;&otilde;es europeias. Na Am&eacute;rica Latina, o pa&iacute;s se destaca significativamente, estando &agrave; frente de Argentina, Chile, Col&ocirc;mbia e M&eacute;xico.

Com uma combina&ccedil;&atilde;o de probi&oacute;ticos, prote&iacute;nas e minerais, o iogurte se destaca como uma op&ccedil;&atilde;o eficaz para come&ccedil;ar o dia, contribuindo para o bem-estar digestivo e a sensa&ccedil;&atilde;o de leveza. O alimento atua diretamente no sistema digestivo, ajudando a reduzir desconfortos e promovendo a sa&uacute;de intestinal.
Al&eacute;m de favorecer a digest&atilde;o imediata, o consumo regular de iogurte oferece benef&iacute;cios de longo prazo. Ele fortalece os ossos, melhora a imunidade e auxilia no controle do apetite, tornando-o uma escolha completa para uma rotina alimentar equilibrada.
Os probi&oacute;ticos do iogurte s&atilde;o essenciais para manter o equil&iacute;brio da flora intestinal. Esse equil&iacute;brio n&atilde;o apenas melhora a digest&atilde;o e reduz incha&ccedil;os e inflama&ccedil;&otilde;es, mas tamb&eacute;m fortalece o sistema imunol&oacute;gico, j&aacute; que grande parte das defesas do corpo est&atilde;o ligadas ao intestino. A inclus&atilde;o di&aacute;ria do alimento garante resultados mais consistentes, evitando problemas como constipa&ccedil;&atilde;o e incha&ccedil;o abdominal.
Os benef&iacute;cios&nbsp;
Rico em prote&iacute;nas, o iogurte promove uma sensa&ccedil;&atilde;o de saciedade prolongada, o que ajuda a evitar a fome precoce e contribui para escolhas alimentares mais saud&aacute;veis ao longo do dia. Esse efeito pode ser ampliado ao combinar o iogurte com fibras de frutas ou cereais, transformando o caf&eacute; da manh&atilde; em uma refei&ccedil;&atilde;o nutritiva e eficiente no controle do apetite.
O iogurte &eacute; uma fonte importante de c&aacute;lcio, f&oacute;sforo, pot&aacute;ssio e vitaminas do complexo B, nutrientes cruciais para a sa&uacute;de &oacute;ssea e a produ&ccedil;&atilde;o de energia. Suas prote&iacute;nas de alta qualidade auxiliam na recupera&ccedil;&atilde;o muscular e na repara&ccedil;&atilde;o de tecidos, contribuindo para o bom funcionamento geral do organismo.
Para quem tem uma rotina agitada, o iogurte se apresenta como uma solu&ccedil;&atilde;o pr&aacute;tica. Pode ser consumido puro, em smoothies ou em outras combina&ccedil;&otilde;es simples, adaptando-se a diferentes prefer&ecirc;ncias e garantindo uma op&ccedil;&atilde;o nutritiva mesmo nos dias mais corridos. A facilidade de preparo e consumo faz com que o iogurte seja uma escolha conveniente que alia sa&uacute;de e praticidade.

O Hospital Ortop&eacute;dico do Estado da Bahia (HOEB) realiza nesta quinta-feira (27) e sexta-feira (28) um mutir&atilde;o de cirurgias de joelho em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein. A a&ccedil;&atilde;o vai beneficiar 47 pacientes do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) regulados pelo Estado.
A iniciativa re&uacute;ne m&eacute;dicos do pr&oacute;prio HOEB e especialistas vindos de S&atilde;o Paulo e Goi&acirc;nia, com o objetivo de acelerar o acesso a procedimentos de alta complexidade e ampliar o atendimento gratuito &agrave; popula&ccedil;&atilde;o.
<h2 data-start="1548" data-end="1576">Procedimentos previstos</h2>
Entre as interven&ccedil;&otilde;es est&atilde;o a substitui&ccedil;&atilde;o da articula&ccedil;&atilde;o do joelho por pr&oacute;tese, reconstru&ccedil;&atilde;o dos ligamentos cruzados e cirurgias de menisco. Os procedimentos s&atilde;o direcionados a pacientes com les&otilde;es ortop&eacute;dicas que comprometem a mobilidade.
&ldquo;Sabemos o quanto a espera por uma cirurgia impacta a vida das pessoas. Com essa mobiliza&ccedil;&atilde;o, conseguimos oferecer um cuidado mais r&aacute;pido e devolver aos pacientes a chance de retomar suas atividades&rdquo;, disse Matheus Azi, ortopedista e gerente m&eacute;dico do HOEB.
<h2 data-start="2091" data-end="2122">Integra&ccedil;&atilde;o entre hospitais</h2>
O gerente m&eacute;dico da Ortopedia do Einstein, M&aacute;rio Lenza, explicou que a a&ccedil;&atilde;o refor&ccedil;a a integra&ccedil;&atilde;o entre hospitais e entre os setores p&uacute;blico e privado. Segundo ele, essa troca fortalece a rede de aten&ccedil;&atilde;o ortop&eacute;dica na Bahia.
&ldquo;Esse trabalho conjunto permite a troca de experi&ecirc;ncias entre os profissionais de Salvador e S&atilde;o Paulo, qualificando ainda mais a pr&aacute;tica m&eacute;dica e trazendo benef&iacute;cios diretos aos pacientes do SUS&rdquo;, afirmou.
<h2 data-start="2565" data-end="2591">Resultados anteriores</h2>
Em pouco mais de um ano de funcionamento, o HOEB j&aacute; realizou quatro mutir&otilde;es que inclu&iacute;ram cirurgias adultas, pedi&aacute;tricas e ambulatoriais. Entre elas, procedimentos de corre&ccedil;&atilde;o de escoliose e tratamentos para altera&ccedil;&otilde;es osteomusculares em crian&ccedil;as afetadas pelo Zika v&iacute;rus.
Desde ent&atilde;o, o hospital registrou redu&ccedil;&atilde;o de at&eacute; 85% no tempo de espera por cirurgias ortop&eacute;dicas na Bahia e triplicou a oferta de vagas na Central Estadual de Regula&ccedil;&atilde;o (CER).

Nas academias, &eacute; comum que muitas pessoas, especialmente homens, priorizem o treino de membros superiores, como bra&ccedil;os e peito, em detrimento dos exerc&iacute;cios para as pernas. No entanto, o fortalecimento dos membros inferiores &eacute; crucial para a sa&uacute;de geral, contribuindo para a postura e a preven&ccedil;&atilde;o de dores. Al&eacute;m disso, o treino de pernas pode ser um fator-chave para o aumento da produ&ccedil;&atilde;o de testosterona, um horm&ocirc;nio fundamental para o ganho de massa muscular e a melhoria do desempenho f&iacute;sico.
Treino de pernas e testosterona
De acordo com especialistas o treino intenso de pernas &eacute; uma forma natural de estimular a produ&ccedil;&atilde;o de testosterona. Segundo ele, o desgaste f&iacute;sico e o alto volume de microles&otilde;es nas fibras musculares durante esses exerc&iacute;cios "obrigam" o corpo a produzir mais desse horm&ocirc;nio.
Para quem quer fortalecer as pernas, existem diversas abordagens:
<ul>
<li style="text-align: justify;">Dedicar uma ou duas sess&otilde;es semanais somente para os membros inferiores.</li>
<li style="text-align: justify;">Separar dias espec&iacute;ficos para quadr&iacute;ceps e m&uacute;sculos posteriores da coxa.</li>
<li style="text-align: justify;">Combinar o treino de pernas com grupos musculares menores.</li>
</ul>
Treinadores enfatizam que a efic&aacute;cia do treino depende do volume e dos exerc&iacute;cios escolhidos. Ele aconselha a escolha de exerc&iacute;cios que ativem um grande n&uacute;mero de fibras musculares, como agachamento livre, leg press, stiff e cadeira extensora.

O Brasil alcan&ccedil;ou um patamar superior &agrave; m&eacute;dia mundial na vacina&ccedil;&atilde;o contra o Papilomav&iacute;rus Humano (HPV), v&iacute;rus associado ao c&acirc;ncer de colo do &uacute;tero, &eacute; o que apontam os dados do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. Segundo a pasta, a cobertura vacinal entre meninas de 9 a 14 anos chegou a 82%, percentual superior ao &iacute;ndice global, que &eacute; de apenas 12%.&nbsp;
Esse progresso integra o compromisso assumido pelo pa&iacute;s com a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) de alcan&ccedil;ar 90% de cobertura at&eacute; 2030, meta fundamental para a elimina&ccedil;&atilde;o do c&acirc;ncer de colo de &uacute;tero. Para isso, al&eacute;m de intensificar a vacina&ccedil;&atilde;o de meninas na faixa et&aacute;ria priorit&aacute;ria, o Brasil tamb&eacute;m ampliou sua estrat&eacute;gia para incluir os meninos. No grupo de 9 a 14 anos, a cobertura entre eles passou de 45,46% para 67,26% em um intervalo de dois anos.
Outra frente de atua&ccedil;&atilde;o &eacute; o resgate vacinal, voltado para adolescentes que n&atilde;o receberam a dose na idade recomendada. Em 2024, foi identificado que 7 milh&otilde;es de jovens entre 15 e 19 anos ainda n&atilde;o estavam imunizados contra o HPV. Para isso, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de lan&ccedil;ou uma campanha direcionada a esse p&uacute;blico, priorizando 2,95 milh&otilde;es de adolescentes em 121 munic&iacute;pios com as maiores taxas de n&atilde;o vacinados.&nbsp;
Para Juarez Cunha, pediatra e diretor da Sociedade Brasileira de Imuniza&ccedil;&otilde;es (SBIm), a falta de informa&ccedil;&atilde;o para a popula&ccedil;&atilde;o &eacute; o principal obst&aacute;culo para melhorar os &iacute;ndices de vacina&ccedil;&atilde;o entre adolescentes de 15 a 19 anos.
&ldquo;A gente sabe que n&atilde;o &eacute; f&aacute;cil atingir esses jovens, que ainda s&atilde;o adolescentes, mas, se levarmos o recado de que a vacina pode evitar doen&ccedil;as graves como o c&acirc;ncer de colo de &uacute;tero, tenho certeza que teremos uma maior ades&atilde;o&rdquo;, destacou Cunha. 
E a preocupa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; &agrave; toa: De acordo com os dados de uma pesquisa da Funda&ccedil;&atilde;o do C&acirc;ncer, citada pela SBIm, mostram que entre 26% e 37% dos jovens desconheciam que a vacina contra HPV previne o c&acirc;ncer de colo do &uacute;tero. Entre os adultos respons&aacute;veis, o desconhecimento atingia 17%.&nbsp;
Nesse sentido, o profissional defende a realiza&ccedil;&atilde;o de campanhas com hor&aacute;rios ampliados e a presen&ccedil;a de profissionais preparados para esclarecer d&uacute;vidas dos jovens. Segundo ele, as crian&ccedil;as e adolescentes de baixa renda s&atilde;o os mais vulner&aacute;veis a doen&ccedil;as evit&aacute;veis, o que revela uma necessidade de uma articula&ccedil;&atilde;o entre autoridades, sociedades m&eacute;dicas e organiza&ccedil;&otilde;es da sociedade civil para reverter o atual cen&aacute;rio.

O crescente interesse por medicamentos injet&aacute;veis para perda de peso tem redefinido a forma como os brasileiros buscam solu&ccedil;&otilde;es para emagrecimento. De acordo com os dados recentes do Google, desde maio deste ano, o termo "Mounjaro" superou em popularidade as buscas por "dieta" no pa&iacute;s. Enquanto a palavra "dieta" registrou uma m&eacute;dia semanal de 63 pontos na plataforma, o medicamento alcan&ccedil;ou 66 pontos na mesma m&eacute;trica, que varia de zero a 100. Entre os medicamentos mais conhecidos est&atilde;o o Mounjaro (tirzepatida), associado a uma redu&ccedil;&atilde;o de at&eacute; 25% do peso corporal; o Wegovy e o Ozempic (ambos com semaglutida), de aplica&ccedil;&atilde;o semanal; e o Victoza e o Saxenda (liraglutida), de uso di&aacute;rio e que promovem perda de aproximadamente 6% do peso em seis meses.&nbsp;
Apesar do entusiasmo em torno desses produtos, especialistas alertam para o uso off-label de medicamentos como o Ozempic, originalmente aprovado para o tratamento de diabetes tipo 2, n&atilde;o deve substituir a orienta&ccedil;&atilde;o profissional individualizada, uma vez que cada formula&ccedil;&atilde;o possui indica&ccedil;&otilde;es, efeitos colaterais e restri&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas.

O Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) iniciou a aplica&ccedil;&atilde;o do novo exame para detec&ccedil;&atilde;o do HPV em tr&ecirc;s unidades de sa&uacute;de de Cama&ccedil;ari. A tecnologia usa an&aacute;lise de DNA por biologia molecular, sendo capaz de identificar at&eacute; 14 tipos do v&iacute;rus relacionados ao c&acirc;ncer de colo de &uacute;tero.
<h2 data-start="1420" data-end="1465">Tecnologia nacional no combate ao c&acirc;ncer</h2>
O teste foi desenvolvido pelo Instituto de Biologia Molecular do Paran&aacute;, ligado &agrave; Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz). O m&eacute;todo segue o mesmo padr&atilde;o dos exames PCR aplicados durante a pandemia e ser&aacute; a primeira etapa para identificar o v&iacute;rus.
<h2 data-start="1720" data-end="1751">Como funciona o novo exame</h2>
Mulheres que apresentarem resultado positivo precisar&atilde;o realizar o Papanicolau para verificar poss&iacute;veis les&otilde;es. Quem tiver resultado negativo s&oacute; dever&aacute; refazer o teste ap&oacute;s cinco anos, ampliando a seguran&ccedil;a no rastreamento.
<h2 data-start="1995" data-end="2037">Depoimentos de quem j&aacute; fez a testagem</h2>
A lavradora Joelita de Jesus Ferreira, em tratamento contra o c&acirc;ncer, contou que o diagn&oacute;stico precoce trouxe esperan&ccedil;a. &ldquo;Eu fiquei muito espantada. Logo pensei que ia morrer da mesma forma que minha m&atilde;e, porque ela morreu de c&acirc;ncer de colo de &uacute;tero. O m&eacute;dico me deu uma chance de esperan&ccedil;a, porque descobri no in&iacute;cio&rdquo;.
A dentista Ingrid Macedo, que realizou o novo exame em Cama&ccedil;ari, destacou a tranquilidade do procedimento. &ldquo;Foi super tranquilo. O exame, a coleta foi igual, n&atilde;o mudou nada. &Eacute; bem mais tranquilo saber que eu vou estar protegida durante esses cinco anos, se n&atilde;o tiver nenhuma presen&ccedil;a ali do v&iacute;rus&rdquo;.
<h2 data-start="2675" data-end="2695">Opini&atilde;o t&eacute;cnica</h2>
A diretora do Lacen-BA, Arabella Leal, refor&ccedil;ou a efici&ecirc;ncia do m&eacute;todo. &ldquo;Ele realmente vai captar a presen&ccedil;a do v&iacute;rus de maneira mais sens&iacute;vel que a metodologia anterior que era utilizada. A&iacute; voc&ecirc; vai verificar se aquele subtipo detectado &eacute; aquele que mais tem chance de vir a causar um c&acirc;ncer de colo de &uacute;tero&rdquo;.
<h2 data-start="3022" data-end="3052">Expans&atilde;o do exame no pa&iacute;s</h2>
O exame est&aacute; em fase inicial no SUS, dispon&iacute;vel em 14 cidades de 11 estados e no Distrito Federal. O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de pretende ampliar a cobertura para todo o pa&iacute;s at&eacute; 2026. At&eacute; l&aacute;, o Papanicolau seguir&aacute; sendo o principal recurso nos locais sem a nova testagem.
<h2 data-start="3341" data-end="3365">Impacto em Cama&ccedil;ari</h2>
A deputada federal Ivoneide Caetano destacou a import&acirc;ncia da inclus&atilde;o do munic&iacute;pio na etapa inicial do programa. Segundo ela, a implanta&ccedil;&atilde;o foi resultado da parceria entre governo federal, governo da Bahia e prefeitura de Cama&ccedil;ari. &ldquo;Esse projeto &eacute; fruto da parceria entre o governo federal, o governo estadual e o governo municipal. Juntos, garantimos mais sa&uacute;de, dignidade e esperan&ccedil;a&rdquo;.

O programa Mais M&eacute;dicos inicia nesta quarta-feira (27) a atua&ccedil;&atilde;o de 1.499 profissionais em 987 cidades e 23 Distritos Sanit&aacute;rios Especiais Ind&iacute;genas (DSEIs). Eles foram selecionados na segunda etapa do 41&ordm; ciclo e v&atilde;o refor&ccedil;ar a aten&ccedil;&atilde;o prim&aacute;ria e os servi&ccedil;os de sa&uacute;de da fam&iacute;lia.
<h2 data-start="1386" data-end="1412">Distribui&ccedil;&atilde;o regional</h2>
Do total de m&eacute;dicos, 1.446 v&atilde;o atuar em equipes de Sa&uacute;de da Fam&iacute;lia e 53 em &aacute;reas ind&iacute;genas. A divis&atilde;o entre as regi&otilde;es ser&aacute; a seguinte
<ul data-start="1563" data-end="1696">
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1563" data-end="1601">
Nordeste com 443 profissionais
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1602" data-end="1623">
Norte com 235
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1624" data-end="1652">
Centro-Oeste com 100
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1653" data-end="1676">
Sudeste com 461
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="1677" data-end="1696">
Sul com 259
</li>
</ul>
<h2 data-start="1698" data-end="1723">Expans&atilde;o do programa</h2>
Atualmente, o Mais M&eacute;dicos conta com 26,4 mil profissionais distribu&iacute;dos em 4,5 mil munic&iacute;pios. A meta definida pelo governo federal &eacute; alcan&ccedil;ar 28 mil m&eacute;dicos at&eacute; 2027, ampliando a cobertura do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS).
<h2 data-start="1971" data-end="2013">Convocados nacionais e intercambistas</h2>
Dos convocados, 1.139 possuem registro no Conselho Regional de Medicina e devem iniciar as atividades at&eacute; 5 de setembro. Outros 359 m&eacute;dicos intercambistas, formados fora do Brasil ou com licen&ccedil;a internacional, v&atilde;o iniciar em novembro o M&oacute;dulo de Acolhimento e Avalia&ccedil;&atilde;o (MAAv).
<h2 data-start="2315" data-end="2350">Capacita&ccedil;&atilde;o dos intercambistas</h2>
O MAAv &eacute; uma prepara&ccedil;&atilde;o voltada para urg&ecirc;ncias, emerg&ecirc;ncias e o combate a doen&ccedil;as prevalentes nas regi&otilde;es atendidas pelo programa. A capacita&ccedil;&atilde;o garante que os profissionais estrangeiros estejam aptos a atuar dentro das diretrizes do SUS.

Em meio &agrave; populariza&ccedil;&atilde;o das gominhas de vitaminas, influenciada pelos criadores digitais, &nbsp; muitas pessoas acreditam que o principal papel das vitaminas &eacute; fornecer energia e disposi&ccedil;&atilde;o. No entanto, a atua&ccedil;&atilde;o desses compostos no organismo &eacute; muito mais abrangente e complexa. Nesse sentido, os equ&iacute;vocos sobre como e quando utiliz&aacute;-las podem ser prejudiciais &agrave; sa&uacute;de. Confira alguns mitos e verdades sobre as vitaminas.
<h2 dir="ltr" style="text-align: justify;">Cansa&ccedil;o &eacute; falta de vitaminas?</h2>
Segundo o gerente m&eacute;dico da farmac&ecirc;utica Neo Qu&iacute;mica, M&aacute;rcio de Queiroz Elias, a ideia de que o cansa&ccedil;o sempre indica car&ecirc;ncia de vitaminas. Na realidade, a fadiga pode estar relacionada a diversos fatores, como rotina intensa, condi&ccedil;&otilde;es cardiorrespirat&oacute;rias, sedentarismo ou at&eacute; aspectos psicol&oacute;gicos, como a depress&atilde;o.
<h2 dir="ltr" style="text-align: justify;">Suplementa&ccedil;&atilde;o X Reposi&ccedil;&atilde;o vitam&iacute;nica</h2>
Outro ponto de confus&atilde;o reside na diferen&ccedil;a entre suplementa&ccedil;&atilde;o e reposi&ccedil;&atilde;o vitam&iacute;nica. A suplementa&ccedil;&atilde;o &eacute; utilizada como medida preventiva, geralmente associada a um estilo de vida saud&aacute;vel, enquanto a reposi&ccedil;&atilde;o &eacute; indicada para corrigir defici&ecirc;ncias espec&iacute;ficas, diagnosticadas por meio de avalia&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica.
<h2 dir="ltr" style="text-align: justify;">Pessoas saud&aacute;veis precisam de tomar vitamina?</h2>
H&aacute; tamb&eacute;m quem pense que indiv&iacute;duos saud&aacute;veis n&atilde;o precisam de nenhum tipo de complementa&ccedil;&atilde;o vitam&iacute;nica. No entanto, mesmo pessoas com boa sa&uacute;de podem se beneficiar de suplementos em contextos espec&iacute;ficos, desde que haja orienta&ccedil;&atilde;o profissional, com potencial de melhorar o desempenho f&iacute;sico e mental quando aliados a h&aacute;bitos equilibrados.
<h2 dir="ltr" style="text-align: justify;">Vitamina previne o envelhecimento?</h2>
Por fim, &eacute; equivocada a no&ccedil;&atilde;o de que vitaminas podem prevenir o envelhecimento. Esse &eacute; um processo biol&oacute;gico natural e inevit&aacute;vel, que n&atilde;o pode ser interrompido ou revertido por meio do uso de qualquer subst&acirc;ncia. A busca por um profissional de sa&uacute;de antes de iniciar qualquer suplementa&ccedil;&atilde;o permanece como recomenda&ccedil;&atilde;o essencial para um consumo consciente e seguro.

A decis&atilde;o foi publicada nesta segunda-feira (25) por meio do Despacho n&ordm; 97/2025 e da Nota T&eacute;cnica n&ordm; 200/2025, estabelecendo novas regras para importa&ccedil;&atilde;o e manipula&ccedil;&atilde;o de insumos farmac&ecirc;uticos relacionados &agrave;s chamadas canetas emagrecedoras.
A proibi&ccedil;&atilde;o n&atilde;o retira os medicamentos do mercado, mas impede que subst&acirc;ncias manipuladas sejam autorizadas para venda.
<h2 data-start="1021" data-end="1067">Novas regras para insumos biotecnol&oacute;gicos</h2>
Segundo a norma, os insumos biotecnol&oacute;gicos s&oacute; poder&atilde;o ser importados por empresas autorizadas e devem corresponder ao mesmo insumo farmac&ecirc;utico ativo (IFA) presente no registro do medicamento de refer&ecirc;ncia.
As farm&aacute;cias de manipula&ccedil;&atilde;o ficam proibidas de importar diretamente esses materiais. Caso utilizem insumos de importadoras, ser&aacute; obrigat&oacute;ria a comprova&ccedil;&atilde;o de testes m&iacute;nimos de controle de qualidade e a observ&acirc;ncia de normas de preparo est&eacute;ril.
<h2 data-start="1548" data-end="1585">Limita&ccedil;&otilde;es para insumos qu&iacute;micos</h2>
A manipula&ccedil;&atilde;o de insumos qu&iacute;micos s&oacute; ser&aacute; autorizada quando houver no Brasil um medicamento registrado com a mesma mol&eacute;cula. Como n&atilde;o h&aacute; formas sint&eacute;ticas de semaglutida registradas, a produ&ccedil;&atilde;o manipulada desses f&aacute;rmacos n&atilde;o poder&aacute; ocorrer.
Todos os insumos biotecnol&oacute;gicos importados dever&atilde;o passar pelo Canal Amarelo, processo que exige relat&oacute;rios de qualidade dos fabricantes internacionais.
<h2 data-start="2005" data-end="2041">Fiscaliza&ccedil;&atilde;o ser&aacute; intensificada</h2>
A medida amplia normas j&aacute; existentes, incluindo a exig&ecirc;ncia de reten&ccedil;&atilde;o da receita m&eacute;dica para venda, v&aacute;lida por at&eacute; 90 dias, estabelecida em abril de 2025.
A Anvisa informou que a fiscaliza&ccedil;&atilde;o ser&aacute; refor&ccedil;ada e que farm&aacute;cias que descumprirem as regras estar&atilde;o sujeitas a san&ccedil;&otilde;es.
<h2 data-start="2346" data-end="2377">Apoio de entidades m&eacute;dicas</h2>
A decis&atilde;o recebeu apoio da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira para o Estudo da Obesidade e S&iacute;ndrome Metab&oacute;lica (Abeso). As entidades afirmam que a medida &eacute; necess&aacute;ria para aumentar a seguran&ccedil;a no uso dos medicamentos.
<h2 data-start="2716" data-end="2758">O que diz a farmac&ecirc;utica Novo Nordisk</h2>
A Novo Nordisk, respons&aacute;vel pela fabrica&ccedil;&atilde;o do Ozempic e do Wegovy, declarou que a restri&ccedil;&atilde;o adiciona uma &ldquo;camada extra de prote&ccedil;&atilde;o &agrave; sa&uacute;de p&uacute;blica&rdquo;.
Segundo a empresa, a medida ajuda a evitar contamina&ccedil;&atilde;o, instabilidade do medicamento e doses incorretas em produtos manipulados.

Neste &uacute;ltimo domingo (24), o Departamento de Sa&uacute;de e Servi&ccedil;os Humanos dos Estados Unidos (HHS) confirmou o primeiro caso humano da doen&ccedil;a de mosca-da-bicheira, causada por um parasita que se alimenta da pele dos infectados, nos Estados Unidos. Segundo informa&ccedil;&otilde;es do &oacute;rg&atilde;o de sa&uacute;de norte-americana, o paciente tinha retornado de uma viagem a El Salvador.
Ainda, na semana passada, fontes do setor da carne bovina afirmaram &agrave; Reuters, um outro caso da doen&ccedil;a, em Maryland, identificada em um paciente que retornou de viagem da Guatemala. No entanto, o porta-voz da HHS, Andrew G. Nixon, n&atilde;o abordou o suposto caso em Maryland e afirmou que &ldquo;o risco dessa introdu&ccedil;&atilde;o (doen&ccedil;a da mosca-da-bicheira) para a sa&uacute;de p&uacute;blica nos EUA &eacute; muito baixo".
No entanto, especialistas alertam que as diferentes vers&otilde;es sobre os casos da doen&ccedil;a podem assustar apreens&atilde;o entre pecuaristas, frigor&iacute;ficos e comerciantes de gado no pa&iacute;s. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, um surto de mosca-da-bicheira poderia custar cerca de US$ 1,8 bilh&atilde;o &agrave; economia do Texas, maior produtor de gado dos EUA.
Segundo o Centro de Controle e Preven&ccedil;&atilde;o de Doen&ccedil;as (CDC), entre os sintomas da doen&ccedil;a est&atilde;o feridas na pele que n&atilde;o cicatrizam, sangramento de feridas abertas, sensa&ccedil;&atilde;o de movimento das larvas dentro das feridas e forte odor no local da infesta&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

O Brasil enfrenta um alarmante aumento nos casos de hepatite A, revertendo uma tend&ecirc;ncia de queda que durou dez anos. O &uacute;ltimo Boletim Epidemiol&oacute;gico do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, divulgado em julho, mostra que a taxa de incid&ecirc;ncia da doen&ccedil;a subiu 54,5% entre 2023 e 2024, passando de 1,1 para 1,7 casos a cada 100 mil habitantes.
Historicamente concentrada nas regi&otilde;es Norte e Nordeste, a doen&ccedil;a agora avan&ccedil;a em grandes cidades do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A regi&atilde;o Centro-Oeste registrou um crescimento de 350% em apenas um ano. Curitiba &eacute; o exemplo mais dr&aacute;stico, com 31,3 casos por 100 mil habitantes, quase 20 vezes a m&eacute;dia nacional. Especialistas apontam que a alta densidade populacional e as desigualdades no acesso ao saneamento b&aacute;sico e &agrave; vacina&ccedil;&atilde;o podem estar por tr&aacute;s desse novo padr&atilde;o urbano.
Transmiss&atilde;o, sintomas e riscos da hepatite A
Causada pelo v&iacute;rus VHA, a hepatite A &eacute; transmitida principalmente pela ingest&atilde;o de &aacute;gua e alimentos contaminados. O infectologista David Salom&atilde;o Lewi, do Hospital Israelita Albert Einstein, alerta para o risco da transmiss&atilde;o por meio do sexo anal. "Esse v&iacute;rus tem um per&iacute;odo de incuba&ccedil;&atilde;o que varia de 15 a 50 dias. Ent&atilde;o, &eacute; poss&iacute;vel que muitos indiv&iacute;duos sequer saibam que est&atilde;o contaminados e transmitam a infec&ccedil;&atilde;o para seus parceiros", explica.
Quando os sintomas se manifestam, os mais comuns s&atilde;o fadiga, febre, dor abdominal e icter&iacute;cia (pele e olhos amarelados). Outros especialistas afirmam que, na inf&acirc;ncia, a doen&ccedil;a costuma ser benigna, mas em adultos pode evoluir para casos mais graves, como a hepatite fulminante, que pode exigir um transplante de f&iacute;gado.
"Na idade adulta, ela costuma aparecer de maneira mais complexa, com maior risco de se tornar uma hepatite fulminante, que pode exigir transplante hep&aacute;tico e oferecer risco de vida", explica.
Os dados do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de confirmam que a doen&ccedil;a est&aacute; afetando cada vez mais a popula&ccedil;&atilde;o adulta. A incid&ecirc;ncia entre jovens de 20 a 29 anos dobrou em dez anos, e na faixa de 30 a 39 anos, quase quadriplicou. Em contrapartida, a vacina&ccedil;&atilde;o de crian&ccedil;as menores de 10 anos, iniciada em 2014, resultou em uma redu&ccedil;&atilde;o de 99,9% nos casos nesse grupo.
Tratamento e preven&ccedil;&atilde;o
N&atilde;o h&aacute; tratamento antiviral espec&iacute;fico para a hepatite A. Segundo David Lewi, os cuidados s&atilde;o sintom&aacute;ticos, com o uso de medicamentos para aliviar n&aacute;useas e dores. O repouso relativo, a dieta balanceada e o isolamento de itens pessoais s&atilde;o recomendados durante a recupera&ccedil;&atilde;o. A vacina &eacute; a principal forma de preven&ccedil;&atilde;o. "A vacina contra a hepatite A &eacute; altamente eficaz, com efeito duradouro", destaca os m&eacute;dicos.
A vacina &eacute; oferecida gratuitamente pelo Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) para crian&ccedil;as de 15 meses de idade. A rede p&uacute;blica tamb&eacute;m disponibiliza o imunizante para pessoas com doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas no f&iacute;gado ou condi&ccedil;&otilde;es que causem imunossupress&atilde;o, como o HIV.

