Na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (26), um evento raro chamou a aten&ccedil;&atilde;o no distrito de Tiquaru&ccedil;u, &aacute;rea rural de Feira de Santana: o nascimento de um porco com duas cabe&ccedil;as. O caso foi documentado pelo comerciante e criador de animais Raildo Mascarenhas, de 50 anos, e divulgado pelo site Acorda Cidade, parceiro do Bahia Not&iacute;cias.
Segundo Mascarenhas, o filhote n&atilde;o deve sobreviver, pois n&atilde;o consegue se alimentar desde que nasceu. "Eu tentei segurar e ajudar, mas na hora de sugar a teta da porca, o outro lado [da boca] n&atilde;o permite que sugue", relatou o criador.
O animal apresenta uma anomalia gen&eacute;tica conhecida como bicefalia, resultado da separa&ccedil;&atilde;o incompleta de um embri&atilde;o. Nesse processo, dois embri&otilde;es tentam se desenvolver de maneira independente, mas acabam se fundindo, o que causa a m&aacute;-forma&ccedil;&atilde;o.
Fen&ocirc;menos similares j&aacute; ocorreram em outras partes do Brasil. Em 2024, por exemplo, um porco com duas cabe&ccedil;as nasceu em Simpl&iacute;cio Mendes, no Piau&iacute;. Naquela ocasi&atilde;o, o veterin&aacute;rio Jo&atilde;o Mendes, especialista em Biotecnologia da Reprodu&ccedil;&atilde;o Animal, explicou que anomalias cong&ecirc;nitas podem afetar diversas esp&eacute;cies, mas s&atilde;o mais comuns em su&iacute;nos. Ele ressaltou que, apesar de algumas raras exce&ccedil;&otilde;es, a maioria desses animais n&atilde;o sobrevive.
"Em alguns casos &eacute; poss&iacute;vel que o animal sobreviva mesmo com patologias severas, que &agrave;s vezes s&atilde;o condizentes com a vida. No caso de dois focinhos, geralmente apenas um &eacute; funcional e o outro n&atilde;o. Via de regra, essas anomalias s&atilde;o incompat&iacute;veis com a vida", comentou o veterin&aacute;rio.

Durante este s&aacute;bado (30) at&eacute; o domingo (31), a Prefeitura de Salvador d&aacute; continuidade a campanha de&nbsp; vacina&ccedil;&atilde;o antirr&aacute;bica em c&atilde;es e gatos, por meio de um Dia D de imuniza&ccedil;&atilde;o. Ao todo, as vacinas ser&atilde;o distribu&iacute;das em tr&ecirc;s shoppings, al&eacute;m de pontos fixos distribu&iacute;dos pela capital baiana.
De acordo com a Secretaria Municipal da Sa&uacute;de (SMS), a vacina&ccedil;&atilde;o acontece nos shoppings Salvador, Barra e Bela Vista, entre as 12:00 at&eacute; as 17:00. Al&eacute;m disso, a campanha acontece tamb&eacute;m em pontos estrat&eacute;gicos dos Distritos Sanit&aacute;rios de Pau da Lima, Sub&uacute;rbio Ferrovi&aacute;rio e Cabula-Beir&uacute;, das 9:00 &agrave;s 16:00.
Segundo SMS, o objetivo da a&ccedil;&atilde;o &eacute; intensificar a imuniza&ccedil;&atilde;o de c&atilde;es e gatos contra a raiva, doen&ccedil;a grave e letal que pode atingir todos os mam&iacute;feros, inclusive o ser humano. J&aacute; a vacina&ccedil;&atilde;o &eacute; destinada aos c&atilde;es e gatos com idade a partir dos tr&ecirc;s meses, sendo que para os animais que receberem a vacina pela primeira vez, a dose de refor&ccedil;o ter&aacute; que ser tomada ap&oacute;s 30 dias.
Para mais informa&ccedil;&otilde;es sobre os postos de vacina&ccedil;&atilde;o,<a href="https://saude.salvador.ba.gov.br/"> basta acessar o site da SMS.</a>

No Antigo Egito, os animais n&atilde;o eram apenas criaturas da natureza; eles ocupavam um lugar central na cultura e na espiritualidade, sendo vistos como manifesta&ccedil;&otilde;es diretas dos deuses. Acreditava-se que, quando uma divindade assumia a forma de um animal, toda a sua esp&eacute;cie passava a ser sagrada. Maltrat&aacute;-los era um sacril&eacute;gio e proteg&ecirc;-los, um dever religioso.
Essa devo&ccedil;&atilde;o era t&atilde;o profunda que, nos &uacute;ltimos per&iacute;odos da civiliza&ccedil;&atilde;o eg&iacute;pcia, muitos desses animais eram mumificados em rituais elaborados, semelhantes aos rituais f&uacute;nebres dos humanos. Suas m&uacute;mias eram depositadas em locais espec&iacute;ficos, como a Necr&oacute;pole do Animal Sagrado, em Saqqara, e eles recebiam cerim&ocirc;nias, t&uacute;mulos e oferendas.
Confira abaixo sete dos animais mais reverenciados pelos eg&iacute;pcios.
1. Gato: a personifica&ccedil;&atilde;o da prote&ccedil;&atilde;o e da harmonia O gato dom&eacute;stico era um dos animais mais venerados, associado &agrave; deusa Bastet, protetora do lar, da fertilidade e da m&uacute;sica. Os eg&iacute;pcios viam os gatos como guardi&otilde;es espirituais e f&iacute;sicos, pois eles defendiam as casas de pragas como ratos e cobras, al&eacute;m de afastar as energias negativas. A rever&ecirc;ncia era t&atilde;o grande que, quando um gato morria, seus tutores raspavam as sobrancelhas em luto. Milh&otilde;es de gatos foram mumificados, muitas vezes em sarc&oacute;fagos pr&oacute;prios, com direito a rituais e oferendas.
2. Boi &Aacute;pis: a encarna&ccedil;&atilde;o da for&ccedil;a divina O boi &Aacute;pis era uma encarna&ccedil;&atilde;o viva do deus criador Ptah e, posteriormente, de Os&iacute;ris, senhor do submundo. Apenas um boi era escolhido por vez para represent&aacute;-lo. Ele devia ter marcas espec&iacute;ficas, como um tri&acirc;ngulo branco na testa e um desenho de escaravelho no pelo. Tratado como realeza, o boi &Aacute;pis vivia em M&ecirc;nfis, com sacerdotes dedicados e alimenta&ccedil;&atilde;o especial, sendo exibido em festas religiosas. Ap&oacute;s sua morte, ele era mumificado e enterrado em um grande funeral no Serapeu de Saqqara.
3. &Iacute;bis: o mensageiro da sabedoria O &iacute;bis, uma ave de bico curvo e pernas longas, simbolizava Thoth, o deus da sabedoria, da escrita e da magia. Thoth era considerado o escriba dos deuses, e os eg&iacute;pcios acreditavam que o &iacute;bis era um animal s&aacute;bio que trazia mensagens divinas. Milhares de m&uacute;mias de &iacute;bis foram encontradas em locais como o templo de Tuna el-Gebel, onde sacerdotes criavam as aves em viveiros sagrados e as embalsamavam ap&oacute;s a morte.
4. Falc&atilde;o: a vis&atilde;o divina do c&eacute;u O falc&atilde;o era o animal de H&oacute;rus, o deus do c&eacute;u, da luz e da realeza. Representado como um homem com cabe&ccedil;a de falc&atilde;o, H&oacute;rus tinha seus olhos simbolizando o Sol e a Lua. Ele era considerado o protetor do fara&oacute;, que era visto como sua encarna&ccedil;&atilde;o na Terra. Por isso, falc&otilde;es vivos eram mantidos e protegidos em templos. Ap&oacute;s a morte, eram embalsamados com cuidado e enterrados, simbolizando a continuidade do poder de H&oacute;rus.
5. C&atilde;o: o guardi&atilde;o do al&eacute;m C&atilde;es, especialmente os com apar&ecirc;ncia de chacais, eram associados a An&uacute;bis, o deus dos mortos e dos rituais de mumifica&ccedil;&atilde;o. Com corpo humano e cabe&ccedil;a de c&atilde;o, An&uacute;bis guiava as almas no al&eacute;m, protegendo t&uacute;mulos e garantindo a passagem segura para o submundo. Por essa raz&atilde;o, os c&atilde;es eram vistos como protetores espirituais e viviam perto de cemit&eacute;rios e templos funer&aacute;rios, sendo respeitados por toda a sociedade.
6. Crocodilo: a for&ccedil;a dos deuses nas &aacute;guas O crocodilo, animal temido e respeitado, representava Sobek, deus do rio Nilo, da fertilidade e do poder militar. Acreditava-se que, com sua cabe&ccedil;a de crocodilo e corpo humano, Sobek protegia o Egito das amea&ccedil;as externas, principalmente as que vinham pelo rio. Cidades como Kom Ombo tinham templos com crocodilos vivos, onde recebiam oferendas e cuidados. Ap&oacute;s a morte, eram mumificados e enterrados, e muitas m&uacute;mias de crocodilos j&aacute; foram encontradas em escava&ccedil;&otilde;es.
7. Escaravelho: o s&iacute;mbolo do renascimento O escaravelho, um besouro que empurra bolas de esterco, fascinava os eg&iacute;pcios, que viam sua a&ccedil;&atilde;o como uma representa&ccedil;&atilde;o do movimento do Sol no c&eacute;u. Por isso, o associaram a Khepri, o deus do Sol nascente e da renova&ccedil;&atilde;o. O animal se tornou um s&iacute;mbolo de transforma&ccedil;&atilde;o, vida eterna e prote&ccedil;&atilde;o espiritual. Esculturas de escaravelhos eram usadas em amuletos, an&eacute;is e estatuetas, tanto por pessoas vivas quanto em tumbas, para acompanhar os mortos.

Uma mobiliza&ccedil;&atilde;o gratuita, promete neste final de semana, ofertar os animais carentes da capital baiana com a oportunidade de um lar seguro e amoroso. Neste s&aacute;bado (30), das 10h &agrave;s 16h, ser&aacute; realizado uma feira de ado&ccedil;&atilde;o de c&atilde;es e gatos, na unidade do Atacad&atilde;o no bairro da Pituba, localizado na rua Pernambuco.&nbsp; 
A iniciativa, integra ao programa 'Pedigree Adotar &eacute; Tudo de Bom' e ocorre com a parceria do Abrigo Animais Aumigos, que realiza um trabalho de resgate di&aacute;rio dos animais abandonados na cidade.
Os organizadores da Feira, garantem que todos animais dispon&iacute;veis para ado&ccedil;&atilde;o j&aacute; est&atilde;o vacinados e vermifugados. Quem expressar o desejo de adotar um amigo, ter&aacute; que participar de uma entrevista para que seja conversado com os novos tutores sobre ado&ccedil;&atilde;o respons&aacute;vel. 
A a&ccedil;&atilde;o, se torna fundamental diante do contexto atual. Segundo informa&ccedil;&otilde;es precisas da Comiss&atilde;o de &Eacute;tica, Bio&eacute;tica e Bem-estar Animal do Conselho Regional de Medicina Veterin&aacute;ria da Bahia (CRMV-BA), com a aus&ecirc;ncia de um controle ideal e efetivo, a primeira capital do Brasil tem atualmente 300 mil animais abandonados pelas ruas de Salvador.&nbsp;

Dedicado &agrave; campanha Agosto Verde, o m&ecirc;s de agosto serve como alerta para a conscientiza&ccedil;&atilde;o sobre a Leishmaniose canina, que pode ser transmitida de animais para seres humanos. Apesar dos desafios, a combina&ccedil;&atilde;o de tratamento adequado com o uso de coleiras e pipetas especiais pode interromper o ciclo de transmiss&atilde;o, que ocorre quando o mosquito infectado pica um animal saud&aacute;vel. Confira algumas recomenda&ccedil;&otilde;es para a preven&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a nos pets. 
<h2 dir="ltr">De olho na vacina&ccedil;&atilde;o</h2>
A vacina&ccedil;&atilde;o e o acompanhamento veterin&aacute;rio regular dos c&atilde;es s&atilde;o igualmente importantes, j&aacute; que esses animais atuam como principais reservat&oacute;rios do parasita.&nbsp;
<h2 dir="ltr">Coleiras repelentes</h2>
O controle do mosquito-palha, transmissor da doen&ccedil;a, &eacute; uma prioridade e pode ser realizado com o uso de coleiras repelentes espec&iacute;ficas para os animais.
<h2 dir="ltr">Manuten&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o</h2>
Por fim, a manuten&ccedil;&atilde;o de ambientes limpos e organizados, instala&ccedil;&atilde;o de telas em portas e janelas, e elimina&ccedil;&atilde;o de poss&iacute;veis criadouros, incluindo o ac&uacute;mulo de lixo, mat&eacute;ria org&acirc;nica e superf&iacute;cies com &aacute;gua parada nos ambientes dom&eacute;sticos, pode ser crucial para evitar a prolifera&ccedil;&atilde;o do mosquito.

Recentemente, os cientistas registraram uma cena impressionante de uma vasta comunidade de polvos reunida em sil&ecirc;ncio, onde cada f&ecirc;mea protege seus ovos em fendas aquecidas por atividade vulc&acirc;nica. O fen&ocirc;meno, conhecido como &ldquo;jardim de polvos&rdquo;, representa uma das maiores concentra&ccedil;&otilde;es j&aacute; registradas dessa esp&eacute;cie e ilustra de maneira surpreendente como a vida pode florescer mesmo nos ambientes mais extremos.
Com o apoio da tecnologia, os pesquisadores conseguiram capturar detalhes do comportamento coletivo desses animais, revelando um ciclo de vida complexo e ligado &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es geol&oacute;gicas do leito marinho. As f&ecirc;meas depositam dezenas de ovos e permanecem ao lado deles at&eacute; que eclodam.&nbsp;
Segundo os pesquisadores, o segredo desse sucesso reprodutivo est&aacute; na &aacute;gua aquecida que emerge das fissuras do subsolo, com temperaturas entre 5 &deg;C e 10 &deg;C, formando um ref&uacute;gio t&eacute;rmico essencial em meio &agrave;s &aacute;guas geladas que dominam a regi&atilde;o. O ambiente aquecido acelera o desenvolvimento embrion&aacute;rio, reduzindo significativamente o tempo de incuba&ccedil;&atilde;o. Enquanto em outras &aacute;reas os ovos poderiam levar mais de uma d&eacute;cada para eclodir, nesse ber&ccedil;&aacute;rio natural o processo se completa em menos de dois anos.&nbsp;
Essa economia de tempo confere aos polvos uma vantagem evolutiva crucial, aumentando as chances de sobreviv&ecirc;ncia da prole e garantindo que mais indiv&iacute;duos atinjam a idade adulta. Al&eacute;m disso, o ciclo de vida desses polvos desempenha um papel fundamental na din&acirc;mica ecol&oacute;gica local. Ap&oacute;s cumprirem sua fun&ccedil;&atilde;o reprodutiva, as f&ecirc;meas morrem e seus corpos servem como fonte de nutri&ccedil;&atilde;o para diversas outras esp&eacute;cies, transformando o local em um centro de energia que sustenta toda uma comunidade marinha.
Ainda persistem mist&eacute;rios sobre como exatamente esses polvos localizam e retornam periodicamente ao mesmo local para se reproduzir. Pesquisas sugerem que pistas qu&iacute;micas possam orientar esse comportamento, mas mais estudos s&atilde;o necess&aacute;rios para confirmar essa hip&oacute;tese.
Diante da import&acirc;ncia ecol&oacute;gica &uacute;nica desse habitat, especialistas alertam para a urg&ecirc;ncia de sua preserva&ccedil;&atilde;o. Amea&ccedil;as como a minera&ccedil;&atilde;o em &aacute;guas profundas e a pesca predat&oacute;ria representam riscos significativos &agrave; continuidade deste fr&aacute;gil ecossistema.&nbsp;

Mais de 1600 quilos da medusa Cassiopeia andr&ocirc;meda, esp&eacute;cie ex&oacute;tica invasora, foram retirados da Ba&iacute;a de Todos-os-Santos no &uacute;ltimo s&aacute;bado (23) em a&ccedil;&atilde;o da Secretaria do Meio Ambiente da Bahia (Sema). A presen&ccedil;a da esp&eacute;cie restringe o uso tradicional do estu&aacute;rio por comunidade local e turistas e amea&ccedil;a a biodiversidade da regi&atilde;o.
O diretor de Pol&iacute;ticas e Planejamento Ambiental da Sema, Tiago Porto, afirmou que o trabalho combina ci&ecirc;ncia, gest&atilde;o p&uacute;blica e participa&ccedil;&atilde;o comunit&aacute;ria. &ldquo;Estamos monitorando como a biodiversidade da regi&atilde;o se recomp&otilde;e ap&oacute;s as remo&ccedil;&otilde;es. Essa &eacute; uma experi&ecirc;ncia in&eacute;dita no estado, que pode servir de refer&ecirc;ncia para outras localidades que enfrentam problemas semelhantes com esp&eacute;cies ex&oacute;ticas invasoras&rdquo;, disse.
<h2 data-start="1190" data-end="1230">Pesquisa cient&iacute;fica e monitoramento</h2>
No Dia Mundial dos Oceanos, em 8 de junho, a Sema realizou uma visita t&eacute;cnica com especialistas da Universidade Federal da Bahia (Ufba), da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da comunidade local. Na ocasi&atilde;o, foram confirmados p&oacute;lipos, estruturas microsc&oacute;picas capazes de liberar novas medusas, indicando reprodu&ccedil;&atilde;o ativa da esp&eacute;cie.
Diante do risco de manuten&ccedil;&atilde;o da invas&atilde;o, a Ufba iniciou em junho uma pesquisa cient&iacute;fica para analisar a din&acirc;mica populacional da Cassiopeia andr&ocirc;meda e testar estrat&eacute;gias de conten&ccedil;&atilde;o. A metodologia prev&ecirc; mensura&ccedil;&otilde;es peri&oacute;dicas e campanhas de remo&ccedil;&atilde;o, seguidas de monitoramento durante tr&ecirc;s meses.
Organiza&ccedil;&otilde;es locais acompanham a a&ccedil;&atilde;o, colaborando com a pesquisa por meio da ci&ecirc;ncia cidad&atilde;, m&eacute;todo em que a popula&ccedil;&atilde;o auxilia os pesquisadores na produ&ccedil;&atilde;o de conhecimento.
<h2 data-start="2094" data-end="2136">Bioinvas&atilde;o na Ba&iacute;a de Todos-os-Santos</h2>
Pesquisadores da Ufba j&aacute; registraram mais de 60 esp&eacute;cies ex&oacute;ticas invasoras nos mares da Bahia, muitas delas na BTS. A medusa invertida apresenta explos&otilde;es populacionais r&aacute;pidas, que em &aacute;reas de &aacute;guas calmas, como fundos cegos em estu&aacute;rios e manguezais, podem se perpetuar quando h&aacute; presen&ccedil;a de p&oacute;lipos.
A experi&ecirc;ncia em Itaparica est&aacute; sendo compartilhada com outras regi&otilde;es do estado. Representantes da Prefeitura de Mara&uacute;, onde a esp&eacute;cie tamb&eacute;m foi registrada, acompanharam a a&ccedil;&atilde;o para aprender a metodologia de manejo e aplic&aacute;-la em seu territ&oacute;rio.