A Secretaria da Sa&uacute;de da Bahia (Sesab) negou que exista um surto de HIV/Aids entre jovens de 14 a 19 anos no estado. Publica&ccedil;&otilde;es em redes sociais e portais afirmavam que mais de 11 mil adolescentes haviam sido diagnosticados recentemente, informa&ccedil;&atilde;o considerada falsa pela secretaria.
Segundo a Sesab, at&eacute; o in&iacute;cio de agosto de 2025, foram notificados 93 casos nessa faixa et&aacute;ria. Em 2024, o registro foi de 184 casos, e em 2023, 158.
<h2 data-start="760" data-end="803">Dados oficiais sobre HIV/Aids na Bahia</h2>
Considerando todas as idades, entre janeiro de 2023 e agosto de 2025, a Bahia diagnosticou 11.187 casos de HIV/Aids, sendo 8.005 em homens, 3.164 em mulheres e 18 com g&ecirc;nero ignorado. Desses, 168 casos foram em pessoas de 10 a 19 anos, enquanto a maior concentra&ccedil;&atilde;o est&aacute; na faixa de 20 a 34 anos, com 5.212 registros.
&ldquo;N&atilde;o h&aacute; um surto de HIV/Aids entre jovens de 14 a 19 anos na Bahia conforme alguns ve&iacute;culos de comunica&ccedil;&atilde;o / perfis em redes sociais publicaram de forma irrespons&aacute;vel. As publica&ccedil;&otilde;es afirmam, equivocadamente, que nas &uacute;ltimas semanas foram registrados cerca de 11 mil casos da infec&ccedil;&atilde;o nesta faixa et&aacute;ria&rdquo;, afirmou a Sesab, destacando que a informa&ccedil;&atilde;o &ldquo;n&atilde;o corresponde &agrave; verdade&rdquo;.
<h2 data-start="1517" data-end="1553">A&ccedil;&otilde;es de preven&ccedil;&atilde;o e orienta&ccedil;&atilde;o</h2>
A Sesab informou que intensifica a&ccedil;&otilde;es de preven&ccedil;&atilde;o combinada, amplia&ccedil;&atilde;o do diagn&oacute;stico e integra&ccedil;&atilde;o entre servi&ccedil;os para facilitar o acesso ao tratamento, especialmente para adolescentes e jovens. A secretaria tamb&eacute;m promove campanhas educativas e amplia o acesso a testes r&aacute;pidos e profilaxias para reduzir a transmiss&atilde;o do v&iacute;rus e garantir acompanhamento qualificado.
&ldquo;Estamos intensificando a&ccedil;&otilde;es de preven&ccedil;&atilde;o combinada, amplia&ccedil;&atilde;o do diagn&oacute;stico e integra&ccedil;&atilde;o entre servi&ccedil;os para reduzir as barreiras que dificultam o acesso ao tratamento, especialmente para adolescentes e jovens&rdquo;, explicou a Sesab.
Leia a nota completa:&nbsp;
"N&atilde;o h&aacute; um surto de HIV/Aids entre jovens de 14 a 19 anos na Bahia conforme alguns ve&iacute;culos de comunica&ccedil;&atilde;o / perfis em redes sociais publicaram de forma irrespons&aacute;vel. As publica&ccedil;&otilde;es afirmam, equivocadamente, que nas &uacute;ltimas semanas foram registrados cerca de 11 mil casos da infec&ccedil;&atilde;o nesta faixa et&aacute;ria. A Secretaria da Sa&uacute;de do Estado (Sesab) reitera que esta informa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o corresponde &agrave; verdade.
Na Bahia, no ano de 2025, at&eacute; o in&iacute;cio de agosto, foram notificados 93 casos de HIV/Aids na faixa et&aacute;ria de 14 a 19 anos. Em 2024, nesta mesma faixa et&aacute;ria, foram 184 casos. No ano de 2023 foram 158 registros. Em 2022 o n&uacute;mero chegou a 137
Considerando todas as idades, na Bahia, de janeiro de 2023 a 02 de agosto de 2025 foram diagnosticados 11.187 casos de HIV e Aids, 8.005 (72%) no g&ecirc;nero masculino, 3.164 (28%) no g&ecirc;nero feminino e 18 casos com g&ecirc;nero ignorado.
Destes, 168 casos foram na faixa et&aacute;ria de 10 a 19 anos, 5.212 casos de 20 a 34 anos, foram 3.664 casos em pessoas com idade entre 35 e 49 anos, 1.517 de 50 a 64 anos e 345 casos em pessoas com mais de 65 anos.
O Estado vem intensificando as a&ccedil;&otilde;es de educa&ccedil;&atilde;o em sa&uacute;de, preven&ccedil;&atilde;o combinada e amplia&ccedil;&atilde;o do acesso ao diagn&oacute;stico, especialmente nos servi&ccedil;os voltados ao p&uacute;blico adolescente e jovem. Al&eacute;m disso, recomenda-se fortalecer a integra&ccedil;&atilde;o entre aten&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica, servi&ccedil;os especializados e redes de apoio social, garantindo acompanhamento qualificado e redu&ccedil;&atilde;o das barreiras que dificultam a ades&atilde;o &agrave;s medidas de preven&ccedil;&atilde;o e tratamento."

As visitas no Pavilh&atilde;o II da Cadeia P&uacute;blica de Salvador (CPSA), localizada no Complexo Penitenci&aacute;rio da Mata Escura, foram suspensas por uma semana devido a um surto de catapora entre os detentos.
Quatro presos foram infectados e est&atilde;o isolados, com acompanhamento da equipe de sa&uacute;de da unidade, conforme informou a Secretaria de Administra&ccedil;&atilde;o Penitenci&aacute;ria e Ressocializa&ccedil;&atilde;o (Seap). A pasta acrescentou que &ldquo;medidas de controle epidemiol&oacute;gico foram aplicadas para conter a dissemina&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus varicela-z&oacute;ster (VVZ)&rdquo;.
"Equipes m&eacute;dicas iniciaram um mutir&atilde;o de busca ativa nos demais raios, com o objetivo de identificar poss&iacute;veis novos casos. Todos os internos sintom&aacute;ticos est&atilde;o sendo acompanhados por um m&eacute;dico infectologista", afirmou a Seap.
<h2 data-start="1105" data-end="1142">Suspens&atilde;o de atividades internas</h2>
Al&eacute;m das visitas, a Seap interrompeu temporariamente as atividades educacionais e de assist&ecirc;ncia religiosa nos pavilh&otilde;es afetados. A circula&ccedil;&atilde;o interna dos presos dessas &aacute;reas foi limitada para reduzir o risco de propaga&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus.
N&atilde;o h&aacute; registro de casos entre servidores ou policiais penais.
<h2 data-start="1463" data-end="1497">Medidas de preven&ccedil;&atilde;o adotadas</h2>
A Seap aplicou 150 doses da vacina contra catapora em custodiados e servidores que tiveram contato pr&oacute;ximo com os infectados.
O enxoval dos presos do Raio II foi totalmente substitu&iacute;do, incluindo roupas, toalhas, colch&otilde;es, len&ccedil;&oacute;is, pe&ccedil;as &iacute;ntimas e materiais de higiene. A prioridade foi a cela onde os primeiros casos foram identificados.
<h2 data-start="1852" data-end="1873">O que &eacute; catapora</h2>
A catapora (varicela) &eacute; uma doen&ccedil;a infecciosa causada pelo v&iacute;rus Varicela-Zoster, altamente contagiosa e com maior incid&ecirc;ncia no fim do inverno e in&iacute;cio da primavera. A doen&ccedil;a se manifesta por les&otilde;es cut&acirc;neas em v&aacute;rias formas evolutivas, como m&aacute;culas, p&aacute;pulas, ves&iacute;culas, p&uacute;stulas e crostas.
O cont&aacute;gio ocorre por contato direto com o l&iacute;quido das bolhas, saliva, tosse, espirro ou objetos contaminados. Tamb&eacute;m pode ocorrer de forma indireta pelo contato com secre&ccedil;&otilde;es de ves&iacute;culas e membranas mucosas de pacientes infectados.

Um estudo realizado pela Universidade de S&atilde;o Paulo (USP) alerta para um risco pouco conhecido relacionado ao uso de &oacute;culos de sol: a prote&ccedil;&atilde;o inadequada contra a radia&ccedil;&atilde;o ultravioleta (UV) difusa, que pode atingir os olhos lateralmente, mesmo quando as lentes bloqueiam os raios diretos.&nbsp;
A pesquisa revelou que as normas t&eacute;cnicas atuais, que se concentram apenas na qualidade das lentes, n&atilde;o consideram o papel fundamental do design das arma&ccedil;&otilde;es na prote&ccedil;&atilde;o ocular.
De acordo com a f&iacute;sica Liliane Ventura, da Escola de Engenharia de S&atilde;o Carlos da USP (EESC-USP), a estrutura dos &oacute;culos &eacute; determinante para evitar a entrada de radia&ccedil;&atilde;o refletida por superf&iacute;cies como &aacute;gua, areia e concreto.&nbsp;
O estudo analisou 32 modelos diferentes e constatou que a efic&aacute;cia na prote&ccedil;&atilde;o varia significativamente conforme o tipo de arma&ccedil;&atilde;o. Enquanto os &oacute;culos no estilo m&aacute;scara bloqueiam at&eacute; 96% da radia&ccedil;&atilde;o UV, modelos com lentes redondas ou de arma&ccedil;&atilde;o estreita oferecem apenas cerca de 81% de prote&ccedil;&atilde;o, deixando os olhos expostos a danos cumulativos.
Por fim, a exposi&ccedil;&atilde;o &agrave; radia&ccedil;&atilde;o UV difusa, ainda que indireta, est&aacute; associada a problemas oculares como catarata, degenera&ccedil;&atilde;o macular e at&eacute; mesmo c&acirc;ncer, o que torna mais necess&aacute;rios os crit&eacute;rios na fabrica&ccedil;&atilde;o e na regulamenta&ccedil;&atilde;o desses produtos.

De acordo com um estudo feito pela Universidade de Val&ecirc;ncia, na Espanha, em Chicago, tomar caf&eacute; da manh&atilde; ap&oacute;s as 9h pode interferir no controle do a&ccedil;&uacute;car no sangue e aumentar o risco de diabetes tipo 2. A pesquisa analisou os dados de mais de 100.000 pessoas e concluiu que o hor&aacute;rio da primeira refei&ccedil;&atilde;o do dia tem rela&ccedil;&atilde;o direta com a regula&ccedil;&atilde;o dos n&iacute;veis de cortisol, conhecido como "horm&ocirc;nio do estresse".
O cortisol atinge seu pico por volta das 8h da manh&atilde;, preparando o corpo para as atividades do dia. Fazer a refei&ccedil;&atilde;o matinal antes desse hor&aacute;rio permite que o organismo utilize o horm&ocirc;nio a seu favor, melhorando o metabolismo da glicose. Quando o caf&eacute; &eacute; consumido tardiamente, o cortisol j&aacute; est&aacute; em decl&iacute;nio, o que prejudica o processamento do a&ccedil;&uacute;car e pode levar a picos de glicemia.
O estudo mostrou que indiv&iacute;duos que se alimentam antes das 8h apresentam menor resist&ecirc;ncia &agrave; insulina em compara&ccedil;&atilde;o com aqueles que comem ap&oacute;s as 9h. A pesquisa tamb&eacute;m considerou outros fatores de risco para diabetes, como sobrepeso e consumo de carnes vermelhas e processadas.
Os especialistas recomendam, sempre que poss&iacute;vel, antecipar o desjejum como uma estrat&eacute;gia simples para melhorar a sa&uacute;de metab&oacute;lica. A descoberta refor&ccedil;a a import&acirc;ncia de considerar n&atilde;o apenas o que se come, mas tamb&eacute;m quando se come, na preven&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas.

Uma informa&ccedil;&atilde;o importante para os brasileiros que utilizam rem&eacute;dios &agrave; base de semaglutida e liraglutida. Nesta semana, a Comiss&atilde;o Nacional de Incorpora&ccedil;&atilde;o de Tecnologias (Conitec), n&atilde;o acatou &agrave; incorpora&ccedil;&atilde;o dos medicamentos do Ozempic e similares no Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS), alegando principalmente o alto custo desembolsado para as devidas aquisi&ccedil;&otilde;es. Segundo informa&ccedil;&otilde;es expostas pelos relat&oacute;rios do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, o valor estimado para o tratamento de pacientes no SUS, seria algo equivalente ao montante de R$ 4,1 bilh&otilde;es em cinco anos. J&aacute; para quem precisa de um tratamento cont&iacute;nuo, o valor seria de R$ 6 bilh&otilde;es. Com essa defini&ccedil;&atilde;o da Conitec, o Ozempic segue apenas dispon&iacute;vel na Rede Particular, e ocorre exatamente duas semanas ap&oacute;s o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de ter divulgado a elabora&ccedil;&atilde;o de canetas pr&oacute;prias, idealizadas diretamente com a Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a farmac&ecirc;utica brasileira EMS.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) determinou a apreens&atilde;o de um lote falsificado de Botox, proibindo sua comercializa&ccedil;&atilde;o, distribui&ccedil;&atilde;o e uso. O lote, identificado como C675C03, foi produzido por uma empresa desconhecida e n&atilde;o possui registro oficial.
A medida foi adotada ap&oacute;s a Abbvie Farmac&ecirc;utica Ltda., detentora do registro do medicamento, informar que n&atilde;o fabricou o lote e que n&atilde;o o reconhece como original. Por se tratar de um produto falsificado, n&atilde;o h&aacute; garantias quanto ao seu conte&uacute;do, origem ou qualidade, representando riscos significativos &agrave; sa&uacute;de.
A Anvisa orienta que o produto n&atilde;o seja utilizado em hip&oacute;tese alguma. Profissionais de sa&uacute;de e pacientes que identificarem o lote falso podem comunicar o caso &agrave; ag&ecirc;ncia por meio dos Canais de Atendimento, ou &agrave; Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Visa) local, cujos contatos est&atilde;o dispon&iacute;veis no portal da Anvisa.

Os casos de S&iacute;ndrome Respirat&oacute;ria Aguda Grave (SRAG) por v&iacute;rus respirat&oacute;rio, como o sincicial respirat&oacute;rio (VSR) e a influenza A, apresentaram queda no Brasil, conforme boletim semanal InfoGripe, divulgado pela Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz). At&eacute; o momento, foram notificados 159.663 casos de SRAG em 2025, sendo que 53,4% apresentaram presen&ccedil;a de v&iacute;rus respirat&oacute;rio. Desses, 45,5% foram causados pelo VSR e 25% pela influenza A.
No entanto, o Amazonas &eacute; o &uacute;nico estado que ainda registra aumento nas notifica&ccedil;&otilde;es de SRAG entre crian&ccedil;as de at&eacute; 2 anos. Al&eacute;m disso, h&aacute; uma tend&ecirc;ncia de alta no n&uacute;mero de casos de rinov&iacute;rus em crian&ccedil;as e adolescentes de 2 a 14 anos nas regi&otilde;es Nordeste e Centro-Sul.
Tamb&eacute;m foi identificado um leve aumento nos casos de Covid-19 entre idosos a partir de 65 anos no Amazonas e na Para&iacute;ba, al&eacute;m de crescimento nas notifica&ccedil;&otilde;es no Cear&aacute; e Rio de Janeiro.&nbsp;A Fiocruz refor&ccedil;a a import&acirc;ncia da vacina&ccedil;&atilde;o em dia contra a Covid-19, especialmente para idosos e pessoas imunocomprometidas, que devem tomar doses de refor&ccedil;o a cada seis meses.
Recomenda-se que crian&ccedil;as e adolescentes com sintomas de gripe ou resfriado permane&ccedil;am em casa e evitem frequentar escolas para n&atilde;o transmitir o v&iacute;rus. Caso n&atilde;o seja poss&iacute;vel, o uso de m&aacute;scara &eacute; recomendado.

As baratas n&atilde;o s&atilde;o apenas pragas, mas tamb&eacute;m vetores de doen&ccedil;as graves, representando um risco significativo &agrave; sa&uacute;de humana. Esses insetos podem carregar mais de um milh&atilde;o de bact&eacute;rias em seus corpos, transmitindo uma s&eacute;rie de agentes patog&ecirc;nicos.
No Brasil, as esp&eacute;cies mais comuns s&atilde;o a Periplaneta americana, maior e de cor marrom-avermelhada, e a Blattella germanica, menor e conhecida como "paulistinha". Segundo o professor Rodrigo Gurgel, da Universidade de Bras&iacute;lia (UnB), a Periplaneta americana possui maior potencial de transmiss&atilde;o de doen&ccedil;as por frequentar ambientes mais contaminados, como esgotos.
As baratas se contaminam ao circular por lixo, esgoto, fezes e res&iacute;duos hospitalares. Elas agem como vetores mec&acirc;nicos, transportando bact&eacute;rias, v&iacute;rus, fungos e ovos de vermes que aderem ao seu corpo ou s&atilde;o eliminados em suas fezes. Ao se alimentarem, regurgitam subst&acirc;ncias, contaminando alimentos e superf&iacute;cies.
A infectologista Joana D&rsquo;Arc destaca que, embora as infec&ccedil;&otilde;es mais comuns sejam gastroenterites, as baratas tamb&eacute;m podem causar ou agravar alergias e doen&ccedil;as respirat&oacute;rias, como asma e rinite, principalmente em pessoas sens&iacute;veis.
Doen&ccedil;as Transmitidas por Baratas
As baratas est&atilde;o associadas &agrave; transmiss&atilde;o de diversas doen&ccedil;as, incluindo:
<ul>
<li>Infec&ccedil;&otilde;es bacterianas: Salmonelose e febre tifoide, causadas por Salmonella spp.; e diarreias severas por Escherichia coli e Shigella spp.</li>
<li>Infec&ccedil;&otilde;es virais: Hepatite A e rotavirose, que podem causar sintomas como diarreia, icter&iacute;cia e v&ocirc;mitos.</li>
<li>Infec&ccedil;&otilde;es f&uacute;ngicas e parasit&aacute;rias: Candid&iacute;ase, causada por Candida spp.; e verminoses, como ascarid&iacute;ase e ten&iacute;ase.</li>
<li>A principal via de infec&ccedil;&atilde;o &eacute; a ingest&atilde;o de alimentos ou &aacute;gua contaminados. Em &aacute;reas urbanas, onde h&aacute; maior concentra&ccedil;&atilde;o de lixo e restos de comida, o risco de contamina&ccedil;&atilde;o e infesta&ccedil;&atilde;o &eacute; consideravelmente maior.</li>
</ul>
Como Prevenir Infesta&ccedil;&otilde;es e Doen&ccedil;as
Para reduzir o risco de contamina&ccedil;&atilde;o, &eacute; essencial manter a higiene do ambiente:
<ul>
<li>Limpeza: Mantenha a casa limpa, sem ac&uacute;mulo de lixo ou restos de alimentos.</li>
<li>Armazenamento: Guarde alimentos em recipientes bem fechados.</li>
<li>Barreiras f&iacute;sicas: Vede frestas e instale telas em ralos e janelas para impedir a entrada dos insetos.</li>
<li>Al&eacute;m disso, a dedetiza&ccedil;&atilde;o preventiva &eacute; uma medida eficaz para controlar a popula&ccedil;&atilde;o de baratas, diminuindo o contato com esses vetores de doen&ccedil;as.</li>
</ul>

Uma iniciativa em defesa da sa&uacute;de. Pesquisadores envolvidos com a Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, criaram o Shine-TB, um objeto idealizado para realizar um teste r&aacute;pido para o diagn&oacute;stico preciso do Mycobacterium tuberculosis, por meio do escarro. O aparelho, mostrou 100% de precis&atilde;o nas an&aacute;lises cl&iacute;nicas e os resultados foram publicados, em seis de agosto, na revista cient&iacute;fica Science Advances.
Um progresso para o setor, no sentido de impulsionar o diagn&oacute;stico precoce e tratamento adequado da tuberculose (TB), enfermidade classificada pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), como respons&aacute;vel em matar mais de um milh&atilde;o de indiv&iacute;duos em &acirc;mbito mundial. &nbsp;
&ldquo;O Mycobacterium tuberculosis (Mtb) &eacute; uma grande amea&ccedil;a &agrave; sa&uacute;de global, e h&aacute; uma necessidade urgente de diagn&oacute;stico de tuberculose acess&iacute;vel e simples em &aacute;reas com poucos recursos. O Shine-TB simplifica o diagn&oacute;stico da doen&ccedil;a, da amostra &agrave; resposta, combinando amplifica&ccedil;&atilde;o e detec&ccedil;&atilde;o&rdquo;, explicaram os pesquisadores.
O Shine-TB, surge como aliado para a detec&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a, pois segundo os pesquisadores, os m&eacute;todos dispon&iacute;veis da atualidade n&atilde;o oferecem &agrave; popula&ccedil;&atilde;o a agilidade necess&aacute;ria nos resultados, al&eacute;m de &nbsp;baixa precis&atilde;o. &nbsp;

Uma nova alternativa para tratar a presbiopia a popular "vista cansada" acaba de ser aprovada nos Estados Unidos. A Food and Drug Administration (FDA) deu sinal verde para a solu&ccedil;&atilde;o oft&aacute;lmica VIZZ, desenvolvida pela biofarmac&ecirc;utica LENZ Therapeutics. A medica&ccedil;&atilde;o &eacute; a primeira do tipo a usar a aceclidina para combater essa condi&ccedil;&atilde;o, que afeta a vis&atilde;o de perto em pessoas a partir dos 40 anos.
A presbiopia acontece quando o cristalino, a lente natural do olho, perde elasticidade, dificultando o foco em objetos pr&oacute;ximos. Atualmente, as op&ccedil;&otilde;es de tratamento incluem &oacute;culos de leitura, lentes de contato e cirurgias. O novo col&iacute;rio oferece uma solu&ccedil;&atilde;o n&atilde;o invasiva e tempor&aacute;ria para restaurar a nitidez da vis&atilde;o de perto.
O ingrediente ativo, a aceclidina 1,44%, &eacute; um agente mi&oacute;tico que contrai a pupila. Esse efeito, conhecido como "buraco de agulha", aumenta a profundidade de foco, permitindo que o paciente veja melhor de perto sem comprometer a vis&atilde;o de longe.
Nos estudos cl&iacute;nicos, o col&iacute;rio come&ccedil;ou a fazer efeito em cerca de 30 minutos, com dura&ccedil;&atilde;o de at&eacute; 10 horas, dando autonomia ao paciente durante o dia. A aprova&ccedil;&atilde;o se baseou em tr&ecirc;s ensaios de fase 3, que demonstraram melhora significativa na vis&atilde;o de perto em compara&ccedil;&atilde;o com o grupo de controle.
Os Sintomas
Fique atento aos seguintes sinais que podem indicar a presbiopia:
<ul>
<li style="text-align: justify;">Dificuldade para ler ou focar em objetos pequenos, principalmente com pouca luz.</li>
<li style="text-align: justify;">Necessidade de afastar o celular ou livros para enxergar melhor.</li>
<li style="text-align: justify;">Cansa&ccedil;o visual, ard&ecirc;ncia, vermelhid&atilde;o ou dor ao redor dos olhos.</li>
<li style="text-align: justify;">Manchas ou vis&atilde;o emba&ccedil;ada de perto.</li>
</ul>
Seguran&ccedil;a e disponibilidade O perfil de seguran&ccedil;a do medicamento se mostrou favor&aacute;vel. Os efeitos colaterais mais comuns, como irrita&ccedil;&atilde;o no olho, vis&atilde;o turva, dor de cabe&ccedil;a e vermelhid&atilde;o, foram leves e tempor&aacute;rios.
Segundo Eef Schimmelpennink, CEO da LENZ Therapeutics, a aprova&ccedil;&atilde;o &eacute; um marco no tratamento da presbiopia, que atinge cerca de 128 milh&otilde;es de adultos nos EUA. Amostras do col&iacute;rio devem ser disponibilizadas a oftalmologistas em outubro de 2025, com lan&ccedil;amento comercial amplo previsto para o final do ano.
A empresa destaca que o VIZZ n&atilde;o substitui completamente os &oacute;culos, mas oferece uma op&ccedil;&atilde;o conveniente e tempor&aacute;ria para quem busca mais liberdade em atividades espec&iacute;ficas.

O Voluntariado Einstein iniciou inscri&ccedil;&otilde;es para atua&ccedil;&atilde;o no Hospital Ortop&eacute;dico do Estado da Bahia (HOEB), em Salvador. O programa chega &agrave; unidade para fortalecer o acolhimento de pacientes e acompanhantes por meio de a&ccedil;&otilde;es de humaniza&ccedil;&atilde;o e apoio social. As inscri&ccedil;&otilde;es devem ser feitas no <a href="voluntarios.einstein.br" target="_blank" rel="noopener">site</a>.
<h2 data-start="1736" data-end="1772">Atua&ccedil;&atilde;o dos volunt&aacute;rios no HOEB</h2>
No HOEB, os volunt&aacute;rios v&atilde;o atuar exclusivamente com pacientes internados e em atendimento no ambulat&oacute;rio. As a&ccedil;&otilde;es ter&atilde;o foco no acolhimento social e emocional, sem envolvimento em procedimentos t&eacute;cnicos.
<h2 data-start="1999" data-end="2047">Crit&eacute;rios de sele&ccedil;&atilde;o e palestra informativa</h2>
Os interessados precisam ter idade m&iacute;nima de 21 anos e disponibilidade de quatro horas semanais. Para apresentar detalhes do processo seletivo e as atividades previstas, ser&aacute; realizada uma palestra no dia 28 de agosto, &agrave;s 14h, no audit&oacute;rio do pr&eacute;dio de Ensino e Pesquisa do hospital. O encontro &eacute; aberto ao p&uacute;blico e coincide com o Dia do Voluntariado.
<h2 data-start="2425" data-end="2466">Expans&atilde;o do programa de voluntariado</h2>
&ldquo;O Voluntariado foi a primeira grande frente de atua&ccedil;&atilde;o de responsabilidade social do Einstein. Foram diversas as evolu&ccedil;&otilde;es e contribui&ccedil;&otilde;es desde o in&iacute;cio do nosso trabalho, na d&eacute;cada de 1950&rdquo;, afirmou Telma Sobolh, presidente do Voluntariado.
Segundo Telma, o programa demonstrou ao longo da trajet&oacute;ria que o voluntariado pode transformar o ambiente hospitalar e a vida das pessoas. Ela destacou que a chegada &agrave; Bahia representa uma conquista e uma oportunidade de ampliar o cuidado para mais pacientes.
<h2 data-start="2983" data-end="3032">Hist&oacute;rico e impacto do Voluntariado Einstein</h2>
O Voluntariado Einstein, criado em 1955, re&uacute;ne atualmente mais de 650 integrantes com atua&ccedil;&atilde;o em unidades p&uacute;blicas e privadas. Em 2024, o programa realizou mais de 457 mil atendimentos em diferentes &aacute;reas de sa&uacute;de e suporte social.
&ldquo;Conseguimos realizar a&ccedil;&otilde;es que ultrapassam os limites do cuidado hospitalar e geram um impacto real e positivo na vida das pessoas e da comunidade. O Voluntariado Einstein &eacute; um compromisso com a transforma&ccedil;&atilde;o da realidade da popula&ccedil;&atilde;o onde atua&rdquo;, ressaltou Telma Sobolh.
<h2 data-start="3564" data-end="3607">Hospital Ortop&eacute;dico do Estado da Bahia</h2>
O Hospital Ortop&eacute;dico do Estado da Bahia foi inaugurado em mar&ccedil;o de 2024 no bairro do Cabula, em Salvador. A unidade &eacute; a primeira administrada pelo Einstein no Nordeste, possui 212 leitos, 13 salas cir&uacute;rgicas e atende exclusivamente pelo SUS. O hospital oferece diagn&oacute;stico, tratamento e reabilita&ccedil;&atilde;o em traumatologia, ortopedia e medicina esportiva.

O papa Le&atilde;o convocou cat&oacute;licos e fi&eacute;is de outras religi&otilde;es a dedicarem a pr&oacute;xima sexta-feira (22) a um dia de jejum e ora&ccedil;&otilde;es pela paz no Oriente M&eacute;dio, na Ucr&acirc;nia e em outras regi&otilde;es afetadas por conflitos armados.
&ldquo;Como nossa Terra continua a ser ferida por guerras na Terra Santa, na Ucr&acirc;nia e em muitas outras regi&otilde;es, convido todos os fi&eacute;is a viverem o dia 22 de agosto em jejum e ora&ccedil;&atilde;o&rdquo;, declarou o pont&iacute;fice durante a audi&ecirc;ncia semanal no Vaticano, nesta quarta-feira (20).
Le&atilde;o pediu que os fi&eacute;is supliquem a Deus &ldquo;paz e justi&ccedil;a&rdquo; e que Ele &ldquo;enxugue as l&aacute;grimas daqueles que sofrem por causa dos conflitos em andamento&rdquo;.
Primeiro papa norte-americano da hist&oacute;ria, Le&atilde;o foi eleito em 8 de maio, ap&oacute;s a ren&uacute;ncia de Francisco. Desde o in&iacute;cio de seu pontificado, tem feito reiterados apelos pelo fim da guerra na Ucr&acirc;nia. Logo em seus primeiros dias no cargo, fez sua primeira liga&ccedil;&atilde;o telef&ocirc;nica a um l&iacute;der estrangeiro: o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, com quem tamb&eacute;m se reuniu pessoalmente em julho.
A pr&aacute;tica do jejum &eacute; comum entre os cat&oacute;licos em momentos de profunda ora&ccedil;&atilde;o e datas religiosas importantes. Em outubro passado, o papa Francisco j&aacute; havia convocado um dia de jejum e ora&ccedil;&atilde;o, na ocasi&atilde;o de um ano da guerra entre Israel e o Hamas.

<div style="text-align: justify;">
Com a chegada do tempo seco e frio do inverno, &eacute; comum dar mais aten&ccedil;&atilde;o &agrave; pele e ao cabelo, mas os olhos tamb&eacute;m precisam de cuidados especiais. Especialistas da Optocare alertam que a sa&uacute;de ocular &eacute; diretamente afetada pelas condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas, e a falta de preven&ccedil;&atilde;o pode causar s&eacute;rios desconfortos.
<h3 data-start="467" data-end="506">1. Mantenha os olhos lubrificados</h3>
O ressecamento ocular &eacute; uma das principais queixas da esta&ccedil;&atilde;o. O frio faz com que piscamos menos, reduzindo a lubrifica&ccedil;&atilde;o natural e causando sensa&ccedil;&atilde;o de secura. Para aliviar, &eacute; essencial o uso de l&aacute;grimas artificiais, especialmente para usu&aacute;rios de lentes de contato ou pessoas que passam muito tempo diante de telas, j&aacute; que a luz azul tamb&eacute;m contribui para o ressecamento.
<h3 data-start="885" data-end="912">2. Beba bastante &aacute;gua</h3>
A hidrata&ccedil;&atilde;o do corpo reflete diretamente na sa&uacute;de ocular. Mesmo que o consumo de &aacute;gua tenda a diminuir no inverno, &eacute; fundamental ingerir pelo menos 2,5 litros por dia para estimular a produ&ccedil;&atilde;o natural de l&aacute;grimas e prevenir o ressecamento.
<h3 data-start="1157" data-end="1186">3. Evite co&ccedil;ar os olhos</h3>
O aumento de gripes e alergias na esta&ccedil;&atilde;o favorece a coceira, mas o h&aacute;bito &eacute; prejudicial: pode levar sujeira e v&iacute;rus &agrave; regi&atilde;o, causar infec&ccedil;&otilde;es e at&eacute; provocar les&otilde;es na c&oacute;rnea. Se for necess&aacute;rio tocar os olhos, lave bem as m&atilde;os antes.
<h3 data-start="1425" data-end="1460">4. Aten&ccedil;&atilde;o a fatores externos</h3>
O uso de aquecedores, mudan&ccedil;as bruscas de temperatura e ventos gelados intensificam o ressecamento ocular. Al&eacute;m disso, a exposi&ccedil;&atilde;o prolongada &agrave; luz azul de celulares, tablets e computadores pode gerar fadiga visual e agravar problemas de vis&atilde;o.
<h3 data-start="1709" data-end="1725">Dica extra</h3>
Use &oacute;culos de sol, mesmo em dias nublados. Eles funcionam como barreira contra vento, poeira e part&iacute;culas, ajudando a manter a sa&uacute;de ocular em dia.
</div>

De acordo com uma pesquisa recente, realizada pela farmac&ecirc;utica MSD Brasil, destaca que quanto mais tarde &eacute; feito o diagn&oacute;stico de c&acirc;ncer de colo de &uacute;tero, maiores s&atilde;o os custos para o Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS). Al&eacute;m de afetar a sobrevida das pacientes, a descoberta em est&aacute;gios avan&ccedil;ados exige mais interna&ccedil;&otilde;es e procedimentos m&eacute;dicos.
O estudo, que analisou dados de mais de 206 mil mulheres diagnosticadas com a doen&ccedil;a entre 2014 e 2021, aponta que o Brasil tem um problema s&eacute;rio: 60% dos casos s&atilde;o diagnosticados em est&aacute;gio avan&ccedil;ado. Esse cen&aacute;rio eleva a necessidade de quimioterapia, interna&ccedil;&otilde;es e consultas m&eacute;dicas mensais.
A pesquisa tamb&eacute;m ressalta as disparidades sociais, mostrando que a maioria dos diagn&oacute;sticos afeta mulheres n&atilde;o brancas, com baixa escolaridade e que dependem do SUS. O c&acirc;ncer de colo de &uacute;tero &eacute; um problema global, com at&eacute; 80% das mortes concentradas em pa&iacute;ses de baixa e m&eacute;dia renda.
Pandemia agravou o cen&aacute;rio
O levantamento tamb&eacute;m mostra o impacto da pandemia de COVID-19 no tratamento da doen&ccedil;a no SUS. Houve uma queda na realiza&ccedil;&atilde;o de cirurgias e procedimentos de radioterapia, enquanto o uso de quimioterapia isolada aumentou. A an&aacute;lise sugere que o colapso hospitalar da pandemia causou lacunas no tratamento, cujas consequ&ecirc;ncias a longo prazo ainda est&atilde;o sendo avaliadas.
Preven&ccedil;&atilde;o: vacina&ccedil;&atilde;o e exames de rotina
A principal forma de prevenir o c&acirc;ncer de colo de &uacute;tero, que &eacute; causado em 99% dos casos pelo HPV, &eacute; a vacina&ccedil;&atilde;o e o rastreamento por meio de exames de rotina.
A vacina contra o HPV est&aacute; dispon&iacute;vel gratuitamente no SUS para meninas e meninos de 9 a 14 anos, e para outros grupos com condi&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas. Na rede particular, a vacina nonavalente, que protege contra mais tipos do v&iacute;rus, est&aacute; dispon&iacute;vel para pessoas de 9 a 45 anos.
Os pesquisadores refor&ccedil;am que a preven&ccedil;&atilde;o e o rastreamento precisam de mais investimento, j&aacute; que a detec&ccedil;&atilde;o precoce pode diminuir os custos para o sistema de sa&uacute;de e otimizar o uso de recursos para um tratamento mais eficaz. O Instituto Nacional de C&acirc;ncer (INCA) estima que o Brasil registra cerca de 17 mil novos casos por ano.