Um dos animais mais temidos por humanos, os crocodilos, apontados por causarem a morte de cerca de mil pessoas por ano v&iacute;timas de seus ataques, foram submetidos a an&aacute;lises de cientistas, e os resultados foram surpreendentes. 
Um estudo atual, observou o modo com que os crocodilos se comportam em situa&ccedil;&otilde;es de sons de choro intenso de filhotes de diversas esp&eacute;cies, incluindo beb&ecirc;s humanos. Os resultados deixaram os cientistas intrigados.
A iniciativa, veiculada pela revista&nbsp;Proceedings of the Royal Society B, evidenciou que quando os animais escutaram sons de choros, foram mais em dire&ccedil;&atilde;o dos que apresentaram maior sensa&ccedil;&atilde;o de agonia e desespero.
De acordo com informa&ccedil;&otilde;es dos pesquisadores envolvidos com o estudo, o animal &eacute; capaz de perceber sinais de sofrimento em v&aacute;rios tipos de esp&eacute;cies e de v&aacute;rias dist&acirc;ncias. Eles ainda informam como curiosidade, que um crocodilo-do-Nilo, chega a medir at&eacute; 6 metros, pesar em m&eacute;dia 740 quilos, e ainda informaram que apenas o crocodilo-do-Nilo, &eacute; respons&aacute;vel por causar 200 mortes humanas anualmente.&nbsp;

Um simples olhar &ldquo;tristonho&rdquo; do seu cachorro pode indicar mais do que fofura: pode ser ectr&oacute;pio, uma condi&ccedil;&atilde;o ocular que provoca desconforto e, se n&atilde;o tratada, pode causar problemas s&eacute;rios. A doen&ccedil;a ocorre quando a p&aacute;lpebra, geralmente a inferior, se afasta da superf&iacute;cie do olho, expondo a conjuntiva e prejudicando a prote&ccedil;&atilde;o natural do globo ocular.
Especialistas alertam que &eacute; importante n&atilde;o confundir o ectr&oacute;pio com o entr&oacute;pio, em que a p&aacute;lpebra se dobra para dentro, fazendo com que os c&iacute;lios irritem a c&oacute;rnea. Embora ambos sejam comuns, o entr&oacute;pio severo &eacute; mais frequentemente observado por veterin&aacute;rios.
<h3 data-start="898" data-end="930">Causas e ra&ccedil;as mais afetadas</h3>
O ectr&oacute;pio costuma ter origem gen&eacute;tica, afetando principalmente c&atilde;es de ra&ccedil;as com pele facial mais solta e olhos ca&iacute;dos, como:
<ul data-start="1066" data-end="1191">
<li data-start="1066" data-end="1082">
Basset Hound
</li>
<li data-start="1083" data-end="1097">
Bloodhound
</li>
<li data-start="1098" data-end="1109">
Bulldog
</li>
<li data-start="1110" data-end="1123">
Chow Chow
</li>
<li data-start="1124" data-end="1140">
Dogue Alem&atilde;o
</li>
<li data-start="1141" data-end="1163">
Labrador Retriever
</li>
<li data-start="1164" data-end="1174">
Mastim
</li>
<li data-start="1175" data-end="1191">
S&atilde;o Bernardo
</li>
</ul>
Al&eacute;m da predisposi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica, o problema tamb&eacute;m pode ser adquirido devido a les&otilde;es, cirurgias nas p&aacute;lpebras, inflama&ccedil;&otilde;es cr&ocirc;nicas ou paralisia do nervo facial.
<h3 data-start="1363" data-end="1395">Sintomas que merecem aten&ccedil;&atilde;o</h3>
Entre os sinais mais comuns de ectr&oacute;pio est&atilde;o:
<ul data-start="1447" data-end="1619">
<li data-start="1447" data-end="1479">
Olhos vermelhos ou irritados
</li>
<li data-start="1480" data-end="1508">
Lacrimejamento excessivo
</li>
<li data-start="1509" data-end="1557">
Manchas marrons de l&aacute;grimas abaixo dos olhos
</li>
<li data-start="1558" data-end="1577">
Secre&ccedil;&atilde;o ocular
</li>
<li data-start="1578" data-end="1619">
Inflama&ccedil;&atilde;o da conjuntiva ou da c&oacute;rnea
</li>
</ul>
C&atilde;es afetados podem piscar com frequ&ecirc;ncia, apertar os olhos ou esfregar o rosto em m&oacute;veis para aliviar a irrita&ccedil;&atilde;o.
<h3 data-start="1745" data-end="1773">Diagn&oacute;stico e tratamento</h3>
O diagn&oacute;stico &eacute; feito por meio de exame f&iacute;sico das p&aacute;lpebras, e exames adicionais podem ser solicitados caso haja comprometimento da c&oacute;rnea.
O tratamento varia conforme a gravidade:
<ul data-start="1963" data-end="2378">
<li data-start="1963" data-end="2117">
Casos leves: podem ser tratados com col&iacute;rios lubrificantes e pomadas para aliviar o desconforto e prevenir infec&ccedil;&otilde;es, sem necessidade de cirurgia.
</li>
<li data-start="2118" data-end="2378">
Casos graves: a cirurgia &eacute; indicada quando h&aacute; desconforto significativo ou risco &agrave; c&oacute;rnea. O procedimento reposiciona a p&aacute;lpebra, restaurando a prote&ccedil;&atilde;o natural do olho. &Eacute; seguro, mas apresenta riscos como corre&ccedil;&atilde;o excessiva ou infec&ccedil;&atilde;o p&oacute;s-operat&oacute;ria.
</li>
</ul>
Ap&oacute;s a cirurgia, &eacute; normal que a &aacute;rea ao redor dos olhos fique inchada por algumas semanas, mas a maioria dos c&atilde;es apresenta melhora significativa, garantindo mais conforto e qualidade de vida.
<h3 data-start="2581" data-end="2609">Import&acirc;ncia da preven&ccedil;&atilde;o</h3>
O ectr&oacute;pio &eacute; comum em diversas ra&ccedil;as, e o acompanhamento veterin&aacute;rio regular &eacute; fundamental. A detec&ccedil;&atilde;o precoce pode prevenir complica&ccedil;&otilde;es e garantir que o pet viva uma vida saud&aacute;vel e confort&aacute;vel.

As focas, mam&iacute;feros marinhos da fam&iacute;lia dos pin&iacute;pedes, s&atilde;o conhecidas por sua apar&ecirc;ncia cativante e seu comportamento brincalh&atilde;o. Embora pare&ccedil;am inofensivas, elas s&atilde;o animais selvagens com adapta&ccedil;&otilde;es not&aacute;veis que garantem sua sobreviv&ecirc;ncia em ambientes extremos, como as regi&otilde;es polares.
Veja as 8 curiosidades
1. Mam&iacute;feros Adaptados ao Mar Apesar de passarem a maior parte do tempo na &aacute;gua, as focas s&atilde;o mam&iacute;feros que precisam respirar ar, t&ecirc;m pelos, sangue quente e amamentam seus filhotes. Elas possuem um corpo hidrodin&acirc;mico e nadadeiras fortes, permitindo-lhes nadar com grande efici&ecirc;ncia. Algumas esp&eacute;cies podem ficar no mar por dias, retornando &agrave; terra apenas para descansar, se reproduzir ou cuidar de seus filhotes.
2. Capacidade de Mergulho Impressionante As focas conseguem prender a respira&ccedil;&atilde;o por mais de 20 minutos. Elas t&ecirc;m uma alta concentra&ccedil;&atilde;o de mioglobina, que armazena oxig&ecirc;nio nos m&uacute;sculos, e conseguem desacelerar o ritmo card&iacute;aco para economizar energia durante os mergulhos. Algumas esp&eacute;cies chegam a mergulhar a mais de 600 metros de profundidade.
3. Dormem com Metade do C&eacute;rebro Para se protegerem de predadores enquanto dormem na &aacute;gua, as focas utilizam o sono uni-hemisf&eacute;rico. Um lado do c&eacute;rebro adormece, enquanto o outro permanece alerta para garantir que continuem respirando, flutuando e atentas a perigos como orcas e tubar&otilde;es.
4. Bigodes que Funcionam como Sensores Os bigodes das focas, chamados vibrissas, s&atilde;o extremamente sens&iacute;veis. Eles detectam vibra&ccedil;&otilde;es na &aacute;gua, permitindo que as focas localizem presas com precis&atilde;o, mesmo em condi&ccedil;&otilde;es de pouca luz ou &agrave; noite.
5. Camada de Gordura Isolante Uma espessa camada de gordura ajuda as focas a manterem a temperatura corporal est&aacute;vel em &aacute;guas frias. Essa gordura tamb&eacute;m serve como reserva de energia e ajuda na flutua&ccedil;&atilde;o do animal, facilitando a movimenta&ccedil;&atilde;o na &aacute;gua.
6. Filhotes Nascem com Pelagem Branca Muitos filhotes de foca nascem com uma pelagem branca e macia para se camuflarem no gelo e se protegerem do frio. Essa pelagem &eacute; trocada por uma mais densa e escura ap&oacute;s algumas semanas, que &eacute; mais adequada para a vida na &aacute;gua.
7. Comunica&ccedil;&atilde;o por Sons e Gestos As focas se comunicam por meio de uma variedade de sons, como grunhidos e assobios. Al&eacute;m disso, utilizam express&otilde;es faciais e movimentos corporais para transmitir informa&ccedil;&otilde;es, como alertas de perigo e disputas territoriais.
8. Ca&ccedil;adoras Silenciosas Apesar da apar&ecirc;ncia tranquila, as focas s&atilde;o predadoras eficientes, que se alimentam de peixes, lulas e crust&aacute;ceos. Elas utilizam sua vis&atilde;o agu&ccedil;ada e os bigodes para surpreender suas presas, muitas vezes ca&ccedil;ando durante a noite.

O Belgian Blue, popularmente conhecido como &ldquo;boi fisiculturista&rdquo;, &eacute; uma ra&ccedil;a bovina belga que se destaca por sua musculatura extremamente desenvolvida. Essa caracter&iacute;stica &eacute; resultado de uma condi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica chamada double-muscling, que inibe o gene da miostatina, respons&aacute;vel por controlar o crescimento muscular. Com isso, as fibras musculares se multiplicam, tornando os animais visivelmente mais musculosos do que outros bovinos.
A ra&ccedil;a oferece vantagens como carne mais magra e rendimento elevado por carca&ccedil;a, mas tamb&eacute;m apresenta desafios significativos. Partos normalmente exigem ces&aacute;rea, e os animais podem ter problemas de sa&uacute;de relacionados ao excesso de musculatura, incluindo fragilidade &oacute;ssea e complica&ccedil;&otilde;es card&iacute;acas.
Devido a essas particularidades, a cria&ccedil;&atilde;o do Belgian Blue exige manejo t&eacute;cnico avan&ccedil;ado, acompanhamento veterin&aacute;rio constante e dieta especializada, tornando-o um dos exemplos mais extremos de sele&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica na pecu&aacute;ria.

O Minist&eacute;rio da Agricultura e Pecu&aacute;ria (Mapa) determinou o recolhimento dos lotes 016/2024 e 018/2024 da vacina EXCELL 10, utilizada no combate &agrave; clostridiose, ap&oacute;s a notifica&ccedil;&atilde;o de rea&ccedil;&otilde;es adversas que resultaram na morte de 199 animais. A medida preventiva foi adotada depois de relatos da Ag&ecirc;ncia de Defesa Agropecu&aacute;ria do Piau&iacute; envolvendo caprinos, ovinos e um bovino.
O Mapa informou que conduz uma investiga&ccedil;&atilde;o, em parceria com &oacute;rg&atilde;os estaduais de defesa sanit&aacute;ria, para confirmar a causa dos &oacute;bitos e garantir a seguran&ccedil;a da produ&ccedil;&atilde;o pecu&aacute;ria. Foram realizadas inspe&ccedil;&otilde;es no laborat&oacute;rio fabricante, coleta de amostras dos lotes suspeitos e apreens&atilde;o cautelar das vacinas em diversos estados.
A clostridiose &eacute; uma doen&ccedil;a grave causada por bact&eacute;rias do g&ecirc;nero Clostridium spp. Segundo estimativa do Mapa, o processo de apura&ccedil;&atilde;o deve durar cerca de 60 dias. At&eacute; a conclus&atilde;o das an&aacute;lises, a vacina permanece suspensa, e as a&ccedil;&otilde;es de fiscaliza&ccedil;&atilde;o seguem em andamento.

Um vira-lata caramelo chamado Murph conquistou as redes sociais ao se tornar a atra&ccedil;&atilde;o mais inusitada de uma academia de crossfit pet friendly. O c&atilde;o comunit&aacute;rio, que vive pr&oacute;ximo a uma pista de atletismo e &eacute; conhecido por circular livremente pelo box de treinos, foi filmado participando espontaneamente das atividades, incluindo uma tentativa sincronizada de fazer abdominais junto com os alunos.
O v&iacute;deo, gravado pela fisioterapeuta Franciele Wagner, mostra Murph deitando de barriga para cima ao lado dela e movimentando as patas no ar, imitando com dedica&ccedil;&atilde;o os exerc&iacute;cios realizados pelos humanos. A cena descontra&iacute;da, que arrancou risos e emocionou todos os presentes.&nbsp;
Desde sua publica&ccedil;&atilde;o, em 4 de agosto, a grava&ccedil;&atilde;o ultrapassou 350 mil visualiza&ccedil;&otilde;es e acumula mais de 60 mil curtidas e centenas de coment&aacute;rios no Instagram. Confira: 
<blockquote class="instagram-media" style="background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/DM8wFVxSrZ8/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14">
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Apesar de n&atilde;o haver uma comprova&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica definitiva sobre a complexidade emocional dos animais em momentos de perda, evid&ecirc;ncias comportamentais sugerem que o luto canino &eacute; real. Embora n&atilde;o compreendam a morte de maneira conceitual como os humanos, os c&atilde;es possuem uma consci&ecirc;ncia instintiva da aus&ecirc;ncia, e o sentimento de perda pode ser profundo e angustiante para eles.
Segundo a veterin&aacute;ria B&aacute;rbara Lopes, essa sensibilidade est&aacute; profundamente ligada aos seus h&aacute;bitos e v&iacute;nculos.&nbsp;
&ldquo;Os c&atilde;es s&atilde;o extremamente sens&iacute;veis e apegados &agrave; sua rotina, &agrave; conviv&ecirc;ncia com outros animais e, principalmente, ao v&iacute;nculo com seus tutores&rdquo;, afirma a profissional.
A profissional ressalta que cada animal reage de forma &uacute;nica &agrave; perda. Enquanto alguns se tornam visivelmente quietos e introspectivos, outros podem demonstrar ansiedade, desorienta&ccedil;&atilde;o ou at&eacute; mesmo comportamentos mais ativos, como vocaliza&ccedil;&otilde;es incomuns e atitudes destrutivas.&nbsp;
Sinais como perda de apetite, apatia, choros constantes e uma busca incessante pelo companheiro que se foi s&atilde;o fortes indicativos de que o c&atilde;o est&aacute; vivenciando um processo de luto.
&Eacute; importante notar que o sofrimento n&atilde;o &eacute; desencadeado apenas por perdas definitivas. Separa&ccedil;&otilde;es tempor&aacute;rias, como uma viagem prolongada do tutor ou a mudan&ccedil;a para um trabalho presencial ap&oacute;s longos per&iacute;odos em home office, podem gerar rea&ccedil;&otilde;es muito similares.&nbsp;
Para o m&eacute;dico-veterin&aacute;rio Thiago Borba, isso ocorre porque a percep&ccedil;&atilde;o de tempo dos c&atilde;es difere da nossa.&nbsp;
&ldquo;Eles n&atilde;o entendem que ser&aacute; por um per&iacute;odo tempor&aacute;rio e sempre encaram (a despedida) como se fosse a &uacute;ltima vez que ver&atilde;o o tutor&rdquo;, destacou Borba.&nbsp;
Para auxiliar um c&atilde;o a superar esse per&iacute;odo dif&iacute;cil, especialistas recomendam uma abordagem focada em estabilidade e est&iacute;mulos positivos. Manter a rotina de alimenta&ccedil;&atilde;o, passeios e descanso &eacute; fundamental para transmitir seguran&ccedil;a.
Al&eacute;m disso, evitar deixar o doguinho sozinho por longos per&iacute;odos &eacute; crucial, uma vez que a companhia de outra pessoa ou de outro animal de estima&ccedil;&atilde;o, introduzida de forma gradual e cuidadosa, pode ser muito ben&eacute;fica.&nbsp;
Por fim, os profissionais alertam que &eacute; vital monitorar os sinais e sintomas como tristeza profunda, recusa de alimento ou comportamentos compulsivos persistirem, &eacute; essencial buscar a orienta&ccedil;&atilde;o de um m&eacute;dico-veterin&aacute;rio para garantir o bem-estar do companheiro.

Conhecida como Doen&ccedil;a Respirat&oacute;ria Al&eacute;rgica ou Bronquite Eosinof&iacute;lica, a asma felina &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o inflamat&oacute;ria cr&ocirc;nica que afeta os br&ocirc;nquios, geralmente desencadeada por fatores al&eacute;rgicos. Segundo a m&eacute;dica-veterin&aacute;ria Nayara Cristina de Oliveira Fazolato, a doen&ccedil;a resulta de uma hiperresponsividade br&ocirc;nquica: os bronqu&iacute;olos se contraem e inflamam diante de agentes irritantes, causando broncoespasmos, produ&ccedil;&atilde;o excessiva de muco e tosse persistente.
Os sinais cl&iacute;nicos mais comuns incluem tosse seca, dificuldade para expirar, altera&ccedil;&otilde;es posturais para facilitar a respira&ccedil;&atilde;o, respira&ccedil;&atilde;o com a boca aberta, prostra&ccedil;&atilde;o e chiados identificados na ausculta&ccedil;&atilde;o pulmonar. Por ser de origem al&eacute;rgica, a doen&ccedil;a n&atilde;o &eacute; contagiosa e est&aacute; associada a predisposi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica e imunol&oacute;gica, sendo mais comum em gatos adultos ou de meia-idade.
O diagn&oacute;stico combina avalia&ccedil;&atilde;o cl&iacute;nica e exames complementares, como radiografias tor&aacute;cicas, que podem indicar padr&atilde;o bronquial difuso, hiperinsufla&ccedil;&atilde;o pulmonar e, em alguns casos, atelectasia ou bronquiectasia. No entanto, h&aacute; animais asm&aacute;ticos que apresentam exames normais.
Embora a asma felina n&atilde;o tenha cura, o tratamento busca controlar os sintomas. O uso cont&iacute;nuo ou intermitente de corticoides, como a prednisolona oral, e inaladores com fluticasona s&atilde;o as principais op&ccedil;&otilde;es. Em muitos casos, o tratamento come&ccedil;a com a combina&ccedil;&atilde;o das duas vias, passando depois para a manuten&ccedil;&atilde;o com a &ldquo;bombinha&rdquo;, que garante efeito localizado e menos efeitos colaterais sist&ecirc;micos.
A preven&ccedil;&atilde;o completa n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel, mas os riscos podem ser reduzidos evitando agentes irritantes, como fuma&ccedil;a, incensos e produtos de cheiro forte. Mesmo com tratamento adequado, as crises podem se repetir, refor&ccedil;ando a import&acirc;ncia do acompanhamento veterin&aacute;rio para assegurar o bem-estar e a qualidade de vida do felino.

Um cavalo foi morto por exaust&atilde;o e posteriormente mutilado em uma &aacute;rea rural de Bananal, no interior de S&atilde;o Paulo, na tarde do &uacute;ltimo s&aacute;bado (16). O animal, que havia sido for&ccedil;ado a percorrer cerca de 15 km, n&atilde;o resistiu ao esfor&ccedil;o, caiu no ch&atilde;o e morreu.
Segundo a Pol&iacute;cia Militar, o respons&aacute;vel pelo crime foi identificado como Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz. Ap&oacute;s a morte do cavalo, o homem amputou duas patas do animal e desferiu diversos golpes de fac&atilde;o em seu abd&ocirc;men. A justificativa apresentada por ele foi a de que pretendia facilitar o lan&ccedil;amento do corpo do animal ribanceira abaixo, j&aacute; que a regi&atilde;o era de dif&iacute;cil acesso.
A ocorr&ecirc;ncia chegou &agrave;s autoridades por meio de den&uacute;ncia de maus-tratos. A Pol&iacute;cia Militar Ambiental foi acionada, qualificou formalmente o suspeito e constatou a pr&aacute;tica de maus-tratos com agravante de morte. O caso segue sob investiga&ccedil;&atilde;o, conforme informou a Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica de S&atilde;o Paulo (SSP-SP).
As imagens do crime circularam nas redes sociais e provocaram grande repercuss&atilde;o. A ativista Lu&iacute;sa Mell se manifestou em tom de indigna&ccedil;&atilde;o, cobrando puni&ccedil;&atilde;o exemplar: &ldquo;Monstros! Como pode gente? Pelo amor de Deus! Exigimos puni&ccedil;&atilde;o! Estes covardes t&ecirc;m que pagar! Cortaram as patas de um cavalo simplesmente porque ele n&atilde;o aguentava mais andar! Cidade Bananal. J&aacute; estamos em contato com uma vereadora! Vamos pressionar! N&atilde;o se calem!&rdquo;, publicou.
A cantora sertaneja Ana Castela tamb&eacute;m chamou o caso de covardia e pediu mobiliza&ccedil;&atilde;o popular para que o epis&oacute;dio ganhe visibilidade e chegue &agrave;s autoridades competentes.
Em nota, a Prefeitura de Bananal afirmou que encaminhou o caso imediatamente &agrave; Delegacia de Pol&iacute;cia e &agrave; Pol&iacute;cia Ambiental para apura&ccedil;&atilde;o dos fatos, identifica&ccedil;&atilde;o e responsabiliza&ccedil;&atilde;o do autor.

O taca&eacute;-do-sul, ave considerada extinta por mais de 50 anos, voltou a habitar a Ilha Sul da Nova Zel&acirc;ndia. A esp&eacute;cie, que mede at&eacute; 63 cm e pesa 2 kg, &eacute; vista pelos maori como guardi&atilde; espiritual e retorna gra&ccedil;as a um dos programas de conserva&ccedil;&atilde;o mais longevos do pa&iacute;s.
O &uacute;ltimo registro antes da redescoberta havia ocorrido em 1898, quando a ca&ccedil;a e predadores invasores levaram a ave ao desaparecimento. A virada veio em 1948, com a descoberta de uma pequena popula&ccedil;&atilde;o em uma &aacute;rea remota das montanhas de Murchison.
<h2 data-start="886" data-end="923">Estrat&eacute;gias que permitiram a volta</h2>
O programa de recupera&ccedil;&atilde;o reuniu santu&aacute;rios protegidos, reprodu&ccedil;&atilde;o em cativeiro e transloca&ccedil;&atilde;o controlada. Recentemente, 18 indiv&iacute;duos foram reintroduzidos em Whakatipu Waimāori, territ&oacute;rio ancestral da tribo Ngāi Tahu.
Segundo Deidre Vercoe, do Takahē Recovery, "a captura de fur&otilde;es e gatos selvagens reduziu o n&uacute;mero de predadores", o que foi fundamental para o aumento da popula&ccedil;&atilde;o. Esses animais invasores destru&iacute;am ovos e filhotes da esp&eacute;cie, que n&atilde;o &eacute; capaz de voar.
<h2 data-start="1408" data-end="1438">Modelo para outras esp&eacute;cies</h2>
A trajet&oacute;ria do taca&eacute;-do-sul mostra que esp&eacute;cies dadas como extintas podem ainda manter popula&ccedil;&otilde;es remanescentes. O &ecirc;xito do projeto na Nova Zel&acirc;ndia passou a ser refer&ecirc;ncia para programas de preserva&ccedil;&atilde;o em outras ilhas oce&acirc;nicas, onde ecossistemas fr&aacute;geis sofrem forte impacto humano.
Com o plano de soltar mais nove casais ainda neste ano, al&eacute;m de aves jovens, o projeto busca criar m&uacute;ltiplos n&uacute;cleos populacionais. O objetivo &eacute; reduzir o risco de nova extin&ccedil;&atilde;o provocada por desastres naturais ou press&otilde;es ambientais isoladas.
<h2 data-start="1976" data-end="2009">Elo com a hist&oacute;ria e a cultura</h2>
Evid&ecirc;ncias f&oacute;sseis mostram que os taca&eacute;s existem desde o Pleistoceno, resistindo por milh&otilde;es de anos at&eacute; quase desaparecer. O retorno da esp&eacute;cie representa n&atilde;o apenas uma vit&oacute;ria ecol&oacute;gica, mas tamb&eacute;m cultural para os maori.
O povo ind&iacute;gena da Nova Zel&acirc;ndia enxerga a ave como ser sagrado. Suas penas verde-azuladas eram s&iacute;mbolos de prest&iacute;gio cultural e sua presen&ccedil;a marca o reencontro com um elo espiritual valorizado h&aacute; s&eacute;culos.

Segundo o estudo Sell-Out Pet Food, da GS1 Portugal, o mercado portugu&ecirc;s de pet food atingiu um faturamento anual de 90,2 milh&otilde;es de euros em 2024. A segunda edi&ccedil;&atilde;o do relat&oacute;rio analisa as vendas de produtos tanto online quanto em lojas f&iacute;sicas, abrangendo os segmentos de alimentos &uacute;midos, secos e snacks para c&atilde;es e gatos. O documento aponta um crescimento de quase 11% em rela&ccedil;&atilde;o a 2023.
Entre os produtos, as ra&ccedil;&otilde;es &uacute;midas se destacaram, com crescimento de 19%, o que representa um faturamento de 11 milh&otilde;es de euros. J&aacute; as ra&ccedil;&otilde;es tradicionais para c&atilde;es representaram cerca de 66% das vendas totais. Para os gatos, o crescimento foi mais moderado, subindo 18% em rela&ccedil;&atilde;o ao ano anterior.
Nas vendas online, houve aumento de 14% em 2024, passando a representar 17,7% do total, equivalente a 15,8 milh&otilde;es de euros. Apesar disso, as lojas f&iacute;sicas continuam sendo a principal via de comercializa&ccedil;&atilde;o de pet food em Portugal.
O crescimento geral do setor em 2024 reflete uma maior aten&ccedil;&atilde;o dos portugueses &agrave; alimenta&ccedil;&atilde;o de seus animais de estima&ccedil;&atilde;o, com destaque para a popularidade crescente das ra&ccedil;&otilde;es &uacute;midas e a expans&atilde;o das vendas digitais.

A primeira impress&atilde;o pode levar a crer que os gatinhos das ra&ccedil;as Bengal e Ocicat s&atilde;o muito parecidos: ambos exibem pelagens manchadas que remetem a felinos selvagens, como os leopardos. No entanto, se olhar direito, &eacute; poss&iacute;vel ver que se trata, na verdade, de ra&ccedil;as distintas, com origens, temperamentos e caracter&iacute;sticas f&iacute;sicas &uacute;nicas.&nbsp; Saiba quais as diferen&ccedil;as entre os dois pets.
<h2 dir="ltr">Origens diferentes</h2>
O Bengal surgiu de cruzamentos entre gatos dom&eacute;sticos e o gato-leopardo asi&aacute;tico, uma esp&eacute;cie selvagem. Desenvolvida nos EUA na d&eacute;cada de 1960, essa ra&ccedil;a foi criada para unir a beleza ex&oacute;tica de um felino selvagem ao temperamento d&oacute;cil de um gato dom&eacute;stico.&nbsp;&nbsp;
J&aacute; o Ocicat apareceu por acaso na mesma &eacute;poca, tamb&eacute;m nos EUA, durante tentativas de cruzar Siameses com Abiss&iacute;nios. Um filhote manchado chamou a aten&ccedil;&atilde;o e deu origem &agrave; ra&ccedil;a, que n&atilde;o possui nenhum parentesco com felinos selvagens.&nbsp;&nbsp;
<h2 dir="ltr">Apar&ecirc;ncia e pelagem</h2>
O Bengal tem um corpo atl&eacute;tico e musculoso, com estrutura robusta que lembra seus ancestrais selvagens. Sua pelagem &eacute; curta, macia e apresenta um brilho &uacute;nico, quase cintilante. As manchas, chamadas "rosetas", s&atilde;o irregulares e podem variar em formato, assemelhando-se &agrave;s de um leopardo.&nbsp;&nbsp;
O Ocicat, por outro lado, tem um porte mais elegante e equilibrado, sem exageros na musculatura. Sua pelagem tamb&eacute;m &eacute; curta e macia, mas com textura mais firme e menos brilho. As manchas s&atilde;o redondas, bem definidas e sim&eacute;tricas, lembrando as de um ocelote.
<h2 dir="ltr">Cores e personalidade</h2>
Enquanto o Bengal &eacute; encontrado principalmente em tons de marrom, prata e branco, o Ocicat apresenta uma variedade maior de cores, incluindo chocolate, canela, lavanda e azul.&nbsp;&nbsp;
No temperamento, as diferen&ccedil;as s&atilde;o ainda mais evidentes. O Bengal &eacute; extremamente ativo, cheio de energia e adora escalar, correr e explorar ambientes. Ele demanda bastante est&iacute;mulo f&iacute;sico e mental, sendo ideal para tutores que possam oferecer espa&ccedil;o e atividades. J&aacute; o Ocicat, embora tamb&eacute;m seja brincalh&atilde;o, tem um n&iacute;vel de energia mais moderado, alternando momentos de divers&atilde;o com per&iacute;odos de descanso.&nbsp;&nbsp;
&nbsp;

A raiva &eacute; uma zoonose letal que afeta animais e humanos e, uma vez manifestada, n&atilde;o tem cura. A forma mais eficaz de preven&ccedil;&atilde;o &eacute; a vacina&ccedil;&atilde;o anual de c&atilde;es e gatos, uma estrat&eacute;gia de sa&uacute;de p&uacute;blica refor&ccedil;ada durante a campanha que ocorre em agosto.
Especialistas da Secretaria Municipal da Sa&uacute;de de S&atilde;o Paulo (SMS) alertam sobre os riscos da doen&ccedil;a e a import&acirc;ncia de garantir a imuniza&ccedil;&atilde;o dos animais. Segundo um analista de sa&uacute;de da SMS, a raiva representa uma amea&ccedil;a significativa, principalmente devido &agrave; sua alta letalidade e &agrave; facilidade de transmiss&atilde;o entre esp&eacute;cies. Em S&atilde;o Paulo, a vacina&ccedil;&atilde;o de c&atilde;es e gatos &eacute; obrigat&oacute;ria por lei, devendo ser realizada anualmente.
Sintomas da doen&ccedil;a e precau&ccedil;&otilde;es O especialista explica que mesmo animais que n&atilde;o saem de casa devem ser vacinados, j&aacute; que o v&iacute;rus pode ser transmitido por morcegos, que s&atilde;o os principais vetores no meio urbano.
Os principais sintomas da raiva em animais incluem:
<ul>
<li style="text-align: justify;">Apatia</li>
<li style="text-align: justify;">Saliva&ccedil;&atilde;o excessiva</li>
<li style="text-align: justify;">Incoordena&ccedil;&atilde;o motora</li>
<li style="text-align: justify;">Dificuldade para engolir</li>
<li style="text-align: justify;">Paralisia progressiva que pode levar &agrave; morte</li>
</ul>
A transmiss&atilde;o ocorre principalmente por meio de mordidas, arranh&otilde;es ou lambeduras de animais infectados, j&aacute; que o v&iacute;rus est&aacute; presente na saliva. A vacina atua estimulando o sistema imunol&oacute;gico do animal a produzir anticorpos, que impedem que o v&iacute;rus se desenvolva no organismo.
Orienta&ccedil;&otilde;es para a vacina&ccedil;&atilde;o A Secretaria Municipal de Sa&uacute;de de S&atilde;o Paulo recomenda que c&atilde;es e gatos saud&aacute;veis, a partir dos tr&ecirc;s meses de idade, sejam vacinados. Os animais devem estar em boas condi&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de para receber a dose; aqueles que estiverem doentes, em tratamento ou se recuperando de cirurgias devem esperar a melhora completa.
Para a vacina&ccedil;&atilde;o, os tutores devem seguir algumas orienta&ccedil;&otilde;es de seguran&ccedil;a:&nbsp;C&atilde;es devem ser conduzidos por pessoas com idade e for&ccedil;a adequadas para o manejo, e os animais bravos devem usar focinheira.&nbsp;Gatos devem ser transportados em caixas apropriadas para garantir a seguran&ccedil;a. Perguntas e Respostas sobre a Raiva Por que a raiva &eacute; considerada uma doen&ccedil;a grave? &Eacute; uma zoonose letal, sem cura. A preven&ccedil;&atilde;o &eacute; a vacina&ccedil;&atilde;o anual.&nbsp;A vacina&ccedil;&atilde;o &eacute; obrigat&oacute;ria? Sim. Em S&atilde;o Paulo, por exemplo, a Lei Municipal n&ordm; 13.131 torna a vacina&ccedil;&atilde;o de c&atilde;es e gatos contra a raiva obrigat&oacute;ria. Pets que n&atilde;o saem de casa precisam ser vacinados?&nbsp;Sim. Morcegos contaminados podem entrar em ambientes dom&eacute;sticos. A imuniza&ccedil;&atilde;o de todos os animais &eacute; fundamental para o controle da doen&ccedil;a na popula&ccedil;&atilde;o.

Nova esp&eacute;cie de sucuri-verde &eacute; descoberta no Equador
Uma nova esp&eacute;cie de sucuri-verde foi descoberta durante uma expedi&ccedil;&atilde;o no Equador. Segundo os exploradores, a serpente mede cerca de 6,3 metros e pesa mais de 200 quilos. A miss&atilde;o cient&iacute;fica ocorreu na floresta amaz&ocirc;nica, na regi&atilde;o de Bameno, territ&oacute;rio ind&iacute;gena Waorani.
De acordo com o portal espanhol Los Andes, a esp&eacute;cie recebeu o nome de Eunectes akayima, sendo a quinta sucuri reconhecida mundialmente. A expedi&ccedil;&atilde;o foi chefiada pelo professor Bryan Fry, da Universidade de Queensland (Austr&aacute;lia), com apoio de pesquisadores internacionais, e contou com a presen&ccedil;a do ator Will Smith, que registrou tudo para um document&aacute;rio da National Geographic.
<h3 data-start="828" data-end="849">Sobre a esp&eacute;cie</h3>
Embora a p&iacute;ton-reticulada seja mais longa, a Eunectes akayima det&eacute;m o recorde de maior massa corporal entre todas as serpentes. F&ecirc;meas adultas ultrapassam facilmente os 200 quilos, consolidando-se como predadoras dominantes nos rios e igarap&eacute;s da Amaz&ocirc;nia. Sua robustez garante papel essencial no equil&iacute;brio dos ecossistemas aqu&aacute;ticos.
A sucuri-verde n&atilde;o possui veneno. Sua t&eacute;cnica de ca&ccedil;a consiste em se enrolar na presa, comprimindo-a at&eacute; que n&atilde;o consiga mais respirar. Sua dieta &eacute; variada e inclui mam&iacute;feros, aves, anf&iacute;bios e peixes, o que a torna um predador de topo em seu habitat.
A esp&eacute;cie habita &aacute;reas de floresta tropical &uacute;mida e grande biodiversidade, sendo encontrada em pa&iacute;ses como Equador, Col&ocirc;mbia, Venezuela, Suriname, Guiana e Trinidad. J&aacute; outras esp&eacute;cies, como a Eunectes murinus, ocorrem tamb&eacute;m no Brasil, Peru, Bol&iacute;via e Guiana Francesa.

Cientistas na Austr&aacute;lia documentaram uma taxa surpreendente de invers&atilde;o sexual em aves silvestres, um fen&ocirc;meno que pode estar ligado a fatores ambientais, como a polui&ccedil;&atilde;o.
Um estudo recente da Universidade de Sunshine Coast, publicado na revista Biology Letters, analisou quase 500 aves de cinco esp&eacute;cies comuns, como cucaburras e l&oacute;ris. Os resultados mostraram que cerca de 6% delas possu&iacute;am cromossomos de um sexo, mas &oacute;rg&atilde;os reprodutivos do sexo oposto.
Sobre as pesquisas&nbsp; A maioria dos casos de invers&atilde;o sexual foi observada em aves que eram geneticamente f&ecirc;meas, mas que desenvolveram g&ocirc;nadas masculinas. O estudo tamb&eacute;m encontrou uma cucaburra geneticamente macho que, de forma incomum, estava produzindo ovos.
A invers&atilde;o sexual &eacute; relativamente comum em r&eacute;pteis e peixes, mas &eacute; considerada rara em aves e mam&iacute;feros. Embora as causas exatas ainda sejam um mist&eacute;rio, os pesquisadores especulam que poluentes qu&iacute;micos que alteram os horm&ocirc;nios no ambiente podem ser os respons&aacute;veis.
Entender por que esse fen&ocirc;meno ocorre &eacute; crucial para a conserva&ccedil;&atilde;o e para aumentar a precis&atilde;o de futuras pesquisas sobre a fauna local.

Lidar com as mudan&ccedil;as repentinas de humor de um c&atilde;o pode ser uma experi&ecirc;ncia comum para quem tem um. No entanto, comportamentos como inquieta&ccedil;&atilde;o, tens&atilde;o ou medo constante podem ser sinais de problemas emocionais, incluindo ansiedade, estresse ou at&eacute; depress&atilde;o. &Eacute; crucial observar esses sinais e as mudan&ccedil;as de comportamento do seu pet para garantir o bem-estar mental dele. Animais de estima&ccedil;&atilde;o expressam seus sentimentos por meio de altera&ccedil;&otilde;es no comportamento. O veterin&aacute;rio Adalberto Von Ancken explica que essas mudan&ccedil;as podem variar desde vocaliza&ccedil;&otilde;es excessivas at&eacute; problemas f&iacute;sicos, como v&ocirc;mitos e diarreia. Ele enfatiza que &eacute; importante n&atilde;o avaliar um comportamento isoladamente, especialmente se voc&ecirc; suspeitar de uma doen&ccedil;a.
Aqui est&atilde;o alguns sinais de que a agita&ccedil;&atilde;o ou o des&acirc;nimo do seu c&atilde;o pode ser um sintoma de algo mais s&eacute;rio:
<ul>
<li style="text-align: justify;">Inquieta&ccedil;&atilde;o constante: Embora filhotes sejam naturalmente ativos, a agita&ccedil;&atilde;o em excesso em c&atilde;es mais velhos pode indicar dor, j&aacute; que eles tentam encontrar uma posi&ccedil;&atilde;o mais confort&aacute;vel, ou ser um sintoma de ansiedade.</li>
<li style="text-align: justify;">Intera&ccedil;&atilde;o reduzida: C&atilde;es idosos tendem a ser mais calmos e interagem menos devido ao decl&iacute;nio cognitivo ou dores f&iacute;sicas. No entanto, c&atilde;es mais jovens que demonstram esse tipo de comportamento podem estar tristes ou deprimidos.</li>
<li style="text-align: justify;">Problemas de evacua&ccedil;&atilde;o: Urinar ou defecar em locais inadequados pode ser um sinal de medo excessivo ou ansiedade de separa&ccedil;&atilde;o. Muitos tutores confundem esse comportamento com birra ou vingan&ccedil;a, mas na maioria das vezes, ele est&aacute; ligado a quest&otilde;es emocionais.</li>
<li style="text-align: justify;">Algumas ra&ccedil;as, como pugs, shih tzus, buldogues e lhasa apsos, que s&atilde;o braquicef&aacute;licas, podem ofegar com mais frequ&ecirc;ncia. Al&eacute;m disso, c&atilde;es mais jovens podem expressar sua raiva ou frustra&ccedil;&atilde;o destruindo objetos.</li>
</ul>
A melhor maneira de ajudar seu pet &eacute; sempre observar o comportamento dele no dia a dia. Se voc&ecirc; notar algo diferente, procure um veterin&aacute;rio para entender a causa e saber como agir.

O DJ e produtor Calvin Harris usou suas redes sociais para expressar sua tristeza ap&oacute;s a morte de seu galo de estima&ccedil;&atilde;o, Smokey. No entanto, Harris afirma que o pet foi morto pelos cachorros de seus vizinhos, a quem chamou de "idiotas" donos de animais descritos como "imundos".&nbsp;&nbsp;
Em um post no Instagram, o artista compartilhou sua dor ao dizer que est&aacute; "absolutamente arrasado" com a perda. O DJ escreveu "RIP Smokey, n&oacute;s te amamos".
<img src="https://gestor-esfera.nvgo.app/assets/8516d531-898f-44b7-adeb-5b22ab092d9b.jpg?width=800&amp;height=1400" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Instagram @calvinharris">
Smokey parece ter nascido em 2024, j&aacute; que, em agosto do ano passado, Harris havia publicado uma foto de v&aacute;rios pintinhos comendo melancia e perguntou aos seguidores "O que mant&eacute;m seus pintinhos rec&eacute;m-nascidos hidratados?".&nbsp;&nbsp;
A perda do animal acontece em um momento especial na vida do DJ, que recentemente se tornou pai. Ele e a apresentadora Vick Hope celebraram o nascimento do primeiro filho, Micah, e viralizaram nas redes sociais ao transformar a placenta em comprimidos ap&oacute;s o parto.

A Vacina&ccedil;&atilde;o Antirr&aacute;bica Animal 2025 ser&aacute; iniciada na segunda-feira (18) e segue at&eacute; o dia 30 de setembro. A imuniza&ccedil;&atilde;o estar&aacute; dispon&iacute;vel em 91 postos da cidade e tem o objetivo de intensificar a imuniza&ccedil;&atilde;o de c&atilde;es e gatos contra a raiva, doen&ccedil;a grave e letal que pode atingir todos os mam&iacute;feros, inclusive o ser humano.
Durante o per&iacute;odo, a vacina estar&aacute; dispon&iacute;vel de segunda a sexta-feira, das 8h &agrave;s 14h nas unidades de sa&uacute;de e tamb&eacute;m contar&aacute; com duplas de agentes de endemias percorrendo os bairros e postos itinerantes equipados com mesa, cadeira e sombreiro. Para facilitar o acesso, tamb&eacute;m haver&aacute; vacina&ccedil;&atilde;o aos finais de semana, em pontos estrat&eacute;gicos e shoppings de grande circula&ccedil;&atilde;o.
No primeiro fim de semana da campanha (23 e 24 de agosto), a vacina&ccedil;&atilde;o acontecer&aacute; no Shopping Barra, sendo no s&aacute;bado, das 9h &agrave;s 16h, e domingo, das 12h &agrave;s 17h, al&eacute;m de pontos nos Distritos Sanit&aacute;rios do Sub&uacute;rbio, Liberdade e Boca do Rio. A lista completa dos pontos de vacina&ccedil;&atilde;o est&aacute; divulgada no site www.saude.salvador.ba.gov.br.
Podem ser vacinados c&atilde;es e gatos a partir de 3 meses de idade. Animais que receberem a vacina pela primeira vez (primovacinados) dever&atilde;o tomar o refor&ccedil;o ap&oacute;s 30 dias. &ldquo;Vacinar os animais de estima&ccedil;&atilde;o &eacute; um ato de amor e de responsabilidade. Cada dose aplicada representa n&atilde;o apenas a prote&ccedil;&atilde;o do melhor amigo, mas tamb&eacute;m a preserva&ccedil;&atilde;o da sa&uacute;de de toda a fam&iacute;lia e da comunidade. A raiva &eacute; 100% letal, mas totalmente preven&iacute;vel com a vacina&ccedil;&atilde;o&rdquo;, ressalta Andrea Salvador, diretora de Vigil&acirc;ncia &agrave; Sa&uacute;de.

Com seu olfato apurado, os c&atilde;es de servi&ccedil;o s&atilde;o capazes de detectar perigos a grandes dist&acirc;ncias e, quando devidamente treinados, identificam altera&ccedil;&otilde;es nos n&iacute;veis de glicose em pessoas com diabetes, al&eacute;m de prevenir crises de estresse, epilepsia e outras condi&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de.&nbsp;&nbsp;&nbsp;
Segundo a treinadora certificada do Service Dog Brasil, Renata Boragini Rodrigues, os animais percebem pequenas mudan&ccedil;as no corpo de seus tutores e alertam antes mesmo que os sintomas se manifestem. No caso de pessoas com diabetes, por exemplo, os c&atilde;es conseguem identificar altera&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas que afetam o odor exalado pelo tutor entre 15 e 20 minutos antes do surgimento dos sintomas.
Durante epis&oacute;dios de desequil&iacute;brio glic&ecirc;mico, o corpo humano passa por mudan&ccedil;as metab&oacute;licas que liberam compostos org&acirc;nicos vol&aacute;teis espec&iacute;ficos. De acordo com o chefe do Departamento de Medicina Veterin&aacute;ria da Universidade Federal de Goi&aacute;s, Bruno Benetti Torres, &eacute; gra&ccedil;as a essa capacidade que os c&atilde;es percebem varia&ccedil;&otilde;es nos n&iacute;veis de glicose antes mesmo que eles se tornem cr&iacute;ticos ou que os sintomas apare&ccedil;am.&nbsp;&nbsp;
Para alertar o dono, os c&atilde;es costumam toc&aacute;-lo com a pata ou o focinho, apresentar um sinal espec&iacute;fico, como segurar um brinquedo na boca, sentar-se &agrave; frente do tutor enquanto olha fixamente e rosna ou, em casos mais urgentes, latir repetidamente at&eacute; que a situa&ccedil;&atilde;o seja resolvida. Essa atua&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida e eficaz faz dos c&atilde;es de servi&ccedil;o aliados indispens&aacute;veis para a sa&uacute;de e o bem-estar de muitas pessoas.
Al&eacute;m do diabetes, esses animais podem ser preparados para auxiliar em casos de epilepsia, estresse p&oacute;s-traum&aacute;tico, autismo e outras condi&ccedil;&otilde;es.&nbsp; Para todo esse preparo, os c&atilde;es passam por meses de treinamento para aprender a reconhecer o odor caracter&iacute;stico de uma crise e como avisar o tutor quando detectam um problema.&nbsp;

A t&eacute;cnica da Terapia Assistida por Animais (TAA) tem ganhado cada vez mais ades&atilde;o em institui&ccedil;&otilde;es hospitalares por todo o Brasil. Em Salvador, o Hospital Mater Dei adotou a pr&aacute;tica com seus pacientes, por meio do trabalho do c&atilde;o Twix, um border collie de seis anos, contribuindo para a humaniza&ccedil;&atilde;o do per&iacute;odo de recupera&ccedil;&atilde;o.
Segundo especialistas, essa abordagem terap&ecirc;utica proporciona benef&iacute;cios f&iacute;sicos, emocionais e cognitivos, especialmente para pacientes em longas interna&ccedil;&otilde;es, idosos, crian&ccedil;as ou pessoas em situa&ccedil;&atilde;o de vulnerabilidade emocional. De acordo com a psic&oacute;loga Gabriela R&ecirc;go, coordenadora do servi&ccedil;o de psicologia do hospital, a TAA &eacute; uma ferramenta complementar no tratamento, alinhada &agrave; busca por um cuidado mais humanizado.
"A TAA vem se tornando cada dia mais praticada nos contextos de sa&uacute;de em resposta &agrave; busca por humaniza&ccedil;&atilde;o no cuidado, sendo utilizada como recurso terap&ecirc;utico complementar para assist&ecirc;ncia integral ao paciente e seu acompanhante. Percebemos a demanda latente em nossos pacientes e iniciamos a busca por alguma tutora que realizasse um trabalho compat&iacute;vel com nossos valores institucionais", afirma R&ecirc;go.