Em um caso in&eacute;dito no Brasil, o Hospital de Amor, em Barretos (SP) registrou o primeiro caso de um tipo extremamente raro de c&acirc;ncer de mama associado a implantes de silicone, conhecido como carcinoma espinocelular, no pa&iacute;s. Desde sua primeira descri&ccedil;&atilde;o na medicina, em 1992, apenas 20 casos dessa doen&ccedil;a foram documentados no mundo.&nbsp;&nbsp;
O caso foi relatado por uma equipe liderada pelo mastologista Idam de Oliveira Junior, em um estudo publicado no &ldquo;Annals of Surgical Oncology&rdquo;. A pesquisa n&atilde;o apenas identificou a ocorr&ecirc;ncia, mas tamb&eacute;m prop&ocirc;s um novo m&eacute;todo para padronizar o estadiamento e o tratamento desse tipo de tumor, que est&aacute; relacionado, em muitos casos, ao uso prolongado de pr&oacute;teses sem a troca recomendada.&nbsp;&nbsp;
Segundo o membro da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), Oliveira Junior, devido &agrave; raridade da doen&ccedil;a, os fatores de risco ainda s&atilde;o desconhecidos.&nbsp;
&ldquo;Estamos diante de uma doen&ccedil;a de comportamento agressivo. O diagn&oacute;stico precoce permite um tratamento mais eficiente com maior sobrevida para a paciente&rdquo;, afirmou o profissional.
&nbsp;O caso brasileiro&nbsp;
De acordo com o estudo, a paciente era uma mulher de 38 anos e tinha implantes de silicone desde os 20 anos. Ela procurou atendimento m&eacute;dico ap&oacute;s sentir dor e aumento no volume de uma das mamas. Ap&oacute;s fazer os exames, os resultados revelaram um ac&uacute;mulo de l&iacute;quido ao redor da pr&oacute;tese e altera&ccedil;&otilde;es na c&aacute;psula. A equipe ent&atilde;o solicitou ent&atilde;o uma bi&oacute;psia, que confirmou o carcinoma espinocelular.&nbsp;&nbsp;
Apesar da remo&ccedil;&atilde;o da pr&oacute;tese e da realiza&ccedil;&atilde;o de uma mastectomia, o c&acirc;ncer retornou rapidamente, levando ao &oacute;bito da paciente dez meses ap&oacute;s o novo diagn&oacute;stico.&nbsp;&nbsp;
&nbsp;Caracter&iacute;sticas e riscos da doen&ccedil;a&nbsp;&nbsp;
O carcinoma espinocelular ligado a implantes mam&aacute;rios &eacute; um tipo raro, mas agressivo, de c&acirc;ncer. Entre os 17 casos analisados no estudo brasileiro, nove tiveram recorr&ecirc;ncia do tumor no primeiro ano, e seis pacientes faleceram nos dois anos seguintes ao diagn&oacute;stico. A sobrevida m&eacute;dia foi de 15,5 meses, enquanto a sobrevida livre de progress&atilde;o da doen&ccedil;a foi de 13,5 meses.&nbsp;&nbsp;
Embora as causas exatas ainda n&atilde;o sejam conhecidas, os profissionais acreditam que as inflama&ccedil;&otilde;es cr&ocirc;nicas na c&aacute;psula do implante possam contribuir para o c&acirc;ncer. Um dos sinais mais comuns &eacute; o ac&uacute;mulo de l&iacute;quido ao redor da pr&oacute;tese.&nbsp;&nbsp;
Apesar da gravidade, os especialistas refor&ccedil;am que a doen&ccedil;a &eacute; extremamente incomum e que a maioria das mulheres com implantes n&atilde;o desenvolver&aacute; esse tipo de c&acirc;ncer. No entanto, qualquer altera&ccedil;&atilde;o nas mamas, como dor, incha&ccedil;o ou assimetria, deve ser investigada por um m&eacute;dico.

Um Homem de 44 anos ap&oacute;s procurar um atendimento m&eacute;dico na Tanz&acirc;nia por causa de secre&ccedil;&atilde;o com mau cheiro logo abaixo do mamilo direito, descobriu que viveu por oito anos com uma faca alojada no peito sem saber. &nbsp;Durante, sua ida ao m&eacute;dico ele relatou que n&atilde;o sentia dor no peito, dificuldade para respirar, tosse ou febre, e apresentava sinais vitais normais, o que deixou os m&eacute;dicos intrigados.
No decorrer das investiga&ccedil;&otilde;es para detectar o caso, o paciente lembrou que, quase 10 anos atr&aacute;s, &nbsp;havia se machucado durante uma briga, &nbsp;onde acabou levando um cortes no rosto, nas costas, no t&oacute;rax e no abd&ocirc;men. Na &eacute;poca, recebeu suturas, mas n&atilde;o passou por exames de imagem, j&aacute; que n&atilde;o havia suspeita de que algum objeto tivesse permanecido no corpo.
Ap&oacute;s o diagnostico realizado pelo raio-x, o &nbsp;exame atual mostrou que uma l&acirc;mina estava presa ao lado direito do t&oacute;rax, encostada &agrave; esc&aacute;pula. Apesar do tamanho, n&atilde;o atingiu &oacute;rg&atilde;os vitais. De acordo com os m&eacute;dicos, o ac&uacute;mulo de pus foi causado pela presen&ccedil;a do corpo estranho e por tecido danificado ao redor.
O homem passou por cirurgia para retirar a faca e drenar o pus. Ele ficou um dia na UTI e outros 10 internado em observa&ccedil;&atilde;o. A recupera&ccedil;&atilde;o foi positiva, sem registro de novas complica&ccedil;&otilde;es. &nbsp;&nbsp;
O caso foi &nbsp;publicado no Journal of Surgical Case Reports em 31 de maio.

Um tipo raro de carcinoma espinocelular associado ao uso de implantes de silicone foi documentado pela primeira vez em 1992, com apenas 20 casos registrados em todo o mundo. No Brasil, a ocorr&ecirc;ncia foi relatada em um estudo publicado na revista Annals of Surgical Oncology, conduzido por uma equipe de especialistas do Hospital de Amor em Barretos (SP).
O estudo n&atilde;o apenas identificou um novo caso, mas tamb&eacute;m prop&ocirc;s um m&eacute;todo para padronizar o estadiamento e o tratamento dessa doen&ccedil;a agressiva, que est&aacute; relacionada ao uso prolongado de pr&oacute;teses sem a devida substitui&ccedil;&atilde;o. De acordo com os especialistas, os fatores de risco para esse tipo de tumor ainda s&atilde;o desconhecidos, em grande parte devido ao n&uacute;mero limitado de ocorr&ecirc;ncias. Eles destacam a import&acirc;ncia do diagn&oacute;stico precoce para um tratamento mais eficaz e uma maior chance de sobrevida.
O caso da paciente brasileira
A paciente, uma mulher de 38 anos, utilizava implantes de silicone desde os 20 anos. Ela buscou atendimento m&eacute;dico ap&oacute;s sentir dor e notar um aumento no volume de uma das mamas. Exames realizados revelaram ac&uacute;mulo de l&iacute;quido ao redor da pr&oacute;tese e altera&ccedil;&otilde;es na c&aacute;psula. A bi&oacute;psia confirmou o diagn&oacute;stico de carcinoma. Apesar da remo&ccedil;&atilde;o da pr&oacute;tese e da realiza&ccedil;&atilde;o de uma mastectomia, o tumor recidivou, e a paciente faleceu dez meses ap&oacute;s o novo diagn&oacute;stico.
Um especialista envolvido no estudo enfatiza que, embora a doen&ccedil;a seja rara, merece aten&ccedil;&atilde;o, especialmente considerando que um n&uacute;mero crescente de mulheres est&aacute; utilizando implantes por longos per&iacute;odos. Ele recomenda que qualquer altera&ccedil;&atilde;o percebida nas pr&oacute;teses deve ser investigada imediatamente.
Progn&oacute;stico e tratamento do tumor
O carcinoma espinocelular relacionado a implantes mam&aacute;rios &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o agressiva com um progn&oacute;stico preocupante. A pesquisa analisou 17 casos e concluiu que a maioria (nove) apresentou recorr&ecirc;ncia no primeiro ano, e seis pacientes faleceram nos primeiros dois anos. A sobrevida m&eacute;dia foi de apenas 15,5 meses.
Embora as causas exatas da doen&ccedil;a ainda n&atilde;o sejam totalmente compreendidas, a inflama&ccedil;&atilde;o cr&ocirc;nica da c&aacute;psula do implante pode levar &agrave; transforma&ccedil;&atilde;o maligna das c&eacute;lulas. Um dos sinais de alerta &eacute; a presen&ccedil;a de l&iacute;quido ao redor da pr&oacute;tese.
Com base nos dados coletados, a pesquisa sugere um sistema de estadiamento espec&iacute;fico e recomenda a mastectomia total como uma forma de reduzir o risco de recidiva. As met&aacute;stases desse tipo de tumor geralmente afetam os pulm&otilde;es e o f&iacute;gado.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) determinou a apreens&atilde;o e proibi&ccedil;&atilde;o de um lote falsificado do Gel Lubrificante &Iacute;ntimo K-Med 2 em 1. A decis&atilde;o, anunciada na quarta-feira, 13 de agosto, pro&iacute;be o armazenamento, a venda, a distribui&ccedil;&atilde;o, a publicidade e o uso do produto.
A medida foi tomada depois que a empresa respons&aacute;vel pelo K-Med original identificou que um lote com o n&uacute;mero L2407415 estava sendo vendido na internet, especificamente no site Shopee, com informa&ccedil;&otilde;es de fabrica&ccedil;&atilde;o e validade diferentes das do produto aut&ecirc;ntico.
O lote original do lubrificante K-Med tem data de fabrica&ccedil;&atilde;o de 03/2023 e validade at&eacute; 03/2026. Portanto, qualquer unidade do lote L2407415 que apresente datas diferentes &eacute; falsificada e n&atilde;o deve ser usada. Por se tratar de um produto falsificado, n&atilde;o h&aacute; garantia sobre a seguran&ccedil;a, origem ou qualidade dos ingredientes.
Em nota, a Anvisa recomenda que qualquer pessoa que identifique unidades falsas do produto comunique o fato por meio dos Canais de Atendimento da ag&ecirc;ncia ou da Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria local.

O escritor Luis Fernando Verissimo, de 88 anos, est&aacute; internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, ap&oacute;s ser diagnosticado com princ&iacute;pio de pneumonia. A informa&ccedil;&atilde;o foi confirmada pela fam&iacute;lia, que destacou que o estado de sa&uacute;de &eacute; grave. O autor deu entrada na unidade hospitalar na segunda-feira (11).
<h2 data-start="1547" data-end="1566">Boletim m&eacute;dico</h2>
De acordo com nota assinada pela equipe m&eacute;dica, Verissimo encontra-se no Centro de Terapia Intensiva Adulto, recebendo todas as medidas de suporte necess&aacute;rias.
"O Hospital Moinhos de Vento informa que o paciente Luis Fernando Ver&iacute;ssimo encontra-se internado no Centro de Terapia Intensiva Adulto da institui&ccedil;&atilde;o, em estado grave, recebendo todas as medidas de suporte necess&aacute;rias", informou a institui&ccedil;&atilde;o.
O comunicado foi divulgado em 17 de agosto de 2025 e assinado pelo superintendente m&eacute;dico Luiz Ant&ocirc;nio Nasi (CRM-RS 11217) e pelo m&eacute;dico assistente Guilherme Alcides Flores Soares Rollin (CRM-RS 21531).
<h2 data-start="2201" data-end="2224">Hist&oacute;rico de sa&uacute;de</h2>
O escritor enfrenta doen&ccedil;a de Parkinson e, em 2021, sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Em 2016, passou por uma cirurgia de implante de marca-passo definitivo. Segundo familiares, as principais limita&ccedil;&otilde;es atuais envolvem quest&otilde;es motoras e de comunica&ccedil;&atilde;o.
<h2 data-start="2513" data-end="2536">Carreira liter&aacute;ria</h2>
Verissimo publicou mais de 70 livros, com um total de 5,6 milh&otilde;es de c&oacute;pias vendidas. Al&eacute;m de suas obras autorais, manteve colunas em ve&iacute;culos como O Estado de S.Paulo, O Globo e Zero Hora.
Sua trajet&oacute;ria no jornalismo come&ccedil;ou em 1966, como revisor do jornal Zero Hora, em Porto Alegre, onde tamb&eacute;m desempenhou outras fun&ccedil;&otilde;es. Somente em 1973 lan&ccedil;ou seu primeiro livro, O popular, dando in&iacute;cio a uma carreira liter&aacute;ria consolidada.

Desenvolvido para ampliar a autonomia e seguran&ccedil;a de quem possui algum grau de defici&ecirc;ncia visual, o aplicativo brasileiro ViCop combina intelig&ecirc;ncia artificial com orienta&ccedil;&atilde;o inclusiva para transformar o dia a dia nas ruas. Segundo o IBGE, cerca de 19% da popula&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s enfrenta alguma limita&ccedil;&atilde;o visual, sendo milh&otilde;es com comprometimento severo &mdash; e muitos sem solu&ccedil;&atilde;o mesmo com o uso de &oacute;culos.
Nos ambientes urbanos, quem tem baixa acuidade visual frequentemente se depara com obst&aacute;culos invis&iacute;veis para a maioria: cal&ccedil;adas irregulares, falta de sinaliza&ccedil;&atilde;o t&aacute;til e aus&ecirc;ncia de sem&aacute;foros sonoros dificultam o simples ato de caminhar. &ldquo;Caminhar em um mundo em sil&ecirc;ncio visual significa se deparar diariamente com incertezas que a maioria desconhece&rdquo;, afirma Adriana Duarte, idealizadora do ViCop &mdash; especialista em IA aplicada &agrave; acessibilidade e tamb&eacute;m pessoa com defici&ecirc;ncia visual.
<h3 data-start="1374" data-end="1407">O que torna o ViCop diferente</h3>
<ul data-start="1409" data-end="2014">
<li data-start="1409" data-end="1540">
Rotas adaptadas &mdash; Trajetos planejados especificamente para evitar pisos irregulares, rampas &iacute;ngremes e outras zonas de risco.
</li>
<li data-start="1541" data-end="1630">
Alertas em tempo real &mdash; Notifica&ccedil;&otilde;es sobre buracos, ve&iacute;culos ou escadas no caminho.
</li>
<li data-start="1631" data-end="1745">
Leitura do entorno &mdash; O app reconhece placas, fachadas e aponta com&eacute;rcios e esta&ccedil;&otilde;es com estrutura acess&iacute;vel.
</li>
<li data-start="1746" data-end="1886">
Copiloto adaptativo &mdash; O ritmo de navega&ccedil;&atilde;o respeita a cad&ecirc;ncia individual de cada usu&aacute;rio, com orienta&ccedil;&otilde;es ajustadas &agrave; sua velocidade.
</li>
<li data-start="1887" data-end="2014">
Mapeamento de servi&ccedil;os &mdash; Integra&ccedil;&atilde;o com pontos de apoio para o usu&aacute;rio identificar locais amig&aacute;veis &agrave; defici&ecirc;ncia visual.
</li>
</ul>
Mais que um GPS com comando de voz, o ViCop funciona como um copiloto sens&iacute;vel ao contexto. &ldquo;Desenvolvemos o ViCop &lsquo;de dentro para fora&rsquo;. Quem vive a defici&ecirc;ncia sabe o quanto pequenos detalhes fazem diferen&ccedil;a&rdquo;, explica Adriana.
<h3 data-start="2246" data-end="2269">Lan&ccedil;amento e futuro</h3>
O aplicativo est&aacute; em fase de testes com usu&aacute;rios reais e deve ser lan&ccedil;ado em vers&atilde;o beta ainda em 2025. A prioridade &eacute; um avan&ccedil;o com responsabilidade e escuta ativa. &ldquo;O uso da intelig&ecirc;ncia artificial s&oacute; faz sentido quando serve para incluir. Mobilidade com dignidade &eacute; um direito&rdquo;, refor&ccedil;a a desenvolvedora.
Segundo relat&oacute;rio da OMS, apenas menos de 3% dos aplicativos nas lojas digitais oferecem recursos de acessibilidade nativos, evidenciando o desafio que pessoas com defici&ecirc;ncia ainda enfrentam na era digital.
A iniciativa j&aacute; desperta interesse de &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos e empresas comprometidos com a inclus&atilde;o. Al&eacute;m disso, o ViCop est&aacute; alinhado &agrave;s diretrizes da ONU para &ldquo;Cidades Inteligentes, Inclusivas e Sustent&aacute;veis&rdquo;, fortalecendo o v&iacute;nculo entre tecnologia e equidade urbana.

Adotar uma alimenta&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel oferece uma s&eacute;rie de benef&iacute;cios, mesmo que a balan&ccedil;a n&atilde;o mostre uma mudan&ccedil;a significativa. Essa &eacute; a principal conclus&atilde;o de uma pesquisa recente publicada no European Journal of Preventive Cardiology, realizada por estudiosos de uma universidade em Israel. O estudo acompanhou 761 adultos que seguiram dietas saud&aacute;veis, como a Dieta Mediterr&acirc;nea, por um per&iacute;odo de 18 a 24 meses.
Embora apenas 36% dos participantes tenham perdido peso de forma significativa e outros 28% n&atilde;o tenham notado altera&ccedil;&atilde;o na balan&ccedil;a, todos apresentaram melhorias not&aacute;veis na sa&uacute;de metab&oacute;lica.
Benef&iacute;cios que V&atilde;o Al&eacute;m da Balan&ccedil;a Os participantes do estudo demonstraram uma s&eacute;rie de melhorias fisiol&oacute;gicas, incluindo:
<ul>
<li style="text-align: justify;">Redu&ccedil;&atilde;o da press&atilde;o arterial</li>
<li style="text-align: justify;">Aumento do colesterol HDL (o "colesterol bom")</li>
<li style="text-align: justify;">Diminui&ccedil;&atilde;o dos triglic&eacute;rides e da insulina</li>
<li style="text-align: justify;">Queda nos n&iacute;veis de leptina, o que ajuda a regular a fome e a saciedade</li>
<li style="text-align: justify;">Melhora das enzimas hep&aacute;ticas, com impactos positivos na fun&ccedil;&atilde;o do f&iacute;gado e na sa&uacute;de do cora&ccedil;&atilde;o</li>
</ul>
Segundo especialistas, focar apenas na perda de peso como sinal de sucesso de uma dieta &eacute; um erro comum. Um profissional da nutri&ccedil;&atilde;o de um hospital de destaque ressalta que a sociedade foi condicionada a associar sa&uacute;de a corpos magros. Por isso, muitas pessoas desvalorizam os ganhos de sa&uacute;de quando n&atilde;o veem uma mudan&ccedil;a imediata no peso.
No entanto, a melhoria nos par&acirc;metros metab&oacute;licos por si s&oacute; j&aacute; reduz o risco de doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas, mesmo que o peso permane&ccedil;a um pouco acima do ideal. &Eacute; totalmente poss&iacute;vel ter um peso ligeiramente elevado e ser metabolicamente saud&aacute;vel, desde que os indicadores estejam sob controle.
Mudar o Foco para a Sa&uacute;de Geral Pequenas mudan&ccedil;as no estilo de vida, como uma alimenta&ccedil;&atilde;o melhor e a pr&aacute;tica de exerc&iacute;cios, geram benef&iacute;cios reais e mensur&aacute;veis, mesmo sem uma perda de peso expressiva. Al&eacute;m da sa&uacute;de metab&oacute;lica, uma dieta equilibrada tamb&eacute;m melhora a disposi&ccedil;&atilde;o, o sono, a sa&uacute;de intestinal e a imunidade.
&Eacute; importante lembrar que, a longo prazo, o sobrepeso e a obesidade aumentam o risco de doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas como diabetes tipo 2, problemas cardiovasculares e alguns tipos de c&acirc;ncer. Por isso, a busca por um peso saud&aacute;vel &eacute; importante, mas a maneira como isso &eacute; feito faz toda a diferen&ccedil;a.
Especialistas alertam que dietas extremamente restritivas, com foco apenas na est&eacute;tica, s&atilde;o insustent&aacute;veis e podem ser prejudiciais. O ideal &eacute; buscar uma perda de peso gradual, com uma alimenta&ccedil;&atilde;o equilibrada, atividade f&iacute;sica e, se necess&aacute;rio, o suporte de profissionais. Dessa forma, os resultados s&atilde;o mais duradouros e ben&eacute;ficos para a sa&uacute;de como um todo.

Um estudo realizado pelo Massachusetts General Hospital, nos Estados Unidos, revelou que praticar atividade f&iacute;sica apenas aos fins de semana pode trazer os mesmos benef&iacute;cios &agrave; sa&uacute;de que se exercitar de segunda a sexta-feira. Segundo a pesquisa, os chamados &ldquo;atletas de fim de semana&rdquo; reduzem o risco de desenvolver 264 doen&ccedil;as ao optarem por se exercitar somente nos s&aacute;bados e domingos.
A pesquisa envolveu cerca de 90 mil pessoas que receberam dispositivos capazes de medir a acelera&ccedil;&atilde;o da gravidade e o deslocamento di&aacute;rio, permitindo aos pesquisadores contabilizar o volume e a intensidade das atividades f&iacute;sicas.
O estudo comparou tr&ecirc;s grupos: pessoas sedent&aacute;rias, indiv&iacute;duos que se exercitam diariamente durante a semana e atletas de fim de semana. A partir desses dados, os pesquisadores analisaram a incid&ecirc;ncia de 16 tipos de doen&ccedil;as em 678 condi&ccedil;&otilde;es, incluindo enfermidades mentais, neurol&oacute;gicas e outras categorias.
Os resultados mostraram que tanto os atletas de fim de semana quanto os que se exercitam de segunda a sexta apresentaram redu&ccedil;&atilde;o no risco de mais de 200 doen&ccedil;as em rela&ccedil;&atilde;o ao grupo sedent&aacute;rio. Especificamente, o risco de desenvolver diabetes caiu 43% entre os que praticam exerc&iacute;cios apenas nos finais de semana e 46% entre os que se exercitam durante a semana, demonstrando resultados bastante semelhantes.
Outra pesquisa, divulgada pela revista Obesity, refor&ccedil;a que os atletas de fim de semana tamb&eacute;m podem se beneficiar na perda de peso, apresentando menor adiposidade abdominal e &iacute;ndice de massa corporal semelhante aos praticantes de atividade f&iacute;sica cinco dias por semana.
O estudo indica que, mesmo com a rotina corrida do dia a dia, &eacute; poss&iacute;vel obter ganhos significativos &agrave; sa&uacute;de concentrando os exerc&iacute;cios nos finais de semana.

O Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) anunciou a compra de 180 mil equipamentos para unidades b&aacute;sicas de sa&uacute;de (UBS) em mais de 5 mil munic&iacute;pios brasileiros. A aquisi&ccedil;&atilde;o, estimada em R$ 1,8 bilh&atilde;o, ser&aacute; realizada por meio de edital de licita&ccedil;&atilde;o publicado no dia 4 de agosto. A abertura das propostas ocorrer&aacute; na pr&oacute;xima quinta-feira (21), &agrave;s 10h, no portal compras.gov.br.
Ser&atilde;o adquiridos 10 mil combos, cada um contendo 18 equipamentos estrat&eacute;gicos, incluindo ultrassom port&aacute;til, desfibrilador, laser terap&ecirc;utico, retin&oacute;grafo e dispositivos para telessa&uacute;de. Os recursos para a compra dos equipamentos prov&ecirc;m da Secretaria de Aten&ccedil;&atilde;o Prim&aacute;ria &agrave; Sa&uacute;de e do Programa de Acelera&ccedil;&atilde;o do Crescimento (PAC) Sa&uacute;de 2025.
A expectativa &eacute; que as entregas comecem em novembro. Para aprimorar as especifica&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas dos produtos, a Ag&ecirc;ncia Brasileira de Apoio &agrave; Gest&atilde;o do SUS (AgSUS) realizou uma consulta p&uacute;blica entre maio e junho, ouvindo representantes da ind&uacute;stria, gestores p&uacute;blicos e especialistas.

Eficaz para pessoas de todas as idades, o pilates atua no fortalecimento muscular, desenvolvimento da consci&ecirc;ncia corporal e melhoria da mobilidade articular. No entanto, o acesso regular a est&uacute;dios especializados nem sempre &eacute; vi&aacute;vel devido a fatores como tempo dispon&iacute;vel e custos, o que tem levado &agrave; cria&ccedil;&atilde;o de adapta&ccedil;&otilde;es caseiras do m&eacute;todo.
Entre as varia&ccedil;&otilde;es desenvolvidas para pr&aacute;tica dom&eacute;stica, destaca-se o pilates na parede, t&eacute;cnica que utiliza superf&iacute;cies verticais como elemento central dos exerc&iacute;cios. Conforme explica o educador f&iacute;sico Henrique Santos, a abordagem mant&eacute;m os princ&iacute;pios originais do m&eacute;todo enquanto emprega a parede como instrumento de apoio, proporcionando estabilidade e resist&ecirc;ncia ajust&aacute;veis, sendo uma t&eacute;cnica eficaz para corre&ccedil;&atilde;o postural e fortalecimento do core.
No entanto, os benef&iacute;cios dessa modalidade se estendem al&eacute;m do aspecto f&iacute;sico, demonstrando resultados positivos no al&iacute;vio de dores musculares e na redu&ccedil;&atilde;o de sintomas relacionados ao estresse e ansiedade. Ainda, do ponto de vista motor, a atividade contribui para o desenvolvimento da flexibilidade, coordena&ccedil;&atilde;o e tonifica&ccedil;&atilde;o muscular.&nbsp;
Essa vers&atilde;o acess&iacute;vel do pilates representa uma alternativa vi&aacute;vel para quem busca os benef&iacute;cios do m&eacute;todo tradicional sem a necessidade de equipamentos especializados ou deslocamento at&eacute; est&uacute;dios.

A diabetes &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o cr&ocirc;nica que afeta a sa&uacute;de de milh&otilde;es de pessoas globalmente, exigindo um controle rigoroso da glicemia e da rotina di&aacute;ria. &Eacute; amplamente conhecido que a doen&ccedil;a aumenta o risco de eventos cardiovasculares graves, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC), mas a raz&atilde;o para essa conex&atilde;o vai al&eacute;m da simples presen&ccedil;a da doen&ccedil;a.
Segundo um especialista, o motivo principal &eacute; o dano causado pela glicose alta de forma cont&iacute;nua. Essa condi&ccedil;&atilde;o cr&ocirc;nica favorece a forma&ccedil;&atilde;o de subst&acirc;ncias nocivas e o estresse oxidativo, deteriorando a camada interna dos vasos sangu&iacute;neos, conhecida como endot&eacute;lio.
O m&eacute;dico compara o efeito da glicose a um desgaste cont&iacute;nuo das art&eacute;rias, que ficam mais vulner&aacute;veis ao ac&uacute;mulo de gordura. Com o tempo, essas placas se formam em um processo chamado aterosclerose, que pode levar &agrave; obstru&ccedil;&atilde;o do fluxo sangu&iacute;neo e, consequentemente, a ataques card&iacute;acos e derrames.
Al&eacute;m do a&ccedil;&uacute;car elevado, a diabetes raramente age sozinha. Ela costuma vir acompanhada de outros fatores de risco, como press&atilde;o alta, colesterol alterado, excesso de peso e sedentarismo, que se somam para intensificar o perigo para a sa&uacute;de do cora&ccedil;&atilde;o.
A import&acirc;ncia do controle e os diferentes tipos de risco O monitoramento dos n&iacute;veis de a&ccedil;&uacute;car no sangue &eacute; fundamental n&atilde;o apenas para evitar sintomas imediatos como fadiga e sede, mas principalmente para prevenir complica&ccedil;&otilde;es a longo prazo, como s&eacute;rios danos ao cora&ccedil;&atilde;o, rins e olhos.
&Eacute; importante notar que o risco cardiovascular varia entre os tipos de diabetes. No tipo 2, que &eacute; o mais comum, a combina&ccedil;&atilde;o de resist&ecirc;ncia &agrave; insulina, obesidade e outros fatores metab&oacute;licos elevam o risco de forma consider&aacute;vel.
J&aacute; no tipo 1, a amea&ccedil;a est&aacute; mais ligada ao tempo de exposi&ccedil;&atilde;o &agrave; glicose alta, j&aacute; que a doen&ccedil;a geralmente se manifesta na inf&acirc;ncia. Mesmo com um bom controle, um especialista ressalta que o risco residual pode ser maior, especialmente para quem convive com a doen&ccedil;a h&aacute; muitos anos. Em ambos os casos, a presen&ccedil;a de outros problemas como hipertens&atilde;o ou colesterol alto intensifica o perigo ao longo da vida.

Forma pouco conhecida de colesterol, a lipoprote&iacute;na(a) vem ganhando destaque na medicina cardiovascular como importante fator de risco para doen&ccedil;as do cora&ccedil;&atilde;o. Diferente do LDL (o colesterol "ruim" tradicional), a produ&ccedil;&atilde;o dessa gordura no f&iacute;gado &eacute; determinada principalmente por fatores gen&eacute;ticos, sendo pouco influenciada por h&aacute;bitos de vida, e seus n&iacute;veis elevados podem triplicar o risco de infarto e AVC mesmo em pessoas com colesterol LDL controlado.
Segundo estudos, cerca de 20% da popula&ccedil;&atilde;o apresenta concentra&ccedil;&otilde;es de Lp(a) acima do limite considerado seguro (50 mg/dL). De acordo com o cardiologista Elias Pimentel, a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; considerada preocupante, uma vez que, ao contr&aacute;rio do LDL, a Lp(a) n&atilde;o responde adequadamente a estatinas ou mudan&ccedil;as no estilo de vida.
&ldquo;Sabemos que os n&iacute;veis altos de lipoprote&iacute;na (a) s&atilde;o um risco grande, mas a divis&atilde;o exata da gravidade por quantidade ainda &eacute; um tema que est&aacute; em discuss&atilde;o pela ci&ecirc;ncia&rdquo;&nbsp;alerta o profissional.
O desafio do diagn&oacute;stico &eacute; outro obst&aacute;culo. A Lp(a) n&atilde;o aparece nos exames convencionais de colesterol e sua testagem espec&iacute;fica ocorre em menos de 5% dos casos, mesmo em pacientes com hist&oacute;rico familiar de problemas card&iacute;acos precoces. Ainda, pesquisas demonstraram que n&iacute;veis acima de 90 mg/dL est&atilde;o associados n&atilde;o apenas a maior risco de infarto, mas tamb&eacute;m a AVC isqu&ecirc;mico, doen&ccedil;a arterial perif&eacute;rica e morte card&iacute;aca.
No entanto, atualmente duas abordagens promissoras contra os danos da gordura est&atilde;o em desenvolvimento: o pelacarsen (Novartis), que inibe a produ&ccedil;&atilde;o da prote&iacute;na precursora da Lp(a) no f&iacute;gado, e o muvalaplin (Lilly), medicamento oral que em testes preliminares reduziu os n&iacute;veis da lipoprote&iacute;na em at&eacute; 85,8%

Quando o intestino n&atilde;o funciona corretamente, certos ch&aacute;s podem ser grandes aliados para estimular o tr&acirc;nsito intestinal e aliviar o desconforto. Algumas ervas e plantas possuem propriedades laxativas ou digestivas que ajudam a combater a pris&atilde;o de ventre e a promover a limpeza do c&oacute;lon.
Entre as melhores op&ccedil;&otilde;es est&atilde;o os ch&aacute;s de sene, hortel&atilde;, erva-doce, boldo, ruibarbo e ameixa seca. Cada um age de maneira diferente no organismo: alguns estimulam os movimentos perist&aacute;lticos, como o sene; outros facilitam a digest&atilde;o, como o boldo; e alguns reduzem a forma&ccedil;&atilde;o de gases, como a erva-doce.
O sene, por exemplo, cont&eacute;m senos&iacute;deos, compostos que atuam diretamente no intestino grosso, estimulando sua movimenta&ccedil;&atilde;o. J&aacute; o boldo possui lactonas amargas, que aumentam a produ&ccedil;&atilde;o de bile pelo f&iacute;gado, auxiliando na digest&atilde;o de gorduras. A hortel&atilde;, rica em mentol, ajuda na motilidade intestinal, enquanto a erva-doce cont&eacute;m anetol, uma subst&acirc;ncia que diminui gases e facilita a passagem das fezes.
Apesar dos benef&iacute;cios, &eacute; importante lembrar que o consumo excessivo desses ch&aacute;s pode trazer riscos. Ch&aacute;s mais potentes, como o de sene, devem ser usados por per&iacute;odos curtos e sob orienta&ccedil;&atilde;o profissional, pois o uso prolongado pode causar depend&ecirc;ncia intestinal ou desidrata&ccedil;&atilde;o.
Gestantes, lactantes, crian&ccedil;as, idosos e pessoas com doen&ccedil;as inflamat&oacute;rias intestinais devem ter cuidado redobrado, j&aacute; que alguns componentes podem ser muito fortes para esses grupos.
Por fim, o consumo desses ch&aacute;s pode ser eficaz, mas o ideal &eacute; aliar &agrave; ingest&atilde;o de fibras, hidrata&ccedil;&atilde;o adequada e h&aacute;bitos saud&aacute;veis, garantindo o bom funcionamento do intestino de forma natural.

A nutricionista Daniela Brige Lacerda, especialista em nutri&ccedil;&atilde;o cl&iacute;nica e esportiva, explicou nesta sexta-feira (15) no programa Portal Esfera no R&aacute;dio, da Itapoan FM, os riscos e benef&iacute;cios do uso de medica&ccedil;&otilde;es como Monjaro e Ozempic no tratamento da obesidade. Durante a entrevista, ela destacou a import&acirc;ncia de acompanhamento profissional e o perigo do uso indiscriminado dessas drogas, al&eacute;m de dar orienta&ccedil;&otilde;es sobre como tornar a pr&aacute;tica de atividade f&iacute;sica prazerosa e eficiente, mesmo para quem &eacute; sedent&aacute;rio.
Daniela refor&ccedil;ou que o aumento do consumo dessas medica&ccedil;&otilde;es exige aten&ccedil;&atilde;o n&atilde;o apenas &agrave; prescri&ccedil;&atilde;o correta, mas tamb&eacute;m &agrave; forma como s&atilde;o utilizadas pelos pacientes, evitando efeitos colaterais e situa&ccedil;&otilde;es de abuso.
<blockquote data-start="1003" data-end="1078">
"O problema n&atilde;o &eacute; a medica&ccedil;&atilde;o, &eacute; a forma como est&aacute; sendo utilizada"
</blockquote>
<h2 data-start="1085" data-end="1144">Monjaro, Ozempic e o uso consciente das medica&ccedil;&otilde;es</h2>
Daniela explicou que medicamentos como Monjaro e Ozempic representam uma evolu&ccedil;&atilde;o no tratamento da obesidade e s&atilde;o fundamentais para quem realmente precisa de interven&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica. Ela alertou, no entanto, para o uso indiscriminado dessas subst&acirc;ncias, que muitas vezes s&atilde;o falsificadas ou comercializadas de maneira irregular.
Segundo Daniela, os efeitos colaterais existem, mas podem ser controlados com acompanhamento adequado. O problema real, na vis&atilde;o da nutricionista, &eacute; o uso sem orienta&ccedil;&atilde;o profissional, que tem se tornado cada vez mais frequente e indiscriminado. Recentemente, a regulamenta&ccedil;&atilde;o passou a exigir prescri&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica, o que ajudou a reduzir o consumo irregular.
<h2 data-start="1845" data-end="1891">Sedentarismo e motiva&ccedil;&atilde;o para treinar</h2>
A nutricionista tamb&eacute;m comentou sobre como sair do sedentarismo e iniciar uma rotina de treinos de forma prazerosa. Daniela ressaltou que a escolha da atividade deve ser baseada no gosto pessoal e na capacidade de execu&ccedil;&atilde;o de cada pessoa. Ela alertou que tentar replicar rotinas extremas de influenciadores nas redes sociais pode ser desmotivador e prejudicar a ades&atilde;o ao exerc&iacute;cio.
Ela enfatizou a import&acirc;ncia da frequ&ecirc;ncia da atividade f&iacute;sica e do fortalecimento muscular. Treinos resistidos, como muscula&ccedil;&atilde;o, pilates e Crossfit, s&atilde;o essenciais para manter a massa muscular e garantir sa&uacute;de e desempenho f&iacute;sico a longo prazo. Segundo Daniela, o mais importante &eacute; come&ccedil;ar com algo fact&iacute;vel e manter regularidade, mesmo que seja uma caminhada di&aacute;ria.

Durante uma corrida em Fortaleza, o cantor Bel Marques passou mal, levantando questionamentos sobre sua alimenta&ccedil;&atilde;o e suplementa&ccedil;&atilde;o antes da atividade f&iacute;sica. Segundo a nutricionista Daniela Brige, pode ter ocorrido uma queda na glicemia, fen&ocirc;meno conhecido como &ldquo;pico glic&ecirc;mico inverso&rdquo;.
&ldquo;&Eacute; bem estranho. O que esperamos, na verdade, &eacute; o contr&aacute;rio. Talvez ele n&atilde;o tenha feito a reposi&ccedil;&atilde;o adequada e tenha tido uma queda de glicemia&rdquo;, comentou Daniela, sem descartar outras possibilidades, como exagero no consumo de g&eacute;is de carboidrato ou do energ&eacute;tico Choco Energy.
A nutricionista ressaltou ainda que o cuidado com a cafe&iacute;na &eacute; importante. &ldquo;O Choco Energy tem 150 mg de cafe&iacute;na. Alguns g&eacute;is de carboidrato tamb&eacute;m cont&ecirc;m cafe&iacute;na, e se a pessoa n&atilde;o tem boa toler&acirc;ncia, acumular essa quantidade pode provocar arritmia e mal-estar&rdquo;, explicou.
A entrevista, que foi ao ar no programa Portal Esfera no R&aacute;dio, a conversa tamb&eacute;m abordou h&aacute;bitos de exerc&iacute;cios. Daniela, que pratica CrossFit, comentou sobre sua rotina de treinos, incluindo levantamento de pesos, mas destacou que atualmente n&atilde;o levanta mais cargas t&atilde;o pesadas quanto antes.
A nutricionista refor&ccedil;ou a import&acirc;ncia de orienta&ccedil;&atilde;o profissional antes de consumo de suplementos e bebidas com cafe&iacute;na, especialmente em atividades f&iacute;sicas intensas e em hor&aacute;rios matinais.

A nutricionista Daniela Brige Lacerda, especialista em nutri&ccedil;&atilde;o cl&iacute;nica e esportiva, explicou nesta sexta-feira (15) no programa&nbsp;Portal Esfera no R&aacute;dio, da Itapoan FM, como a alimenta&ccedil;&atilde;o influencia diretamente o rendimento durante os exerc&iacute;cios. Durante a entrevista, ela detalhou estrat&eacute;gias de nutri&ccedil;&atilde;o pr&eacute;-treino, esclarecendo d&uacute;vidas sobre consumo de carboidratos, hidrata&ccedil;&atilde;o e recupera&ccedil;&atilde;o muscular, com foco em melhorar a performance de forma individualizada.
Daniela destacou a import&acirc;ncia de compreender que o corpo armazena energia ao longo do dia e que a refei&ccedil;&atilde;o pr&eacute;-treino n&atilde;o se limita ao que se ingere minutos antes da atividade f&iacute;sica. Ela explicou como cada pessoa reage de maneira diferente aos alimentos e como essa diferen&ccedil;a impacta no rendimento, especialmente em atividades de longa dura&ccedil;&atilde;o, como corridas de resist&ecirc;ncia.
<blockquote data-start="1162" data-end="1237">
"O que voc&ecirc; comeu no dia anterior tamb&eacute;m influencia seu desempenho"
</blockquote>
<h2 data-start="1244" data-end="1302">Como a alimenta&ccedil;&atilde;o e hidrata&ccedil;&atilde;o impactam o treino</h2>
Daniela esclareceu que a refei&ccedil;&atilde;o pr&eacute;-treino envolve n&atilde;o apenas os alimentos consumidos imediatamente antes do exerc&iacute;cio, mas tamb&eacute;m aqueles ingeridos ao longo do dia anterior. Ela explicou que carboidratos s&atilde;o essenciais para fornecer energia durante a atividade f&iacute;sica e mencionou estrat&eacute;gias como o carb-up, em que se consome uma quantidade maior de carboidratos para garantir reservas energ&eacute;ticas.
A nutricionista destacou que cada corpo reage de maneira diferente. Alguns atletas se beneficiam de mel ou frutas, enquanto outros podem sentir desconforto com alimentos s&oacute;lidos como banana ou p&atilde;o. "O que voc&ecirc; fizer que melhorar o seu rendimento no exerc&iacute;cio vale a pena", afirmou, refor&ccedil;ando a import&acirc;ncia da individualiza&ccedil;&atilde;o na alimenta&ccedil;&atilde;o pr&eacute;-treino.
<h2 data-start="2079" data-end="2131">C&atilde;ibras, eletr&oacute;litos e recupera&ccedil;&atilde;o muscular</h2>
Em resposta a uma d&uacute;vida sobre c&atilde;ibras durante uma corrida de 32 quil&ocirc;metros, Daniela explicou que esse desconforto pode estar relacionado &agrave; perda de eletr&oacute;litos pelo suor, &agrave; hidrata&ccedil;&atilde;o inadequada ou &agrave; sobrecarga muscular. Ela destacou que fatores como clima, gen&eacute;tica e intensidade do exerc&iacute;cio influenciam diretamente o surgimento de c&atilde;ibras.
Para prevenir e corrigir esses epis&oacute;dios, a nutricionista recomendou aten&ccedil;&atilde;o &agrave; hidrata&ccedil;&atilde;o, &agrave; ingest&atilde;o adequada de prote&iacute;nas e carboidratos ao longo da corrida e no processo de recupera&ccedil;&atilde;o. Daniela tamb&eacute;m explicou que a reposi&ccedil;&atilde;o de carboidratos durante a atividade, por exemplo a cada cinco ou dez quil&ocirc;metros, ajuda a manter o desempenho e reduzir o risco de desconfortos musculares.

Em entrevista ao Portal Esfera na R&aacute;dio, da Itapoan FM, Daniela Brige Lacerda, nutricionista formada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) com especializa&ccedil;&otilde;es em nutri&ccedil;&atilde;o cl&iacute;nica e esportiva, destacou a import&acirc;ncia de uma alimenta&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel e acess&iacute;vel, especialmente para quem pratica atividades f&iacute;sicas como crossfit e treinos funcionais.
Segundo Daniela, a chave para manter uma dieta equilibrada est&aacute; na praticidade. "O mais importante &eacute; conseguir implementar a dieta na sua realidade. Quanto mais fora do seu cotidiano, mais dif&iacute;cil ser&aacute; seguir. N&atilde;o precisamos de produtos caros ou ex&oacute;ticos, mas sim de legumes, frutas, arroz, feij&atilde;o, carnes, frango, peixe e ovos, alimentos comuns e acess&iacute;veis", explica.
Ela ressalta que muitos mitos cercam a alimenta&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel. "Muitas pessoas acreditam que eliminar o p&atilde;o da dieta resolve todos os problemas, mas isso n&atilde;o &eacute; verdade. Por exemplo, substituir o p&atilde;o por alguns biscoitos n&atilde;o faz tanta diferen&ccedil;a. O segredo &eacute; equil&iacute;brio e consci&ecirc;ncia nas escolhas", afirma. Daniela acrescenta que, em momentos de fome intensa, um simples sandu&iacute;che pode ser mais eficaz e satisfat&oacute;rio do que recorrer a op&ccedil;&otilde;es industrializadas ou comer um pote inteiro de biscoito.
A nutricionista tamb&eacute;m comentou sobre a rela&ccedil;&atilde;o entre atividade f&iacute;sica e nutri&ccedil;&atilde;o. "N&atilde;o existe uma regra fixa, mas o acompanhamento nutricional ajuda muito, principalmente na performance e na recupera&ccedil;&atilde;o. Quando a atividade f&iacute;sica se intensifica, o corpo precisa de nutrientes adequados. Sem eles, h&aacute; queda de rendimento, cansa&ccedil;o cr&ocirc;nico e recupera&ccedil;&atilde;o muscular ineficiente", alerta.
Sobre a pr&aacute;tica de exerc&iacute;cios em jejum, Daniela explica que a escolha depende do organismo e da rotina de cada pessoa. "Alguns preferem treinar sem comer, outros tomam um lanche leve, como banana com aveia e mel. O importante &eacute; ouvir o corpo e fornecer energia suficiente para o exerc&iacute;cio", orienta.
A profissional refor&ccedil;a que, com organiza&ccedil;&atilde;o e planejamento, &eacute; poss&iacute;vel manter uma alimenta&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel mesmo com o custo mais alto de alguns alimentos, sem a necessidade de produtos sofisticados ou inacess&iacute;veis.

Manter uma alimenta&ccedil;&atilde;o equilibrada pode ser um grande aliado no cuidado com a sa&uacute;de mental, especialmente para quem enfrenta crises de ansiedade. Certos alimentos possuem propriedades capazes de regular horm&ocirc;nios e reduzir sintomas associados ao transtorno, melhorando o bem-estar e a qualidade de vida. O m&eacute;dico nutr&oacute;logo Dr. Fernando Cerqueira destaca alguns desses alimentos essenciais para uma dieta que beneficia a mente. Confira:
<h2 dir="ltr" style="text-align: justify;">Cogumelos</h2>
Seja shitake, champignon ou outras variedades comest&iacute;veis, os cogumelos s&atilde;o ricos em ergotione&iacute;na, um amino&aacute;cido com a&ccedil;&atilde;o antioxidante que protege as c&eacute;lulas e tecidos do corpo, contribuindo para a sa&uacute;de cerebral e reduzindo danos relacionados ao estresse e &agrave; ansiedade.&nbsp;&nbsp;
<h2 dir="ltr" style="text-align: justify;">Br&oacute;colis</h2>
Muitos torceram o nariz para esse vegetal na inf&acirc;ncia, mas seus benef&iacute;cios s&atilde;o ineg&aacute;veis. Al&eacute;m de fortalecer a imunidade e prevenir doen&ccedil;as cardiovasculares, o br&oacute;colis possui propriedades antioxidantes que auxiliam no equil&iacute;brio do organismo, favorecendo tamb&eacute;m a sa&uacute;de mental.&nbsp;&nbsp;
<h2 dir="ltr" style="text-align: justify;">Couve</h2>
Vers&aacute;til e nutritiva, a couve ajuda na desintoxica&ccedil;&atilde;o do organismo, regula o intestino e fortalece os ossos. O segredo est&aacute; no consumo equilibrado: al&eacute;m de acompanhar pratos como a feijoada, ela pode ser inclu&iacute;da em sucos, saladas e outras prepara&ccedil;&otilde;es para potencializar seus efeitos ben&eacute;ficos.&nbsp;&nbsp;
Al&eacute;m desses alimentos, o especialista alerta que manter uma dieta variada, rica em vitaminas, minerais e compostos anti-inflamat&oacute;rios, &eacute; fundamental para o bom funcionamento do c&eacute;rebro e do bem estar emocional.&nbsp;&nbsp;

Como forma de reverenciar o Dia de Santa Dulce dos Pobres, exaltado na &uacute;ltima quarta-feira (13), o Cristo Redentor homenageou o Anjo Bom da Bahia de uma maneira muito especial. A iniciativa s&oacute; foi poss&iacute;vel atrav&eacute;s de uma parceria entre o Santu&aacute;rio Arquidiocesano Cristo Redentor, na cidade maravilhosa, e o Santu&aacute;rio Santa Dulce dos Pobres, na capital baiana. 
<a name="paragrafo-pz8idkev91"></a>A&nbsp;a&ccedil;&atilde;o do Rio de Janeiro foi concomitantemente exposta no tel&atilde;o da Festa de Santa Dulce dos Pobres, na Pra&ccedil;a Irm&atilde; Dulce, realizada na &uacute;ltima quarta-feira (13). Na Bahia, a homenagem, foi comandada pelo arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Cardeal Dom S&eacute;rgio da Rocha, e movimentou a regi&atilde;o com uma programa&ccedil;&atilde;o religiosa especial e de forma calorosa pelos devotos e admiradores da freira baiana, que se tornou a primeira santa nascida na hist&oacute;ria do pa&iacute;s. Confira a homenagem: 
Homenagem &agrave; Santa Dulce dos Pobres no Cristo Redentor.<a href="https://twitter.com/hashtag/SantaDulceDosPobres?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#SantaDulceDosPobres</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/SantaDulce?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#SantaDulce</a> <a href="https://t.co/ybAdogfLbr">pic.twitter.com/ybAdogfLbr</a>
<blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">&mdash; Haftas Arden (@HaftasArden) <a href="https://twitter.com/HaftasArden/status/1955745154142236809?ref_src=twsrc%5Etfw">August 13, 2025</a></blockquote>
&nbsp;

Pesquisadores australianos identificaram um &ldquo;ponto fraco&rdquo; gen&eacute;tico essencial para o desenvolvimento de tumores agressivos (como os de f&iacute;gado, pulm&atilde;o e est&ocirc;mago ) que pode abrir caminho para tratamentos mais eficazes.&nbsp;O estudo, publicado na EMBO Reports, investigou o splicing menor, um mecanismo celular raro, mas cr&iacute;tico para a multiplica&ccedil;&atilde;o de c&eacute;lulas cancerosas, enquanto &eacute; praticamente irrelevante em c&eacute;lulas saud&aacute;veis.
&nbsp;A equipe do instituto WEHI descobriu que reduzir a prote&iacute;na RNPC3, desacelera significativamente o crescimento tumoral. Al&eacute;m disso, essa redu&ccedil;&atilde;o ativa a importante via p53, conhecida como &ldquo;guardi&atilde; do genoma&rdquo;, respons&aacute;vel por reparar ou eliminar c&eacute;lulas que t&ecirc;m DNA danificado.
A abordagem mostrou-se especialmente promissora em tumores com muta&ccedil;&otilde;es no gene KRAS, geralmente considerados dif&iacute;ceis de tratar. Em vez de tentar atacar diretamente essas muta&ccedil;&otilde;es, os cientistas focaram em um ponto vulner&aacute;vel do funcionamento celular dos tumores &mdash; uma estrat&eacute;gia inovadora.
Com mais de 270 mil mol&eacute;culas j&aacute; testadas, os pesquisadores agora trabalham para transformar essa descoberta em medicamentos seguros e eficazes. A expectativa &eacute; que essa nova abordagem represente um avan&ccedil;o real para pacientes com c&acirc;nceres de dif&iacute;cil combate.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) divulgou uma s&eacute;rie de suplementos alimentares reprovados em 2025 por apresentarem irregularidades que v&atilde;o desde falsifica&ccedil;&atilde;o e fabrica&ccedil;&atilde;o clandestina at&eacute; composi&ccedil;&atilde;o incorreta e propaganda enganosa. Entre os produtos afetados est&atilde;o whey protein, creatina, vitaminas, melatonina e fitoter&aacute;picos, que tiveram lotes suspensos, recolhidos ou totalmente proibidos.
De acordo com especialistas, s&oacute; podem ser comercializados no Brasil os suplementos que possuem registro ou notifica&ccedil;&atilde;o junto &agrave; Anvisa. Al&eacute;m disso, a recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; que a compra seja feita apenas em farm&aacute;cias ou lojas autorizadas, evitando riscos &agrave; sa&uacute;de do consumidor.
A cada m&ecirc;s, novos produtos foram inclu&iacute;dos na lista de suspens&otilde;es. Em julho, por exemplo, o &ldquo;Detox Fit &ndash; Lipo Sem Corte&rdquo; e o suplemento l&iacute;quido da marca Abstiny tiveram todos os lotes proibidos e apreendidos. J&aacute; em junho, a ag&ecirc;ncia determinou a suspens&atilde;o do whey protein &ldquo;100% Full Whey&rdquo;, da Full Life Nutrition, e do multivitam&iacute;nico &ldquo;Maxxy Vita A-Z&rdquo;.
No m&ecirc;s de maio, foram vetados a melatonina e outros compostos da marca Always Fit, al&eacute;m de suplementos como o &ldquo;PKU Golike Plus&rdquo;, o &ldquo;Mega Lac Pop&rdquo; e o &ldquo;Mega Lac 2113&rdquo;. Abril trouxe restri&ccedil;&otilde;es a produtos como a &ldquo;Nattokinase&rdquo; da Ultranutri&ccedil;&atilde;o e fitoter&aacute;picos de ora-pro-n&oacute;bis de diferentes fabricantes. Em mar&ccedil;o, a fiscaliza&ccedil;&atilde;o alcan&ccedil;ou diversos suplementos l&iacute;quidos e em c&aacute;psulas, incluindo creatina falsificada da Nutrata e produtos de marcas internacionais como Now e Natrol.
Nos primeiros meses do ano, a lista tamb&eacute;m foi extensa: em fevereiro, lotes de &ocirc;mega 3 falsificado, melatonina l&iacute;quida e compostos como Inzulean e Vita Al&iacute;vio foram proibidos. J&aacute; em janeiro, dezenas de c&aacute;psulas e l&iacute;quidos, entre eles o Visolaris, Visionletina, Cardpro e suplementos de vitamina D3, foram alvo de proibi&ccedil;&atilde;o e recolhimento imediato.
Com tantas irregularidades, a orienta&ccedil;&atilde;o &eacute; clara: antes de consumir qualquer suplemento, o ideal &eacute; buscar orienta&ccedil;&atilde;o de um nutricionista e conferir se o produto &eacute; registrado na Anvisa. Al&eacute;m de evitar preju&iacute;zos financeiros, essa precau&ccedil;&atilde;o &eacute; essencial para garantir seguran&ccedil;a e sa&uacute;de ao consumidor.

Para quem busca acelerar o ganho de massa muscular, dominar t&eacute;cnicas avan&ccedil;adas de treinamento pode ser o diferencial que faltava para superar plat&ocirc;s de desenvolvimento. Confira os m&eacute;todos eficazes, segundo os especialistas, para intensificar os est&iacute;mulos musculares e promover maior hipertrofia.
Uma das t&eacute;cnicas mais interessantes &eacute; o FST-7 (Fascia Stretch Training), que combina sete s&eacute;ries com intervalos ativos de 30 segundos entre elas - per&iacute;odo usado para alongar especificamente o m&uacute;sculo trabalhado. Essa abordagem melhora n&atilde;o s&oacute; a flexibilidade, mas tamb&eacute;m a vasculariza&ccedil;&atilde;o muscular.&nbsp;
Outro m&eacute;todo eficaz &eacute; o rest-pause, onde ap&oacute;s chegar &agrave; falha muscular na &uacute;ltima s&eacute;rie, faz-se uma breve pausa para executar algumas repeti&ccedil;&otilde;es extras, maximizando o est&iacute;mulo.
O German Volume Training (GVT) prop&otilde;e um desafio diferente: 10 s&eacute;ries de 10 repeti&ccedil;&otilde;es at&eacute; a falha completa, com ajustes de carga quando necess&aacute;rio para manter o n&uacute;mero ideal de repeti&ccedil;&otilde;es.&nbsp;
J&aacute; o drop-set oferece uma varia&ccedil;&atilde;o intensa - ap&oacute;s completar as s&eacute;ries convencionais, reduz-se imediatamente o peso em 10-20% e continua-se o exerc&iacute;cio sem descanso, adicionando s&eacute;ries extras com carga reduzida.
Para quem enfrenta desequil&iacute;brios musculares, a pr&eacute;-exaust&atilde;o pode ser a solu&ccedil;&atilde;o. Essa t&eacute;cnica consiste em cansar primeiro o m&uacute;sculo-alvo, como o peitoral no supino, com um exerc&iacute;cio isolado, garantindo que ele seja o principal recrutado no movimento composto subsequente.
O treinador Leandro Twin ressalta que essas t&eacute;cnicas devem ser aplicadas estrategicamente, uma por grupo muscular em cada sess&atilde;o, sem necessidade de usar a mesma para todos. Por&eacute;m, o especialista alerta que apenas o treino n&atilde;o basta: alimenta&ccedil;&atilde;o adequada, descanso suficiente e fatores gen&eacute;ticos desempenham pap&eacute;is cruciais no processo de hipertrofia.&nbsp;

O programa Mais M&eacute;dicos voltou ao centro das discuss&otilde;es internacionais nesta quarta-feira (13), quando o Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou revoga&ccedil;&atilde;o de vistos e restri&ccedil;&otilde;es a ex-integrantes do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de e da Organiza&ccedil;&atilde;o Pan-Americana da Sa&uacute;de (Opas). A medida se baseia em suposta cumplicidade com o regime cubano no &acirc;mbito da iniciativa.
A san&ccedil;&atilde;o menciona nominalmente Mozart J&uacute;lio Tabosa Sales, atual secret&aacute;rio de Aten&ccedil;&atilde;o Especializada &agrave; Sa&uacute;de, que participou da elabora&ccedil;&atilde;o do programa em 2013, e Alberto Kleiman, que atuava como chefe de Rela&ccedil;&otilde;es Internacionais do minist&eacute;rio e hoje organiza a COP30, que ser&aacute; sediada em Bel&eacute;m.
<h2 data-start="941" data-end="980">Hist&oacute;rico do programa Mais M&eacute;dicos</h2>
Criado em 2013 durante o governo Dilma Rousseff (PT), com Alexandre Padilha como ministro da Sa&uacute;de, o Mais M&eacute;dicos tinha como objetivo levar profissionais de sa&uacute;de a regi&otilde;es carentes ou sem atendimento. Em 2015, o programa contava com 18,1 mil profissionais, sendo 60% vindos de Cuba.
Os m&eacute;dicos cubanos chegaram ao Brasil por meio de conv&ecirc;nio com a Opas, que intermediava os pagamentos. Parte dos valores repassados pelo Brasil era retida pelo governo de Havana, considerado pelos EUA como um esquema de explora&ccedil;&atilde;o de trabalho for&ccedil;ado.
Em 2018, ap&oacute;s cr&iacute;ticas &agrave; remunera&ccedil;&atilde;o e exig&ecirc;ncia de valida&ccedil;&atilde;o de diplomas pelo Revalida, Cuba rompeu o conv&ecirc;nio e retirou seus profissionais do pa&iacute;s. No ano seguinte, o governo Jair Bolsonaro (PL) criou o M&eacute;dicos pelo Brasil, priorizando m&eacute;dicos brasileiros. Em 2023, o governo Lula retomou a marca Mais M&eacute;dicos para o Brasil, focando novamente em profissionais nacionais, mantendo ambos os programas ativos.
<h2 data-start="1981" data-end="2032">Profissionais em atua&ccedil;&atilde;o e &aacute;reas de prioridade</h2>
Atualmente, Mais M&eacute;dicos e M&eacute;dicos pelo Brasil somam 25.337 profissionais em atua&ccedil;&atilde;o. A prioridade &eacute; para munic&iacute;pios vulner&aacute;veis, comunidades ind&iacute;genas, popula&ccedil;&atilde;o privada de liberdade e pessoas em situa&ccedil;&atilde;o de rua.
O programa est&aacute; presente em mais de 4 mil munic&iacute;pios, incluindo 108 vagas espec&iacute;ficas para os Distritos Sanit&aacute;rios Especiais Ind&iacute;genas (DSEIs), refor&ccedil;ando o atendimento em &aacute;reas historicamente sem m&eacute;dicos.
O Mais M&eacute;dicos aceita profissionais brasileiros com registro no CRM ou diploma revalidado, brasileiros formados no exterior e m&eacute;dicos estrangeiros habilitados fora do Brasil, sem necessidade de revalida&ccedil;&atilde;o. O M&eacute;dicos pelo Brasil prioriza m&eacute;dicos nacionais com v&iacute;nculo direto via Ag&ecirc;ncia para o Desenvolvimento da Aten&ccedil;&atilde;o Prim&aacute;ria &agrave; Sa&uacute;de (Adaps).
<h2 data-start="2846" data-end="2888">Contexto das san&ccedil;&otilde;es norte-americanas</h2>
As medidas dos EUA citando o Mais M&eacute;dicos se somam a outras restri&ccedil;&otilde;es contra o Brasil, incluindo revoga&ccedil;&atilde;o de visto do ministro do STF Alexandre de Moraes, tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e investiga&ccedil;&otilde;es comerciais. A escalada &eacute; atribu&iacute;da a quest&otilde;es envolvendo acusa&ccedil;&otilde;es contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, disputas econ&ocirc;micas e tecnol&oacute;gicas.
Apesar das san&ccedil;&otilde;es, o programa Mais M&eacute;dicos permanece como uma das principais pol&iacute;ticas p&uacute;blicas para suprir a car&ecirc;ncia de profissionais de sa&uacute;de em regi&otilde;es remotas e vulner&aacute;veis do pa&iacute;s.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Sa&uacute;de Suplementar (ANS) determinou que os planos de sa&uacute;de particulares dever&atilde;o incluir, a partir de 1&ordm; de setembro, a cobertura obrigat&oacute;ria para o implante contraceptivo hormonal, popularmente conhecido como implanon. O dispositivo, que tamb&eacute;m foi recentemente aprovado para uso no Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS), &eacute; apontado pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de como uma op&ccedil;&atilde;o vantajosa em rela&ccedil;&atilde;o a outros m&eacute;todos contraceptivos, por apresentar alta efic&aacute;cia e longa dura&ccedil;&atilde;o &mdash; atuando no organismo por at&eacute; tr&ecirc;s anos.
A medida valer&aacute; para todas as pessoas com idade entre 18 e 49 anos, como parte da preven&ccedil;&atilde;o de gravidez n&atilde;o planejada.
Al&eacute;m do implanon, a ANS tamb&eacute;m aprovou, na reuni&atilde;o de 8 de agosto, a inclus&atilde;o da Radioterapia de Intensidade Modulada (IMRT) no rol de procedimentos obrigat&oacute;rios para pacientes adultos com tumores no canal anal. A tecnologia, que possibilita maior precis&atilde;o na aplica&ccedil;&atilde;o da radia&ccedil;&atilde;o, tamb&eacute;m passar&aacute; a ser oferecida pelos planos a partir de 1&ordm; de setembro.
Outro procedimento avaliado foi o transplante de membrana amni&oacute;tica, indicado para o tratamento de queimaduras de pele. No entanto, a inclus&atilde;o no rol foi adiada. Segundo a ANS, ainda s&atilde;o necess&aacute;rios ajustes na estrutura&ccedil;&atilde;o do Sistema Nacional de Transplantes e no funcionamento dos bancos de tecidos, al&eacute;m da atualiza&ccedil;&atilde;o do regulamento t&eacute;cnico, dos protocolos cl&iacute;nicos e das diretrizes por parte do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de.