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Para atuar na TAA, os animais e seus tutores passam por treinamento especializado, com foco na atua&ccedil;&atilde;o em ambientes hospitalares. Os pets utilizam uma coleira peitoral como sinal de que est&atilde;o em atividade, o que ajuda a garantir seguran&ccedil;a e evitar riscos aos pacientes &mdash; inclusive em setores mais sens&iacute;veis, como hospitais infantis.
Al&eacute;m de Twix, o Mater Dei mant&eacute;m um protocolo que autoriza visitas de animais de estima&ccedil;&atilde;o durante interna&ccedil;&otilde;es, desde que sejam cumpridas todas as exig&ecirc;ncias de seguran&ccedil;a e higiene. A institui&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m conta com uma equipe multidisciplinar integrada, oferecendo atendimento personalizado que envolve n&atilde;o apenas o paciente, mas tamb&eacute;m familiares e acompanhantes.
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A Bahia vive um momento importante para a conserva&ccedil;&atilde;o ambiental com a chegada da temporada das baleias jubarte, que ocorre entre os meses de julho e outubro. Durante esse per&iacute;odo, essas majestosas criaturas migram para as &aacute;guas quentes da regi&atilde;o para a reprodu&ccedil;&atilde;o e o cuidado com seus filhotes, proporcionando um espet&aacute;culo natural que atrai turistas e movimenta o turismo sustent&aacute;vel local.
Al&eacute;m das jubartes, um fen&ocirc;meno raro chamou a aten&ccedil;&atilde;o das autoridades ambientais e da popula&ccedil;&atilde;o: a apari&ccedil;&atilde;o de pinguins na costa baiana. Embora esses animais sejam mais comuns em regi&otilde;es mais frias, sua presen&ccedil;a no litoral da Bahia serve como um alerta para poss&iacute;veis mudan&ccedil;as no ecossistema marinho da regi&atilde;o, refor&ccedil;ando a necessidade de a&ccedil;&otilde;es cont&iacute;nuas de monitoramento e prote&ccedil;&atilde;o da fauna marinha.
Diante desses acontecimentos, o Instituto do Meio Ambiente e Recursos H&iacute;dricos (Inema) e a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) refor&ccedil;am a import&acirc;ncia da conscientiza&ccedil;&atilde;o ambiental. Eles destacam que a preserva&ccedil;&atilde;o da biodiversidade marinha depende do engajamento da popula&ccedil;&atilde;o e do fortalecimento das pol&iacute;ticas p&uacute;blicas voltadas para o meio ambiente.
A temporada das jubartes e a apari&ccedil;&atilde;o de pinguins n&atilde;o s&atilde;o apenas eventos naturais, mas oportunidades para chamar a aten&ccedil;&atilde;o sobre a relev&acirc;ncia da prote&ccedil;&atilde;o dos oceanos e das esp&eacute;cies que habitam essas &aacute;guas. A Bahia, rica em sua biodiversidade, precisa manter e ampliar os cuidados ambientais para garantir que esses e outros animais possam continuar a viver e encantar as futuras gera&ccedil;&otilde;es.

No &uacute;ltimo domingo (10), cerca de oitenta aves silvestres foram resgatadas pela Pol&iacute;cia Militar na Baixa do Fiscal, em Salvador, mais conhecida com Feira do Rolo. As esp&eacute;cies estavam sendo mantidas de forma ilegal e foram encontradas no decorrer da opera&ccedil;&atilde;o da Companhia Independente de Pol&iacute;cia de Prote&ccedil;&atilde;o Ambiental (Cippa).
Na chegada ao local, os policiais avistaram um grupo de pessoas fugindo, na fuga os criminosos deixaram v&aacute;rias gaiolas. Entre os animais resgatadas, estavam 51 papa-capim, dois cardeais, um coleirinho e 11 gaturamo-verdadeiro. Tamb&eacute;m foram apreendidas 15 gaiolas usadas para transporte e cativeiro.
Foram presos tr&ecirc;s homens e, com eles, algumas aves, para a Central de Flagrantes, onde foram adotadas as medidas cab&iacute;veis.

Um pinguim-de-Magalh&atilde;es foi flagrado nadando no Rio Vermelho, em Salvador, no &uacute;ltimo domingo (10). A cena, registrada por um mergulhador, &eacute; a terceira do tipo na regi&atilde;o nas &uacute;ltimas semanas.
Segundo a Companhia Independente de Pol&iacute;cia de Prote&ccedil;&atilde;o Ambiental (Coppa), a esp&eacute;cie costuma ter rotas pr&oacute;ximas &agrave;s praias do Sul e Sudeste do Brasil. Acredita-se que o animal tenha se perdido do seu grupo.
Outros pinguins j&aacute; haviam sido avistados na praia da Boa Viagem e na Marina de Aratu, sendo este &uacute;ltimo resgatado e encaminhado para avalia&ccedil;&atilde;o do Instituto do Meio Ambiente (IMA).

O Hospital Municipal Veterin&aacute;rio de Salvador (HPVET) realizar&aacute; nos dias 14 e 15 de agosto um mutir&atilde;o de agendamento para castra&ccedil;&atilde;o gratuita de c&atilde;es e gatos. A a&ccedil;&atilde;o ocorrer&aacute; das 9h &agrave;s 16h, na Rua Art&ecirc;mio Castro Valente, no bairro Canabrava, e ser&aacute; feita em parceria com cl&iacute;nicas conveniadas da Prefeitura.
Durante o mutir&atilde;o, os tutores poder&atilde;o fazer apenas o agendamento do procedimento. A castra&ccedil;&atilde;o ser&aacute; realizada posteriormente em cl&iacute;nicas parceiras localizadas em bairros como Brotas, Stella Maris, Gra&ccedil;a e Bonfim.
<h2 data-start="1063" data-end="1103">Organiza&ccedil;&atilde;o por regi&otilde;es da cidade</h2>
Para agilizar o atendimento e atender &agrave;s prefer&ecirc;ncias dos tutores, o mutir&atilde;o contar&aacute; com mesas espec&iacute;ficas para cada regi&atilde;o. Assim, o p&uacute;blico poder&aacute; escolher a cl&iacute;nica mais pr&oacute;xima &agrave; sua resid&ecirc;ncia.
Segundo a diretora de prote&ccedil;&atilde;o animal de Salvador, Amanda Moraes, o objetivo &eacute; ampliar o alcance do servi&ccedil;o para quem enfrenta dificuldades no agendamento online.
<blockquote data-start="1479" data-end="1689">
&ldquo;Muitas pessoas n&atilde;o t&ecirc;m acesso &agrave; internet ou n&atilde;o sabem como funciona o processo de castra&ccedil;&atilde;o gratuita. Com o agendamento presencial, conseguimos acolher essas demandas e orientar melhor a popula&ccedil;&atilde;o&rdquo;, afirmou.
</blockquote>
A gestora acrescenta que a castra&ccedil;&atilde;o &eacute; fundamental n&atilde;o apenas para controle populacional e quest&otilde;es comportamentais, mas principalmente para a sa&uacute;de dos animais. Ela destaca que o procedimento pode prevenir doen&ccedil;as graves e aumentar a expectativa de vida.
<h2 data-start="1968" data-end="2013">Documentos exigidos para o agendamento</h2>
Para agendar, os tutores devem apresentar:
<ul data-start="2059" data-end="2192">
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2059" data-end="2079">
RG e CPF
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2080" data-end="2125">
Comprovante de resid&ecirc;ncia em Salvador
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="2126" data-end="2192">
Cart&atilde;o de vacina&ccedil;&atilde;o do animal com a &uacute;ltima vacina atualizada
</li>
</ul>
O agendamento seguir&aacute; ordem de chegada e ser&aacute; direcionado para procedimentos no m&ecirc;s de agosto.
<h2 data-start="2298" data-end="2348">Benef&iacute;cios da castra&ccedil;&atilde;o para a sa&uacute;de animal</h2>
A castra&ccedil;&atilde;o contribui para o controle da reprodu&ccedil;&atilde;o desordenada e ajuda a prevenir abandono de filhotes. Entre os benef&iacute;cios &agrave; sa&uacute;de, em f&ecirc;meas o procedimento reduz significativamente o risco de c&acirc;ncer de mama e elimina a possibilidade de doen&ccedil;as uterinas.
Nos machos, diminui as chances de c&acirc;ncer de pr&oacute;stata e elimina o risco de tumores testiculares. A cirurgia tamb&eacute;m influencia no comportamento, ajudando a reduzir agressividade, fugas e marca&ccedil;&atilde;o de territ&oacute;rio, tornando o animal mais calmo e soci&aacute;vel.
<h2 data-start="2907" data-end="2921">Servi&ccedil;o</h2>
Mutir&atilde;o de agendamento para castra&ccedil;&atilde;o gratuita 📍 Local: Hospital Municipal Veterin&aacute;rio de Salvador (HPVET) &ndash; Rua Art&ecirc;mio Castro Valente, Canabrava 📅 Datas: 14 e 15 de agosto 🕘 Hor&aacute;rio: 9h &agrave;s 16h 📌 Documentos: RG, CPF, comprovante de resid&ecirc;ncia em Salvador e cart&atilde;o de vacina&ccedil;&atilde;o atualizado 💡 Observa&ccedil;&atilde;o: A castra&ccedil;&atilde;o ser&aacute; realizada posteriormente em cl&iacute;nicas conveniadas nos bairros Brotas, Stella Maris, Gra&ccedil;a e Bonfim.

Apesar de parecerem inofensivos, os pombos podem representar riscos significativos &agrave; sa&uacute;de. Essas aves s&atilde;o capazes de transmitir mais de 50 doen&ccedil;as, entre elas a salmonelose e a chamada &ldquo;doen&ccedil;a do pombo&rdquo;, infec&ccedil;&atilde;o f&uacute;ngica que, em casos graves, pode evoluir para meningite.
A boa not&iacute;cia &eacute; que a pr&oacute;pria natureza oferece alternativas eficazes para afastar esses visitantes indesejados, sem prejudicar o meio ambiente ou outros animais. Tr&ecirc;s plantas comuns podem atuar como repelentes naturais, ajudando a manter as aves longe de forma simples e segura.
Manjeric&atilde;o Al&eacute;m de ser muito usado na culin&aacute;ria, o manjeric&atilde;o &eacute; um repelente natural eficiente gra&ccedil;as ao seu aroma intenso, que os pombos detestam. Colocar vasos da planta em varandas, peitoris ou pontos de maior circula&ccedil;&atilde;o das aves cria uma barreira olfativa eficaz, enquanto embeleza o ambiente.
Lavanda Suas flores roxas e perfume relaxante para os humanos t&ecirc;m o efeito oposto sobre os pombos. O cheiro marcante da lavanda funciona como um escudo natural, mantendo as aves afastadas.
Cravo-da-&iacute;ndia De aroma forte e inconfund&iacute;vel, o cravo-da-&iacute;ndia tamb&eacute;m &eacute; um &oacute;timo aliado. Pode ser usado espalhando os cravos secos em locais estrat&eacute;gicos ou cultivando a planta em vasos pr&oacute;ximos &agrave;s &aacute;reas onde as aves costumam pousar.

Conhecido como o &ldquo;m&ecirc;s do cachorro louco&rdquo;, agosto ganha esse nome devido &agrave; combina&ccedil;&atilde;o do clima mais seco e frio com o per&iacute;odo de cio das cadelas. Esse cen&aacute;rio costuma deixar os c&atilde;es machos mais agitados, aumentando os riscos de brigas, fugas e mordidas. Mas o m&ecirc;s tamb&eacute;m marca a campanha nacional de preven&ccedil;&atilde;o contra a raiva canina.
A raiva &eacute; uma zoonose viral que afeta o sistema nervoso central dos mam&iacute;feros, caracterizada por sintomas como agressividade e saliva&ccedil;&atilde;o excessiva. A transmiss&atilde;o ocorre principalmente por mordidas, arranh&otilde;es ou lambidas em feridas abertas.
Nos c&atilde;es, os sintomas aparecem rapidamente e se dividem em duas fases: a fase furiosa, com agressividade, saliva&ccedil;&atilde;o intensa e apatia, seguida da fase paral&iacute;tica, com paralisia, dificuldade respirat&oacute;ria e coma.
Especialistas refor&ccedil;am a gravidade da doen&ccedil;a: a letalidade &eacute; de quase 100% ap&oacute;s o surgimento dos sintomas, tanto em humanos quanto em animais.
De acordo com o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, entre 2010 e 2025 foram registrados 50 casos de raiva humana no Brasil, 22 deles transmitidos por morcegos e 9 por c&atilde;es. J&aacute; entre 2015 e 2024, foram confirmados 241 casos da doen&ccedil;a em c&atilde;es e gatos, sendo 186 apenas em c&atilde;es dom&eacute;sticos.
Diante disso, o m&eacute;dico-veterin&aacute;rio Francis Flosi alerta para a import&acirc;ncia da vacina&ccedil;&atilde;o como forma de preven&ccedil;&atilde;o:
&ldquo;Manter seu pet vacinado &eacute; um ato de amor e responsabilidade. A sa&uacute;de dele, da sua fam&iacute;lia e da sua comunidade depende disso. A raiva &eacute; uma doen&ccedil;a com letalidade quase total, mas completamente evit&aacute;vel com uma simples dose de vacina por ano.&rdquo;
A vacina antirr&aacute;bica &eacute; gratuita e est&aacute; dispon&iacute;vel em centros de zoonoses e postos de sa&uacute;de. A recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; vacinar c&atilde;es e gatos a partir dos tr&ecirc;s meses de idade, incluindo f&ecirc;meas prenhes.
&nbsp;

Dist&uacute;rbio neuro-oft&aacute;lmico que acomete os pets, a S&iacute;ndrome de Horner em animais, &eacute; causada por danos nos nervos que controlam os olhos. Os principais sinais incluem pupila pequena, p&aacute;lpebra ca&iacute;da, olho afundado e terceira p&aacute;lpebra vis&iacute;vel em c&atilde;es.
Na maioria dos casos, a s&iacute;ndrome surge como consequ&ecirc;ncia de outros problemas de sa&uacute;de que afetam o sistema nervoso, incluindo traumas, processos inflamat&oacute;rios, tumores ou altera&ccedil;&otilde;es vasculares.
Estudos mostram que essa condi&ccedil;&atilde;o em c&atilde;es tem cerca de 40 a 50% dos casos n&atilde;o t&ecirc;m causa conhecida, sendo mais comum em ra&ccedil;as como Golden Retriever e Collie. J&aacute; em gatos, est&aacute; normalmente ligada a problemas como otite m&eacute;dia, traumas na regi&atilde;o cervical ou processos neopl&aacute;sicos.
Outro fator relevante &eacute; a idade, uma vez que a forma idiop&aacute;tica tende a aparecer com mais frequ&ecirc;ncia em c&atilde;es de meia-idade a idosos.
Para o diagn&oacute;stico, os veterin&aacute;rios usam col&iacute;rios especiais que mostram como as pupilas reagem. Exames como resson&acirc;ncia magn&eacute;tica ajudam a encontrar a causa exata. Nesse sentido, &eacute; fundamental procurar uma orienta&ccedil;&atilde;o veterin&aacute;ria adequada para o melhor tratamento ao seu pet.

Conhecida como Alzheimer canino, a S&iacute;ndrome da Disfun&ccedil;&atilde;o Cognitiva (SDC) &eacute; um problema que afeta principalmente os pets idosos. Por n&atilde;o ser conhecida, alguns tutores demoram a perceber os sinais da doen&ccedil;a.
A SDC &eacute; marcada pela deteriora&ccedil;&atilde;o progressiva das fun&ccedil;&otilde;es cognitivas do animal, incluindo perda de mem&oacute;ria, dificuldade de aprendizado e altera&ccedil;&otilde;es na percep&ccedil;&atilde;o do ambiente. Com o avan&ccedil;o da doen&ccedil;a, o c&atilde;o pode apresentar confus&atilde;o mental, mudan&ccedil;as nos hor&aacute;rios de sono e at&eacute; mesmo esquecer rotinas b&aacute;sicas, como o local de sua cama ou onde costuma se alimentar.&nbsp;&nbsp;
Entre os sintomas mais comuns da s&iacute;ndrome est&atilde;o:&nbsp;&nbsp;
<ul style="text-align: justify;">
<li dir="ltr" aria-level="1">
Altera&ccedil;&otilde;es no ciclo de sono (dormir mais durante o dia e ficar agitado &agrave; noite);&nbsp;&nbsp;
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Perda dos h&aacute;bitos de higiene, como fazer xixi fora do lugar;&nbsp;&nbsp;
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Choros ou latidos excessivos sem motivo aparente;&nbsp;&nbsp;
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Desorienta&ccedil;&atilde;o, como ficar parado em cantos da casa ou parecer perdido em ambientes familiares.&nbsp;&nbsp;
</li>
</ul>
Segundo a veterin&aacute;ria Mariana Raposo, o diagn&oacute;stico de Alzheimer em c&atilde;es &eacute; realizado a partir da identifica&ccedil;&atilde;o dos sintomas. No entanto, n&atilde;o existe cura para o Alzheimer canino. Nesse sentido, o que &eacute; poss&iacute;vel &eacute; manejar a condi&ccedil;&atilde;o com mudan&ccedil;as na rotina, est&iacute;mulos cognitivos e suporte nutricional.

Assim como os humanos, os animais de estima&ccedil;&atilde;o idosos precisam de est&iacute;mulos e brincadeiras para manter uma vida saud&aacute;vel e ativa, &eacute; o que orienta os especialistas. Nesse sentido, manter o animal engajado &eacute; essencial para seu bem-estar f&iacute;sico e mental.&nbsp;&nbsp;
Segundo o m&eacute;dico veterin&aacute;rio Thiago Teixeira, o envelhecimento n&atilde;o deve ser sin&ocirc;nimo de sedentarismo para os animais.
&ldquo;Muitos pensam que, ao chegar a certa idade, os animais precisam diminuir o ritmo, mas &eacute; o contr&aacute;rio. Brincadeiras e pr&aacute;ticas que estimulem o pet a manter-se ativo s&atilde;o muito bem-vindas&rdquo;, alerta o especialista
&nbsp;O profissional indica que uma das brincadeiras mais recomendadas para entreter c&atilde;es e gatos idosos s&atilde;o os quebra-cabe&ccedil;as interativos, brinquedos que escondem petiscos em compartimentos e incentivam o animal a usar as patas ou o focinho para encontr&aacute;-los, ajudando a exercitar a mente e a coordena&ccedil;&atilde;o motora, evitando o decl&iacute;nio cognitivo.&nbsp;&nbsp;
Al&eacute;m disso, brincadeiras leves, como sess&otilde;es curtas de busca por bolinhas ou caminhadas moderadas, tamb&eacute;m s&atilde;o ben&eacute;ficas, desde que adaptadas ao ritmo do pet. O importante &eacute; manter os pets idosos ativos, respeitando os limites do animal, e garantindo que ele se divirta sem se cansar excessivamente.&nbsp;&nbsp;

Enquanto realizava a manuten&ccedil;&atilde;o de cabos de internet no alto de um poste, o t&eacute;cnico Andr&eacute; Souza Santana recebeu uma visita inesperada: uma arara-canind&eacute;, ave conhecida por sua intelig&ecirc;ncia e comportamento soci&aacute;vel.
O caso aconteceu em Turmalina, cidade do interior de Minas Gerais. No registro da cena, a arara parecia curiosa com a presen&ccedil;a de Andr&eacute;, chegando a bicar o capacete do profissional, que permaneceu calmo diante da companhia inusitada.
Andr&eacute; explicou, em transmiss&otilde;es ao vivo, que a ave vive solta na regi&atilde;o e j&aacute; &eacute; conhecida pelos moradores. Segundo relatos, havia duas araras, mas uma desapareceu recentemente, restando apenas essa, que parece ter criado um v&iacute;nculo afetivo com a comunidade.
Nas redes sociais, internautas se emocionaram com a cena, elogiando a tranquilidade de Andr&eacute;. Outros se divertiram com o fato de as cores do uniforme do t&eacute;cnico combinarem com as penas da arara. O v&iacute;deo, publicado no TikTok, rapidamente viralizou e alcan&ccedil;ou milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es.