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de iniciou nesta quarta-feira (13) a distribui&ccedil;&atilde;o de camisinhas texturizadas e camisinhas finas no Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS). A medida tem como objetivo ampliar a oferta e aumentar o uso de preservativos no pa&iacute;s.
Os novos modelos estar&atilde;o dispon&iacute;veis gratuitamente nas Unidades B&aacute;sicas de Sa&uacute;de (UBS) de todo o territ&oacute;rio nacional. N&atilde;o h&aacute; exig&ecirc;ncia de apresenta&ccedil;&atilde;o de documentos e nem restri&ccedil;&atilde;o de quantidade para retirada.
<h2 data-start="1013" data-end="1034">Objetivo da medida</h2>
A pasta informou que a estrat&eacute;gia busca incentivar especialmente os jovens a manter o uso cont&iacute;nuo e correto do preservativo.
<blockquote data-start="1165" data-end="1379">
"A diversifica&ccedil;&atilde;o da oferta visa estimular o uso cont&iacute;nuo e correto do preservativo, tornando-o mais atraente e atendendo &agrave;s diferentes prefer&ecirc;ncias da popula&ccedil;&atilde;o", afirmou o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de em comunicado.
</blockquote>
A a&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m pretende refor&ccedil;ar a preven&ccedil;&atilde;o contra HIV, hepatites virais, s&iacute;filis e outras infec&ccedil;&otilde;es sexualmente transmiss&iacute;veis (ISTs).
<h2 data-start="1530" data-end="1572">Compara&ccedil;&atilde;o com os modelos j&aacute; oferecidos</h2>
At&eacute; o momento, o SUS disponibilizava dois tipos principais de camisinha. O primeiro &eacute; o preservativo externo, feito de l&aacute;tex. O segundo &eacute; o preservativo interno, produzido com l&aacute;tex ou borracha nitr&iacute;lica.
As novas vers&otilde;es mant&ecirc;m a mesma efic&aacute;cia de prote&ccedil;&atilde;o das tradicionais, mas apresentam varia&ccedil;&otilde;es que podem atrair diferentes perfis de usu&aacute;rios.
<h2 data-start="1947" data-end="1988">Quantidade e log&iacute;stica de distribui&ccedil;&atilde;o</h2>
A previs&atilde;o do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de &eacute; distribuir 400 milh&otilde;es de unidades das novas camisinhas at&eacute; o fim de 2025. A log&iacute;stica ser&aacute; integrada &agrave; rede j&aacute; utilizada para abastecimento das UBS com preservativos comuns.
<h2 data-start="2210" data-end="2251">Contexto do baixo uso de preservativos</h2>
A amplia&ccedil;&atilde;o da oferta acontece diante de um cen&aacute;rio de baixa ades&atilde;o ao uso de camisinha no Brasil, especialmente entre jovens.
Segundo a Pesquisa Nacional de Sa&uacute;de (PNS) de 2019, 59% dos entrevistados com 18 anos ou mais afirmaram n&atilde;o ter usado preservativo em nenhuma rela&ccedil;&atilde;o sexual nos 12 meses anteriores &agrave; coleta de dados.
<h2 data-start="2596" data-end="2623">Import&acirc;ncia da preven&ccedil;&atilde;o</h2>
O uso de preservativos &eacute; indicado para evitar gesta&ccedil;&otilde;es n&atilde;o planejadas e impedir a transmiss&atilde;o de ISTs. As doen&ccedil;as podem ser causadas por bact&eacute;rias, v&iacute;rus ou outros microrganismos e s&atilde;o transmitidas durante rela&ccedil;&otilde;es sexuais sem prote&ccedil;&atilde;o.

Muitas vezes subestimada, a amamenta&ccedil;&atilde;o vai muito al&eacute;m de um processo biol&oacute;gico e est&aacute; ligada ao estado emocional da m&atilde;e. Quando a mulher enfrenta estresse, ansiedade ou depress&atilde;o, seu corpo produz horm&ocirc;nios como adrenalina e cortisol que podem interferir diretamente na lacta&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Segundo o mastologista Guilherme Dantas, esses horm&ocirc;nios inibem a a&ccedil;&atilde;o da ocitocina, essencial para a sa&iacute;da do leite.
&ldquo;O beb&ecirc; passa a ter mais dificuldade para mamar, o que reduz a prolactina e, consequentemente, a produ&ccedil;&atilde;o de leite&rdquo;, alerta o profissional.
Mas, de acordo com a pediatra Suamy Goulart, embora o estresse possa causar pequenas altera&ccedil;&otilde;es nos componentes imunol&oacute;gicos do leite, como as imunoglobulinas, sua qualidade nutricional b&aacute;sica permanece intacta.&nbsp;
&ldquo;O corpo da mulher responde ao ambiente, mas mant&eacute;m o essencial&rdquo;, afirma Goulart.
Ainda, segundo Guilherme, as m&atilde;es sob estresse podem sentir mais dor durante as mamadas, o que s&oacute; aumenta a tens&atilde;o e dificulta o processo. Nesse sentido, os especialistas destacam a import&acirc;ncia de criar um ambiente acolhedor entre m&atilde;e e beb&ecirc;, com um contato pele a pele, locais tranquilos para amamentar e t&eacute;cnicas de relaxamento como mindfulness.

As c&eacute;lulas reprodutivas femininas, conhecidas como &oacute;vulos, parecem ter uma incr&iacute;vel capacidade de proteger seu material gen&eacute;tico ao longo dos anos. De acordo com uma pesquisa divulgada na revista Science Advances, os &oacute;vulos acumulam significativamente menos muta&ccedil;&otilde;es no DNA mitocondrial em compara&ccedil;&atilde;o com outras c&eacute;lulas do corpo, como as do sangue ou da saliva. Essa descoberta pode ajudar a explicar por que, em muitos casos, mulheres com idades mais avan&ccedil;adas conseguem ter filhos saud&aacute;veis.
O que o estudo revelou
Para chegar a essa conclus&atilde;o, cientistas analisaram 80 &oacute;vulos de 22 mulheres com idades entre 20 e 42 anos. Eles usaram uma t&eacute;cnica avan&ccedil;ada de sequenciamento gen&eacute;tico para detectar at&eacute; mesmo as altera&ccedil;&otilde;es mais raras no DNA.
Os resultados foram surpreendentes: a quantidade de muta&ccedil;&otilde;es nos &oacute;vulos era de 17 a 24 vezes menor do que nas outras c&eacute;lulas examinadas. Al&eacute;m disso, as poucas muta&ccedil;&otilde;es encontradas nos &oacute;vulos estavam localizadas em &aacute;reas do DNA mitocondrial que n&atilde;o cont&ecirc;m as instru&ccedil;&otilde;es diretas para a produ&ccedil;&atilde;o de prote&iacute;nas, sugerindo que o material gen&eacute;tico mais crucial se mant&eacute;m intacto.
Segundo os pesquisadores, isso indica que os &oacute;vulos possuem mecanismos evolutivos de prote&ccedil;&atilde;o, funcionando como um "filtro" natural que preserva a integridade do DNA e reduz a chance de muta&ccedil;&otilde;es prejudiciais serem passadas para a pr&oacute;xima gera&ccedil;&atilde;o.
Como se preparar para uma gravidez tardia
Para mulheres que planejam ter filhos em uma idade mais avan&ccedil;ada, o primeiro passo &eacute; conversar com um ginecologista para uma avalia&ccedil;&atilde;o do potencial reprodutivo. Essa avalia&ccedil;&atilde;o geralmente inclui:
Avalia&ccedil;&atilde;o hormonal: Exames de sangue para verificar a reserva ovariana, que pode ser feita em qualquer fase do ciclo menstrual.
Ultrassom transvaginal: Um exame para contar o n&uacute;mero de fol&iacute;culos nos ov&aacute;rios. Quanto mais fol&iacute;culos, maior &eacute; a reserva ovariana, o que indica uma vida reprodutiva &uacute;til mais longa.
&Eacute; importante notar que, para aumentar as chances de sucesso em uma futura gravidez, recomenda-se a coleta de pelo menos 15 &oacute;vulos.
Apesar de a pesquisa ser promissora, os autores do estudo ressaltam que ele tem limita&ccedil;&otilde;es, como o pequeno n&uacute;mero de amostras e a faixa et&aacute;ria restrita. Por isso, estudos futuros com mais participantes ser&atilde;o necess&aacute;rios para confirmar se essa capacidade de prote&ccedil;&atilde;o se mant&eacute;m em mulheres mais velhas. A pesquisa, no entanto, abre novas portas para entender a fertilidade e o envelhecimento reprodutivo, oferecendo esperan&ccedil;a para mulheres que escolhem adiar a maternidade.

Durante participa&ccedil;&atilde;o no Programa Portal Esfera no R&aacute;dio, apresentado por Luis Ganem, Felipe Santana, membro da bancada, compartilhou os impactos positivos da pr&aacute;tica de atividade f&iacute;sica em sua sa&uacute;de mental. Segundo ele, a rotina de exerc&iacute;cios transformou significativamente seu bem-estar.
&ldquo;Desde que comecei a praticar esse tipo de exerc&iacute;cio, percebi uma grande mudan&ccedil;a na minha sa&uacute;de mental, que melhorou consideravelmente&rdquo;, afirmou Felipe.
A psic&oacute;loga Priscila Gomes, especialista em sa&uacute;de mental, destacou que a atividade f&iacute;sica est&aacute; diretamente relacionada &agrave; qualidade de vida. &ldquo;O exerc&iacute;cio n&atilde;o beneficia apenas o corpo, mas tamb&eacute;m nossas conex&otilde;es mentais. Ele melhora a capacidade cognitiva, reduz o n&iacute;vel de estresse e os n&iacute;veis de cortisol, funcionando como uma importante ferramenta para o controle emocional e a reorganiza&ccedil;&atilde;o das emo&ccedil;&otilde;es&rdquo;, explicou.
Felipe tamb&eacute;m ressaltou os efeitos da muscula&ccedil;&atilde;o em sua rotina. &ldquo;Melhorou muito. Confesso que eu era uma pessoa mais tensa, e agora estou mais equilibrado. A atividade f&iacute;sica trouxe uma sensa&ccedil;&atilde;o de bem-estar&rdquo;, disse.
Ele destacou ainda o papel da endorfina, horm&ocirc;nio associado &agrave; sensa&ccedil;&atilde;o de prazer liberada durante os exerc&iacute;cios. &ldquo;Quando voc&ecirc; levanta um peso intenso, seu corpo libera endorfina. Eu at&eacute; costumo brincar: imagine que voc&ecirc; est&aacute; descontando sua raiva na academia &mdash; isso ajuda a liberar a tens&atilde;o de forma saud&aacute;vel&rdquo;, completou.
O produtor do programa, Daumir Campos, tamb&eacute;m foi citado como exemplo de atleta que pratica exerc&iacute;cios regularmente. A psic&oacute;loga Priscila Gomes refor&ccedil;ou que os exerc&iacute;cios f&iacute;sicos podem ser uma estrat&eacute;gia eficaz para lidar com emo&ccedil;&otilde;es intensas, como a raiva, de forma segura e saud&aacute;vel.
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Em entrevista ao programa&nbsp;Portal Esfera no R&aacute;dio, na Itapoan FM, Priscila Gomes, especialista em Gestalt-terapia, abordou a crescente complexidade das quest&otilde;es de g&ecirc;nero e como a falta de autoconhecimento pode impactar a vida de adolescentes e adultos. A conversa destacou ainda o papel da psicoterapia na orienta&ccedil;&atilde;o sobre identidade de g&ecirc;nero e os desafios enfrentados por diferentes p&uacute;blicos.
Segundo Priscila, o aumento de conflitos internos relacionados ao g&ecirc;nero ocorre &agrave; medida que as pessoas se informam mais, surgindo d&uacute;vidas sobre identidade e expectativas sociais, o que pode gerar sofrimento emocional e psicol&oacute;gico. "A falta de autoconhecimento gerou esse conflito inteiro sobre a quest&atilde;o do g&ecirc;nero", afirmou, ressaltando o impacto emocional da busca por identidade.
O papel do autoconhecimento e da psicoterapia Priscila Gomes explicou que, independentemente da idade ou estado civil, muitas pessoas sofrem de solid&atilde;o e dificuldade em se perceber, o que influencia diretamente sua sa&uacute;de mental. A psicoterapia, segundo ela, &eacute; fundamental para que os indiv&iacute;duos aprendam a desfrutar da pr&oacute;pria companhia e compreendam seus sentimentos de forma segura.
O uso do celular e das redes sociais tamb&eacute;m foi citado como fator que amplifica d&uacute;vidas, especialmente entre adolescentes que ainda n&atilde;o desenvolveram plenamente suas capacidades cognitivas e emocionais. Embora essas ferramentas possam oferecer acesso a informa&ccedil;&otilde;es importantes, seu uso desenfreado pode gerar confus&atilde;o e ansiedade. "O celular tem sido uma ferramenta muito interessante, mas o uso desenfreado n&atilde;o &eacute; estar com o celular em si, mas a forma como ele tem sido usado", explicou.
D&uacute;vidas de g&ecirc;nero entre homens e mulheres A psicoterapeuta revelou que, em sua experi&ecirc;ncia, os atendimentos sobre quest&otilde;es de g&ecirc;nero envolvem tanto homens quanto mulheres, mas observa um aumento de casos entre o p&uacute;blico masculino. Ela acredita que isso se deve ao maior acesso &agrave; informa&ccedil;&atilde;o e &agrave; crescente visibilidade social do tema. "Acredito que, &agrave; medida que as pessoas tomam mais conhecimento sobre essas quest&otilde;es de g&ecirc;nero, surgem mais d&uacute;vidas, questionamentos e, automaticamente, mais conflitos internos", afirmou.
Esses conflitos podem se manifestar como inseguran&ccedil;a sobre a identidade, desconforto com o pr&oacute;prio corpo ou dificuldade em lidar com pap&eacute;is sociais preestabelecidos, tornando o acompanhamento psicol&oacute;gico ainda mais necess&aacute;rio.

'O excesso de redes sociais desconecta a pessoa de si mesma', alerta psic&oacute;loga Priscila Gomes Especialista em Gestalt-terapia fala sobre ansiedade, impacto da tecnologia na juventude e a import&acirc;ncia do acompanhamento familiar
Durante entrevista ao programa Portal Esfera no R&aacute;dio, na Itapoan FM, a psic&oacute;loga Priscila Gomes, especialista em Gestalt-terapia, falou sobre o impacto do ritmo de vida moderno na sa&uacute;de mental, com foco em ansiedade, TDAH e no papel da fam&iacute;lia no suporte emocional. A conversa abordou ainda os riscos do uso excessivo de tecnologia e estrat&eacute;gias para autoconhecimento e preven&ccedil;&atilde;o.
Segundo Priscila, o acompanhamento familiar &eacute; essencial, pois a desorganiza&ccedil;&atilde;o emocional de um indiv&iacute;duo interfere diretamente nas rela&ccedil;&otilde;es, afetando sono, alimenta&ccedil;&atilde;o, hidrata&ccedil;&atilde;o e a qualidade de vida de todos ao redor. "O excesso de redes sociais desconecta a pessoa de si mesma", afirmou, explicando como o est&iacute;mulo constante prejudica o v&iacute;nculo com necessidades b&aacute;sicas e o autoconhecimento.
Impacto das redes sociais na juventude Priscila Gomes destacou que, embora a ansiedade atinja todas as faixas et&aacute;rias, os jovens de 16 a 25 anos s&atilde;o os mais vulner&aacute;veis, devido ao contato intenso com redes sociais e &agrave; busca constante por aprova&ccedil;&atilde;o e valida&ccedil;&atilde;o.
O uso excessivo de smartphones, segundo a psic&oacute;loga, desloca a aten&ccedil;&atilde;o de v&iacute;nculos presenciais e cuidados essenciais do corpo. Sono, alimenta&ccedil;&atilde;o e hidrata&ccedil;&atilde;o acabam sendo negligenciados, e o c&eacute;rebro &eacute; sobrecarregado por est&iacute;mulos cont&iacute;nuos, o que compromete a percep&ccedil;&atilde;o das pr&oacute;prias necessidades. "No momento em que se est&aacute; inserido nas redes sociais, h&aacute; uma quantidade muito grande de est&iacute;mulos, e o c&eacute;rebro fica completamente voltado para aquele movimento todo", explicou.
Essa situa&ccedil;&atilde;o gera impacto direto na sa&uacute;de mental e na qualidade de vida, levando alguns jovens a buscarem medica&ccedil;&atilde;o inadequada ou h&aacute;bitos prejudiciais, como o consumo de &aacute;lcool, na tentativa de lidar com a ansiedade.
O papel da fam&iacute;lia no acompanhamento emocional A especialista destacou a import&acirc;ncia da psicoeduca&ccedil;&atilde;o para familiares de pessoas com ansiedade ou TDAH. O cuidado n&atilde;o deve se restringir ao paciente, pois todo o n&uacute;cleo familiar &eacute; afetado pelas mudan&ccedil;as comportamentais e emocionais de um membro. "Todas as pessoas que convivem com algu&eacute;m que apresenta algum transtorno precisam desse amparo, desse acompanhamento", afirmou.
Ela enfatizou que programas p&uacute;blicos e privados, incluindo os oferecidos pelo SUS, est&atilde;o dispon&iacute;veis, mas ainda h&aacute; dificuldade de acesso e falta de informa&ccedil;&atilde;o, o que leva algumas pessoas a buscarem solu&ccedil;&otilde;es inadequadas.
A uni&atilde;o da psicoterapia com a psiquiatria Priscila Gomes tamb&eacute;m ressaltou que a combina&ccedil;&atilde;o de psicoterapia e psiquiatria &eacute; essencial para tratamentos efetivos, evitando diagn&oacute;sticos precipitados e medicaliza&ccedil;&atilde;o excessiva. O foco deve ser no autoconhecimento e na percep&ccedil;&atilde;o das pr&oacute;prias necessidades, aliado ao suporte t&eacute;cnico quando necess&aacute;rio.
Ela lembra que reconhecer sinais de alerta precocemente e manter acompanhamento cont&iacute;nuo s&atilde;o passos fundamentais para prevenir complica&ccedil;&otilde;es e promover bem-estar emocional duradouro.

Durante entrevista ao programa Portal Esfera no R&aacute;dio, da R&aacute;dio Itapoan FM, nesta quarta-feira (13), a psic&oacute;loga e especialista em Gestalt-terapia, Priscila Gomes, destacou a import&acirc;ncia do cuidado integral com o indiv&iacute;duo e explicou os fundamentos da abordagem.
Segundo a especialista, a Gestalt-terapia &eacute; uma abordagem hol&iacute;stica que trata o ser humano como um todo, considerando aspectos f&iacute;sicos, emocionais e psicol&oacute;gicos. &ldquo;Ela &eacute; uma das abordagens da psicologia, assim como a psican&aacute;lise e a terapia cognitivo-comportamental, e &eacute; voltada para o cuidado integral do indiv&iacute;duo&rdquo;, explicou.
Ao falar sobre o comportamento atual, Priscila ressaltou que a sociedade enfrenta grandes desafios para manter o equil&iacute;brio emocional e f&iacute;sico. &ldquo;Percebemos muitos desequil&iacute;brios emocionais. A vida est&aacute; extremamente acelerada e muitas pessoas vivem no autom&aacute;tico, tentando suprir necessidades que, muitas vezes, n&atilde;o s&atilde;o reais&rdquo;, disse.
Ela tamb&eacute;m observou que a pandemia de COVID-19 escancarou problemas que j&aacute; existiam, como o ritmo intenso da vida moderna. A expans&atilde;o das redes sociais e a press&atilde;o por produtividade ampliaram ainda mais esses desafios. &ldquo;A pandemia foi um divisor de &aacute;guas, mas apenas revelou algo que j&aacute; estava presente h&aacute; algum tempo&rdquo;, acrescentou.
Para Priscila, a psicoterapia &eacute; uma ferramenta essencial de autoconhecimento e preven&ccedil;&atilde;o de problemas emocionais: &ldquo;A psicoterapia n&atilde;o tem contraindica&ccedil;&atilde;o e &eacute; importante para todos. N&atilde;o se faz psicoterapia porque a pessoa est&aacute; &lsquo;maluca&rsquo;, mas para evitar chegar a esse ponto. Ela ajuda a lidar com a ansiedade, quest&otilde;es de relacionamento e os desafios do dia a dia.&rdquo;
Encerrando, a especialista alertou para o aumento dos casos de estresse e desequil&iacute;brio emocional na sociedade moderna. &ldquo;A sa&uacute;de mental, conforme a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de, est&aacute; relacionada &agrave; capacidade de se manter equilibrado diante das adversidades. Todos passam por estresse, mas quem n&atilde;o possui flexibilidade emocional e cognitiva acaba adoecendo&rdquo;, concluiu.

As homenagens a Santa Dulce dos Pobres movimentam Salvador nesta quarta-feira (13). Desde as primeiras horas do dia, missas v&ecirc;m sendo celebradas no Santu&aacute;rio da Bem-Aventurada Dulce dos Pobres e seguir&atilde;o ao longo de toda a programa&ccedil;&atilde;o festiva.
&Agrave;s 16h, est&aacute; previsto um show com o padre Ant&ocirc;nio Maria, seguido de uma missa campal presidida pelo cardeal Dom S&eacute;rgio da Rocha. &Agrave;s 19h, a tradicional Prociss&atilde;o da Luminosa sair&aacute; da Pra&ccedil;a Irm&atilde; Dulce em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Colina Sagrada, encerrando-se com a b&ecirc;n&ccedil;&atilde;o no Santu&aacute;rio.
O ponto alto da noite ser&aacute; &agrave;s 21h, com a apresenta&ccedil;&atilde;o da cantora Faf&aacute; de Bel&eacute;m, que encerra oficialmente as celebra&ccedil;&otilde;es.
Canonizada pelo papa Francisco em 13 de outubro de 2019, Santa Dulce dos Pobres &eacute; a primeira santa nascida no Brasil. Toda a programa&ccedil;&atilde;o e transmiss&otilde;es das missas podem ser acompanhadas pelo Instagram oficial do Santu&aacute;rio: @santuariosantadulce.

Uma an&aacute;lise publicada na revista Nature Human Behavior revelou que o programa social Bolsa Fam&iacute;lia est&aacute; associado a uma diminui&ccedil;&atilde;o significativa de casos e mortes por aids entre mulheres no Brasil. O estudo, conduzido por pesquisadores do Instituto de Sa&uacute;de Global de Barcelona (ISGlobal) em parceria com institui&ccedil;&otilde;es dos Estados Unidos e do Brasil, indica que o programa reduziu a incid&ecirc;ncia de aids em 47% e a mortalidade relacionada em 55%.
Os efeitos foram mais not&aacute;veis em mulheres pardas e pretas com baixa renda e pouca escolaridade. A pesquisa sugere que as exig&ecirc;ncias do programa, como o acompanhamento de sa&uacute;de regular e a frequ&ecirc;ncia escolar, foram fundamentais para esses resultados. Em mulheres em situa&ccedil;&atilde;o de extrema pobreza, com mais anos de estudo, a redu&ccedil;&atilde;o foi ainda maior, chegando a 56%.
Diferen&ccedil;a entre HIV e aids
O HIV (v&iacute;rus da imunodefici&ecirc;ncia humana) ataca o sistema imunol&oacute;gico, podendo evoluir para a aids (s&iacute;ndrome da imunodefici&ecirc;ncia adquirida) se n&atilde;o for tratado. Embora n&atilde;o haja cura para a aids, o tratamento antirretroviral permite que as pessoas com HIV vivam de forma saud&aacute;vel. Com o tratamento correto, a carga viral pode se tornar indetect&aacute;vel, impedindo a transmiss&atilde;o do v&iacute;rus.
O HIV &eacute; transmitido principalmente por meio de fluidos corporais, como em rela&ccedil;&otilde;es sexuais desprotegidas e compartilhamento de seringas. Beijos, suor ou contato com preservativos n&atilde;o transmitem o v&iacute;rus. O Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) oferece testes r&aacute;pidos e o tratamento preventivo (PrEP) para quem tem indica&ccedil;&atilde;o.
A&ccedil;&otilde;es do programa e seus resultados
A pesquisa avaliou dados de sa&uacute;de de 2007 a 2015, abrangendo 12,3 milh&otilde;es de mulheres. Entre as filhas das benefici&aacute;rias, a incid&ecirc;ncia de aids caiu 47% e a mortalidade 55%. Entre as m&atilde;es, as redu&ccedil;&otilde;es foram de 42% e 43%, respectivamente.
As condicionalidades do Bolsa Fam&iacute;lia, como frequ&ecirc;ncia escolar e exames de rotina, podem ter sido decisivas para o sucesso. O programa n&atilde;o apenas promove o acesso &agrave; sa&uacute;de e educa&ccedil;&atilde;o, mas tamb&eacute;m contribui para uma melhor alimenta&ccedil;&atilde;o, fortalecendo o sistema imunol&oacute;gico e incentivando a busca por tratamento precoce.
Segundo o coordenador do estudo, Davide Rasella, programas de transfer&ecirc;ncia de renda t&ecirc;m o potencial de reduzir significativamente a morbidade e a mortalidade por aids, especialmente em popula&ccedil;&otilde;es vulner&aacute;veis. A pesquisa sugere que pol&iacute;ticas sociais e de sa&uacute;de integradas s&atilde;o essenciais para combater a aids e apoiar o desenvolvimento sustent&aacute;vel.
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Uma nova descoberta, feita por pesquisadores de institui&ccedil;&otilde;es chinesas, promete mudar o tratamento de feridas em pessoas com diabetes com um novo curativo em gel. Segundo o estudo, a tecnologia combina ves&iacute;culas extracelulares geneticamente modificadas com um hidrogel especial, para criar um sistema que estimula a regenera&ccedil;&atilde;o tecidual e restaura o fluxo sangu&iacute;neo de forma mais eficiente.&nbsp;&nbsp;
A novidade foi publicada na revista cient&iacute;fica &ldquo;Burns &amp; Trauma&rdquo;. Os testes foram feitos em camundongos diab&eacute;ticos e revelaram que, ap&oacute;s 12 dias de aplica&ccedil;&atilde;o, cerca de 90% da &aacute;rea da ferida havia cicatrizado.&nbsp; Al&eacute;m disso, houve um aumento significativo na forma&ccedil;&atilde;o de novos vasos sangu&iacute;neos, um fator crucial para a recupera&ccedil;&atilde;o de tecidos lesionados.
De acordo com os pesquisadores, o segredo do gel est&aacute; em sua composi&ccedil;&atilde;o, onde as ves&iacute;culas extracelulares funcionam como "cargas biol&oacute;gicas", transportando microRNA (miR-221-3p), uma mol&eacute;cula que reduz a produ&ccedil;&atilde;o da prote&iacute;na TSP-1, respons&aacute;vel por inibir a angiog&ecirc;nese &ndash; processo de forma&ccedil;&atilde;o de novos vasos sangu&iacute;neos. J&aacute; o hidrogel GelMA serve como uma matriz que mant&eacute;m as ves&iacute;culas no local da ferida, liberando seus componentes de forma gradual e prolongada, o que potencializa o efeito regenerativo.&nbsp;&nbsp;
Apesar do sucesso inicial, a t&eacute;cnica continua em fase experimental e, antes de ser comercializada, ser&atilde;o necess&aacute;rios novos estudos para avaliar seguran&ccedil;a, efic&aacute;cia e poss&iacute;veis efeitos colaterais. Os pesquisadores tamb&eacute;m precisam analisar a viabilidade de produ&ccedil;&atilde;o em larga escala e seu custo-benef&iacute;cio. Se aprovado, o m&eacute;todo poder&aacute; ser adaptado para outros tipos de feridas cr&ocirc;nicas e at&eacute; mesmo para regenera&ccedil;&atilde;o &oacute;ssea e cartilaginosa, abrindo novas possibilidades na medicina regenerativa.&nbsp;&nbsp;

Imagina o mundo sem m&uacute;sica? Essa &eacute; a realidade de pessoas que n&atilde;o gostam de m&uacute;sica. De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Barcelona, na Espanha, identificou como agem os mecanismos cerebrais por tr&aacute;s da condi&ccedil;&atilde;o chamada anedonia musical que afeta indiv&iacute;duos com uma audi&ccedil;&atilde;o normal. Mesmo conseguindo perceber e processar melodias, eles n&atilde;o sentem nenhum prazer ao ouvir can&ccedil;&otilde;es.
Esse efeito ocorre devido &agrave; desconex&atilde;o entre duas redes do c&eacute;rebro, ou seja, a auditiva respons&aacute;vel pelo processo de sons e melodias e o circuito de recompensas, que gera sensa&ccedil;&otilde;es de prazer e motiva&ccedil;&atilde;o. Para pesquisa publicada na &uacute;ltima semana de agosto deste ano pela revista cient&iacute;fica Trends in Cognitive Sciences.
Para o especialista da mat&eacute;ria, Josep Marco-Pallar&eacute;s ao investigar esses circuitos, pode abrir caminho para novas pesquisas sobre diferen&ccedil;as individuais e transtornos relacionados &agrave; recompensa, como anedonia, v&iacute;cio ou transtornos alimentares.
Sobre a pesquisa&nbsp;
No decorrer da an&aacute;lise, o autor mostra que desenvolveu um question&aacute;rio para medir o quanto &eacute; interessante para uma pessoa, considerava a m&uacute;sica e avaliava cinco dimens&otilde;es distintas: a emo&ccedil;&atilde;o, regula&ccedil;&atilde;o do humor, conex&otilde;es sociais, movimento e dan&ccedil;a e busca por novidade. Assim, cada indiv&iacute;duo demonstrava suas sensa&ccedil;&otilde;es, contudo, para os que possu&iacute;am as condi&ccedil;&otilde;es musicais, tiveram pontua&ccedil;&otilde;es baixas em todos os aspectos.
Estudos sobre anedonia musical mostram que a condi&ccedil;&atilde;o est&aacute; ligada a uma desconex&atilde;o entre as regi&otilde;es cerebrais. Exames de imagem indicam que pessoas com essa condi&ccedil;&atilde;o apresentam uma atividade reduzida no circuito de recompensa especificamente em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; m&uacute;sica, mas mant&ecirc;m um n&iacute;vel normal de resposta a outros est&iacute;mulos, como ganhar dinheiro. Isso sugere que o circuito de recompensa em si est&aacute; intacto, mas a liga&ccedil;&atilde;o com o prazer musical &eacute; que &eacute; afetada.
As causas exatas da anedonia musical ainda n&atilde;o s&atilde;o totalmente conhecidas, mas fatores gen&eacute;ticos e ambientais s&atilde;o considerados poss&iacute;veis contribuintes. Uma pesquisa com g&ecirc;meos, por exemplo, sugere que at&eacute; 54% da aprecia&ccedil;&atilde;o musical pode ser determinada geneticamente.
A anedonia musical pode abrir portas para novas pesquisas sobre condi&ccedil;&otilde;es semelhantes causadas por falta de conectividade cerebral. Atualmente, cientistas trabalham com geneticistas para investigar a possibilidade de reverter esse quadro.

Conhecido h&aacute; mil&ecirc;nios na medicina tradicional oriental como o "cogumelo da imortalidade", o cogumelo reishi &eacute; amplamente utilizado na China e no Jap&atilde;o por seus benef&iacute;cios &agrave; sa&uacute;de, associados &agrave; longevidade e ao equil&iacute;brio do organismo. As propriedades do cogumelo tem ganhado cada vez mais destaque entre os profissionais nutri&ccedil;&atilde;o funcional e pela medicina integrativa, gra&ccedil;as a compostos bioativos como antioxidantes, triterpenos e polissacar&iacute;deos, que atuam em diferentes sistemas do corpo, regulando inflama&ccedil;&otilde;es, fortalecendo a imunidade e promovendo o bem-estar geral.&nbsp;&nbsp;
Entre os principais benef&iacute;cios do reishi est&aacute; o fortalecimento do sistema imunol&oacute;gico, j&aacute; que seus compostos estimulam c&eacute;lulas de defesa, como macr&oacute;fagos e linf&oacute;citos, tornando o corpo mais resistente a infec&ccedil;&otilde;es. Al&eacute;m disso, ele contribui para uma melhor qualidade do sono, ajudando a reduzir a ins&ocirc;nia e promovendo um descanso mais profundo, tamb&eacute;m auxiliando no controle da ansiedade e da fadiga mental, regulando o cortisol, horm&ocirc;nio relacionado ao estresse.&nbsp;&nbsp;
Ainda, o cogumelo oferece prote&ccedil;&atilde;o cardiovascular, ajudando a equilibrar a press&atilde;o arterial e os n&iacute;veis de colesterol, al&eacute;m de ter uma potente a&ccedil;&atilde;o antioxidante, combatendo os radicais livres e retardando o envelhecimento celular. No sistema nervoso, ele atua regulando o eixo HPA (hipot&aacute;lamo-hip&oacute;fise-adrenal), o que melhora a resposta do corpo ao estresse cr&ocirc;nico, trazendo mais clareza mental e energia.&nbsp;&nbsp;
Nesse sentido, o reishi pode ser consumido de diferentes formas, como ch&aacute;, extrato l&iacute;quido, p&oacute; ou c&aacute;psulas. Devido ao seu sabor amargo, muitas pessoas preferem c&aacute;psulas ou mistur&aacute;-lo com outros ingredientes. No entanto, seu uso deve ser orientado por um profissional, especialmente em casos de doen&ccedil;as autoimunes, uso de imunossupressores ou anticoagulantes, gravidez, lacta&ccedil;&atilde;o ou em crian&ccedil;as.

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de come&ccedil;ou a semana apresentando aos brasileiros uma novidade, atrav&eacute;s da not&iacute;cia da implementa&ccedil;&atilde;o do Censo da For&ccedil;a de Trabalho em Sa&uacute;de (CFTS). De acordo com informa&ccedil;&otilde;es precisas do &Oacute;rg&atilde;o, o projeto-piloto se fez necess&aacute;rio na expectativa de ter de forma minuciosa detalhes de cada profissional que atua diariamente no Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS).&nbsp;
A iniciativa j&aacute; foi lan&ccedil;ada em julho deste ano, em Bras&iacute;lia e em Mato Grosso do Sul, com o principal objetivo de juntar dados sobre forma&ccedil;&atilde;o, fun&ccedil;&otilde;es e locais de trabalho dos integrantes do sistema de sa&uacute;de.&nbsp;Para ilustrar a relev&acirc;ncia da iniciativa, o Minist&eacute;rio informou que neste primeiro momento, a meta &eacute; buscar o contato direto com 6.291 locais do setor em Bras&iacute;lia e 6.297 tamb&eacute;m em Mato Grosso do Sul.
&ldquo;A escolha das localidades se justifica pelas caracter&iacute;sticas espec&iacute;ficas e complementares dos territ&oacute;rios. O DF apresenta uma alta concentra&ccedil;&atilde;o populacional em um territ&oacute;rio menor, com complexidade nas redes de sa&uacute;de e diversidade de servi&ccedil;os. O Mato Grosso do Sul apresenta grande extens&atilde;o territorial, baixa densidade populacional, desafios de acessibilidade e aten&ccedil;&atilde;o &agrave;s popula&ccedil;&otilde;es ind&iacute;genas e rurais&rdquo;, detalhou o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de.
Conforme garantiu o Minist&eacute;rio, as coletas ser&atilde;o realizadas de forma presencial e remota, &ldquo;dependendo das particularidades locais e do tipo de estabelecimento&rdquo;, esclareceu.

Os Centros de Refer&ecirc;ncia de Atendimento &agrave; Mulher (CRAMs) de Salvador realizam, durante o m&ecirc;s de agosto, uma programa&ccedil;&atilde;o especial em alus&atilde;o ao Agosto Lil&aacute;s. A iniciativa inclui palestras, rodas de conversa e atendimentos de sa&uacute;de f&iacute;sica e mental, em parceria com a Secretaria Municipal da Sa&uacute;de (SMS). O foco &eacute; informar sobre direitos, canais de den&uacute;ncia e pol&iacute;ticas p&uacute;blicas de prote&ccedil;&atilde;o.
<h2 data-start="1311" data-end="1334">Programa&ccedil;&atilde;o no Cream</h2>
O Centro de Refer&ecirc;ncia Especializado de Atendimento &agrave; Mulher Arlette Magalh&atilde;es (Cream), localizado na Fazenda Grande II, promove na quinta-feira (14), das 9h &agrave;s 12h, a&ccedil;&atilde;o de autocuidado em sa&uacute;de com participa&ccedil;&atilde;o da Unidade de Sa&uacute;de da Fam&iacute;lia Jaguaripe.
No dia 26, &agrave;s 14h, haver&aacute;&nbsp;cinedebate com o filme At&eacute; a &Uacute;ltima Gota, seguido de discuss&atilde;o sobre o tema.
<h2 data-start="1722" data-end="1761">Programa&ccedil;&atilde;o no CRAM Loreta Valadares</h2>
O Centro de Refer&ecirc;ncia de Aten&ccedil;&atilde;o &agrave; Mulher Loreta Valadares (CRAMLV), situado na Casa da Mulher Brasileira, no Caminho das &Aacute;rvores, ter&aacute; no dia 14 sess&atilde;o de autocuidado em parceria com a Fio 360.
Nos dias 20 e 27, a partir das 9h, est&aacute; prevista&nbsp;dan&ccedil;a terapia com Hildete Clara Hora. No dia 20, &agrave;s 14h, ocorre a roda de conversa Empoderamento Feminino e Autoestima, com Laisa Domingos.
<h2 data-start="2191" data-end="2232">A&ccedil;&otilde;es itinerantes do CRAM em Movimento</h2>
O CRAM em Movimento, servi&ccedil;o itinerante, leva a&ccedil;&otilde;es preventivas contra a viol&ecirc;ncia de g&ecirc;nero a diferentes locais da cidade at&eacute; 29 de agosto.
A agenda inclui passagem pela&nbsp;Pra&ccedil;a Irm&atilde; Dulce, durante a quermesse de Santa Dulce dos Pobres neste s&aacute;bado (9), al&eacute;m de pontos como Shopping Bela Vista, UBS C&eacute;sar de Ara&uacute;jo, USF Imbu&iacute;, Shopping Center Lapa, UBS Maria Concei&ccedil;&atilde;o Santiago Imbassahy, Cidade da Luz (Pitua&ccedil;u) e USF Pitua&ccedil;u.
<h2 data-start="2708" data-end="2744">Atendimento e servi&ccedil;os oferecidos</h2>
Os CRAMs est&atilde;o distribu&iacute;dos por bairros e atendem mulheres em situa&ccedil;&atilde;o de viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica ou familiar. O servi&ccedil;o oferece orienta&ccedil;&atilde;o, acompanhamento psicol&oacute;gico, social e jur&iacute;dico, al&eacute;m de encaminhamentos para a rede de prote&ccedil;&atilde;o, capacita&ccedil;&atilde;o e inser&ccedil;&atilde;o no mercado de trabalho.
<blockquote data-start="3055" data-end="3366">
&ldquo;Os Centros de Refer&ecirc;ncia e de Aten&ccedil;&atilde;o &agrave; Mulher s&atilde;o os locais onde essas mulheres s&atilde;o acolhidas, assistidas, acompanhadas; onde n&oacute;s trabalhamos com a preven&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m, atrav&eacute;s de a&ccedil;&otilde;es como o CRAM em Movimento&rdquo;, afirmou Fernanda Lord&ecirc;lo, secret&aacute;ria de Pol&iacute;ticas para Mulheres, Inf&acirc;ncia e Juventude (SPMJ).
</blockquote>
O atendimento inclui escuta qualificada, referenciamento, atendimento individual e coletivo, rodas de conversa e atividades terap&ecirc;uticas. H&aacute; tamb&eacute;m encaminhamentos para servi&ccedil;os de enfrentamento &agrave; viol&ecirc;ncia, teleorienta&ccedil;&atilde;o e teleatendimento.
O acolhimento provis&oacute;rio recebe at&eacute; 23 mulheres por at&eacute; 15 dias, com dependentes de at&eacute; 12 anos. O programa Guarda Maria oferece prote&ccedil;&atilde;o tempor&aacute;ria a mulheres em risco de morte durante o acolhimento.
<blockquote data-start="3853" data-end="4053">
&ldquo;No caso do CRAM em Movimento, as a&ccedil;&otilde;es s&atilde;o preventivas para orientar as mulheres sobre a compreens&atilde;o da viol&ecirc;ncia, se ela est&aacute; sofrendo viol&ecirc;ncia e onde buscar ajuda&rdquo;, explica Fernanda Lord&ecirc;lo.
</blockquote>
O Centro de Atendimento &agrave; Mulher Soteropolitana Irm&atilde; Dulce (Camsid) tamb&eacute;m funciona como acolhimento provis&oacute;rio para afastamento do agressor ou verifica&ccedil;&atilde;o de benef&iacute;cios. O local recebe mulheres v&iacute;timas de tr&aacute;fico humano ou trabalho an&aacute;logo &agrave; escravid&atilde;o, conforme identifica&ccedil;&atilde;o de &oacute;rg&atilde;os de seguran&ccedil;a.
<h2 data-start="4374" data-end="4417">Localiza&ccedil;&atilde;o e funcionamento dos servi&ccedil;os</h2>
<ul data-start="4419" data-end="4814">
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="4419" data-end="4574">
CRAM Loreta Valadares (CRAMLV) &ndash; Avenida Tancredo Neves, Caminho das &Aacute;rvores &ndash; segunda a sexta, 8h &agrave;s 17h &ndash; Telefones: (71) 3202-7396 / 9701 / 4675
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="4575" data-end="4693">
Cream &ndash; Rua Jos&eacute; Seixas Filho, 11CH, Fazenda Grande II &ndash; segunda a sexta, 8h &agrave;s 17h &ndash; Telefone: (71) 3202-7380
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="4694" data-end="4814">
Camsid &ndash; Rua Lelis Piedade, 63, Ribeira &ndash; segunda a sexta, 8h &agrave;s 17h, acolhimento 24h &ndash; Telefone: (71) 3202-7399
</li>
</ul>

A Fiocruz, por meio do Instituto de Tecnologia em F&aacute;rmacos (Farmanguinhos), firmou parceria com a farmac&ecirc;utica EMS para a produ&ccedil;&atilde;o no Brasil de medicamentos usados no tratamento de diabetes tipo 2 e obesidade. O acordo prev&ecirc; a fabrica&ccedil;&atilde;o nacional das subst&acirc;ncias liraglutida e semaglutida, desenvolvidas originalmente pelo laborat&oacute;rio Novo Nordisk, a partir de um processo de transfer&ecirc;ncia de tecnologia.
<h2 data-start="1023" data-end="1074">In&iacute;cio da produ&ccedil;&atilde;o e transfer&ecirc;ncia tecnol&oacute;gica</h2>
A produ&ccedil;&atilde;o inicial ser&aacute; feita na unidade da EMS em Hortol&acirc;ndia, S&atilde;o Paulo. Em seguida, ser&aacute; transferida para o Complexo Tecnol&oacute;gico de Medicamentos da Fiocruz, no Rio de Janeiro. O an&uacute;ncio ocorreu durante o F&oacute;rum Sa&uacute;de, evento voltado a parcerias estrat&eacute;gicas no setor.
Para Silvia Santos, diretora de Farmanguinhos, a iniciativa fortalece o Complexo Econ&ocirc;mico-Industrial da Sa&uacute;de e amplia a capacidade da Fiocruz na produ&ccedil;&atilde;o de medicamentos injet&aacute;veis. Segundo ela, o projeto consolida a estrutura nacional para atender &agrave; demanda de terapias essenciais.
<h2 data-start="1665" data-end="1719">Medicamentos que simulam a a&ccedil;&atilde;o do horm&ocirc;nio GLP-1</h2>
A liraglutida e a semaglutida imitam a a&ccedil;&atilde;o do horm&ocirc;nio GLP-1, que atua na regula&ccedil;&atilde;o da insulina, no processo de digest&atilde;o e na sensa&ccedil;&atilde;o de saciedade. Esses medicamentos t&ecirc;m efic&aacute;cia comprovada no tratamento do diabetes tipo 2 e no controle da obesidade. Al&eacute;m disso, auxiliam na perda de peso ao reduzir o apetite e retardar o esvaziamento g&aacute;strico.
As chamadas &ldquo;canetas&rdquo; com liraglutida exigem aplica&ccedil;&atilde;o di&aacute;ria. J&aacute; a semaglutida &eacute; administrada uma vez por semana, oferecendo praticidade e resultados mais expressivos na perda de peso.
<h2 data-start="2290" data-end="2328">Impacto na sa&uacute;de p&uacute;blica e no SUS</h2>
Com a fabrica&ccedil;&atilde;o nacional, a Fiocruz busca reduzir custos e ampliar o acesso a esses medicamentos pelo Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de. O ministro da Sa&uacute;de, Alexandre Padilha, afirmou que a produ&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica pode facilitar a incorpora&ccedil;&atilde;o das terapias, desde que aprovadas pela Conitec (Comiss&atilde;o Nacional de Incorpora&ccedil;&atilde;o de Tecnologias no SUS).
A expectativa &eacute; que o projeto reforce a capacidade do sistema p&uacute;blico de atender pacientes com doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas, garantindo acesso a tratamentos antes restritos por quest&otilde;es de custo e importa&ccedil;&atilde;o.
<h2 data-start="2883" data-end="2906">Mercado e patentes</h2>
A patente da semaglutida expira em 2026. Com isso, Fiocruz e EMS se preparam para lan&ccedil;ar vers&otilde;es gen&eacute;ricas no Brasil, estimulando a concorr&ecirc;ncia e ampliando a oferta. A Anvisa (Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria) tamb&eacute;m avalia a entrada de outras empresas na produ&ccedil;&atilde;o nacional desses medicamentos.
Essa movimenta&ccedil;&atilde;o deve reduzir pre&ccedil;os e facilitar o acesso para pacientes de diferentes faixas de renda. Al&eacute;m disso, fortalece a ind&uacute;stria farmac&ecirc;utica nacional e gera novas oportunidades de emprego e pesquisa.
<h2 data-start="3445" data-end="3473">Perspectivas e inova&ccedil;&atilde;o</h2>
A parceria entre Fiocruz e EMS representa avan&ccedil;o tecnol&oacute;gico e social, com potencial para beneficiar milh&otilde;es de brasileiros que convivem com diabetes tipo 2 e obesidade. A produ&ccedil;&atilde;o local garante mais autonomia ao pa&iacute;s no fornecimento de medicamentos estrat&eacute;gicos.
Com a implementa&ccedil;&atilde;o da fabrica&ccedil;&atilde;o nacional de liraglutida e semaglutida, o Brasil se posiciona para atender &agrave; crescente demanda por tratamentos inovadores, contribuindo para a sustentabilidade do sistema de sa&uacute;de e para a redu&ccedil;&atilde;o da depend&ecirc;ncia de importa&ccedil;&otilde;es.

Beber cerveja faz bem para a sa&uacute;de? Aparentemente sim! &Eacute; o que as pesquisas cient&iacute;ficas recentes t&ecirc;m revelado, uma vez que a bebida cont&eacute;m l&uacute;pulo, ingrediente fundamental na fabrica&ccedil;&atilde;o de cerveja, possui compostos com not&aacute;veis benef&iacute;cios para a sa&uacute;de, que v&atilde;o desde efeitos anti-inflamat&oacute;rios, capacidade de regular o a&ccedil;&uacute;car no sangue e at&eacute; propriedades antitumorais.&nbsp;&nbsp;
Os experimentos mostraram que esta subst&acirc;ncia reduziu significativamente os n&iacute;veis de glicose em camundongos e protegeu contra danos causados pelo colesterol LDL. Al&eacute;m disso, demonstrou atividade contra c&eacute;lulas cancer&iacute;genas em diferentes partes do organismo.&nbsp;&nbsp;
Outra descoberta importante &eacute; a a&ccedil;&atilde;o da subst&acirc;ncia em doen&ccedil;as inflamat&oacute;rias intestinais, como a doen&ccedil;a de Crohn. Diferente de muitos compostos, este antioxidante n&atilde;o &eacute; eliminado pela urina, mas processado pelo sistema biliar antes da excre&ccedil;&atilde;o, potencializando seu tempo de a&ccedil;&atilde;o no organismo.&nbsp;&nbsp;
Embora presente na cerveja, a quantidade na bebida &eacute; relativamente pequena, variando entre 4 a 5 mg mesmo nas variedades mais lupuladas. Por isso, cientistas e cervejeiros est&atilde;o trabalhando para desenvolver cultivares de l&uacute;pulo com maior concentra&ccedil;&atilde;o destes compostos ben&eacute;ficos e m&eacute;todos que preservem melhor essas propriedades durante o processo de fabrica&ccedil;&atilde;o.&nbsp;&nbsp;
Enquanto isso, j&aacute; existem no mercado suplementos alimentares &agrave; base do ingrediente para quem busca seus benef&iacute;cios sem o consumo de &aacute;lcool. Esses avan&ccedil;os abrem novas perspectivas para o uso terap&ecirc;utico de um ingrediente que at&eacute; recentemente era conhecido principalmente por dar o amargor caracter&iacute;stico &agrave; cerveja.&nbsp;&nbsp;

O Hospital Martag&atilde;o Gesteira ser&aacute; um dos 50 beneficiados pelo McDia Feliz 2025, uma das maiores campanhas solid&aacute;rias do pa&iacute;s. A a&ccedil;&atilde;o nacional ser&aacute; realizada no dia 23 de agosto, e toda a renda obtida com a venda antecipada de t&iacute;quetes e com a comercializa&ccedil;&atilde;o do sandu&iacute;che Big Mac exclusivamente nesta data nas unidades do McDonald&rsquo;s em Salvador, Lauro de Freitas e Cama&ccedil;ari ser&aacute; destinada ao fortalecimento do servi&ccedil;o de transplante de medula &oacute;ssea da institui&ccedil;&atilde;o.
<h2 data-start="1598" data-end="1624">Destina&ccedil;&atilde;o dos recursos</h2>
O valor arrecadado ser&aacute; utilizado para manter o funcionamento do programa de transplante de medula &oacute;ssea do hospital. Segundo Claudia Pimentel, gerente de capta&ccedil;&atilde;o da Liga &Aacute;lvaro Bahia, mantenedora do Martag&atilde;o, o apoio do Instituto Ronald McDonald &eacute; essencial para a continuidade do servi&ccedil;o.
"O transplante de medula &oacute;ssea &eacute; uma conquista para toda a Bahia e precisamos mant&ecirc;-lo em pleno funcionamento", destacou. Ela refor&ccedil;ou que a parceria contribui para que o hospital siga oferecendo atendimento a crian&ccedil;as e adolescentes que dependem do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS).
<h2 data-start="2216" data-end="2244">Como adquirir os t&iacute;quetes</h2>
Os t&iacute;quetes do McDia Feliz j&aacute; est&atilde;o dispon&iacute;veis pelo valor de R$ 20. As compras podem ser feitas nos seguintes locais:
<ul data-start="2371" data-end="2697">
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2371" data-end="2424">
Loja Social do Martag&atilde;o (no pr&oacute;prio hospital)
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2425" data-end="2473">
Quiosque tempor&aacute;rio no Shopping Paralela
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2474" data-end="2568">
Central de relacionamento pelos telefones (71) 3032-3773 ou (71) 98146-2315 (WhatsApp)
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2569" data-end="2697">
Site do Instituto Ronald McDonald no <a href="https://bit.ly/McDiaFelizMartagao2025" target="_blank" rel="noopener">link</a>
</li>
</ul>
Empresas interessadas em compras corporativas podem entrar em contato pelo telefone (71) 3023-3808. No dia da campanha, os t&iacute;quetes poder&atilde;o ser trocados por um sandu&iacute;che Big Mac em qualquer uma das lojas participantes nas tr&ecirc;s cidades.
<h2 data-start="2936" data-end="2959">Pioneirismo na Bahia</h2>
O programa de transplante de medula &oacute;ssea do Martag&atilde;o Gesteira foi criado em 2020 e j&aacute; realizou mais de 30 procedimentos. Embora outras unidades de sa&uacute;de da Bahia j&aacute; realizassem transplantes, o servi&ccedil;o era restrito a pacientes com 14 anos ou mais. O Martag&atilde;o foi o primeiro hospital do estado a executar o procedimento pelo SUS na faixa pedi&aacute;trica, tornando-se refer&ecirc;ncia no cuidado onco-hematol&oacute;gico infantil.
Essa especializa&ccedil;&atilde;o permite que crian&ccedil;as e adolescentes com doen&ccedil;as graves do sangue tenham acesso a um tratamento que antes n&atilde;o era oferecido nessa faixa et&aacute;ria pelo sistema p&uacute;blico de sa&uacute;de. Com o aporte do McDia Feliz, o objetivo &eacute; ampliar o alcance do servi&ccedil;o e garantir a continuidade dos atendimentos.
<h2 data-start="3690" data-end="3712">Impacto da campanha</h2>
O McDia Feliz &eacute; promovido anualmente pelo Instituto Ronald McDonald e direciona recursos para projetos de combate ao c&acirc;ncer infantojuvenil em todo o pa&iacute;s. Em 2025, a iniciativa beneficiar&aacute; 50 institui&ccedil;&otilde;es brasileiras, incluindo o Martag&atilde;o Gesteira.
Ao participar da campanha, consumidores contribuem diretamente para a manuten&ccedil;&atilde;o de um servi&ccedil;o que salva vidas e que representa um avan&ccedil;o na assist&ecirc;ncia &agrave; sa&uacute;de de crian&ccedil;as e adolescentes com doen&ccedil;as hematol&oacute;gicas.

O Hospital Municipal de Novo Hamburgo, na Regi&atilde;o Metropolitana de Porto Alegre, fechou a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e transferiu os pacientes para outro setor. A medida foi tomada ap&oacute;s a detec&ccedil;&atilde;o da bact&eacute;ria Acinetobacter baumannii, considerada uma das mais perigosas do mundo pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS).
De acordo com a Funda&ccedil;&atilde;o de Sa&uacute;de P&uacute;blica de Novo Hamburgo (FSNH), respons&aacute;vel pela administra&ccedil;&atilde;o do hospital, os pacientes foram realocados para outras unidades capazes de atender suas necessidades e continuam recebendo assist&ecirc;ncia completa.
<h2 data-start="1069" data-end="1109">Acionamento de &oacute;rg&atilde;os de fiscaliza&ccedil;&atilde;o</h2>
Assim que a presen&ccedil;a da Acinetobacter baumannii foi confirmada, &oacute;rg&atilde;os de fiscaliza&ccedil;&atilde;o sanit&aacute;ria municipais e estaduais foram acionados. A FSNH informou que a bact&eacute;ria n&atilde;o &eacute; transmitida pelo ar, o que elimina o risco para pacientes em outros setores do hospital.
Em 11 e 15 de julho, dois pacientes foram internados na UTI com infec&ccedil;&otilde;es causadas pelo microrganismo. Posteriormente, nos dias 16 e 22 do mesmo m&ecirc;s, houve dois casos de transmiss&atilde;o cruzada dentro da unidade.
<h2 data-start="1597" data-end="1651">Transfer&ecirc;ncia de pacientes e suspens&atilde;o de cirurgias</h2>
Na &uacute;ltima segunda-feira (4), o hospital transferiu sete pacientes da UTI para a Unidade Neurovascular, que foi esvaziada para receb&ecirc;-los. As cirurgias card&iacute;acas eletivas foram suspensas temporariamente para viabilizar a reorganiza&ccedil;&atilde;o interna.
<h2 data-start="1909" data-end="1950">Bact&eacute;ria est&aacute; na lista global de risco</h2>
A Acinetobacter baumannii foi inclu&iacute;da pela OMS em 2024 entre as bact&eacute;rias mais perigosas do planeta. A classifica&ccedil;&atilde;o leva em conta crit&eacute;rios como taxa de mortalidade, incid&ecirc;ncia, impacto na sa&uacute;de p&uacute;blica, resist&ecirc;ncia a medicamentos, capacidade de transmiss&atilde;o, preven&ccedil;&atilde;o, op&ccedil;&otilde;es de tratamento e desenvolvimento de novos medicamentos.
Segundo a OMS, trata-se de um pat&oacute;geno bacteriano oportunista emergente, frequentemente associado a infec&ccedil;&otilde;es hospitalares. O risco de infec&ccedil;&atilde;o aumenta com a prolongada perman&ecirc;ncia hospitalar, especialmente em pacientes com sistema imunol&oacute;gico vulner&aacute;vel. A bact&eacute;ria tamb&eacute;m apresenta resist&ecirc;ncia aos carbapen&ecirc;micos, um tipo de antibi&oacute;tico.
<h2 data-start="2688" data-end="2754">Sobreviv&ecirc;ncia em superf&iacute;cies e risco para pacientes vulner&aacute;veis</h2>
O hospital explicou que o microrganismo &eacute; capaz de sobreviver por longos per&iacute;odos em superf&iacute;cies e equipamentos e que resiste a muitos antimicrobianos.
"Esse microrganismo pode sobreviver por longos per&iacute;odos em superf&iacute;cies e equipamentos, resistindo a muitos antimicrobianos. A perman&ecirc;ncia de pacientes durante o processo aumenta o risco de novas infec&ccedil;&otilde;es graves e potencialmente fatais, especialmente em pessoas criticamente enfermas. A medida visa proteger pacientes e profissionais, restabelecendo a seguran&ccedil;a do ambiente assistencial", informou a unidade em nota.

A hipertens&atilde;o &eacute; um fator de risco importante para problemas cardiovasculares, derrames e doen&ccedil;as renais. Pesquisas mostram que a alimenta&ccedil;&atilde;o pode ser uma poderosa aliada no controle da press&atilde;o, com diversos alimentos oferecendo benef&iacute;cios significativos quando inclu&iacute;dos regularmente na dieta.&nbsp; Confira quais alimentos podem ser aliados contra a press&atilde;o alta.
<h2 dir="ltr" style="text-align: justify;">Frutas vermelhas</h2>
Ricas em antocianinas, antioxidantes que ajudam a reduzir a press&atilde;o arterial, as frutas vermelhas podem ser consumidas in natura, em vitaminas ou adicionadas &agrave; aveia no caf&eacute; da manh&atilde;.&nbsp;&nbsp;
<h2 dir="ltr" style="text-align: justify;">Bananas&nbsp;</h2>
Outra excelente op&ccedil;&atilde;o s&atilde;o as bananas, gra&ccedil;as ao seu alto teor de pot&aacute;ssio, que neutraliza os efeitos do s&oacute;dio e relaxa os vasos sangu&iacute;neos.&nbsp;
<h2 dir="ltr" style="text-align: justify;">Beterraba</h2>
A beterraba, em particular, &eacute; destacada por seu nitrato, que ajuda a dilatar os vasos e melhorar o fluxo sangu&iacute;neo. Pode ser consumida como suco, em saladas ou como acompanhamento.&nbsp;&nbsp;
<h2 dir="ltr" style="text-align: justify;">Chocolate Amargo</h2>
Nas vers&otilde;es com pelo menos 70% de cacau, o chocolate amargo cont&eacute;m flavonoides que contribuem para a redu&ccedil;&atilde;o da press&atilde;o, mas deve ser consumido com modera&ccedil;&atilde;o.&nbsp;&nbsp;
<h2 dir="ltr" style="text-align: justify;">Kiwi</h2>
Os kiwis tamb&eacute;m se mostraram eficazes em estudos, com duas unidades di&aacute;rias antes do caf&eacute; da manh&atilde; ajudando a reduzir a press&atilde;o em sete semanas.&nbsp;&nbsp;
<h2 dir="ltr" style="text-align: justify;">Melancia</h2>
A fruta possui citrulina, um amino&aacute;cido que relaxa os vasos e melhora a circula&ccedil;&atilde;o. Seu suco demonstrou efeitos positivos em apenas duas horas ap&oacute;s o consumo.&nbsp;&nbsp;
<h2 dir="ltr" style="text-align: justify;">Nozes</h2>
As nozes s&atilde;o outra op&ccedil;&atilde;o valiosa, com estudos indicando que seu consumo regular ajuda a controlar a hipertens&atilde;o, especialmente em idosos.&nbsp;&nbsp;
<h2 dir="ltr" style="text-align: justify;">Iogurte Natural</h2>
O derivado l&aacute;cteo demonstrou efeitos positivos em pesquisas, com consumidores frequentes apresentando press&atilde;o mais baixa. Pode ser usado em diversas prepara&ccedil;&otilde;es, desde vitaminas at&eacute; molhos.&nbsp;&nbsp;

O consumo de v&iacute;deos em velocidade acelerada est&aacute; se tornando um h&aacute;bito cada vez mais comum. Mas especialistas alertam que o h&aacute;bito pode trazer impactos profundos na nossa forma de pensar e interagir com o mundo.
Segundo o psiquiatra Elson Asevedo, do Hospital S&atilde;o Paulo da Universidade Federal de S&atilde;o Paulo (Unifesp), esse comportamento altera a qu&iacute;mica cerebral, especialmente na produ&ccedil;&atilde;o de dopamina, o neurotransmissor respons&aacute;vel pela sensa&ccedil;&atilde;o de prazer e recompensa.&nbsp;
&ldquo;Com o tempo, esse padr&atilde;o pode criar uma &lsquo;toler&acirc;ncia digital&rsquo;: a pessoa precisa de est&iacute;mulos cada vez mais r&aacute;pidos e intensos para obter o mesmo prazer&rdquo;, afirma o profissional.
Com isso, as atividades cotidianas, como conversar, ler ou simplesmente esperar, come&ccedil;am a parecer mon&oacute;tonas e desinteressantes. A capacidade de concentra&ccedil;&atilde;o em tarefas que exigem paci&ecirc;ncia e reflex&atilde;o vai diminuindo gradualmente.
Essa mudan&ccedil;a tem reflexos em v&aacute;rias &aacute;reas da vida. No trabalho, fica mais dif&iacute;cil se concentrar em projetos complexos. Nas rela&ccedil;&otilde;es pessoais, diminui a paci&ecirc;ncia para ouvir os outros. At&eacute; o sono &eacute; afetado, j&aacute; que a mente acostumada a est&iacute;mulos r&aacute;pidos tem dificuldade para desacelerar na hora de dormir.
O fen&ocirc;meno tamb&eacute;m est&aacute; transformando a forma como nos relacionamos. Muitas pessoas est&atilde;o fisicamente presentes, mas mentalmente ausentes, dividindo a aten&ccedil;&atilde;o entre conversas reais e conte&uacute;do digital acelerado. A arte da conversa profunda, com seus ritmos naturais e pausas, vai dando lugar a intera&ccedil;&otilde;es superficiais e apressadas.
Mas, como se prevenir desses riscos? O segredo est&aacute; no equil&iacute;brio. Para isso, utilize a acelera&ccedil;&atilde;o quando realmente for necess&aacute;rio, mas reserve momentos para atividades em ritmo natural. Ler um livro f&iacute;sico, praticar medita&ccedil;&atilde;o ou simplesmente conversar sem distra&ccedil;&otilde;es digitais s&atilde;o formas de manter o c&eacute;rebro acostumado a diferentes velocidades.