Ao contr&aacute;rio dos c&atilde;es, os gatos s&atilde;o mestres em fazer os humanos implorarem por sua aten&ccedil;&atilde;o. Eles ditam as regras do relacionamento, mas, com as estrat&eacute;gias certas, voc&ecirc; pode se tornar o humano favorito do seu felino.
Respeito &eacute; a chave
Gatos valorizam seu espa&ccedil;o como um tesouro. Interromper suas refei&ccedil;&otilde;es, invadir a caixa de areia ou perturbar suas sonecas s&atilde;o pecados capitais. Aproxime-se com movimentos lentos e voz suave, sempre observando os sinais corporais. Ronronar e "amassar p&atilde;ozinho" s&atilde;o convites para continuar; orelhas para tr&aacute;s e pelos eri&ccedil;ados s&atilde;o claros pedidos de espa&ccedil;o.
Brincadeiras estrat&eacute;gicas
Esque&ccedil;a maratonas de carinho. Gatos preferem intera&ccedil;&otilde;es curtas e frequentes &mdash; de 10 a 15 minutos, duas ou tr&ecirc;s vezes ao dia. Mantenha o interesse variando os brinquedos semanalmente, sempre imitando sua natureza ca&ccedil;adora.
O poder da comida
Nada conquista um gato como um sach&ecirc; bem-temporizado. Use a alimenta&ccedil;&atilde;o &uacute;mida como ferramenta de aproxima&ccedil;&atilde;o, transformando a hora da comida em um ritual especial.
Carinho no lugar e na hora certa
Alguns gatos adoram colo, outros preferem afagos na cabe&ccedil;a. Observe onde seu felino gosta de ser tocado, geralmente, a base das orelhas e o queixo s&atilde;o zonas seguras. E aten&ccedil;&atilde;o: quando ele se afasta, respeite. N&atilde;o insista.

Nos &uacute;ltimos anos, muitas modalidades esportivas v&ecirc;m ganhando destaque para o p&uacute;blico humano, mas voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar do termo "surf dog"? O surfe canino &eacute; uma modalidade s&eacute;ria e tem at&eacute; um evento internacional: o Campeonato Mundial de Surf Dog, que acontece na Calif&oacute;rnia (EUA).
&nbsp;A grande campe&atilde; da edi&ccedil;&atilde;o deste ano &eacute; uma labradora brasileira chamada Cacau. Ela e seu tutor, Ivan Quint&atilde;es, conquistaram tr&ecirc;s medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze, al&eacute;m do cobi&ccedil;ado trof&eacute;u Top Dog 2025, entregue &agrave; dupla de maior destaque do campeonato.
A vit&oacute;ria de Cacau e Ivan solidifica o dom&iacute;nio brasileiro na modalidade, j&aacute; que a dupla tamb&eacute;m foi campe&atilde; em 2024. A esposa de Ivan e parceira no projeto, Camila Tani, celebrou o resultado. "Competimos com os melhores do mundo e voltamos para casa com um resultado que representa muito mais do que medalhas", disse. Ela tamb&eacute;m destacou que, antes de Cacau, Ivan foi pentacampe&atilde;o com o labrador Bono, pai de Cacau e uma lenda do esporte que completou 15 anos um dia ap&oacute;s a vit&oacute;ria da filha.
"Ver a Cacau feliz, com o rabinho abanando em cima da prancha, &eacute; a maior vit&oacute;ria de todas. Ela representa a continuidade de tudo que o Bono construiu com a gente, e faz isso com tanto amor, leveza e alegria", afirmou Camila, emocionada com a primeira participa&ccedil;&atilde;o da filha do casal, Moana, no evento.
A Fam&iacute;lia Surf Dog e o legado de Bono A hist&oacute;ria de surfe da fam&iacute;lia come&ccedil;ou com Bono, que se tornou uma lenda ao lado de Ivan, conquistando cinco t&iacute;tulos mundiais. A fama de Bono foi al&eacute;m do surfe; ele se tornou um influenciador digital, e a fam&iacute;lia acumula mais de 350 mil seguidores nas redes sociais. O labrador tamb&eacute;m &eacute; detentor de um recorde no Guinness Book por surfar a onda mais longa na pororoca do Rio Amazonas.
A fam&iacute;lia, que se define como um "time multiesp&eacute;cie, movido por afeto, prop&oacute;sito e esporte", &eacute; composta por Cacau, Bono, a vira-lata Mukeka e a gata Cocada, e agora, a rec&eacute;m-chegada Moana. Eles compartilham a rotina de treinos e campeonatos em seu canal no YouTube.
Vivendo em B&uacute;zios (RJ) desde 2020, eles treinam nas praias locais, mantendo uma rotina de exerc&iacute;cios, alimenta&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel e lazer. Para Ivan, o surfe com Cacau vai al&eacute;m das competi&ccedil;&otilde;es. "N&atilde;o &eacute; sobre ganhar medalhas, &eacute; sobre construir uma hist&oacute;ria verdadeira, que inspira outras fam&iacute;lias a viverem com mais presen&ccedil;a, amor e v&iacute;nculo", concluiu.

Ararinhas-azuis, uma esp&eacute;cie amea&ccedil;ada de extin&ccedil;&atilde;o, enfrentam uma nova amea&ccedil;a em Cura&ccedil;&aacute;, na Bahia: a circula&ccedil;&atilde;o do circov&iacute;rus. Em uma medida de emerg&ecirc;ncia, o Instituto Chico Mendes de Conserva&ccedil;&atilde;o da Biodiversidade (ICMBio) determinou o recolhimento das aves para testagem.
Esta &eacute; a primeira vez que o v&iacute;rus &eacute; detectado em animais de vida livre no Brasil. O ICMBio considera a situa&ccedil;&atilde;o grave, pois o circov&iacute;rus &eacute; a causa da Doen&ccedil;a do Bico e das Penas, uma enfermidade sem cura que danifica o bico e as penas das aves, compromete o sistema imunol&oacute;gico e pode levar &agrave; morte. A quantidade de animais infectados ainda n&atilde;o foi confirmada.
O recolhimento das ararinhas da &Aacute;rea de Prote&ccedil;&atilde;o Ambiental e do Ref&uacute;gio de Vida Silvestre foi determinado em car&aacute;ter de urg&ecirc;ncia para controlar a doen&ccedil;a. O ICMBio refor&ccedil;ou que a a&ccedil;&atilde;o precisa ser r&aacute;pida e, se n&atilde;o for realizada com agilidade, ser&atilde;o aplicadas as medidas legais cab&iacute;veis.
Contexto e Hist&oacute;ria da Esp&eacute;cie
Em 2022, um grupo de 11 ararinhas-azuis foi solto em Cura&ccedil;&aacute;, terra natal da esp&eacute;cie. A soltura fazia parte de um programa de reintrodu&ccedil;&atilde;o. Para conter a dissemina&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus, al&eacute;m do recolhimento, foram refor&ccedil;adas as medidas de biosseguran&ccedil;a, triagem de animais em criadouros e a descontamina&ccedil;&atilde;o dos ninhos. O ICMBio afirmou que n&atilde;o h&aacute; ind&iacute;cios de que o v&iacute;rus afete outras esp&eacute;cies de aves ou represente riscos para a sa&uacute;de humana.
A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii), imortalizada no filme "Rio", j&aacute; foi considerada extinta na natureza. Nos &uacute;ltimos anos, um trabalho de conserva&ccedil;&atilde;o entre o ICMBio e a Associa&ccedil;&atilde;o para a Conserva&ccedil;&atilde;o de Papagaios Amea&ccedil;ados (ACTP) permitiu a repatria&ccedil;&atilde;o de dezenas de aves para ajudar a preservar a esp&eacute;cie no Brasil.
Em 2023, dois filhotes de ararinha-azul nasceram em Cura&ccedil;&aacute; ap&oacute;s 37 anos, um marco para os pesquisadores. No entanto, a soltura de um novo grupo de aves, que estava prevista, foi suspensa temporariamente devido &agrave; emerg&ecirc;ncia do circov&iacute;rus. Ainda n&atilde;o h&aacute; previs&atilde;o para o fim das medidas de conten&ccedil;&atilde;o.

A visita ao veterin&aacute;rio &eacute; um importante gesto de amor aos pets.&nbsp; Essa pr&aacute;tica &eacute; essencial para prevenir ou identificar precocemente doen&ccedil;as que possam comprometer o animal, garantindo a integridade do bem-estar do bichano. Confira algumas dicas para saber o momento ideal de agendar a consulta ao profissional.
De acordo com a m&eacute;dica-veterin&aacute;ria, Aline Ambrogi, a medicina veterin&aacute;ria preventiva pretende evitar o surgimento de enfermidades e prolongar a vida dos animais com qualidade.
"De maneira geral, posso afirmar que a detec&ccedil;&atilde;o precoce de uma doen&ccedil;a vai aumentar consideravelmente a expectativa de vida do animal", afirma a especialista.&nbsp;&nbsp;
A recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; que as consultas aconte&ccedil;am a cada seis meses. De acordo com Ambrogi, a periodicidade permite a preven&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as comuns, al&eacute;m da realiza&ccedil;&atilde;o de exames e procedimentos necess&aacute;rios para manter a sa&uacute;de do animal em dia.&nbsp;&nbsp;
Al&eacute;m disso, a profissional alerta que, durante as consultas de rotina, &eacute; fundamental levar a carteirinha de vacina&ccedil;&atilde;o do pet, pois ela cont&eacute;m informa&ccedil;&otilde;es relevantes para o acompanhamento m&eacute;dico.&nbsp;
Manter consultas preventivas com um profissional de confian&ccedil;a &eacute; a melhor maneira de assegurar uma vida longa e saud&aacute;vel ao pet. Por fim, a m&eacute;dica veterin&aacute;ria ressalta a import&acirc;ncia de buscar cl&iacute;nicas com infraestrutura adequada e veterin&aacute;rios qualificados, garantindo assim os melhores cuidados para o animal de estima&ccedil;&atilde;o.

Um mec&acirc;nico que trabalhava em um carro teve uma surpresa inusitada ao tentar solucionar um problema no ve&iacute;culo. Igor Stanchuk, de Tallahassee, na Fl&oacute;rida, contou que uma cliente procurou a oficina reclamando de um ru&iacute;do estranho no carro, que ela descreveu como o &ldquo;coaxar de um sapo&rdquo;. O barulho surgia quando ela acelerava ou desacelerava e parecia vir do lado do passageiro.
De acordo com o jornal The Dodo, Stanchuk, que &eacute; conhecido por identificar falhas pelo som do motor, suspeitou de um entupimento no dreno do ar-condicionado. Para ele, o ac&uacute;mulo de &aacute;gua poderia estar gerando o som. Ao investigar, no entanto, ele descobriu que o diagn&oacute;stico era literal: havia um sapo de verdade vivendo dentro do ve&iacute;culo, que se tornou uma esp&eacute;cie de p&acirc;ntano m&oacute;vel.
O inusitado diagn&oacute;stico &ldquo;Quando o vi, um sorriso surgiu no meu rosto. N&atilde;o consegui parar de rir. Eu adoro sapos&rdquo;, contou o mec&acirc;nico.
Apesar de ter gostado da surpresa, Igor sabia que o animal precisava ser realocado. Ele levou o sapo at&eacute; uma floresta pr&oacute;xima e o libertou em seguran&ccedil;a. Depois, retornou &agrave; oficina para concluir o servi&ccedil;o, drenando a &aacute;gua acumulada e restaurando a normalidade do carro.
O mec&acirc;nico fez quest&atilde;o de registrar o evento de forma bem-humorada no relat&oacute;rio final: &ldquo;Eu o coloquei na floresta e depois drenei o assoalho&rdquo;. Igor, que ainda se questiona como o animal conseguiu entrar no ve&iacute;culo, afirmou que foi um dos diagn&oacute;sticos mais inusitados de sua carreira.

Turistas que participaram de um passeio de observa&ccedil;&atilde;o de baleias em Salvador foram surpreendidos na manh&atilde; de s&aacute;bado (2) com a apari&ccedil;&atilde;o inesperada de um grupo de golfinhos. Os animais foram vistos nadando pr&oacute;ximos &agrave; embarca&ccedil;&atilde;o que fazia parte da expedi&ccedil;&atilde;o organizada pelo Instituto Baleia Jubarte, nas &aacute;guas da costa da capital baiana.
O momento foi registrado por passageiros, entre eles a influenciadora digital Camila Cerqueira, que compartilhou o v&iacute;deo nas redes sociais e destacou a emo&ccedil;&atilde;o do encontro. A cena rapidamente viralizou e atraiu elogios &agrave; beleza natural da cidade.
Embora o foco do passeio fosse a observa&ccedil;&atilde;o de baleias-jubarte, que migram para o litoral baiano durante o inverno, a presen&ccedil;a dos golfinhos foi recebida com entusiasmo. o registro refor&ccedil;a a riqueza da biodiversidade marinha da regi&atilde;o e o potencial tur&iacute;stico de Salvador para atividades de ecoturismo.
Nos &uacute;ltimos meses, a presen&ccedil;a de golfinhos nas &aacute;guas da cidade tem sido registrada com maior frequ&ecirc;ncia, com apari&ccedil;&otilde;es em pontos como o entorno do Museu de Arte Moderna da Bahia. Especialistas apontam que isso pode indicar boas condi&ccedil;&otilde;es ambientais nos corredores marinhos da regi&atilde;o.

Ter um pet por perto pode beneficiar a sua sa&uacute;de, &eacute; o que aponta uma pesquisa realizada pela Edellman Intelligence em parceria com a Mars Petcare e a HABRI, onde 80% das pessoas afirmaram se sentirem melhores quando est&atilde;o acompanhadas de algum animal de estima&ccedil;&atilde;o. Nesse sentido, a presen&ccedil;a dos bichanos nos ambientes hospitalares pode ser bastante positiva para os pacientes e toda a equipe m&eacute;dica.
Nesse sentido, o Hospital Ortop&eacute;dico do Estado da Bahia (HOEB), desde o ano passado, tem adotado a estrat&eacute;gia do &ldquo;c&atilde;o terapeuta&rdquo; em suas instala&ccedil;&otilde;es. &Eacute; o caso da cachorrinha Lola, de nove anos. A golden retriever faz visitas regulares a cada quinze dias ao hospital, trazendo para os pacientes um maior bem-estar f&iacute;sico, emocional e psicol&oacute;gico.
De acordo com o diretor do HOEB, Roger Monteiro, a presen&ccedil;a de Lola tem um impacto na recupera&ccedil;&atilde;o das pessoas internadas na institui&ccedil;&atilde;o.
&ldquo;Lola n&atilde;o &eacute; apenas uma mascote, ela &eacute; parte da nossa equipe de cuidado. O contato com ela proporciona conforto, reduz a ansiedade e melhora o estado emocional dos pacientes, especialmente das crian&ccedil;as. Celebrar esse primeiro ano &eacute; reconhecer o valor da humaniza&ccedil;&atilde;o no ambiente hospitalar&rdquo;, declarou Marinho.
Para comemorar os trabalhos prestados, a doguinha recebeu um diploma de honra ao m&eacute;rito e uma placa comemorativa em reconhecimento ao seu servi&ccedil;o. E n&atilde;o &agrave; toa: para atuar como C&atilde;o Terapeuta, Lola precisou passar por um rigoroso processo de socializa&ccedil;&atilde;o e treinamento para lidar com diferentes est&iacute;mulos, al&eacute;m de ter suas vacinas atualizadas, exames regularizados e higiene refor&ccedil;ada a cada visita.

A entrada da "mosca bicheira do Novo Mundo" nos Estados Unidos, uma praga carn&iacute;vora j&aacute; presente no M&eacute;xico, vem trazendo uma s&eacute;rie de consequ&ecirc;ncias para o pa&iacute;s, ao mesmo tempo em que pode favorecer a carne bovina brasileira. A esp&eacute;cie, capaz de depositar larvas em feridas de animais vivos e causar infec&ccedil;&otilde;es graves em gado, gera risco sanit&aacute;rio e pressiona os pre&ccedil;os internos da carne.
Especialistas avaliam que a combina&ccedil;&atilde;o de escassez de gado, custo elevado da ra&ccedil;&atilde;o e infe&ccedil;&otilde;es tem gerado alta nos valores da carne nos EUA. A praga, que se reproduz rapidamente em animais, j&aacute; provocou fechamento tempor&aacute;rio da fronteira entre EUA e M&eacute;xico para importa&ccedil;&otilde;es de gado, cavalos e bis&otilde;es.
Para controlar o avan&ccedil;o, autoridades americanas est&atilde;o apostando em uma t&eacute;cnica de esteriliza&ccedil;&atilde;o. Machos est&eacute;reis s&atilde;o soltos por via a&eacute;rea para reduzir a reprodu&ccedil;&atilde;o da esp&eacute;cie.
Especialistas em sa&uacute;de alertam que o risco n&atilde;o &eacute; apenas econ&ocirc;mico. Larvas podem parasitar humanos, provocando infec&ccedil;&otilde;es graves como mi&iacute;ase intestinal. O consumo de carne contaminada pode levar a quadro cl&iacute;nico com dores abdominais, n&aacute;useas e at&eacute; sangue nas fezes.
O Brasil pode se beneficiar indiretamente caso os EUA flexibilizem restri&ccedil;&otilde;es comerciais. O pa&iacute;s &eacute; um dos principais exportadores globais de carne bovina e tem potencial para suprir a demanda em situa&ccedil;&otilde;es emergenciais. Mesmo com o impacto das tarifas, h&aacute; uma janela de oportunidade para realinhamentos comerciais.

De acordo com o Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), que s&oacute; em 2022, revelou um n&uacute;mero alarmante: cerca de 30 milh&otilde;es de animais abandonados viviam nas ruas do Brasil, sendo 10 milh&otilde;es de gatos e 20 milh&otilde;es de c&atilde;es. Esses animais enfrentam diariamente uma dura realidade de fome, sede, frio, doen&ccedil;as e viol&ecirc;ncia. Ajud&aacute;-los &eacute; mais do que um ato de compaix&atilde;o; &eacute; uma a&ccedil;&atilde;o que promove o bem-estar social, a sa&uacute;de p&uacute;blica e o respeito &agrave; vida. Pequenos gestos podem fazer uma grande diferen&ccedil;a.
Confira abaixo dez maneiras pr&aacute;ticas de auxiliar esses seres vulner&aacute;veis:
1- Ofere&ccedil;a Alimento e &Aacute;gua Fresca Muitos animais de rua passam dias sem comida ou &aacute;gua limpa, o que os deixa fracos, desnutridos e suscet&iacute;veis a doen&ccedil;as. Uma forma simples de ajudar &eacute; disponibilizar potes com ra&ccedil;&atilde;o e &aacute;gua em locais protegidos do sol, chuva e contamina&ccedil;&atilde;o. Escolha pontos tranquilos e troque a &aacute;gua e higienize os potes diariamente.
2- Crie Abrigos Improvisados Em dias de temperaturas extremas, c&atilde;es e gatos precisam de um ref&uacute;gio seguro. Caixas de papel&atilde;o refor&ccedil;adas, cobertores ou casinhas de madeira reutilizadas podem servir como abrigos tempor&aacute;rios. Posicione-os em &aacute;reas protegidas, como garagens ou cal&ccedil;adas cobertas, e verifique regularmente se est&atilde;o secos e limpos.
3- Divulgue Animais Encontrados Muitas fam&iacute;lias procuram seus pets perdidos. Fotografar um animal na rua e compartilhar a imagem em redes sociais, grupos de bairro e aplicativos espec&iacute;ficos para pets perdidos pode reunir tutores e seus animais. Se n&atilde;o houver tutor, a divulga&ccedil;&atilde;o aumenta as chances de ado&ccedil;&atilde;o. Inclua detalhes como local, comportamento, cor, tamanho e condi&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica.
4- Busque Ajuda Veterin&aacute;ria em Casos Urgentes Animais feridos, com doen&ccedil;as graves ou dificuldades de locomo&ccedil;&atilde;o precisam de atendimento veterin&aacute;rio imediato. Se poss&iacute;vel, leve o animal a uma cl&iacute;nica. Se n&atilde;o, procure faculdades de veterin&aacute;ria, ONGs ou protetores independentes que ofere&ccedil;am tratamento acess&iacute;vel. Voc&ecirc; tamb&eacute;m pode pedir ajuda em redes sociais ou plataformas de arrecada&ccedil;&atilde;o solid&aacute;ria.
5- Apoie Campanhas de Castra&ccedil;&atilde;o A castra&ccedil;&atilde;o &eacute; fundamental para controlar a superpopula&ccedil;&atilde;o de animais nas ruas. Informe-se sobre campanhas gratuitas ou de baixo custo em sua cidade, ajude no transporte dos animais, apadrinhe castra&ccedil;&otilde;es com doa&ccedil;&otilde;es ou organize mutir&otilde;es em parceria com ONGs e cl&iacute;nicas.
6- Adote com Consci&ecirc;ncia e Incentive Outros Dar um lar a um animal abandonado transforma a vida dele e a sua, mas exige compromisso e responsabilidade. Se n&atilde;o puder adotar, ajude na divulga&ccedil;&atilde;o de animais para ado&ccedil;&atilde;o, organize eventos ou feiras de resgate e acompanhe a adapta&ccedil;&atilde;o de animais em lares tempor&aacute;rios. A ado&ccedil;&atilde;o deve ser sempre uma decis&atilde;o definitiva e bem planejada.
7- Ofere&ccedil;a Lar Tempor&aacute;rio O lar tempor&aacute;rio &eacute; uma solu&ccedil;&atilde;o excelente para tirar animais das ruas, oferecendo-lhes cuidados b&aacute;sicos, carinho, alimenta&ccedil;&atilde;o e socializa&ccedil;&atilde;o antes da ado&ccedil;&atilde;o definitiva. Isso aumenta significativamente as chances de encontrarem um lar permanente. Muitas ONGs d&atilde;o suporte, fornecendo ra&ccedil;&atilde;o, medicamentos e at&eacute; mesmo a castra&ccedil;&atilde;o do animal.
8- Colabore com ONGs e Protetores Locais Organiza&ccedil;&otilde;es e protetores independentes trabalham incansavelmente, mas frequentemente enfrentam falta de recursos. Voc&ecirc; pode contribuir com doa&ccedil;&otilde;es (ra&ccedil;&atilde;o, dinheiro, medicamentos, produtos de limpeza) ou oferecendo seu tempo como volunt&aacute;rio em eventos e mutir&otilde;es. Apoiar quem est&aacute; na linha de frente potencializa o impacto e fortalece a rede de prote&ccedil;&atilde;o animal.
9- Denuncie Maus-tratos e Abandono Maus-tratos, neglig&ecirc;ncia e abandono s&atilde;o crimes. Se voc&ecirc; presenciar agress&otilde;es, animais em condi&ccedil;&otilde;es prec&aacute;rias ou abandonados, denuncie. Procure a pol&iacute;cia, o Minist&eacute;rio P&uacute;blico, a prefeitura ou &oacute;rg&atilde;os ambientais. Registre o m&aacute;ximo de evid&ecirc;ncias (fotos, v&iacute;deos, data, local e, se poss&iacute;vel, agressor) para auxiliar nas investiga&ccedil;&otilde;es.
10- Conscientize Sua Comunidade A mudan&ccedil;a de comportamento come&ccedil;a com a educa&ccedil;&atilde;o. Converse com vizinhos, amigos e familiares sobre a import&acirc;ncia da ado&ccedil;&atilde;o respons&aacute;vel, da castra&ccedil;&atilde;o e do cuidado com os animais. Esclare&ccedil;a que abandono &eacute; crime e incentive a solidariedade. Envolva escolas, associa&ccedil;&otilde;es de bairro e espa&ccedil;os p&uacute;blicos em campanhas educativas para promover a empatia e o respeito pelos animais desde cedo.

Um dos mam&iacute;feros mais emblem&aacute;ticos da Am&eacute;rica do Norte, os guaxinins, por sua apar&ecirc;ncia marcante: t&ecirc;m uma pelagem acinzentada, cauda com an&eacute;is escuros e uma esp&eacute;cie de "m&aacute;scara" preta ao redor dos olhos. Essa fisionomia peculiar, combinada com comportamentos que frequentemente nos divertem, fez com que esses animais ganhassem grande popularidade nas redes sociais. &Eacute; comum v&ecirc;-los em v&iacute;deos engra&ccedil;ados, "lavando" alimentos, interagindo com objetos ou at&eacute; fazendo apari&ccedil;&otilde;es surpresa em quintais em busca de petiscos.
Veja 8 curiosidades do Guaxinins&nbsp;
1. Patas Habilidosas: Quase M&atilde;os Humanas As patas dianteiras dos guaxinins s&atilde;o surpreendentemente &aacute;geis e sens&iacute;veis, equipadas com cinco dedos que lembram pequenas m&atilde;os. Essa destreza permite que eles segurem objetos com firmeza, abram recipientes, escalem superf&iacute;cies, cavem e at&eacute; girem ma&ccedil;anetas. Essa habilidade manual &eacute; crucial para sua capacidade de explorar e encontrar alimento em &aacute;reas urbanas, especialmente em lixeiras.
2. O Segredo por Tr&aacute;s da "Lavagem" de Alimentos O peculiar h&aacute;bito de guaxinins molharem alimentos na &aacute;gua antes de comer, observado principalmente em cativeiro, n&atilde;o &eacute; sobre higiene. Pesquisadores explicam que essa a&ccedil;&atilde;o est&aacute; ligada &agrave; sensibilidade t&aacute;til de suas patas. Ao umedecer o alimento, o animal consegue perceb&ecirc;-lo melhor, examinando sua textura e forma. Na natureza, esse comportamento &eacute; menos comum e depende da proximidade de fontes de &aacute;gua.
3. Mestres da Noite Essencialmente noturnos, os guaxinins s&atilde;o mais ativos sob o manto da escurid&atilde;o. Essa prefer&ecirc;ncia noturna oferece prote&ccedil;&atilde;o contra predadores e facilita a explora&ccedil;&atilde;o do ambiente. Seus olhos e audi&ccedil;&atilde;o s&atilde;o agu&ccedil;ados, adaptados para a pouca luz. Nas cidades, eles saem de seus esconderijos &agrave; noite em busca de alimento, evitando o contato diurno com humanos.
4. Adapta&ccedil;&atilde;o Not&aacute;vel ao Ambiente Urbano Apesar de serem animais silvestres, os guaxinins demonstraram uma capacidade not&aacute;vel de viver em cidades. Eles se beneficiam dos restos de comida humana, constroem abrigos em forros, telhados, galp&otilde;es e at&eacute; bueiros. Sua intelig&ecirc;ncia, agilidade e dieta diversificada permitem que prosperem em &aacute;reas urbanas sem depender de suporte humano, sendo frequentemente avistados em sub&uacute;rbios e parques.
5. Comunica&ccedil;&atilde;o Complexa e Diversificada Guaxinins s&atilde;o animais sociais com um repert&oacute;rio complexo de comunica&ccedil;&atilde;o. Cientistas identificaram mais de 50 tipos de vocaliza&ccedil;&otilde;es, incluindo assobios, grunhidos e trinados, usados em diferentes contextos como prote&ccedil;&atilde;o de filhotes, alerta de perigo, dor ou intera&ccedil;&atilde;o amig&aacute;vel. Al&eacute;m dos sons, eles tamb&eacute;m se comunicam por meio de express&otilde;es faciais, movimentos corporais e a posi&ccedil;&atilde;o da cauda.
6. Habilidades de Escalada Impressionantes Com garras curvas e m&uacute;sculos fortes, os guaxinins s&atilde;o escaladores natos. Eles sobem em &aacute;rvores, muros, grades e at&eacute; fachadas de edif&iacute;cios com facilidade. Essa destreza &eacute; vital para escapar de predadores e alcan&ccedil;ar ninhos, esconderijos ou fontes de alimento. &Eacute; comum v&ecirc;-los em telhados e chamin&eacute;s em ambientes urbanos.
7. Dieta Altamente Flex&iacute;vel Sendo on&iacute;voros, os guaxinins t&ecirc;m uma dieta extremamente variada, que inclui frutas, sementes, insetos, moluscos, pequenos vertebrados, ovos e restos de comida humana. Essa flexibilidade alimentar &eacute; crucial para sua sobreviv&ecirc;ncia em diversos ecossistemas, incluindo as cidades, onde o lixo e comedouros de outros animais fornecem alimento. Sua curiosidade natural os leva a experimentar novos alimentos, auxiliando na adapta&ccedil;&atilde;o ambiental.
8. Cria&ccedil;&atilde;o Exclusiva da F&ecirc;mea Ap&oacute;s o acasalamento, a f&ecirc;mea guaxinim assume sozinha a responsabilidade pela cria&ccedil;&atilde;o dos filhotes, que nascem cegos e vulner&aacute;veis. Ela constr&oacute;i um ninho seguro, geralmente em ocos de &aacute;rvores ou s&oacute;t&atilde;os, e dedica semanas &agrave; alimenta&ccedil;&atilde;o e prote&ccedil;&atilde;o dos pequenos. Os filhotes permanecem com a m&atilde;e por at&eacute; 10 meses, per&iacute;odo em que aprendem a buscar alimento e a se defender, essencial para seu desenvolvimento social e cognitivo.

Resultado de muta&ccedil;&otilde;es naturais ou cruzamentos selecionados, os gatos sem pelo chamam aten&ccedil;&atilde;o por onde passam. No entanto, sua apar&ecirc;ncia marcante exige cuidados especiais com a pele, devido &agrave; falta de prote&ccedil;&atilde;o natural. Conhe&ccedil;a algumas curiosidades sobre esses pets:
A ra&ccedil;a mais popular entre os gatos sem pelo &eacute; a Sphynx, origin&aacute;ria do Canad&aacute; na d&eacute;cada de 1960. Com pele enrugada e aveludada, olhos expressivos e orelhas pontudas, esses gatos s&atilde;o brincalh&otilde;es, soci&aacute;veis e adoram estar no centro das aten&ccedil;&otilde;es.
J&aacute; a ra&ccedil;a Peterbald, desenvolvida na R&uacute;ssia nos anos 1990, pode apresentar desde pele totalmente lisa at&eacute; uma fina penugem. Conhecido por seu corpo esguio e elegante, esse felino &eacute; inteligente, curioso e muito comunicativo, sempre em busca de intera&ccedil;&atilde;o.
Tamb&eacute;m origin&aacute;rio da R&uacute;ssia, o Donskoy (ou Don Sphynx) possui um gene dominante que causa a aus&ecirc;ncia de pelos. Robusto e de temperamento tranquilo, &eacute; extremamente leal e aprecia momentos de aconchego com sua fam&iacute;lia.
Com orelhas curvadas para tr&aacute;s, o Gato Elfo &eacute; uma cria&ccedil;&atilde;o experimental norte-americana que herdou essa caracter&iacute;stica peculiar do American Curl. Soci&aacute;vel e afetuoso, adora seguir seus humanos pela casa e participar de todas as atividades.
Por fim, o Levkoy Ucraniano chama aten&ccedil;&atilde;o pelas orelhas dobradas para frente, caracter&iacute;stica herdada do Scottish Fold. Magro e de express&atilde;o doce, &eacute; uma ra&ccedil;a tranquila e sens&iacute;vel, que se adapta bem a diferentes ambientes.

A lealdade canina &eacute;, sem d&uacute;vida, um dos atributos mais not&aacute;veis dos pets. O afeto incondicional dos c&atilde;es traz uma leveza e pureza &agrave; vida familiar. Dentre a vasta diversidade de ra&ccedil;as, algumas se distinguem notoriamente por sua dedica&ccedil;&atilde;o e a profundidade de seu relacionamento com os humanos.
Essa fidelidade, que &eacute; resultado de um processo de coevolu&ccedil;&atilde;o entre humanos e c&atilde;es, vai al&eacute;m de um simples tra&ccedil;o emocional. Especialistas indicam que ela &eacute; um reflexo tanto de predisposi&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas quanto das experi&ecirc;ncias vividas pelo animal. A pr&oacute;pria capacidade de ser leal &eacute; uma das consequ&ecirc;ncias da domestica&ccedil;&atilde;o canina. "A domestica&ccedil;&atilde;o moldou uma esp&eacute;cie altamente adaptada &agrave; conviv&ecirc;ncia com os humanos", afirma um profissional da &aacute;rea.
Pesquisas demonstram que intera&ccedil;&otilde;es afetivas, como o contato visual e o carinho, podem estimular a libera&ccedil;&atilde;o de ocitocina tanto nos tutores quanto nos c&atilde;es, o que refor&ccedil;a significativamente o la&ccedil;o emocional entre eles.
Embora a gen&eacute;tica dos c&atilde;es possa influenciar sua socializa&ccedil;&atilde;o inicial com humanos e outros animais, o ambiente em que o pet &eacute; criado tamb&eacute;m desempenha um papel crucial na forma como eles estabelecem essas conex&otilde;es. "Viver em um ambiente est&aacute;vel e um treinamento baseado em recompensas s&atilde;o fatores determinantes para construir esse la&ccedil;o forte e duradouro de lealdade entre as esp&eacute;cies", explica um veterin&aacute;rio.
Confira 7 ra&ccedil;as de c&atilde;es famosas pela lealdade:
Akita
De origem japonesa, os c&atilde;es da ra&ccedil;a Akita s&atilde;o h&aacute;beis em formar v&iacute;nculos profundos com os tutores, al&eacute;m de serem seletivos na hora de se conectar com os seres humanos. A lealdade desses pets &eacute; silenciosa e inabal&aacute;vel. O veterin&aacute;rio explica que eles possuem instintos protetores e ancestrais, que v&ecirc;m da predisposi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica.
Pastor alem&atilde;o
Os c&atilde;es desta ra&ccedil;a s&atilde;o dotados de intelig&ecirc;ncia e sensibilidade, sendo capazes de regular a pr&oacute;pria conduta de acordo com o estado emocional do tutor. Esses cachorros se posicionam como defensores ativos da fam&iacute;lia, um reflexo da capacidade deles de ler e reagir &agrave;s emo&ccedil;&otilde;es humanas.
Golden retriever
Conhecidos pelo esp&iacute;rito aventureiro e carinhoso, os golden retrievers s&atilde;o verdadeiros &ldquo;reis&rdquo; da empatia canina. Eles conseguem identificar tanto a alegria quanto a tristeza dos tutores, correspodendo com afeto espont&acirc;neo. &ldquo;Essa sensibilidade emocional &eacute; fruto de sua predisposi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica e alto grau de sociabilidade&rdquo;, detalha Divino, que &eacute; diretor do Hospital Veterin&aacute;rio do UniArnaldo Centro Universit&aacute;rio.
Border collie
Os c&atilde;es da ra&ccedil;a border collie criam v&iacute;nculos profundos com os tutores, por meio da coopera&ccedil;&atilde;o cont&iacute;nua com a fam&iacute;lia. Os cachorros desta ra&ccedil;a n&atilde;o apenas entendem gestos, como tamb&eacute;m est&atilde;o atentos &agrave; rotina e apreciam participar dela. &ldquo;Praticamente lendo a mente do seu tutor&rdquo;, descreve o veterin&aacute;rio.
Labrador retriever
Os labradores s&atilde;o h&aacute;beis em se adaptar com facilidade aos diversos contextos sociais. A lealdade desses pets surge de uma boa combina&ccedil;&atilde;o entre sociabilidade natural e aprendizado por refor&ccedil;o positivo, conseguindo se ajustar pelo contato f&iacute;sico e conv&iacute;vio frequente.
Rottweiler
Divino descreve que o rottweiler, apesar do porte imponente, consegue formar uma conex&atilde;o sutil e firme com os tutores. Isso porque a fidelidade desses cachorros se manifesta em uma postura vigilante e presen&ccedil;a constante. &ldquo;Especialmente em situa&ccedil;&otilde;es protetivas&rdquo;, acrescenta o profissional.
Shih tzu
Os shih tzus at&eacute; podem ser pequenos, mas conseguem expressar bastante apego. Esses c&atilde;es preferem estar perto dos tutores e reagem de forma intensa &agrave;s mudan&ccedil;as de humor da casa. O toque f&iacute;sico, o olhar e at&eacute; mesmo a proximidade s&atilde;o modos naturais desses pets de demonstrar afeto e lealdade.
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A candid&iacute;ase em c&atilde;es &eacute; uma infec&ccedil;&atilde;o causada pelo crescimento excessivo do fungo Candida albicans, presente naturalmente na pele e mucosas dos animais. Quando ocorre desequil&iacute;brio, o fungo se multiplica e provoca inflama&ccedil;&atilde;o e desconforto.
O sistema imunol&oacute;gico enfraquecido ou doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas como diabetes favorecem o aumento desses fungos. As regi&otilde;es mais afetadas s&atilde;o a pele, os ouvidos e a boca, mas infec&ccedil;&otilde;es podem atingir trato urin&aacute;rio, digestivo e locais com cateteres.
<h2 data-section-id="17ix2rb" data-start="564" data-end="595">Causas da candid&iacute;ase em c&atilde;es</h2>
A infec&ccedil;&atilde;o f&uacute;ngica pode ocorrer devido a diversos fatores. Alergias e doen&ccedil;as de pele causam irrita&ccedil;&otilde;es que alteram a flora natural e favorecem o crescimento dos fungos. O excesso de umidade em locais como o interior das orelhas ou dobras da pele cria ambiente prop&iacute;cio para as leveduras.
Animais com baixa imunidade, como os imunocomprometidos ou portadores de doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas, apresentam maior suscetibilidade. A higiene inadequada, como secagem incorreta ap&oacute;s banhos, tamb&eacute;m contribui para o aparecimento da candid&iacute;ase.
<h2 data-section-id="ni61sv" data-start="1123" data-end="1176">Principais sinais e sintomas da candid&iacute;ase em c&atilde;es</h2>
Os sintomas variam conforme a &aacute;rea afetada. A coceira intensa &eacute; comum, acompanhada de vermelhid&atilde;o e inflama&ccedil;&atilde;o da pele. Pode haver escamas brancas ou amareladas, odor forte semelhante a mofo ou leite azedo, pele oleosa, espessada ou escurecida.
Nas orelhas, observa-se secre&ccedil;&atilde;o cerosa e tremores de cabe&ccedil;a, t&iacute;picos de otite f&uacute;ngica. Les&otilde;es chamadas &ldquo;pontos quentes&rdquo; podem aparecer na pele. Infec&ccedil;&otilde;es gastrointestinais podem causar diarreia e perda de apetite.
<h2 data-section-id="1bqfs1t" data-start="1640" data-end="1675">Diagn&oacute;stico da candid&iacute;ase canina</h2>
O diagn&oacute;stico &eacute; feito pelo veterin&aacute;rio por meio de coleta de amostras da pele ou ouvidos, usando fita adesiva ou raspagem superficial. As amostras s&atilde;o analisadas ao microsc&oacute;pio para identificar os microrganismos.
Exames laboratoriais complementares, como an&aacute;lise de urina ou hemograma, auxiliam na confirma&ccedil;&atilde;o do diagn&oacute;stico e na defini&ccedil;&atilde;o do tratamento mais adequado.
<h2 data-section-id="1n991ak" data-start="2048" data-end="2092">Tratamento das infec&ccedil;&otilde;es f&uacute;ngicas em c&atilde;es</h2>
O tratamento t&oacute;pico &eacute; comum, utilizando shampoos antif&uacute;ngicos com cetoconazol, miconazol ou clorexidina. Esses produtos limpam os poros e reduzem a inflama&ccedil;&atilde;o. O shampoo deve agir por pelo menos 10 minutos e ser reaplicado regularmente durante semanas.
Nos casos de infec&ccedil;&atilde;o nos ouvidos, limpadores espec&iacute;ficos com &aacute;cido salic&iacute;lico s&atilde;o recomendados. Em situa&ccedil;&otilde;es mais graves, o veterin&aacute;rio pode prescrever gotas antif&uacute;ngicas.
Quando os tratamentos t&oacute;picos n&atilde;o s&atilde;o suficientes, medicamentos orais antif&uacute;ngicos podem ser indicados. Antibi&oacute;ticos podem ser usados para controlar infec&ccedil;&otilde;es bacterianas associadas. Medicamentos sist&ecirc;micos s&atilde;o reservados para casos graves devido aos efeitos colaterais.
<h2 data-section-id="159hrri" data-start="2794" data-end="2852">Preven&ccedil;&atilde;o e cuidados cont&iacute;nuos para evitar a candid&iacute;ase</h2>
A preven&ccedil;&atilde;o envolve higiene regular do animal, com banhos e secagem corretos. O uso de shampoos suaves contendo aloe vera ou aveia ajuda a manter a sa&uacute;de da pele, pois t&ecirc;m propriedades antif&uacute;ngicas e anti-inflamat&oacute;rias.
Controlar alergias e parasitas com produtos veterin&aacute;rios recomendados evita irrita&ccedil;&otilde;es que favorecem a candid&iacute;ase. A alimenta&ccedil;&atilde;o equilibrada &eacute; importante, principalmente para c&atilde;es com pele sens&iacute;vel.
A investiga&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as subjacentes por meio de acompanhamento veterin&aacute;rio regular contribui para prevenir o surgimento e a recorr&ecirc;ncia da infec&ccedil;&atilde;o.

Uma pesquisa conjunta realizada por equipes do Brasil, Costa Rica e Europa alcan&ccedil;ou um avan&ccedil;o cient&iacute;fico significativo: o isolamento e cultivo em laborat&oacute;rio de um v&iacute;rus do g&ecirc;nero Morbillivirus, parente pr&oacute;ximo do v&iacute;rus do sarampo, encontrado em morcegos da Am&eacute;rica Latina.
Esse avan&ccedil;o permite o estudo detalhado da estrutura, gen&eacute;tica e mecanismos de infec&ccedil;&atilde;o desses pat&oacute;genos &mdash; que tamb&eacute;m se assemelham ao v&iacute;rus da cinomose canina &mdash; e abre caminho para o desenvolvimento de novos diagn&oacute;sticos, medicamentos e vacinas. Isso ser&aacute; crucial caso a doen&ccedil;a venha a afetar humanos no futuro. A descoberta &eacute; fundamental para ampliar o conhecimento sobre v&iacute;rus presentes na vida selvagem.
Os dados s&atilde;o fruto de 14 anos de trabalho, que envolveram a coleta e an&aacute;lise de mais de 1.600 morcegos no Brasil e na Costa Rica, incluindo esp&eacute;cies hemat&oacute;fagas (que se alimentam de sangue), frug&iacute;voras e inset&iacute;voras. Os resultados foram publicados em junho na renomada revista Nature Microbiology.
Embora an&aacute;lises gen&eacute;ticas anteriores j&aacute; indicassem a presen&ccedil;a de Morbillivirus em morcegos, n&atilde;o havia registro do isolamento direto do v&iacute;rus, o que dificultava a compreens&atilde;o da biologia viral e dos riscos de infec&ccedil;&atilde;o em outras esp&eacute;cies.
Doen&ccedil;a Restrita a Morcegos, Mas Vigil&acirc;ncia &eacute; Essencial
A equipe conseguiu sequenciar o material gen&eacute;tico completo de diferentes linhagens virais, identificando como uma delas interage com as c&eacute;lulas do hospedeiro. Altas concentra&ccedil;&otilde;es virais foram detectadas nos rins, pulm&otilde;es, f&iacute;gado, intestino e cora&ccedil;&atilde;o dos morcegos, sugerindo infec&ccedil;&otilde;es sist&ecirc;micas n&atilde;o letais, semelhantes &agrave;s observadas no sarampo em humanos.
Contudo, o bi&oacute;logo Luiz Gustavo G&oacute;es, do Instituto Pasteur de S&atilde;o Paulo, afirmou &agrave; Ag&ecirc;ncia Fapesp que, no momento, o v&iacute;rus n&atilde;o &eacute; capaz de infectar humanos. &ldquo;Por meio do isolamento de c&eacute;lulas, observamos que esse v&iacute;rus n&atilde;o consegue utilizar o receptor CD150 humano, o que &eacute; uma informa&ccedil;&atilde;o muito boa&rdquo;, explicou.
Apesar disso, os pesquisadores alertam para a necessidade de vigil&acirc;ncia cont&iacute;nua, pois &ldquo;como todo v&iacute;rus, existe a possibilidade de adapta&ccedil;&atilde;o&rdquo;, segundo G&oacute;es. A equipe tamb&eacute;m identificou v&iacute;rus semelhantes em macacos silvestres mortos no Brasil, com an&aacute;lises gen&eacute;ticas indicando poss&iacute;vel origem em morcegos e a capacidade de transmiss&atilde;o entre diferentes esp&eacute;cies.