O apresentador Fausto Silva, de 75 anos, passou por mais dois transplantes esta semana. Internado desde 21 de maio no Hospital Albert Einstein, em S&atilde;o Paulo, ele recebeu um novo f&iacute;gado na quarta-feira (6) e, no dia seguinte, um novo rim, um procedimento j&aacute; planejado h&aacute; cerca de um ano.
O estado de sa&uacute;de de Faust&atilde;o &eacute; considerado delicado. Durante a interna&ccedil;&atilde;o, ele foi diagnosticado com sepse (infec&ccedil;&atilde;o generalizada) e voltou a depender de hemodi&aacute;lise. Este &eacute; o segundo transplante de rim do apresentador, que tamb&eacute;m recebeu um cora&ccedil;&atilde;o em 2023.
Crit&eacute;rios da fila de transplantes
No Brasil, mais de 46 mil pessoas aguardam por um transplante. A fila &eacute; &uacute;nica e nacional, gerenciada pelo Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) e n&atilde;o permite privil&eacute;gios. A distribui&ccedil;&atilde;o de &oacute;rg&atilde;os &eacute; feita com base em crit&eacute;rios t&eacute;cnicos e m&eacute;dicos, como:
<ul style="text-align: justify;">
<li style="text-align: justify;">Tipo sangu&iacute;neo;</li>
<li style="text-align: justify;">Compatibilidade de peso e altura;</li>
<li style="text-align: justify;">Tempo de espera;</li>
<li style="text-align: justify;">Gravidade do quadro cl&iacute;nico, como insufici&ecirc;ncia hep&aacute;tica aguda.</li>
</ul>
Em casos de empate t&eacute;cnico, a data de entrada na lista &eacute; o crit&eacute;rio de desempate. Pacientes em estado grave, com risco iminente de morte, t&ecirc;m prioridade.
O transplante de f&iacute;gado
O procedimento &eacute; indicado quando a fun&ccedil;&atilde;o do f&iacute;gado est&aacute; gravemente comprometida, geralmente por cirrose avan&ccedil;ada, c&acirc;ncer ou fal&ecirc;ncia hep&aacute;tica aguda. A cirurgia, que pode durar de quatro a oito horas, consiste na substitui&ccedil;&atilde;o do &oacute;rg&atilde;o doente por um saud&aacute;vel, que pode vir de um doador falecido ou, em alguns casos, de um doador vivo, j&aacute; que o f&iacute;gado tem a capacidade de se regenerar.
O transplante envolve riscos como infec&ccedil;&otilde;es, rejei&ccedil;&atilde;o do &oacute;rg&atilde;o e efeitos colaterais dos medicamentos imunossupressores, que s&atilde;o necess&aacute;rios para evitar que o corpo do paciente ataque o novo f&iacute;gado.
&nbsp;

De acordo com uma pesquisa realizada pelo American Journal of Preventive Medicine afirmou que um aumento significativo nas mortes por hipertens&atilde;o relacionadas ao consumo de &aacute;lcool, principalmente entre as mulheres. Os dados, coletados nos Estados Unidos, mostram que, entre 2016 e 2021, houve um crescimento de 51,6% nos &oacute;bitos por hipertens&atilde;o atribu&iacute;veis ao &aacute;lcool. Mais de 60% dessas mortes ocorreram entre o p&uacute;blico feminino, que foi o mais afetado pelo problema.
Segundo o cardiologista Israel Guilharde, do HMAP, a ingest&atilde;o excessiva de &aacute;lcool prejudica a sa&uacute;de de pessoas hipertensas por acelerar o sistema nervoso, aumentando a frequ&ecirc;ncia card&iacute;aca e a press&atilde;o arterial. O &aacute;lcool tamb&eacute;m pode tornar os vasos sangu&iacute;neos menos flex&iacute;veis e interferir na efic&aacute;cia de medicamentos para press&atilde;o alta. Al&eacute;m disso, o consumo exagerado contribui para o aumento de peso e a m&aacute; qualidade do sono, fatores que pioram a hipertens&atilde;o.
Por que as mulheres s&atilde;o mais afetadas?
O estudo sugere que as mulheres s&atilde;o mais impactadas por uma combina&ccedil;&atilde;o de fatores biol&oacute;gicos e culturais. Biologicamente, elas metabolizam o &aacute;lcool de forma diferente, resultando em uma concentra&ccedil;&atilde;o mais alta no sangue. Culturalmente, houve um aumento no consumo de bebidas alco&oacute;licas por mulheres nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas, um h&aacute;bito que antes era mais comum entre os homens.
O cen&aacute;rio no Brasil
Embora a pesquisa tenha sido realizada nos EUA, os dados servem como um alerta para o Brasil, onde o consumo de &aacute;lcool per capita ainda &eacute; superior &agrave; m&eacute;dia mundial. De acordo com o Centro de Informa&ccedil;&otilde;es sobre Sa&uacute;de e &Aacute;lcool (Cisa), as mortes relacionadas ao &aacute;lcool s&atilde;o mais comuns entre mulheres pretas.
O cardiologista Elzo Mattar, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, e o m&eacute;dico Israel Guilharde, recomendam modera&ccedil;&atilde;o ou abstin&ecirc;ncia para pessoas hipertensas. Para o p&uacute;blico em geral, a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) sugere o limite de uma dose di&aacute;ria para mulheres e duas para homens.
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Uma pesquisa global da Instituto Ipsos, os brasileiros demonstraram otimismo em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; longevidade, projetando que viver&atilde;o at&eacute; os 80 anos. Esse n&uacute;mero &eacute; superior &agrave; m&eacute;dia global de 78 anos e tamb&eacute;m &agrave; expectativa de vida oficial do Brasil, de 76,4 anos, calculada pelo IBGE. O resultado coloca o pa&iacute;s entre os mais otimistas do mundo em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; expectativa de vida.
Percep&ccedil;&atilde;o sobre a terceira idade O estudo, chamado "Attitudes to Ageing 2025", revela que, para os brasileiros, a terceira idade come&ccedil;a aos 65 anos. Isso significa que eles esperam viver cerca de 15 anos na velhice, um dos per&iacute;odos mais longos identificados pela pesquisa, atr&aacute;s apenas da &Aacute;frica do Sul (16 anos) e de pa&iacute;ses como Col&ocirc;mbia, Filipinas e Indon&eacute;sia (17 anos).
A maioria dos brasileiros (57%) expressou entusiasmo em chegar &agrave; terceira idade, enquanto 38% n&atilde;o compartilham desse sentimento. Em contraste com o Brasil, a maioria dos entrevistados em outros 32 pa&iacute;ses (57%) n&atilde;o se mostrou entusiasmada com a velhice. Globalmente, a resist&ecirc;ncia &agrave; velhice &eacute; menor entre pessoas de maior renda, com mais escolaridade e, curiosamente, entre os mais jovens.
Diferen&ccedil;as geracionais e de g&ecirc;nero A pesquisa aponta que as gera&ccedil;&otilde;es mais jovens, como a Gera&ccedil;&atilde;o Z e os Millennials, s&atilde;o as mais entusiasmadas com a chegada da velhice. Esse otimismo &eacute; mais forte entre os homens dessas gera&ccedil;&otilde;es. As mulheres, por outro lado, tendem a ter uma expectativa menor, principalmente na gera&ccedil;&atilde;o Baby Boomer, onde apenas 29% das entrevistadas globais se mostraram entusiasmadas.
Comparando o Brasil com outros pa&iacute;ses, a pesquisa mostra que na Indon&eacute;sia, 89% das mulheres e 88% dos homens se dizem entusiasmados para a terceira idade. No Brasil, esses n&uacute;meros s&atilde;o 59% para mulheres e 55% para homens, indicando um otimismo mais moderado, mas ainda majorit&aacute;rio.

Centenas de fi&eacute;is se reuniram na noite desta quinta-feira (7) numa missa campal na Pra&ccedil;a Irm&atilde; Dulce, no Largo de Roma, em Salvador, onde at&eacute; o pr&oacute;ximo dia 13 acontece a festa em homenagem a Santa Dulce dos Pobres.&nbsp; Com o tema &ldquo;Com Santa Dulce dos Pobres, Somos Peregrinos de Esperan&ccedil;a&rdquo;, a celebra&ccedil;&atilde;o presidida pelo Frei Josu&eacute; busca reafirmar a mensagem de f&eacute;, solidariedade e amor ao pr&oacute;ximo deixado pela santa baiana.&nbsp;
&ldquo;&Eacute; uma honra lembrar as maravilhas de Deus atrav&eacute;s dessas pessoas que nos antecederam, n&atilde;o s&oacute; na f&eacute;, mas tamb&eacute;m na pr&aacute;tica do cristianismo. Porque a nossa f&eacute; n&atilde;o &eacute; algo te&oacute;rico. Irm&atilde; Dulce &eacute; um exemplo disso: uma pessoa que realmente viveu sua f&eacute; e a caridade que Jesus deixou como grande mandamento&rdquo;, disse o Frei Josu&eacute;.
O evento desta quinta reuniu fi&eacute;is da capital baiana, mas tamb&eacute;m aqueles do interior. A t&eacute;cnica de enfermagem Marina Correia, de 45 anos, por exemplo, veio da cidade de Feira de Santana, a cerca de 100 km da capital baiana, para acompanhar a festividade. &ldquo;Tenho muito orgulho de ser devota desta santa que tanto cuidou de n&oacute;s, povo da Bahia. Que seu legado sirva de exemplo para todos e que sua compaix&atilde;o seja o rem&eacute;dio para dias dif&iacute;ceis&rdquo;, comentou.
Programa&ccedil;&atilde;o &ndash; As comemora&ccedil;&otilde;es em homenagem a Santa Dulce dos Pobres seguem at&eacute; o dia 13 com uma programa&ccedil;&atilde;o musical que tem in&iacute;cio nesta sexta-feira (8), com apresenta&ccedil;&atilde;o do cantor Daniel Boaventura. No s&aacute;bado (9), sobem ao palco o cantor coreano Junho Chu, a Orquestra Com Passos e o artista Jonny Mendes, tamb&eacute;m a partir das 20h.
O encerramento da programa&ccedil;&atilde;o cultural ser&aacute; na pr&oacute;xima quarta-feira (13), com o show da cantora Faf&aacute; de Bel&eacute;m. Al&eacute;m das atra&ccedil;&otilde;es musicais, a festividade conta ainda com missas, prociss&otilde;es e momentos de f&eacute; em homenagem ao &ldquo;anjo bom da Bahia&rdquo;.

A farmac&ecirc;utica EMS lan&ccedil;ou as primeiras canetas emagrecedoras produzidas no Brasil: Olire e Lirux. Ambas utilizam a liraglutida como princ&iacute;pio ativo, oferecendo uma alternativa nacional a medicamentos como Ozempic e Saxenda, voltados para o tratamento de obesidade e diabetes.
A liraglutida imita a a&ccedil;&atilde;o do horm&ocirc;nio GLP-1, que &eacute; naturalmente produzido pelo intestino. Ela atua de tr&ecirc;s formas principais: enviando sinais de saciedade ao c&eacute;rebro, desacelerando a digest&atilde;o e estimulando a produ&ccedil;&atilde;o de insulina. Essa combina&ccedil;&atilde;o de efeitos ajuda tanto na perda de peso quanto no controle da glicemia.
O Olire, focado na perda de peso, demonstrou em estudos uma redu&ccedil;&atilde;o de 8% a 10% do peso corporal em um per&iacute;odo de seis meses a um ano. J&aacute; o Lirux &eacute; eficaz no controle glic&ecirc;mico de pacientes com diabetes. A principal diferen&ccedil;a em rela&ccedil;&atilde;o a medicamentos como Ozempic (semaglutida) e Mounjaro (tirzepatida) &eacute; a necessidade de aplica&ccedil;&atilde;o di&aacute;ria, enquanto as vers&otilde;es estrangeiras geralmente s&atilde;o semanais.
A EMS planeja disponibilizar inicialmente 250 mil unidades no mercado, com a expectativa de dobrar esse n&uacute;mero at&eacute; agosto de 2026. Os pre&ccedil;os come&ccedil;am em R$ 307,26 para a apresenta&ccedil;&atilde;o com uma caneta.
&Eacute; importante ressaltar que os medicamentos n&atilde;o s&atilde;o gen&eacute;ricos, mas foram desenvolvidos com tecnologia pr&oacute;pria da farmac&ecirc;utica ap&oacute;s o fim da patente. O tratamento completo requer acompanhamento m&eacute;dico, orienta&ccedil;&atilde;o nutricional e pr&aacute;tica de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos. A dosagem &eacute; ajustada por meio de um sistema de "cliques" na caneta, o que facilita a aplica&ccedil;&atilde;o.

Os p&eacute;s s&atilde;o a base do nosso corpo, mas frequentemente os negligenciamos em nossas rotinas de exerc&iacute;cios. No entanto, a sa&uacute;de dos p&eacute;s &eacute; crucial, pois problemas nessa regi&atilde;o podem causar um efeito cascata, gerando dores em outras partes do corpo, como joelhos, quadris e at&eacute; a coluna. Fortalecer os p&eacute;s e cuidar de sua mobilidade &eacute; fundamental para prevenir dores e melhorar a qualidade do movimento em geral.
Eles tem uma estruturas complexas com 26 ossos, 33 articula&ccedil;&otilde;es e mais de 100 m&uacute;sculos, tend&otilde;es e ligamentos. Eles funcionam como amortecedores e molas naturais, absorvendo o impacto e impulsionando nosso corpo para a frente a cada passo. Quando os p&eacute;s n&atilde;o funcionam bem, outras partes do corpo precisam compensar, o que pode levar a les&otilde;es. De acordo com especialistas a fadiga postural &eacute; um dos principais problemas, limitando a nossa capacidade de realizar atividades simples como caminhar.
Testando a sa&uacute;de dos seus p&eacute;s em casa
Voc&ecirc; pode avaliar a sa&uacute;de dos seus p&eacute;s com alguns testes simples:
<ul>
<li style="text-align: justify;">Teste de abertura dos dedos: Sente-se e tente separar os dedos dos p&eacute;s. Se eles mal se movem, a mobilidade pode estar limitada.</li>
<li style="text-align: justify;">Avalia&ccedil;&atilde;o do controle do arco: Fique em p&eacute; e tente levantar os arcos dos p&eacute;s sem tirar os dedos e calcanhares do ch&atilde;o. A dificuldade em fazer isso pode indicar fraqueza nos m&uacute;sculos do p&eacute;.</li>
<li style="text-align: justify;">Eleva&ccedil;&atilde;o de panturrilha: Fa&ccedil;a 20 eleva&ccedil;&otilde;es de panturrilha em uma perna s&oacute;. Instabilidade, c&atilde;ibras ou incapacidade de completar o exerc&iacute;cio sugerem fraqueza no tornozelo e no p&eacute;.</li>
</ul>
Fortalecendo a sua base Para fortalecer os p&eacute;s, Splichal sugere uma rotina di&aacute;ria de tr&ecirc;s exerc&iacute;cios r&aacute;pidos:
<ul>
<li style="text-align: justify;">Inclina&ccedil;&atilde;o para frente: Fique em p&eacute; e incline-se levemente para a frente. Os dedos dos p&eacute;s devem se agarrar ao ch&atilde;o para ativar os m&uacute;sculos estabilizadores.</li>
<li style="text-align: justify;">"P&eacute; curto": Na posi&ccedil;&atilde;o de passada, espalhe e agarre o ch&atilde;o com os dedos do p&eacute; da frente, ativando os m&uacute;sculos do arco.</li>
<li style="text-align: justify;">Equil&iacute;brio em uma perna: Ap&oacute;s os exerc&iacute;cios anteriores, pratique o equil&iacute;brio em uma perna por 10 segundos de cada lado.</li>
</ul>
A import&acirc;ncia dos cal&ccedil;ados
Muitos cal&ccedil;ados modernos, com pontas estreitas, saltos altos ou amortecimento excessivo, podem enfraquecer os m&uacute;sculos dos p&eacute;s ao longo do tempo. A especialista defende o uso de cal&ccedil;ados que imitam a sensa&ccedil;&atilde;o de estar descal&ccedil;o, com pontas mais largas e solas flex&iacute;veis. No entanto, ela ressalta que a transi&ccedil;&atilde;o deve ser feita com cautela, considerando o tipo de p&eacute;, hist&oacute;rico de les&otilde;es e a atividade praticada.
Recupera&ccedil;&atilde;o di&aacute;ria dos p&eacute;s Splichal recomenda duas t&eacute;cnicas de recupera&ccedil;&atilde;o para incorporar &agrave; sua rotina:
<ul>
<li style="text-align: justify;">Libera&ccedil;&atilde;o dos p&eacute;s: Pise em uma bola texturizada por dois minutos, mudando a posi&ccedil;&atilde;o a cada 30 segundos, para massagear a planta do p&eacute;.</li>
<li style="text-align: justify;">Uso de separadores de dedos: Use separadores de dedos por 15 a 20 minutos todas as noites para aliviar a fadiga e combater o impacto de cal&ccedil;ados restritivos.</li>
<li style="text-align: justify;">Ao dar a devida aten&ccedil;&atilde;o aos seus p&eacute;s por meio de exerc&iacute;cios, recupera&ccedil;&atilde;o e escolhas conscientes de cal&ccedil;ados, voc&ecirc; constr&oacute;i uma base mais forte e saud&aacute;vel para o corpo inteiro.</li>
</ul>

Os casos de Lyme nos Estados Unidos v&ecirc;m crescendo ano ap&oacute;s ano. Segundo dados dos Centros de Controle e Preven&ccedil;&atilde;o de Doen&ccedil;as (CDC), o n&uacute;mero de atendimentos m&eacute;dicos por picadas de carrapato em 2024 bateu um recorde, sendo o maior desde 2017. A doen&ccedil;a &eacute; causada pela bact&eacute;ria Borrelia burgdorferi, transmitida pela picada de carrapatos infectados.
Especialistas atribuem o aumento nos casos da doen&ccedil;a como um dos efeitos do aquecimento global, que amplia o habitat dos carrapatos, e a expans&atilde;o desses parasitas para regi&otilde;es onde antes eram raros, como partes do Canad&aacute; e novas &aacute;reas dos EUA.&nbsp;&nbsp;&nbsp;
Os carrapatos-de-pernas-pretas (ou carrapatos-do-cervo), principais transmissores da doen&ccedil;a de Lyme, prosperam em temperaturas acima de 7,2&deg;C e ambientes com alta umidade. Com as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, muitas regi&otilde;es antes muito frias agora oferecem condi&ccedil;&otilde;es ideais para sua reprodu&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Al&eacute;m disso, altera&ccedil;&otilde;es no uso da terra e o aumento da popula&ccedil;&atilde;o de cervos, seus hospedeiros preferidos, tamb&eacute;m contribuem para a dissemina&ccedil;&atilde;o desses parasitas.&nbsp;&nbsp;
Os profissionais da sa&uacute;de indicam que os sintomas iniciais podem incluir uma erup&ccedil;&atilde;o cut&acirc;nea que se expande, febre, fadiga e dores musculares. Se n&atilde;o tratada, a infec&ccedil;&atilde;o pode afetar o sistema nervoso, cora&ccedil;&atilde;o e articula&ccedil;&otilde;es, causando complica&ccedil;&otilde;es graves e duradouras.&nbsp;&nbsp;
Al&eacute;m da doen&ccedil;a de Lyme, outras enfermidades transmitidas por carrapatos e mosquitos, como febre do Nilo Ocidental e dengue, tamb&eacute;m est&atilde;o em expans&atilde;o devido ao clima mais quente.&nbsp;

Nesta quinta-feira (7), a Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou uma parceria com a farmac&ecirc;utica EMS para a produ&ccedil;&atilde;o de liraglutida e de semaglutida, subst&acirc;ncias presentes na composi&ccedil;&atilde;o das canetas emagrecedoras. Com a novidade, o esperado &eacute; que o Brasil passe a produzir o medicamento.
Em nota, a Fiocruz afirmou que a produ&ccedil;&atilde;o vai come&ccedil;ar na f&aacute;brica da EMS em Hortol&acirc;ndia, mas com projeto de transferir toda a tecnologia de produ&ccedil;&atilde;o seja transferida para o Complexo Tecnol&oacute;gico de Medicamentos de Farmanguinhos, no Rio de Janeiro.
&ldquo;As inje&ccedil;&otilde;es subcut&acirc;neas oferecem uma abordagem de alta efic&aacute;cia e s&atilde;o consideradas inovadoras para o tratamento de diabetes e obesidade, marcando mais um avan&ccedil;o significativo da ind&uacute;stria nacional no desenvolvimento de solu&ccedil;&otilde;es de alta complexidade&rdquo;, destacou a nota.
A decis&atilde;o marca uma nova fase para as canetas emagrecedoras no Brasil. Em junho deste ano, uma decis&atilde;o da Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) imp&ocirc;s por um controle mais rigoroso na prescri&ccedil;&atilde;o e na dispensa&ccedil;&atilde;o das canetas no pa&iacute;s, por conta de um &ldquo;n&uacute;mero elevado de eventos adversos relacionados ao uso desses medicamentos fora das indica&ccedil;&otilde;es aprovadas pela Anvisa&rdquo;.

A mortalidade por c&acirc;ncer colorretal deve crescer 36,3% nos pr&oacute;ximos 15 anos no Brasil. A proje&ccedil;&atilde;o est&aacute; no 9&ordm; volume do Boletim Info.oncollect, da Funda&ccedil;&atilde;o do C&acirc;ncer, divulgado nesta ter&ccedil;a-feira (5), Dia Nacional da Sa&uacute;de. Conforme o estudo, houve um aumento dos &oacute;bitos entre os homens ser&aacute; de 35% at&eacute; 2040 e, entre as mulheres, de 37,63%. A Regi&atilde;o Sudeste dever&aacute; ter um aumento de 34% nos &oacute;bitos e tamb&eacute;m ir&aacute; concentrar o maior n&uacute;mero absoluto de mortes.
Segundo o coordenador da pesquisa, Alfredo Scaff, os dados realizados mostram que a maioria dos diagn&oacute;sticos acontece em fases muito avan&ccedil;adas da doen&ccedil;a. &ldquo;Em nosso levantamento, 78% das pessoas que vieram a &oacute;bito foram diagnosticadas j&aacute; nos est&aacute;gios tr&ecirc;s ou quatro, o que reduz drasticamente as chances de cura&rsquo;&rsquo;, afirmou Scaff.
Para ele, a doen&ccedil;a vem sendo desenvolvida de forma lenta e, devido a alguns pequenos pontos ao longo de anos, podem se transformar em c&acirc;ncer. Al&eacute;m de sangue nas fezes, os sinais de alerta incluem mudan&ccedil;as do h&aacute;bito intestinal, como as fezes em fita ou diarreicas, dores abdominais persistentes e perda de peso sem causa aparente.
&ldquo;As informa&ccedil;&otilde;es obtidas a partir do boletim evidenciaram que homens e mulheres que foram a &oacute;bito pela doen&ccedil;a tiveram seus diagn&oacute;sticos nos est&aacute;gios mais avan&ccedil;ados&rdquo;, concluiu.
Os c&acirc;nceres de c&oacute;lon e reto, que afetam o intestino, s&atilde;o os terceiros mais frequentes do Brasil, com cerca de 45 mil novos registros por ano, de acordo com a estimativa do Instituto Nacional do C&acirc;ncer para o tri&ecirc;nio de 2023 a 2025.
O Papel das Pol&iacute;ticas P&uacute;blicas
Segundo o especialista Scaff, o alto &iacute;ndice de mortes por c&acirc;ncer colorretal no Brasil reflete a aus&ecirc;ncia de uma pol&iacute;tica p&uacute;blica focada na detec&ccedil;&atilde;o precoce da doen&ccedil;a. O diagn&oacute;stico pode ser feito por exames simples como o de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia.
Em pa&iacute;ses que contam com programas de rastreamento bem estruturados, a taxa de sobrevida de cinco anos para os pacientes pode ser superior a 65%. No Brasil, esses n&uacute;meros s&atilde;o bem mais baixos: 48,3% para o c&acirc;ncer de c&oacute;lon e 42,4% para o c&acirc;ncer de reto. Esses dados, de acordo com o coordenador, demonstram a dificuldade que a popula&ccedil;&atilde;o enfrenta para ter acesso a um diagn&oacute;stico r&aacute;pido e a um tratamento adequado.
Para reverter essa situa&ccedil;&atilde;o, especialistas recomendam que homens e mulheres a partir dos 50 anos fa&ccedil;am exames como o de sangue oculto nas fezes e, se necess&aacute;rio, a colonoscopia. Pessoas com hist&oacute;rico familiar da doen&ccedil;a ou outros fatores de risco devem come&ccedil;ar o acompanhamento m&eacute;dico mais cedo.
Scaff refor&ccedil;a que &eacute; urgente que o Brasil crie um programa nacional de rastreamento organizado. Diferente de outros tipos de c&acirc;ncer, como os de mama e colo do &uacute;tero, ainda n&atilde;o existe um sistema que convoque de forma regular a popula&ccedil;&atilde;o para fazer exames de intestino. Ele conclui que a mudan&ccedil;a desse cen&aacute;rio &eacute; uma responsabilidade de todos.
&nbsp;

Um estudo publicado na revista Health Data Science revelou uma forte conex&atilde;o entre a m&aacute; qualidade do sono e um risco aumentado para 172 doen&ccedil;as, incluindo condi&ccedil;&otilde;es s&eacute;rias como dem&ecirc;ncia, Parkinson e diabetes. A pesquisa, que analisou dados de 88.461 adultos no Reino Unido, destaca que a regularidade do sono &eacute; um fator crucial na preven&ccedil;&atilde;o de diversas enfermidades.
Os pesquisadores utilizaram um exame chamado actigrafia para monitorar os padr&otilde;es de sono dos participantes ao longo de cerca de 6,8 anos. Os resultados mostraram que, em 92 doen&ccedil;as, mais de 20% do risco poderia ser atribu&iacute;do a h&aacute;bitos de sono inadequados. Em particular, o estudo associou hor&aacute;rios irregulares de sono a um risco 2,57 vezes maior de cirrose hep&aacute;tica, e baixa estabilidade do sono a um aumento de 2,61 vezes no risco de gangrena.
A pesquisa tamb&eacute;m desafiou a ideia de que dormir por mais de nove horas por noite &eacute; prejudicial &mdash; uma cren&ccedil;a comum baseada em relatos subjetivos. Com base em dados objetivos, os pesquisadores encontraram essa rela&ccedil;&atilde;o em apenas uma doen&ccedil;a. O professor Shengfeng Wang, autor s&ecirc;nior do estudo, enfatizou que &eacute; preciso ir al&eacute;m da dura&ccedil;&atilde;o do sono e focar na sua regularidade e qualidade.
<h2 data-start="1590" data-end="1619">O impacto do sono na sa&uacute;de</h2>
Este n&atilde;o &eacute; o primeiro estudo a ressaltar a import&acirc;ncia do sono. Pesquisas anteriores j&aacute; indicaram que uma m&aacute; qualidade do sono pode levar ao aumento do risco de dem&ecirc;ncia, ansiedade e depress&atilde;o. Um estudo de 2024, por exemplo, mostrou que apenas algumas noites de sono insuficiente j&aacute; podem causar danos ao cora&ccedil;&atilde;o, elevando o risco de insufici&ecirc;ncia card&iacute;aca. Em 2023, outros trabalhos associaram noites mal dormidas ao ac&uacute;mulo de placas nas art&eacute;rias e &agrave; redu&ccedil;&atilde;o do bem-estar emocional.
<h2 data-start="2157" data-end="2199">Dicas para melhorar a qualidade do sono</h2>
Diante desses achados, o sono de qualidade deve ser considerado um pilar fundamental para uma vida saud&aacute;vel. Uma forma eficaz de alcan&ccedil;ar esse objetivo &eacute; adotar a chamada higiene do sono &mdash; um conjunto de pr&aacute;ticas di&aacute;rias que favorecem um descanso reparador.
Confira algumas orienta&ccedil;&otilde;es para dormir melhor:
<ul data-start="2517" data-end="3004">
<li data-start="2517" data-end="2632">
Mantenha uma rotina: V&aacute; para a cama e acorde nos mesmos hor&aacute;rios todos os dias, inclusive nos fins de semana.
</li>
<li data-start="2633" data-end="2747">
Evite estimulantes: N&atilde;o consuma bebidas com cafe&iacute;na ou &aacute;lcool, especialmente nas horas que antecedem o sono.
</li>
<li data-start="2748" data-end="2808">
Cuide da alimenta&ccedil;&atilde;o: Evite refei&ccedil;&otilde;es pesadas &agrave; noite.
</li>
<li data-start="2809" data-end="2898">
Desconecte-se: Reduza o uso de telas (celular, tablet, computador) antes de dormir.
</li>
<li data-start="2899" data-end="3004">
Crie um ambiente agrad&aacute;vel: Mantenha o quarto escuro, silencioso e com uma temperatura confort&aacute;vel.
</li>
</ul>

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) emitiu um alerta sobre o aumento de alimentos ultraprocessados vendidos como &ldquo;ricos em prote&iacute;na&rdquo;. A entidade avaliou 60 produtos com essa promessa (como sopas instant&acirc;neas, pa&ccedil;ocas e tapiocas proteicas) e identificou pr&aacute;ticas que podem enganar o consumidor.
Segundo o Idec, 52 dos itens analisados combinavam tr&ecirc;s elementos: o uso de alega&ccedil;&otilde;es proteicas na embalagem, a classifica&ccedil;&atilde;o como ultraprocessado e a presen&ccedil;a de ingredientes adicionados de prote&iacute;na entre os cinco primeiros da lista. A an&aacute;lise mostrou que muitas dessas alega&ccedil;&otilde;es destacam apenas a quantidade de prote&iacute;na, sem informar adequadamente sobre o valor nutricional do alimento.
O instituto chama aten&ccedil;&atilde;o para o risco de que esses produtos substituam refei&ccedil;&otilde;es saud&aacute;veis, j&aacute; que o r&oacute;tulo pode induzir o consumidor a acreditar que s&atilde;o boas op&ccedil;&otilde;es nutricionais. Por&eacute;m, muitos deles t&ecirc;m baixo valor nutritivo e s&atilde;o ricos em aditivos, a&ccedil;&uacute;cares ou gorduras.
A recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; clara: mesmo que contenham prote&iacute;na adicionada, esses alimentos n&atilde;o devem substituir fontes naturais como feij&atilde;o, ovos, carnes e latic&iacute;nios. O Idec tamb&eacute;m pede maior rigor da fiscaliza&ccedil;&atilde;o sobre o marketing desses produtos, para evitar enganos e proteger o consumidor.
Al&eacute;m disso, o alerta refor&ccedil;a a import&acirc;ncia de uma alimenta&ccedil;&atilde;o baseada em comida de verdade, com alimentos in natura ou minimamente processados, como forma mais segura e equilibrada de atingir as necessidades di&aacute;rias de prote&iacute;na e demais nutrientes.