Conhecida popularmente como "doen&ccedil;a do carrapato", a hemoparasitose &eacute;, na verdade, um conjunto de infec&ccedil;&otilde;es causadas por diferentes microrganismos transmitidos por carrapatos. Essa variedade de agentes dificulta o diagn&oacute;stico preciso sobre qual pat&oacute;geno est&aacute; afetando a sa&uacute;de dos animais.
Cada microrganismo provoca uma doen&ccedil;a espec&iacute;fica, com sintomas e tratamentos distintos. Apesar disso, os sinais cl&iacute;nicos iniciais costumam ser parecidos entre as diferentes hemoparasitoses, incluindo febre, apatia e prostra&ccedil;&atilde;o. No caso da erliquiose, os sintomas podem variar conforme a fase da doen&ccedil;a.
O diagn&oacute;stico exige exames laboratoriais especializados. A combina&ccedil;&atilde;o de testes sorol&oacute;gicos e moleculares, como o PCR, &eacute; considerada a abordagem mais eficaz para identificar o agente causador. Embora o hemograma possa indicar altera&ccedil;&otilde;es sugestivas da infec&ccedil;&atilde;o, ele n&atilde;o determina qual microrganismo est&aacute; presente. J&aacute; o esfrega&ccedil;o sangu&iacute;neo pode, em alguns casos, visualizar o pat&oacute;geno, mas possui limita&ccedil;&otilde;es.
A preven&ccedil;&atilde;o &eacute; o m&eacute;todo mais eficiente para evitar essas doen&ccedil;as. Ela depende do controle rigoroso dos carrapatos tanto nos animais quanto no ambiente. Al&eacute;m disso, o diagn&oacute;stico precoce &eacute; essencial, j&aacute; que diferentes tipos de hemoparasitoses exigem tratamentos espec&iacute;ficos. Quando a interven&ccedil;&atilde;o ocorre de forma tardia, aumentam os riscos de complica&ccedil;&otilde;es graves e at&eacute; de sequelas permanentes.

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O M&eacute;xico aprovou recentemente o Certificado Sanit&aacute;rio Internacional (CSI), documento que autoriza a importa&ccedil;&atilde;o de alimentos para animais de estima&ccedil;&atilde;o fabricados no Brasil. A decis&atilde;o abre novas oportunidades para o setor pet brasileiro, especialmente considerando que o M&eacute;xico &eacute; o segundo maior mercado da Am&eacute;rica Latina nesse segmento, ficando atr&aacute;s apenas do Brasil.
A medida refor&ccedil;a as rela&ccedil;&otilde;es comerciais entre os dois pa&iacute;ses. Em 2024, o interc&acirc;mbio comercial envolvendo produtos agropecu&aacute;rios brasileiros somou US$ 2,9 bilh&otilde;es, com destaque para itens como soja, carnes, caf&eacute; e produtos florestais.
Com essa nova abertura, sobe para 393 o n&uacute;mero de mercados acessados pelo agroneg&oacute;cio brasileiro desde o in&iacute;cio de 2023. O avan&ccedil;o reflete a atua&ccedil;&atilde;o coordenada entre o Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores (MRE) e o Minist&eacute;rio da Agricultura e Pecu&aacute;ria (Mapa) na amplia&ccedil;&atilde;o da presen&ccedil;a internacional dos produtos nacionais.
Apesar do potencial, o setor de produtos para animais de estima&ccedil;&atilde;o ainda enfrenta obst&aacute;culos para ampliar sua participa&ccedil;&atilde;o nas exporta&ccedil;&otilde;es brasileiras. Entraves como carga tribut&aacute;ria elevada, custos log&iacute;sticos e exig&ecirc;ncias sanit&aacute;rias dificultam uma expans&atilde;o mais acelerada. Atualmente, o segmento representa menos de 1% do total exportado pelo Brasil.
Em 2023, o setor movimentou US$ 580,6 milh&otilde;es em exporta&ccedil;&otilde;es. As ra&ccedil;&otilde;es e petiscos lideraram, com quase US$ 500 milh&otilde;es &ndash; o equivalente a 86% do total. Em seguida, os produtos de higiene e cuidados animais (pet care) somaram US$ 67,6 milh&otilde;es. Ingredientes, medicamentos veterin&aacute;rios e animais vivos responderam por apenas 2% das vendas ao exterior.
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Muita gente j&aacute; percebeu que os c&atilde;es tendem a criar um v&iacute;nculo mais forte com uma pessoa espec&iacute;fica da casa. Esse comportamento, segundo especialistas em comportamento animal, est&aacute; ligado a experi&ecirc;ncias positivas repetidas e &agrave; conviv&ecirc;ncia no dia a dia.
A prefer&ecirc;ncia costuma recair sobre quem oferece cuidados b&aacute;sicos, como alimenta&ccedil;&atilde;o, passeios e aten&ccedil;&atilde;o constante. No entanto, mesmo tutores dedicados podem n&atilde;o ser os escolhidos, j&aacute; que a afinidade emocional desempenha papel determinante nesse processo.
Aspectos sensoriais tamb&eacute;m influenciam na decis&atilde;o dos c&atilde;es. O olfato e a audi&ccedil;&atilde;o apurados ajudam os animais a identificar comportamentos, cheiros e tons de voz que transmitem seguran&ccedil;a e afeto. Essas associa&ccedil;&otilde;es, feitas ao longo do tempo, moldam o v&iacute;nculo afetivo.
C&atilde;es de guarda, por outro lado, tendem a apresentar maior resist&ecirc;ncia a criar la&ccedil;os com novos integrantes do ambiente. Embora a alimenta&ccedil;&atilde;o ajude a estabelecer uma conex&atilde;o inicial, nem sempre &eacute; suficiente para construir uma rela&ccedil;&atilde;o de confian&ccedil;a e harmonia.
A escolha do &ldquo;humano favorito&rdquo;, portanto, vai al&eacute;m dos cuidados f&iacute;sicos. Envolve empatia, linguagem corporal e conex&atilde;o emocional constru&iacute;da com paci&ecirc;ncia e const&acirc;ncia.

A startup carioca Let&rsquo;s Fly, desde fevereiro de 2025, oferece snacks proteicos feitos a partir de larvas desidratadas para c&atilde;es, gatos, roedores e aves.
O principal ingrediente &eacute; a larva da mosca-soldado-negra, esp&eacute;cie nativa da Amaz&ocirc;nia. Para a produ&ccedil;&atilde;o, a empresa utiliza res&iacute;duos org&acirc;nicos, como sobras de frutas, para alimentar as larvas, transformando lixo em substrato nutritivo.
Essa pr&aacute;tica se inspira na natureza, que transforma restos de comida em novos nutrientes de alta qualidade.
No Brasil, cerca de 800 milh&otilde;es de toneladas de res&iacute;duos org&acirc;nicos s&atilde;o gerados anualmente, mas apenas 2% s&atilde;o reciclados corretamente, segundo dados da Embrapa.
A cria&ccedil;&atilde;o de insetos para alimenta&ccedil;&atilde;o animal reduz o desperd&iacute;cio e fornece uma fonte proteica rica: as larvas cont&ecirc;m cerca de 45% de prote&iacute;na bruta e amino&aacute;cidos essenciais. Al&eacute;m disso, s&atilde;o hipoalerg&ecirc;nicas e de f&aacute;cil digest&atilde;o, ideal para pets com sensibilidades alimentares.
Os produtos est&atilde;o dispon&iacute;veis em larvas desidratadas ou snacks combinados com legumes. Podem ser adquiridos pelo e-commerce da marca, marketplaces como Mercado Livre e Amazon, e lojas f&iacute;sicas no Rio de Janeiro e S&atilde;o Paulo. Um pacote com 90 gramas custa R$ 35. A empresa tamb&eacute;m oferece clube de assinatura com planos a partir de R$ 31,50 mensais.

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Auburn, nos Estados Unidos, trouxe &agrave; tona uma curiosidade envolvendo os diferentes comportamentos dos c&atilde;es ao assistirem televis&atilde;o. De acordo com o estudo, o temperamento do bicho influencia na sua percep&ccedil;&atilde;o visual do que &eacute; transmitido.
O estudo foi conduzido por meio de um question&aacute;rio online respondido por 650 tutores, dos quais 453 relataram que seus c&atilde;es interagiram de alguma forma com a TV. Os pesquisadores desenvolveram uma escala composta por 16 perguntas para avaliar como os animais respondem a diferentes est&iacute;mulos audiovisuais, incluindo imagens de outros c&atilde;es, pessoas e objetos.&nbsp;&nbsp;
Os resultados foram publicados na revista cient&iacute;fica Scientific Reports e revelaram que o temperamento do doguinho influ&ecirc;ncia na sua sensibilidade &agrave; TV. Enquanto animais mais energ&eacute;ticos e excit&aacute;veis tendem a reagir mais a est&iacute;mulos visuais, como objetos em movimento, os c&atilde;es ansiosos s&atilde;o mais sens&iacute;veis a sons, como ru&iacute;dos urbanos, e podem apresentar sinais de agita&ccedil;&atilde;o ou desconforto.&nbsp;&nbsp;
Al&eacute;m disso, o estudo mostrou que a maioria dos pets demonstra maior interesse por cenas com outros cachorros, especialmente quando h&aacute; latidos envolvidos, com quase metade dos participantes do estudo reagir a esses est&iacute;mulos. Objetos em movimento, como bolas, despertam rea&ccedil;&otilde;es intensas nos c&atilde;es mais animados, levando alguns at&eacute; a "perseguir" a imagem, olhando atr&aacute;s da TV.&nbsp;
Segundo os cientistas, a pesquisa abre caminho para futuros estudos sobre o impacto da televis&atilde;o no comportamento canino. Com o aumento da exposi&ccedil;&atilde;o dos pets a telas em casa, seja como entretenimento ou ru&iacute;do de fundo, entender como eles reagem a diferentes conte&uacute;dos &eacute; essencial para seu bem-estar.

A Uber anunciou uma parceria in&eacute;dita com a prefeitura do Recife que pretende beneficiar a ado&ccedil;&atilde;o respons&aacute;vel de c&atilde;es e gatos na cidade. Agora, todos os pets que forem adotados por meio da plataforma &ldquo;Adota Pet&rdquo;, criada pela gest&atilde;o do munic&iacute;pio, poder&atilde;o ser transportados para seus novos lares com desconto, a partir do servi&ccedil;o Uber Pet.&nbsp;
Segundo o an&uacute;ncio, para facilitar a conex&atilde;o entre o bichinho e seu novo lar, a Uber vai disponibilizar vouchers no valor de R$ 40 para custear o pre&ccedil;o da corrida.&nbsp;
Desenvolvida com o apoio da Secretaria de Transforma&ccedil;&atilde;o Digital, Ci&ecirc;ncia e Tecnologia, a iniciativa prev&ecirc; a distribui&ccedil;&atilde;o de at&eacute; 20 vouchers mensais, limitados a um por ado&ccedil;&atilde;o. A prefeitura ficar&aacute; encarregada de gerenciar os c&oacute;digos promocionais, enquanto a Uber ser&aacute; respons&aacute;vel pelo envio mensal dos vouchers, que ser&atilde;o repassados aos adotantes.&nbsp;&nbsp;
Esta &eacute; a primeira parceria deste tipo firmada pela Uber no pa&iacute;s. Mas, de acordo com a empresa, o servi&ccedil;o pretende expandir para outras regi&otilde;es, uma vez que ela &ldquo;est&aacute; sempre trabalhando para alinhar parcerias que tenham impacto positivo&rdquo;.
Para ter acesso ao servi&ccedil;o, os interessados devem<a href="https://adotapet.recife.pe.gov.br/" target="_blank" rel="noopener"> acessar o site da plataforma</a> ou o aplicativo Conecta Recife. L&aacute; ser&aacute; poss&iacute;vel visualizar os animaizinhos que precisam de um lar. Ap&oacute;s escolher um pet, o futuro tutor dever&aacute; passar por uma entrevista para avaliar sua aptid&atilde;o. Ap&oacute;s a aprova&ccedil;&atilde;o, o processo &eacute; formalizado com a assinatura de um termo de responsabilidade. Caso o pet seja um filhote, o adotante deve se comprometer a realizar a esteriliza&ccedil;&atilde;o at&eacute; o animal completar 12 meses.

Muitos tutores, na hora do banho do animal, consideram usar produtos humanos como shampoo ou condicionador. Por&eacute;m, essa pr&aacute;tica pode ser prejudicial &agrave; sa&uacute;de dos pets. A veterin&aacute;ria Carol Mattos explica que a diferen&ccedil;a no pH da pele entre humanos e animais &eacute; o principal motivo: enquanto nossa pele tem pH &aacute;cido, entre 4,5 e 5,5, a dos c&atilde;es e gatos &eacute; mais neutra, variando de 6,2 a 7,4.
Usar cosm&eacute;ticos formulados para humanos pode desequilibrar a barreira protetora da pele dos pets, deixando-a vulner&aacute;vel a irrita&ccedil;&otilde;es, ressecamento e at&eacute; infec&ccedil;&otilde;es. Mesmo produtos para beb&ecirc;s, embora menos agressivos, n&atilde;o s&atilde;o ideais, pois seu pH ainda difere do necess&aacute;rio para os animais.
Al&eacute;m disso, ingredientes como &oacute;leos essenciais, parabenos e fragr&acirc;ncias fortes podem ser t&oacute;xicos se ingeridos, o que ocorre quando o pet lambe o pelo ap&oacute;s o banho. Em casos graves, isso pode levar a intoxica&ccedil;&otilde;es ou dermatites severas, principalmente em filhotes ou animais idosos.
A recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; sempre optar por shampoos e condicionadores espec&iacute;ficos para pets, especialmente se o animal tiver pele sens&iacute;vel ou hist&oacute;rico de alergias. Assim, o banho fica seguro, e a sa&uacute;de da pele e da pelagem do seu companheiro &eacute; preservada.

H&aacute; um ano, um gatinho chamou a aten&ccedil;&atilde;o nas redes sociais por um motivo incomum: seu nariz extraordinariamente inchado, que dominava seu rostinho peludo. Resgatado pela organiza&ccedil;&atilde;o irlandesa Rescue Cats Northern Ireland, na Floresta de Parkanuar, o gato Barney, como foi batizado, teve sua hist&oacute;ria de supera&ccedil;&atilde;o compartilhada com o mundo.
Ao chegar ao centro de resgate, o diagn&oacute;stico de Barney revelou algo surpreendente: uma infec&ccedil;&atilde;o f&uacute;ngica causada pelo fungo Cryptococcus, respons&aacute;vel pelo seu caracter&iacute;stico &ldquo;nariz de palha&ccedil;o&rdquo;.
O tratamento n&atilde;o foi simples. Durante sete dias, Barney recebeu medica&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica para combater a micose, e seu progresso, embora lento, vem sendo animador.
Segundo a organiza&ccedil;&atilde;o, o nariz do felino j&aacute; reduziu significativamente, mas o processo completo pode levar at&eacute; um ano. Enquanto isso, a institui&ccedil;&atilde;o continua arrecadando fundos para cobrir os custos dos cuidados cont&iacute;nuos de Barney.

Desde mosquitos e aranhas at&eacute; as pulgas. Cada inseto deixa uma "assinatura" peculiar na pele, ap&oacute;s o ataque.&nbsp; Mas, saber reconhec&ecirc;-la pode ser crucial para o tratamento adequado. Segundo a dermatologista Priscila C&acirc;mara de Camargo, embora a maioria das picadas seja inofensiva, algumas podem causar rea&ccedil;&otilde;es graves ou at&eacute; transmitir doen&ccedil;as. Saiba identificar.
<h2 dir="ltr" style="text-align: justify;">Mosquitos</h2>
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<img src="https://gestor-esfera.nvgo.app/assets/6f3e701c-2bed-4ad7-be22-616cdc0ff066.jpg?width=1000&amp;height=565" alt="Foto: FreePik">
Ao picarem, os mosquitos deixam pequenas eleva&ccedil;&otilde;es arredondadas e avermelhadas, que geralmente s&atilde;o acompanhadas de coceira intensa logo ap&oacute;s a picada.&nbsp;&nbsp;
&nbsp;
<h2 dir="ltr" style="text-align: justify;">Formigas</h2>
&nbsp;
<img src="https://gestor-esfera.nvgo.app/assets/1891ecae-4d35-4181-b069-c16c4430fcee.jpg?width=1024&amp;height=683" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o/Instituto Butantan">
As formigas, quando mordem, podem causar les&otilde;es mais doloridas do que as coceiras dos mosquitos, podendo evoluir para pequenas bolhas, a depender da esp&eacute;cie.
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<h2 dir="ltr" style="text-align: justify;">Pulgas</h2>
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<img src="https://gestor-esfera.nvgo.app/assets/98ca157b-a391-4605-bf16-a096664392b0.jpg?width=1000&amp;height=667" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Hospital Albert Einstein">
As picadas das pulgas costumam aparecer em grupos ou linhas, principalmente nas pernas, provocando coceira constante e m&uacute;ltiplas les&otilde;es pequenas.&nbsp;&nbsp; 
<h2 dir="ltr" style="text-align: justify;">Aranhas</h2>
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<img src="https://gestor-esfera.nvgo.app/assets/f2a48f24-6e92-44a3-9041-2536dcbf07aa.webp?width=1170&amp;height=700" alt="Foto: L&eacute;o Rodrigues/Ag&ecirc;ncia Brasil">
Dependendo da esp&eacute;cie, podem causar desde dor local at&eacute; necrose, febre e v&ocirc;mitos. Picadas de aranhas-marrons ou armadeiras exigem atendimento m&eacute;dico imediato.&nbsp;&nbsp;
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<h2 dir="ltr" style="text-align: justify;">Barbeiros&nbsp;&nbsp;</h2>
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<img src="https://gestor-esfera.nvgo.app/assets/22b78753-bf4f-4aa3-8ded-76a19eced4e4.webp?width=1170&amp;height=700" alt="Foto: L&eacute;o Rodrigues/Ag&ecirc;ncia Brasil">
Apesar de a picada em si n&atilde;o ser muito dolorosa, a mordida do barbeiro pode representar riscos de transmiss&atilde;o da Doen&ccedil;a de Chagas, tornando essencial a busca por ajuda m&eacute;dica ao menor sinal de contato com o inseto.&nbsp;&nbsp;
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<h2 dir="ltr" style="text-align: justify;">Abelhas</h2>
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<img src="https://gestor-esfera.nvgo.app/assets/e85e510e-85c4-4a8d-9eb4-c4b3930452da.jpeg?width=1000&amp;height=461" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de">
Provocando dor intensa, incha&ccedil;o e vermelhid&atilde;o no local, as abelhas muitas vezes deixam o ferr&atilde;o preso na pele, que deve ser removido com cuidado.&nbsp;&nbsp;
 Embora a maioria das picadas possa ser tratada em casa com antial&eacute;rgicos ou compressas frias, sintomas como febre, mal-estar, vermelhid&atilde;o que se espalha ou dor extrema indicam a necessidade de avalia&ccedil;&atilde;o profissional. No caso de picadas suspeitas de aranhas ou barbeiros, o atendimento deve ser imediato para evitar complica&ccedil;&otilde;es graves.&nbsp;&nbsp;

Infelizmente, muitos doguinhos que s&atilde;o abandonados em locais distantes e com condi&ccedil;&otilde;es insalubres por seus donos acabam tendo a morte como destino. Esse era o caso de uma cachorrinha deixada em uma regi&atilde;o quase des&eacute;rtica.&nbsp; At&eacute; que Prue, uma resgatadora da organiza&ccedil;&atilde;o Mission Paws&rsquo;ible, apareceu em seu caminho e mudou o final dessa hist&oacute;ria.
Segundo Prue, a aproxima&ccedil;&atilde;o n&atilde;o foi f&aacute;cil. Ao menor movimento, a cadela fugia, correndo em ziguezague enquanto lan&ccedil;ava olhares nervosos para tr&aacute;s. Mas a resgatadora persistiu, seguindo-a &agrave; dist&acirc;ncia com paci&ecirc;ncia. O momento decisivo veio quando o animal ficou preso em um arbusto espesso. Com m&atilde;os firmes, ela libertou a cadela e colocou uma guia em seu pesco&ccedil;o.&nbsp;&nbsp;
Dentro do carro, algo mudou. A cadela, antes brava e com medo, soltou um suspiro profundo, como se finalmente entendesse que estava a salvo. Prue dirigiu para um abrigo, onde a doguinha recebeu todos os cuidados necess&aacute;rios para sua recupera&ccedil;&atilde;o.
Tempos depois, a cadela foi adotada, recebendo um novo lar e um novo nome: Tina Turner, em homenagem &agrave; for&ccedil;a e resili&ecirc;ncia da cantora norte-americana conhecida como rainha do Rock n&rsquo; Roll. Aos poucos, a cadela aprendeu a explorar sua nova casa e a conviver, sem medos, com sua nova tutora.
Apesar de Tina ser uma exce&ccedil;&atilde;o entre os casos de abandono animal, a sua trajet&oacute;ria &eacute; emocionante. Hoje, Tina Turner &eacute; irreconhec&iacute;vel. Seus olhos, antes cheios de desconfian&ccedil;a, agora brilham com tranquilidade.