Voc&ecirc; sabia que as caracter&iacute;sticas do seu coc&ocirc; podem revelar desequil&iacute;brios e doen&ccedil;as presentes no corpo? Segundo os especialistas, as fezes d&atilde;o sinais que v&atilde;o desde a alimenta&ccedil;&atilde;o at&eacute; sinais de doen&ccedil;as graves, como c&acirc;ncer. Entenda a import&acirc;ncia de dar aten&ccedil;&atilde;o ao vaso para sua sa&uacute;de.
Criada por m&eacute;dicos brit&acirc;nicos, a Escala de Bristol &eacute; um m&eacute;todo que classifica as fezes em diferentes tipos. Quando com a superf&iacute;cie lisa ou levemente rachada, e que &eacute; eliminado sem esfor&ccedil;o, indica um bom funcionamento intestinal, com equil&iacute;brio entre fibras, hidrata&ccedil;&atilde;o e h&aacute;bitos saud&aacute;veis.&nbsp;&nbsp;
No entanto, altera&ccedil;&otilde;es na consist&ecirc;ncia, forma ou cor podem ser sinais de alerta. Fezes muito duras ou em bolinhas, por exemplo, geralmente indicam pris&atilde;o de ventre cr&ocirc;nica, falta de fibras ou sedentarismo. J&aacute; fezes pastosas ou diarreia frequente podem estar ligadas a infec&ccedil;&otilde;es, s&iacute;ndrome do intestino irrit&aacute;vel ou intoler&acirc;ncias alimentares. Um dos sinais mais preocupantes s&atilde;o as fezes muito finas, em formato de fita, que podem sugerir obstru&ccedil;&atilde;o intestinal ou at&eacute; mesmo tumores.&nbsp;&nbsp;
A presen&ccedil;a de sangue, uma colora&ccedil;&atilde;o muito escura (como borra de caf&eacute;) ou amarelada tamb&eacute;m merecem aten&ccedil;&atilde;o, pois podem indicar desde hemorroidas at&eacute; problemas no f&iacute;gado, ves&iacute;cula ou trato digestivo superior. Al&eacute;m disso, o intestino &eacute; frequentemente chamado de "segundo c&eacute;rebro" devido &agrave; sua forte conex&atilde;o com o sistema nervoso. Fatores como estresse, ansiedade, altera&ccedil;&otilde;es hormonais e noites mal dormidas podem afetar diretamente a digest&atilde;o e refletir nas caracter&iacute;sticas das fezes.&nbsp;&nbsp;
Os especialistas indicam que, para manter um intestino saud&aacute;vel, &eacute; fundamental consumir fibras, presentes em frutas, verduras e gr&atilde;os integrais. Al&eacute;m disso, beber bastante &aacute;gua e praticar atividade f&iacute;sica regularmente ajudam no tr&acirc;nsito intestinal.
Por fim, se voc&ecirc; notar mudan&ccedil;as persistentes na apar&ecirc;ncia ou frequ&ecirc;ncia das suas fezes, o ideal &eacute; procurar um m&eacute;dico para investigar as poss&iacute;veis causas. Afinal, um simples olhar no vaso sanit&aacute;rio pode ser o primeiro passo para detectar um problema de sa&uacute;de antes que ele se agrave.

Nesta pr&oacute;xima sexta-feira (8), o Centro de Cardiologia do Hospital Portugu&ecirc;s vai disponibilizar, de maneira gratuita, aferi&ccedil;&atilde;o de press&atilde;o arterial, c&aacute;lculo do IMC, teste glic&ecirc;mico e orienta&ccedil;&otilde;es de especialistas sobre alimenta&ccedil;&atilde;o e estilo de vida saud&aacute;vel, voltadas para todo o p&uacute;blico.
Localizado no bairro da Gra&ccedil;a, em Salvador, o Hospital vai oferecer os servi&ccedil;os das 7:30 &agrave;s 12:00, no mezanino do Centro M&eacute;dico. Segundo a nutricionista Gildete Fernandes, o controle do colesterol &eacute; fundamental para a sa&uacute;de.
&ldquo;O ac&uacute;mulo de gordura no sangue favorece o entupimento das art&eacute;rias, aumentando o risco de infarto e AVC. Em n&iacute;veis muito elevados, pode causar tamb&eacute;m manifesta&ccedil;&otilde;es vis&iacute;veis no corpo, como placas de gordura na pele e ao redor dos olhos&rdquo;, destaca a profissional.
Nesse sentido, a a&ccedil;&atilde;o do Hospital Portugu&ecirc;s &eacute; a oportunidade ideal para colocar em dia os exames e o acompanhamento com um especialista.
<h3>Servi&ccedil;o</h3>
<ul>
<li>O que: Aferi&ccedil;&atilde;o de press&atilde;o arterial, c&aacute;lculo de IMC, teste glic&ecirc;mico e orienta&ccedil;&otilde;es nutricionais</li>
<li>Onde: Av. Princesa Isabel, 914 - Gra&ccedil;a, Salvador - BA, 40130-030</li>
<li>Quando: 8 de agosto das 7h30 &agrave;s 12h</li>
</ul>

Nesta ter&ccedil;a-feira (5), Dia Mundial da Sa&uacute;de, foi divulgado o resultado do 9&ordm; volume do Boletim Info.oncollect da Funda&ccedil;&atilde;o do C&acirc;ncer, que revelou que o n&uacute;mero de mortes por c&acirc;ncer colorretal no Brasil deve ter um aumento de 36,6% at&eacute; o ano de 2040. Tipo de c&acirc;ncer &eacute; o terceiro mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do C&acirc;ncer (Inca).
O estudo detalhou a proje&ccedil;&atilde;o, dividindo os resultados em g&ecirc;neros e regi&otilde;es geogr&aacute;ficas. Segundo a Funda&ccedil;&atilde;o do C&acirc;ncer, entre os homens, o aumento dos casos deve atingir 35%, enquanto com as mulheres o crescimento pode chegar aos 37,63%. J&aacute; nas regi&otilde;es, o Sudeste lidera, com 34%.&nbsp;
Al&eacute;m do aumento, o boletim confirmou que a maioria dos diagn&oacute;sticos do c&acirc;ncer colorretal acontece em fases avan&ccedil;adas da doen&ccedil;a.
&ldquo;Em nosso levantamento, 78% das pessoas que vieram a &oacute;bito foram diagnosticadas j&aacute; nos est&aacute;gios tr&ecirc;s ou quatro, o que reduz drasticamente as chances de cura&rsquo;&rsquo;, alerta o coordenador da pesquisa, Alfredo Scaff.
Por ser uma doen&ccedil;a que se desenvolve de forma lenta, a partir de pequenos pontos que ao longo de anos podem se transformar em c&acirc;ncer, o diagn&oacute;stico fica mais complicado. Outro ponto &eacute; na falta de informa&ccedil;&otilde;es sobre os sintomas que o tumor manifesta no organismo, o que prejudica na identifica&ccedil;&atilde;o precoce.
O coordenador relembra que sinais como sangue nas fezes, os sinais de mudan&ccedil;as do h&aacute;bito intestinal, fezes em fita ou diarreicas, dores abdominais persistentes e perda de peso sem causa aparente devem ser tratadas com aten&ccedil;&atilde;o. O acompanhamento com um profissional ideal deve ser procurado com urg&ecirc;ncia.
Por fim, para Scaff, os resultados revelam tamb&eacute;m uma profunda car&ecirc;ncia de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas espec&iacute;ficas para a detec&ccedil;&atilde;o precoce da doen&ccedil;a.&nbsp;
&ldquo;Estudos internacionais mostram que em pa&iacute;ses com programas estruturados de rastreamento, a sobrevida em cinco anos pode ultrapassar 65%. J&aacute; no Brasil, os &iacute;ndices s&atilde;o inferiores: 48,3% para c&acirc;ncer de c&oacute;lon e 42,4% para c&acirc;ncer de reto, revelando defici&ecirc;ncias no acesso ao diagn&oacute;stico precoce e tratamento oportuno&rdquo;, declarou Alfredo, que continuou:
&lsquo;&rsquo;Para mudar esse cen&aacute;rio, &eacute; urgente que o Brasil adote um programa nacional organizado de rastreamento. Diferente de outros tipos de c&acirc;ncer, como mama e como colo do &uacute;tero, ainda n&atilde;o temos um sistema que convoque de forma sistem&aacute;tica a popula&ccedil;&atilde;o alvo para exames de de intestino e isso precisa mudar. A responsabilidade &eacute; coletiva&rsquo;&rsquo;, completou o profissional.

O Circuito Sa&uacute;de vai promover uma manh&atilde; de cuidados com o corpo e a mente. Ser&aacute; no s&aacute;bado, 16 de agosto, na &aacute;rea externa da Par&oacute;quia Ascens&atilde;o do Senhor, que fica no Centro Administrativo da Bahia (CAB). O p&uacute;blico vai poder escolher entre participar de uma corrida de 5 km ou uma caminhada de 2 km. Vai ter ainda massagem corporal, alongamento, consultas com nutricionistas e muitas orienta&ccedil;&otilde;es de bem-estar e cuidados com a sa&uacute;de.
A tradicional Feira Solid&aacute;ria, que &eacute; realizada aos domingos no p&aacute;tio da igreja, tamb&eacute;m vai estar presente com barraquinhas de artesanato e comidas t&iacute;picas. A programa&ccedil;&atilde;o come&ccedil;a &agrave;s 7h da manh&atilde;. O kit para corrida e caminhada est&aacute; sendo vendido atrav&eacute;s do site:&nbsp;<a href="https://www.centraldasinscricoes.com.br/evento/circuito-saude-em-ascensa">https://www.centraldasinscricoes.com.br/evento/circuito-saude-em-ascensao</a>&nbsp;e custa 99 reais. &nbsp;
Todo o dinheiro arrecadado ser&aacute; doado para os projetos desenvolvidos pelo Centro Comunit&aacute;rio Monsenhor Jos&eacute; Hamilton.&nbsp;

Se voc&ecirc; odeia as segundas-feiras, saiba que n&atilde;o &eacute; de todo mal ter um p&eacute; atr&aacute;s com a data. Um estudo feito pela institui&ccedil;&atilde;o Belfast Health and Social Care Trust e em parceria com a Royal College of Surgeons, na Irlanda, revelou que os casos de infarto do mioc&aacute;rdio s&atilde;o mais comuns nas segundas.
Segundo o estudo, o primeiro dia &uacute;til da semana teve um pico de 13% nos relatos de infarto, entre os 10.528 pacientes internados entre 2013 e 2018 na Irlanda e na Irlanda do Norte.
De acordo com o pesquisador e cardiologista Jack Laffan, o estresse e a ansiedade provocados pela volta &agrave;s atividades cotidianas podem explicar o resultado.
"&Eacute; prov&aacute;vel que seja devido ao estresse de voltar ao trabalho. O aumento do estresse leva ao aumento dos n&iacute;veis do horm&ocirc;nio do estresse cortisol, que est&aacute; associado a um maior risco de ataque card&iacute;aco", afirma o profissional.
Al&eacute;m disso, as altera&ccedil;&otilde;es no ciclo de sono provocadas pelo retorno da rotina podem tamb&eacute;m estar associadas ao aumento do risco. Nesse sentido, &eacute; fundamental se atentar aos sinais da doen&ccedil;a. Segundo o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, os sinais podem ser de dor ou desconforto na regi&atilde;o peitoral, podendo irradiar para as costas, rosto, bra&ccedil;o esquerdo e, raramente, bra&ccedil;o direito. Essa dor costuma ser intensa e prolongada, acompanhada de sensa&ccedil;&atilde;o de peso ou aperto sobre o t&oacute;rax, provocando suor frio, palidez, falta de ar e sensa&ccedil;&atilde;o de desmaio.&nbsp;
Por fim, mantenha sempre uma rotina equilibrada e balanceada, evitando excessos no final de semana que possam prejudicar sua sa&uacute;de.&nbsp;

Mais de 1 milh&atilde;o de pessoas participaram neste domingo (3), em Roma, da missa campal celebrada pelo Papa Le&atilde;o XIV, encerrando o evento Jubileu dos Jovens. A celebra&ccedil;&atilde;o foi marcada por um apelo pela paz e por uma mensagem de solidariedade aos jovens que vivem em regi&otilde;es atingidas por conflitos, como Ucr&acirc;nia e Gaza.
<h2 data-start="1041" data-end="1090">Encontro de jovens marca Jubileu e pontificado</h2>
O evento encerrou uma semana de atividades que integraram o calend&aacute;rio do Ano Santo do Jubileu, com foco na juventude cat&oacute;lica de diferentes pa&iacute;ses. Esta foi a primeira grande celebra&ccedil;&atilde;o internacional do pontificado de Le&atilde;o XIV, que assumiu o comando da Igreja h&aacute; tr&ecirc;s meses.
<h2 data-start="1378" data-end="1432">Homilia destaca ang&uacute;stias e esperan&ccedil;as da juventude</h2>
Durante a homilia, o pont&iacute;fice de 69 anos falou sobre as inquieta&ccedil;&otilde;es comuns &agrave; juventude. &ldquo;H&aacute; uma solicita&ccedil;&atilde;o importante no nosso cora&ccedil;&atilde;o, uma necessidade de verdade que n&atilde;o podemos ignorar&rdquo;, afirmou. Em sua fala, ele abordou questionamentos sobre felicidade, sentido da vida e a busca por prop&oacute;sito.
O papa tamb&eacute;m incentivou os jovens a n&atilde;o se acomodarem. &ldquo;Aspirem a coisas grandes, &agrave; santidade, onde quer que estejam. N&atilde;o se conformem&rdquo;, afirmou. Antes de se despedir, pediu que mantenham o entusiasmo e a f&eacute; ao retornarem para suas comunidades.
<h2 data-start="1997" data-end="2042">Apelo em ingl&ecirc;s pela paz na Ucr&acirc;nia e Gaza</h2>
Durante a ora&ccedil;&atilde;o do &Acirc;ngelus, Le&atilde;o XIV direcionou sua fala aos jovens afetados diretamente por guerras. &ldquo;Estamos mais pr&oacute;ximos do que nunca dos jovens que sofrem os maiores males causados por outros seres humanos&rdquo;, disse. Ele destacou a situa&ccedil;&atilde;o em Gaza e na Ucr&acirc;nia, refor&ccedil;ando que os jovens representam uma esperan&ccedil;a concreta para um novo caminho de resolu&ccedil;&atilde;o de conflitos.
O papa defendeu que o futuro deve ser constru&iacute;do por meio do di&aacute;logo, da amizade e da fraternidade, e n&atilde;o por armas ou viol&ecirc;ncia. Em sua fala, classificou os jovens como sinais de que um mundo diferente &eacute; poss&iacute;vel.
<h2 data-start="2651" data-end="2699">Celebra&ccedil;&atilde;o mobiliza multid&atilde;o em clima festivo</h2>
A missa campal foi realizada em um grande espa&ccedil;o aberto na periferia de Roma, ap&oacute;s uma vig&iacute;lia noturna que reuniu cerca de 800 mil pessoas no s&aacute;bado (2). Muitos jovens dormiram ao relento, usando barracas, esteiras ou sacos de dormir, para garantir lugar na celebra&ccedil;&atilde;o final.
O clima festivo foi impulsionado por corais, s&iacute;mbolos religiosos e pela presen&ccedil;a de 450 bispos e 700 padres, segundo o Vaticano. O Papa chegou de helic&oacute;ptero para iniciar a missa, realizada sob c&eacute;u claro e temperatura amena.
<h2 data-start="3220" data-end="3274">Igreja transforma espa&ccedil;os hist&oacute;ricos para o Jubileu</h2>
Durante a semana, a programa&ccedil;&atilde;o do Jubileu transformou parte da capital italiana em cen&aacute;rio para a f&eacute;. O Circus Maximus, local hist&oacute;rico de corridas de bigas, foi utilizado como confession&aacute;rio ao ar livre, reunindo milhares de jovens em momentos de reflex&atilde;o e reconcilia&ccedil;&atilde;o.
A mobiliza&ccedil;&atilde;o foi comparada por parte da imprensa italiana a um &ldquo;Woodstock cat&oacute;lico&rdquo;, pela dimens&atilde;o e car&aacute;ter simb&oacute;lico do evento, que marca o reencontro presencial da juventude com o Vaticano ap&oacute;s um longo per&iacute;odo de restri&ccedil;&otilde;es e mudan&ccedil;as internas na Igreja.
<h2 data-start="3829" data-end="3881">Evento retoma tradi&ccedil;&atilde;o iniciada por Jo&atilde;o Paulo II</h2>
O Jubileu dos Jovens em Roma aconteceu 25 anos ap&oacute;s o &uacute;ltimo grande evento semelhante realizado na cidade, promovido por Jo&atilde;o Paulo II em 2000. A celebra&ccedil;&atilde;o atual reafirma o papel da juventude no centro das aten&ccedil;&otilde;es do novo pontificado, com &ecirc;nfase na escuta, na f&eacute; e na constru&ccedil;&atilde;o de um mundo mais justo.
Com forte presen&ccedil;a de peregrinos de diferentes partes do mundo, a missa deste domingo representou o ponto alto das comemora&ccedil;&otilde;es e consolidou a mensagem de Le&atilde;o XIV sobre esperan&ccedil;a e responsabilidade compartilhada entre gera&ccedil;&otilde;es.

O cantor Justin Timberlake, de 43 anos, revelou em suas redes sociais ter sido diagnosticado com a doen&ccedil;a de Lyme, uma infec&ccedil;&atilde;o bacteriana transmitida pela picada de carrapatos. O an&uacute;ncio foi feito na &uacute;ltima quinta-feira (31), onde o artista compartilhou o desabafo. "Sim, estou com a doen&ccedil;a de Lyme. Estou lidando com isso da melhor forma poss&iacute;vel", declarou, sem dar mais detalhes sobre o diagn&oacute;stico ou os sintomas que tem enfrentado.
O que &eacute; a doen&ccedil;a de Lyme? Conhecida popularmente como "doen&ccedil;a do carrapato", a doen&ccedil;a de Lyme &eacute; causada por bact&eacute;rias do g&ecirc;nero Borrelia, sendo a Borrelia burgdorferi a mais comum. A infec&ccedil;&atilde;o ocorre quando um carrapato contaminado pica a pele e permanece fixado por, no m&iacute;nimo, 24 horas.
O primeiro sinal vis&iacute;vel &eacute;, geralmente, uma mancha vermelha circular que cresce ao redor da picada. Outros sintomas iniciais incluem febre, fadiga intensa, dores de cabe&ccedil;a e dores musculares.
Quando n&atilde;o tratada, a bact&eacute;ria pode se espalhar pelo organismo, levando a complica&ccedil;&otilde;es neurol&oacute;gicas e articulares mais graves. A condi&ccedil;&atilde;o &eacute; mais comum em regi&otilde;es de clima temperado do Hemisf&eacute;rio Norte e j&aacute; afetou outras celebridades, como Avril Lavigne, Bella Hadid e Justin Bieber.
Sintomas e tratamento Os sintomas da doen&ccedil;a de Lyme podem variar, mas os mais comuns s&atilde;o:
<ul>
<li style="text-align: justify;">Sintomas iniciais: Febre, calafrios, cansa&ccedil;o, dores de cabe&ccedil;a, rigidez no pesco&ccedil;o e dores musculares e nas costas.</li>
<li style="text-align: justify;">Sintomas mais graves: Dor e incha&ccedil;o nas articula&ccedil;&otilde;es, paralisia facial, arritmias, inflama&ccedil;&atilde;o do tecido card&iacute;aco e meningite.</li>
</ul>
O diagn&oacute;stico &eacute; feito por meio de exames de sangue. O tratamento geralmente envolve o uso de antibi&oacute;ticos e anti-inflamat&oacute;rios. Em casos de complica&ccedil;&otilde;es card&iacute;acas, pode ser necess&aacute;rio o uso de marcapasso tempor&aacute;rio. Para casos de artrite, a fisioterapia &eacute; recomendada para restaurar a mobilidade e aliviar as dores.
Apesar do diagn&oacute;stico, Justin Timberlake afirmou que seguir&aacute; com sua agenda de compromissos e manter&aacute; seus f&atilde;s atualizados sobre sua recupera&ccedil;&atilde;o.

Atrav&eacute;s das unidades m&oacute;veis de coleta (hem&oacute;veis) e do posto tempor&aacute;rio, a Funda&ccedil;&atilde;o Hemoba amplia o atendimento aos candidatos &agrave; doa&ccedil;&atilde;o de sangue em Salvador. De 1 a 6 de agosto, exceto no domingo (9), o hem&oacute;vel estar&aacute; no Salvador Shopping; e nos dias 7 e 8, no Tribunal de Justi&ccedil;a da Bahia (Centro Administrativo), das 8h &agrave;s 17h, com uma hora de intervalo para o almo&ccedil;o. J&aacute; o Posto Tempor&aacute;rio no Shopping Bela Vista funcionar&aacute; durante todo o m&ecirc;s de agosto, das 9h &agrave;s 18h.&nbsp;
O atendimento nos hem&oacute;veis &eacute; realizado de forma espont&acirc;nea, levando a coleta de sangue para locais de grande movimenta&ccedil;&atilde;o, como shoppings, centros urbanos e esta&ccedil;&otilde;es de transbordo. Essa iniciativa ajuda a refor&ccedil;ar o estoque estrat&eacute;gico da Hemoba, garantindo o atendimento seguro &agrave;s unidades de sa&uacute;de e hospitais. Al&eacute;m disso, aproxima a doa&ccedil;&atilde;o da rotina das pessoas, incentivando a popula&ccedil;&atilde;o a doar sangue regularmente.
O hem&oacute;vel &eacute; um &ocirc;nibus totalmente adaptado, com a mesma estrutura b&aacute;sica de uma unidade fixa da Hemoba. Ele conta com triagem cl&iacute;nica, sala climatizada com quatro cadeiras para coleta de sangue, mobili&aacute;rio, equipamentos e uma equipe multidisciplinar de 12 profissionais. Al&eacute;m da doa&ccedil;&atilde;o de sangue, os interessados podem aproveitar a presen&ccedil;a do hem&oacute;vel para se cadastrar como doadores de medula &oacute;ssea no Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula &Oacute;ssea).
Crit&eacute;rios para doa&ccedil;&atilde;o -&nbsp;Para doar sangue, o candidato tem que estar em boas condi&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de, pesar acima de 50 kg e ter idade entre 16 e 69 anos. Lembrando que menores de 18 anos devem ir acompanhados dos pais ou respons&aacute;vel legal, e idosos acima de 60 anos s&oacute; podem doar se j&aacute; tiverem doado anteriormente. No dia da doa&ccedil;&atilde;o, o volunt&aacute;rio n&atilde;o pode estar em jejum, n&atilde;o ter ingerido bebida alco&oacute;lica nas 12 horas anteriores &agrave; doa&ccedil;&atilde;o e n&atilde;o ter fumado por pelo menos duas horas antes do procedimento, al&eacute;m de ter dormido por no m&iacute;nimo seis horas na noite anterior. Tamb&eacute;m &eacute; recomend&aacute;vel que evite alimentos gordurosos nas &uacute;ltimas quatro horas anteriores ao procedimento. Para doar, &eacute; necess&aacute;ria apresenta&ccedil;&atilde;o de um documento com foto, emitido por &oacute;rg&atilde;o oficial e v&aacute;lido em todo o territ&oacute;rio nacional.
Cadastro de medula &oacute;ssea -&nbsp;O cadastro de medula &oacute;ssea pode ser feito em todos os postos de coleta da Hemoba, na capital e no interior, com a coleta de uma amostra de 5 ml de sangue. Para se tornar um doador, &eacute; necess&aacute;rio ter entre 18 e 35 anos de idade, estar em bom estado geral de sa&uacute;de, n&atilde;o possuir doen&ccedil;a infecciosa ou incapacitante e n&atilde;o apresentar doen&ccedil;a neopl&aacute;sica (c&acirc;ncer), hematol&oacute;gica (do sangue) ou do sistema imunol&oacute;gico. Os dados pessoais e os resultados dos testes ser&atilde;o armazenados no REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula &Oacute;ssea), coordenado pelo Instituto Nacional de C&acirc;ncer (INCA).
Unidades fixas &ndash;&nbsp;Em Salvador, as unidades fixas funcionam com o seguinte hor&aacute;rio: Hemocentro Coordenador (sede da Hemoba), de segunda-feira a sexta-feira, das 7h30 &agrave;s 18h30, e aos s&aacute;bados, das 7h30 &agrave;s 16h30; Hospital do Sub&uacute;rbio, de segunda a sexta-feira, das 7h30 &agrave;s 16h30; Hospital Ana Nery, de ter&ccedil;a a sexta-feira, das 7h30 &agrave;s 12h30; Hospital Roberto Santos, de segunda a sexta-feira, das 8h &agrave;s 12h e das 13h &agrave;s 17h; Hospital Santo Ant&ocirc;nio (OSID), de segunda a sexta-feira, das 7h10 &agrave;s 11h30 e das 13h &agrave;s 16h. Para informa&ccedil;&otilde;es sobre os hor&aacute;rios de atendimento das 21 unidades de coleta no interior, consultar o site da Hemoba:&nbsp;<a href="http://hemoba.ba.gov.br/">http://hemoba.ba.gov.br</a>/.

Considerada um dos cereais mais completos, a aveia se destaca por ser rica em fibras, prote&iacute;nas e carboidratos de baixo &iacute;ndice glic&ecirc;mico. Seu consumo regular traz benef&iacute;cios significativos para a sa&uacute;de, especialmente no funcionamento intestinal e no controle do colesterol.&nbsp;&nbsp;
Al&eacute;m disso, a aveia ajuda a prolongar a sensa&ccedil;&atilde;o de saciedade e a regular os n&iacute;veis de glicose no sangue. Segundo a nutricionista Ingrid Albuquerque, o cereal &eacute; uma excelente op&ccedil;&atilde;o para quem busca perder peso.
&ldquo;Consumir aveia &eacute; uma &oacute;tima forma de aumentar os carboidratos da dieta sem causar picos de glicemia e insulina, sendo muito indicada em dietas para perda de peso&rdquo;, orientou a profissional.
Outro diferencial da aveia &eacute; a presen&ccedil;a de beta-glucana, um tipo de fibra que beneficia a sa&uacute;de cardiovascular. Essa subst&acirc;ncia retarda a digest&atilde;o, evitando aumentos bruscos na glicemia e ajudando a reduzir o colesterol LDL, conhecido como "colesterol ruim".&nbsp;&nbsp;
Ainda, a versatilidade da aveia permite seu consumo em diversas prepara&ccedil;&otilde;es, tanto doces quanto salgadas. Ela pode ser adicionada a mingaus, vitaminas, bolos, p&atilde;es e panquecas, ou mesmo polvilhada sobre frutas, iogurtes e saladas.&nbsp;&nbsp;
No entanto, embora a aveia seja bem tolerada pela maioria das pessoas, quem tem tend&ecirc;ncia &agrave; diarreia ou intestino muito solto deve moderar seu consumo para evitar desconfortos. Al&eacute;m disso, &eacute; recomendado evitar grandes quantidades antes de atividades f&iacute;sicas, j&aacute; que a digest&atilde;o pode ficar mais lenta.

Um projeto de lei em tramita&ccedil;&atilde;o no Senado prop&otilde;e eliminar o Imposto de Importa&ccedil;&atilde;o para medicamentos, insumos, dispositivos e equipamentos destinados &agrave; pesquisa oncol&oacute;gica. A proposta, de autoria da senadora Dra. Eud&oacute;cia (PL), tem o objetivo de baratear o acesso a materiais com baixa produ&ccedil;&atilde;o nacional e fortalecer os estudos sobre o c&acirc;ncer.
O texto do&nbsp;PL 2.716/2025, pretende facilitar a aquisi&ccedil;&atilde;o de reagentes qu&iacute;micos, produtos de terapia celular, recursos biol&oacute;gicos, materiais de laborat&oacute;rio e ferramentas de an&aacute;lise de dados, itens indispens&aacute;veis na pesquisa b&aacute;sica, experimental, cl&iacute;nica e translacional. Segundo a parlamentar, a carga tribut&aacute;ria elevada &eacute; um dos principais entraves enfrentados pelos pesquisadores brasileiros na &aacute;rea oncol&oacute;gica.
Durante sess&atilde;o no Plen&aacute;rio do Senado, especialistas defenderam que a medida permitir&aacute; avan&ccedil;os no desenvolvimento de novos medicamentos, diagn&oacute;sticos e terapias, contribuindo para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e elevar a taxa de cura.
O projeto tamb&eacute;m determina que os produtos inclu&iacute;dos na isen&ccedil;&atilde;o fiquem vazios em rela&ccedil;&atilde;o ao limite anual global de importa&ccedil;&otilde;es para pesquisa cient&iacute;fica e tecnol&oacute;gica. Al&eacute;m disso, exige que o Executivo estime a ren&uacute;ncia fiscal gerada pela medida e inclua esse c&aacute;lculo no Projeto de Lei Or&ccedil;ament&aacute;ria Anual (PLOA).&nbsp;Atualmente em an&aacute;lise pelas comiss&otilde;es do Senado, o PL aguarda despacho para prosseguir na tramita&ccedil;&atilde;o.

O fortalecimento do bumbum n&atilde;o &eacute; apenas uma quest&atilde;o est&eacute;tica, mas tamb&eacute;m de sa&uacute;de. Os gl&uacute;teos s&atilde;o m&uacute;sculos essenciais para a estabilidade corporal e atuam em diversos movimentos do dia a dia. No entanto, assim como qualquer outro m&uacute;sculo do corpo, a regi&atilde;o s&oacute; se desenvolve com treino consistente e dedica&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Um dos primeiros passos &eacute; priorizar o treino desta regi&atilde;o. Muitas pessoas acabam deixando os exerc&iacute;cios para os gl&uacute;teos em segundo plano ou os executam sem a intensidade necess&aacute;ria.&nbsp;
Segundo o treinador e assessor esportivo, Leandro Twin come&ccedil;ar o treino pelos gl&uacute;teos garante que eles recebam a m&aacute;xima aten&ccedil;&atilde;o e energia antes de passar para outros grupos musculares. Dessa forma, mesmo que o desempenho nos demais exerc&iacute;cios seja um pouco afetado, o foco principal ser&aacute; alcan&ccedil;ado.&nbsp;&nbsp;
Al&eacute;m do treino adequado, outros fatores influenciam no crescimento muscular, como uma alimenta&ccedil;&atilde;o balanceada, rica em prote&iacute;nas e nutrientes essenciais, e a hidrata&ccedil;&atilde;o correta. Por fim, o uso de cremes espec&iacute;ficos tamb&eacute;m pode auxiliar na sa&uacute;de da pele e manter a regi&atilde;o hidratada.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Sa&uacute;de Suplementar (ANS) reafirmou, nesta segunda-feira (28/7), que o rastreamento para o c&acirc;ncer de mama deve ser iniciado aos 50 anos. A declara&ccedil;&atilde;o foi feita durante a 10&ordf; reuni&atilde;o extraordin&aacute;ria da Diretoria Colegiada (Dicol), que tamb&eacute;m marcou o lan&ccedil;amento do manual de certifica&ccedil;&atilde;o das boas pr&aacute;ticas da aten&ccedil;&atilde;o oncol&oacute;gica.
A decis&atilde;o de iniciar o rastreamento a partir dessa faixa et&aacute;ria foi consolidada em mar&ccedil;o deste ano, ap&oacute;s uma reuni&atilde;o entre a ANS e diversas entidades m&eacute;dicas. O objetivo foi definir os crit&eacute;rios para a realiza&ccedil;&atilde;o da mamografia. Maur&iacute;cio Nunes, diretor de Desenvolvimento Setorial da ANS, destacou que a cobertura obrigat&oacute;ria para a mamografia bilateral permanece inalterada e deve ser garantida sempre que houver recomenda&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica, independentemente da idade da paciente.
Durante a reuni&atilde;o, tamb&eacute;m foram discutidos os novos crit&eacute;rios para a certifica&ccedil;&atilde;o das boas pr&aacute;ticas na aten&ccedil;&atilde;o oncol&oacute;gica. O selo OncoRede ser&aacute; concedido &agrave;s operadoras de planos de sa&uacute;de que adotarem, de maneira volunt&aacute;ria, medidas proativas no cuidado de suas benefici&aacute;rias, sem modificar as regras de cobertura obrigat&oacute;ria.
Para conquistar a certifica&ccedil;&atilde;o, as operadoras dever&atilde;o ir al&eacute;m da cobertura b&aacute;sica, atendendo a tr&ecirc;s frentes principais:
Rastreamento individualizado: garantir, em parceria com a rede credenciada, o rastreamento para mulheres de 40 a 74 anos, conforme orienta&ccedil;&atilde;o e periodicidade definidas pelo m&eacute;dico.
Busca ativa: realizar um acompanhamento proativo, entrando em contato, a cada dois anos, com as benefici&aacute;rias na faixa et&aacute;ria de 50 a 69 anos, lembrando-as da import&acirc;ncia de realizar a mamografia.
Rastreamento para risco aumentado: oferecer rastreamento individualizado para mulheres com risco elevado de desenvolver c&acirc;ncer de mama, em qualquer faixa et&aacute;ria, conforme recomenda&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica.
A ANS esclareceu que nenhuma operadora, certificada ou n&atilde;o, poder&aacute; negar a cobertura da mamografia quando houver solicita&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica. O manual com os novos crit&eacute;rios para a certifica&ccedil;&atilde;o ainda n&atilde;o tem data definida para publica&ccedil;&atilde;o.
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