Uma cena inusitada chamou a aten&ccedil;&atilde;o de moradores e visitantes no litoral sul de Santa Catarina nesta ter&ccedil;a-feira (22). Dezenas de pinguins foram registrados nadando nas &aacute;guas do Morro dos Conventos, em Ararangu&aacute;, na companhia de um grupo de golfinhos.
Segundo os moradores, os golfinhos s&atilde;o visitantes frequentes na regi&atilde;o, especialmente em Laguna, cidade conhecida como a capital nacional do boto-pescador. J&aacute; a presen&ccedil;a de pinguins &eacute; considerada mais rara, mas n&atilde;o totalmente incomum durante os meses mais frios.&nbsp;
Especialistas explicam que esse tipo de intera&ccedil;&atilde;o entre esp&eacute;cies diferentes tamb&eacute;m n&atilde;o &eacute; raro no oceano. Tanto pinguins quanto golfinhos s&atilde;o animais soci&aacute;veis que podem compartilhar &aacute;reas de alimenta&ccedil;&atilde;o sem conflitos.&nbsp;
Os bi&oacute;logos marinhos alertam que, embora encantador, o fen&ocirc;meno tamb&eacute;m serve como lembrete sobre a import&acirc;ncia da conserva&ccedil;&atilde;o marinha, refor&ccedil;ando a necessidade de monitorar e cuidar, n&atilde;o s&oacute; dessas esp&eacute;cies, mas tamb&eacute;m dos oceanos.

Ap&oacute;s duas d&eacute;cadas desaparecida, a menor cobra do mundo foi reencontrada em Barbados, no Caribe. A Tetracheilostoma carlae, tamb&eacute;m conhecida como cobra de Barbados, mede no m&aacute;ximo 10 cent&iacute;metros de comprimento e estava na lista global de 4.800 esp&eacute;cies consideradas &ldquo;perdidas&rdquo;. O achado, feito durante uma expedi&ccedil;&atilde;o ecol&oacute;gica, pode ser essencial para a preserva&ccedil;&atilde;o da esp&eacute;cie.
<h3 class="western">Semelhan&ccedil;a com outra cobra dificultava identifica&ccedil;&atilde;o</h3>
Por muito tempo, identificar a Tetracheilostoma carlae foi um grande desafio para os cientistas. Isso porque o animal &eacute; extremamente parecido com uma esp&eacute;cie invasora que tamb&eacute;m vive na regi&atilde;o. O tamanho reduzido da serpente tornava as buscas ainda mais complicadas.
Apesar de alguns avistamentos terem sido registrados ao longo dos anos, muitos deles estavam incorretos. Para confirmar a presen&ccedil;a da esp&eacute;cie, autoridades de Barbados organizaram diversas expedi&ccedil;&otilde;es recentes, que finalmente levaram ao reencontro com a cobra &mdash; encontrada sob uma rocha.
<h3 class="western">Cobra vive em ninhos de cupins</h3>
De acordo com os pesquisadores, a cobra de Barbados vive escondida em pequenos ninhos de cupins. Ela libera secre&ccedil;&otilde;es que impedem ataques dos insetos, permitindo que compartilhem o mesmo espa&ccedil;o. A equipe conseguiu registrar o momento do reencontro com a esp&eacute;cie em diversas fotos.
Agora, os cientistas querem aproveitar a descoberta para estudar mais a fundo esse raro r&eacute;ptil. Por ser t&atilde;o pequeno e delicado, o animal &eacute; dif&iacute;cil de ser analisado sem riscos. Ainda h&aacute; muitas lacunas sobre seu habitat, comportamento e reprodu&ccedil;&atilde;o.
A equipe respons&aacute;vel pela redescoberta tamb&eacute;m destacou a import&acirc;ncia do achado para a educa&ccedil;&atilde;o ambiental: &ldquo;Nem todas as cobras representam perigo. Essa, por exemplo, &eacute; inofensiva, fr&aacute;gil e precisa ser protegida.&rdquo;

Uma nova e divertida tend&ecirc;ncia tem se popularizado entre os usu&aacute;rios de Android: a possibilidade de trocar o &iacute;cone do WhatsApp pela imagem de um cachorro. Essa personaliza&ccedil;&atilde;o, conhecida como "modo cachorro", &eacute; feita por meio de uma ferramenta externa e n&atilde;o interfere nas funcionalidades do aplicativo de mensagens.
Para realizar a mudan&ccedil;a, &eacute; necess&aacute;rio usar um aplicativo do tipo launcher, como o Nova Launcher. Esses programas permitem que os usu&aacute;rios modifiquem a interface do sistema Android, alterando &iacute;cones, fontes e pap&eacute;is de parede.
Passo a passo para ativar o "Modo Cachorro"
<ul style="text-align: justify;">
<li>Instale o Nova Launcher: Baixe o aplicativo pela Play Store e defina-o como o launcher padr&atilde;o do seu celular Android.</li>
<li>Obtenha a imagem: Procure ou crie a imagem de um cachorro de sua prefer&ecirc;ncia. Para que funcione corretamente, &eacute; ideal que a imagem esteja em formato PNG.</li>
<li>Edite o &iacute;cone do WhatsApp: Na tela inicial do seu celular, pressione e segure o &iacute;cone do WhatsApp at&eacute; que um menu flutuante apare&ccedil;a. Selecione a op&ccedil;&atilde;o "editar".</li>
<li>Escolha a nova imagem: Clique novamente sobre o &iacute;cone do WhatsApp. No menu que se abrir, navegue at&eacute; a aba "aplicativos" e, em seguida, "fotos". Selecione a imagem do cachorro que voc&ecirc; salvou.</li>
<li>Finalize a altera&ccedil;&atilde;o: Ajuste o tamanho da imagem conforme desejar e clique em "pronto". O &iacute;cone do seu WhatsApp ser&aacute; substitu&iacute;do.</li>
</ul>
Caso queira voltar ao &iacute;cone original, basta desinstalar o Nova Launcher pela Play Store. &Eacute; importante ressaltar que essa personaliza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; oficial da Meta, empresa dona do WhatsApp, e serve apenas para fins est&eacute;ticos na tela do seu aparelho.

A Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos H&iacute;dricos (Inema) iniciaram uma a&ccedil;&atilde;o em Itaparica para avaliar a presen&ccedil;a da medusa Cassiopea andromeda, esp&eacute;cie ex&oacute;tica invasora que amea&ccedil;a a biodiversidade e o uso das &aacute;guas da Ba&iacute;a de Todos-os-Santos (BTS). A pesquisa &eacute; conduzida por especialistas da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e conta com apoio da comunidade e de &oacute;rg&atilde;os ambientais.
Segundo a ocean&oacute;grafa da Sema, Alice Reis, o primeiro registro da esp&eacute;cie foi feito por moradores da regi&atilde;o. A profissional alerta que n&atilde;o &eacute; recomendada a manipula&ccedil;&atilde;o direta do animal pela popula&ccedil;&atilde;o. &ldquo;&Eacute; uma esp&eacute;cie invasora, uma medusa invertida que estava proliferando em uma parte estuarina de um rio de Itaparica. Inicialmente, n&oacute;s n&atilde;o fomos oficiados, mas recomendamos que n&atilde;o fosse feita a manipula&ccedil;&atilde;o pela popula&ccedil;&atilde;o&rdquo;, explicou.
<h2 data-start="1828" data-end="1885">Reprodu&ccedil;&atilde;o ativa da esp&eacute;cie preocupa pesquisadores</h2>
A expectativa inicial era que a presen&ccedil;a da medusa diminu&iacute;sse com o per&iacute;odo de chuvas, mas os levantamentos indicaram uma reprodu&ccedil;&atilde;o cont&iacute;nua. Alice destacou que diferentes tamanhos de indiv&iacute;duos foram identificados, o que demonstra atividade reprodutiva. O pesquisador S&eacute;rgio Estampa, da Unesp, coletou p&oacute;lipos &ndash; estruturas microsc&oacute;picas que liberam larvas &ndash; confirmando o avan&ccedil;o populacional da Cassiopea andromeda.
Diante desse cen&aacute;rio, a Sema articulou a elabora&ccedil;&atilde;o de um plano de monitoramento e controle. O estudo busca analisar a din&acirc;mica populacional e avaliar formas de erradica&ccedil;&atilde;o em &aacute;reas espec&iacute;ficas. &ldquo;Essa esp&eacute;cie hoje n&atilde;o possui protocolo estabelecido de detec&ccedil;&atilde;o precoce e resposta r&aacute;pida. Ent&atilde;o, o que foi pensado foi desenvolver uma pesquisa que nos permita entender o comportamento da popula&ccedil;&atilde;o e, ao mesmo tempo, aplicar medidas de remo&ccedil;&atilde;o. Como a &aacute;rea afetada &eacute; relativamente pequena e isolada, a erradica&ccedil;&atilde;o local pode ser vi&aacute;vel&rdquo;, afirmou Alice.
<h2 data-start="2861" data-end="2910">A&ccedil;&otilde;es de monitoramento e remo&ccedil;&atilde;o peri&oacute;dica</h2>
A primeira etapa do trabalho consiste em medir a quantidade e o tamanho das medusas. Em seguida, ser&aacute; realizada uma remo&ccedil;&atilde;o inicial. Ap&oacute;s essa fase, novos levantamentos acontecer&atilde;o em intervalos de 15, 30, 60 e 90 dias, acompanhados de a&ccedil;&otilde;es de retirada para avaliar o impacto. &ldquo;O objetivo &eacute; avaliar o impacto da retirada e, com isso, buscar a erradica&ccedil;&atilde;o da esp&eacute;cie naquele trecho espec&iacute;fico&rdquo;, concluiu a ocean&oacute;grafa.
O professor Em&iacute;lio Lanna, do Instituto de Biologia da UFBA, coordena a pesquisa e avalia que o trabalho conjunto tem sido fundamental. &ldquo;Hoje a gente veio aqui fazer esse trabalho em conjunto com a Sema, o Inema e a comunidade para tentar resolver o problema que &eacute; essa explos&atilde;o populacional da Cassiopea andromeda. Essa medusa formou uma grande popula&ccedil;&atilde;o nesse peda&ccedil;o da ilha de Itaparica e a gente fez uma a&ccedil;&atilde;o conjunta para tentar entender a densidade populacional e como vai ser a din&acirc;mica de repovoamento dessa regi&atilde;o&rdquo;, disse.
<h2 data-start="3868" data-end="3901">Pr&oacute;ximos passos do projeto</h2>
As a&ccedil;&otilde;es de acompanhamento da medusa seguir&atilde;o ao longo de tr&ecirc;s meses, com participa&ccedil;&atilde;o da Sema, UFBA, Prefeitura de Itaparica e empresas da regi&atilde;o. O objetivo &eacute; mitigar os impactos e gerar dados para futuros planos de manejo de esp&eacute;cies invasoras em &aacute;reas costeiras da Bahia.
<h2 data-start="4180" data-end="4214">Remo&ccedil;&atilde;o de coral bioinvasor</h2>
A Sema tamb&eacute;m esteve &agrave; frente de outra opera&ccedil;&atilde;o na BTS. Em 17 de julho, uma for&ccedil;a-tarefa retirou cerca de 5 toneladas do coral mole Chromonephthea braziliensis, que amea&ccedil;a os ecossistemas marinhos. A a&ccedil;&atilde;o ocorreu em pontos estrat&eacute;gicos da Ilha de Itaparica, como a ponte da Marinha, a Marina e a &aacute;rea de Pandelis.
A iniciativa contou com a colabora&ccedil;&atilde;o do Inema, da Prefeitura de Itaparica por meio da Sedur, da ONG Pr&oacute;-Mar, da Marinha do Brasil, da Companhia de Pol&iacute;cia de Prote&ccedil;&atilde;o Ambiental (Coppa), do Instituto Chico Mendes de Conserva&ccedil;&atilde;o da Biodiversidade (ICMBio), do Ibama e de institui&ccedil;&otilde;es acad&ecirc;micas. O esfor&ccedil;o conjunto refor&ccedil;a a import&acirc;ncia do monitoramento cont&iacute;nuo e da mobiliza&ccedil;&atilde;o para proteger a biodiversidade da regi&atilde;o.

Pode parecer coisa de filme de terror, mas h&aacute; registros reais de cobras que engoliram seres humanos inteiros. Esses casos s&atilde;o rar&iacute;ssimos, mas j&aacute; foram documentados, especialmente na &Aacute;sia, e chamam aten&ccedil;&atilde;o pelo tamanho e for&ccedil;a dessas serpentes.
<h3 class="western">Duas esp&eacute;cies s&atilde;o capazes</h3>
De acordo com o bi&oacute;logo Lucas Sim&otilde;es, do Instituto Butantan, apenas duas esp&eacute;cies no mundo t&ecirc;m estrutura f&iacute;sica para engolir uma pessoa inteira:
<ul>
<li>
Sucuri-verde (Eunectes murinus), encontrada no Brasil
</li>
<li>
P&iacute;ton-reticulada (Malayopython reticulatus), comum no Sudeste Asi&aacute;tico
</li>
</ul>
Essas cobras gigantes conseguem engolir animais como porcos, capivaras e at&eacute; jacar&eacute;s. No entanto, casos envolvendo humanos s&oacute; foram registrados com a p&iacute;ton, e nunca com a sucuri brasileira.
<h3 class="western">Casos na Indon&eacute;sia</h3>
Os casos mais conhecidos aconteceram na Indon&eacute;sia, onde a p&iacute;ton-reticulada vive pr&oacute;xima a &aacute;reas rurais. H&aacute; relatos documentados &mdash; com fotos e v&iacute;deos &mdash; mostrando essas cobras com corpos humanos inteiros dentro do est&ocirc;mago.
Segundo os especialistas, esses ataques acontecem em regi&otilde;es afastadas, onde moradores costumam trabalhar em planta&ccedil;&otilde;es ou florestas, locais em que essas serpentes vivem.
<h3 class="western">Como elas matam?</h3>
Essas cobras n&atilde;o t&ecirc;m veneno. Em vez disso, matam por constri&ccedil;&atilde;o: enrolam o corpo em volta da presa e apertam at&eacute; que a circula&ccedil;&atilde;o sangu&iacute;nea pare.
&ldquo;O mais comum &eacute; pensar que a v&iacute;tima morre por asfixia, mas, na verdade, ela morre por colapso circulat&oacute;rio, ou seja, o sangue para de circular e o cora&ccedil;&atilde;o para&rdquo;, explica Sim&otilde;es.
<h3 class="western">Engolir uma pessoa: como isso &eacute; poss&iacute;vel?</h3>
A anatomia dessas cobras &eacute; muito diferente da dos mam&iacute;feros. Elas t&ecirc;m:
<ul>
<li>
Mand&iacute;bulas soltas, que se abrem muito mais que a boca humana
</li>
<li>
Corpo flex&iacute;vel, com v&eacute;rtebras e costelas que se expandem
</li>
<li>
Est&ocirc;mago resistente, que consegue acomodar grandes volumes
</li>
</ul>
Essas adapta&ccedil;&otilde;es permitem que elas engulam presas maiores do que seu pr&oacute;prio corpo.
<h3 class="western">Digest&atilde;o leva dias ou semanas</h3>
Depois que a cobra engole a presa, come&ccedil;a um processo longo e intenso de digest&atilde;o. O professor Stephen M. Secor, da Universidade do Alabama, explica que isso &eacute; feito com &aacute;cido clor&iacute;drico e enzimas, que dissolvem ossos, pele e m&uacute;sculos.
Dependendo do tamanho da presa, a digest&atilde;o pode levar v&aacute;rios dias ou at&eacute; semanas.
<h3 class="western">Seres humanos n&atilde;o fazem parte da dieta</h3>
Mesmo com os casos assustadores, os especialistas refor&ccedil;am: humanos n&atilde;o s&atilde;o o alimento natural dessas serpentes. Os ataques ocorrem em situa&ccedil;&otilde;es extremas, normalmente em &aacute;reas isoladas onde a cobra pode confundir a v&iacute;tima com outra presa.
<h3 class="western">Devo me preocupar?</h3>
Apesar do medo que essas hist&oacute;rias provocam, o risco de ser atacado por uma cobra gigante &eacute; muito baixo, especialmente fora das &aacute;reas de floresta tropical.
Se voc&ecirc; estiver em regi&otilde;es onde essas cobras vivem, o mais seguro &eacute; manter dist&acirc;ncia e respeitar o habitat natural.
&nbsp;

Um estudo publicado na revista Current Biology e feito em parceria entre cientistas brasileiros e franceses, revelou que a origem das formigas pode ter uma conex&atilde;o surpreendente com o Brasil, gra&ccedil;as a&nbsp; um f&oacute;ssil encontrado na Forma&ccedil;&atilde;o Crato, regi&atilde;o no Nordeste do pa&iacute;s e que abrange partes do Cear&aacute;, Pernambuco e Piau&iacute;.
Segundo os cientistas, a esp&eacute;cie batizada de Vulcanidris cratensis, viveu h&aacute; aproximadamente 113 milh&otilde;es de anos e &eacute; considerada a formiga mais antiga j&aacute; identificada no mundo.&nbsp; A formiga pr&eacute;-hist&oacute;rica pertenceu a um grupo extinto conhecido como "formigas-infernais", que possu&iacute;am caracter&iacute;sticas &uacute;nicas, como mand&iacute;bulas que se moviam de cima para baixo, semelhantes a l&acirc;minas afiadas, em vez do movimento lateral visto nas formigas modernas.&nbsp;
Al&eacute;m disso, estruturas parecidas com ferr&otilde;es e adapta&ccedil;&otilde;es na cabe&ccedil;a sugerem um comportamento predat&oacute;rio agressivo. O estudo afirma que antes, essas formigas s&oacute; haviam sido encontradas no hemisf&eacute;rio Norte. No entanto, com a descoberta no Brasil, foi&nbsp; revelado que sua distribui&ccedil;&atilde;o geogr&aacute;fica era muito mais ampla do que se imaginava.&nbsp;&nbsp;
Outro aspecto fascinante &eacute; a forma como o f&oacute;ssil foi preservado. Diferente de outros exemplares, que costumam ser encontrados em &acirc;mbar, a formiga hist&oacute;rica ficou conservada em rocha calc&aacute;ria, um tipo de fossiliza&ccedil;&atilde;o mais raro e delicado. Para estud&aacute;-la sem danific&aacute;-la, os pesquisadores utilizaram microtomografia, uma t&eacute;cnica que permite reconstruir imagens em 3D de sua estrutura interna, revelando detalhes como antenas, mand&iacute;bulas e at&eacute; vest&iacute;gios do sistema muscular.&nbsp;&nbsp;
Com a descoberta, o conhecimento sobre a evolu&ccedil;&atilde;o das formigas ganha novos desdobramentos, refor&ccedil;ando a teoria de que elas surgiram no supercontinente Gondwana, que unia a Am&eacute;rica do Sul, &Aacute;frica, &Iacute;ndia, Austr&aacute;lia e Ant&aacute;rtida.&nbsp;

Muitos tutores&nbsp; costumam dividir p&atilde;es, sandu&iacute;ches ou bolos com seus c&atilde;es, j&aacute; que o p&atilde;o &eacute; um alimento comum nas casas brasileiras. Mas ser&aacute; que isso &eacute; seguro para eles? A boa not&iacute;cia &eacute; que, em pequenas quantidades e de forma ocasional, cachorros podem sim consumir p&atilde;o branco ou integral com seguran&ccedil;a.
No entanto, &eacute; fundamental ficar atento a poss&iacute;veis alergias, especialmente ao trigo,&nbsp; e evitar ingredientes perigosos como alho, cebola, uvas-passas, nozes e ado&ccedil;antes artificiais (como xilitol), que podem causar intoxica&ccedil;&atilde;o, problemas digestivos ou at&eacute; engasgamento. Al&eacute;m disso, embora o p&atilde;o forne&ccedil;a carboidratos e uma fonte r&aacute;pida de energia, ele n&atilde;o oferece os nutrientes essenciais necess&aacute;rios (prote&iacute;nas, gorduras, vitaminas, minerais) e pode levar ao ganho de peso se consumido regularmente.
Antes de oferecer um pedacinho ao seu pet, verifique o conte&uacute;do do p&atilde;o e prefira p&atilde;es simples,&nbsp; brancos, integrais ou de aveia. Evite oferecer massa crua, que pode fermentar no est&ocirc;mago, provocar incha&ccedil;o ou at&eacute; intoxica&ccedil;&atilde;o por &aacute;lcool. Para tutores que desejam usar p&atilde;o como recompensa, o ideal &eacute; dividir em pequenos peda&ccedil;os e garantir que n&atilde;o substitua petiscos espec&iacute;ficos nem a alimenta&ccedil;&atilde;o equilibrada di&aacute;ria. Em casos de c&atilde;es com problemas de sa&uacute;de como diabetes, pancreatite, sensibilidade gastrointestinal ou renal, o melhor &eacute; consultar o veterin&aacute;rio antes de oferecer qualquer p&atilde;o.
&nbsp;
&nbsp;

O olfato &eacute; um dos sentidos mais importante para todas as esp&eacute;cies. Respons&aacute;vel por encontrar alimentos, identificar parceiros, evitar predadores, marcar territ&oacute;rio e se guiar no ambiente, para alguns animais, o sentido &eacute; o principal recurso de sobreviv&ecirc;ncia. Conhe&ccedil;a os bichos com o olfato mais bem desenvolvido do mundo animal. &nbsp;
Elefante
Naturais nas savanas &aacute;ridas da &Aacute;frica e &Aacute;sia, os elefantes possuem o maior n&uacute;mero de genes relacionados ao olfato entre todos os animais conhecidos. Suas trombas sens&iacute;veis n&atilde;o servem apenas para manipular objetos, mas tamb&eacute;m s&atilde;o ferramentas essenciais para localizar fontes de &aacute;gua a grandes dist&acirc;ncias, uma habilidade vital&nbsp; para sua sobreviv&ecirc;ncia.
Tamandu&aacute;-bandeira&nbsp;
Na Am&eacute;rica do Sul, o tamandu&aacute;-bandeira surpreende com um olfato sete vezes mais sens&iacute;vel que o dos c&atilde;es. A adapta&ccedil;&atilde;o &eacute; crucial para o animal, uma vez que ele depende totalmente do faro para encontrar seus min&uacute;sculos alimentos, com formigas e cupins, j&aacute; que o bichinho possui uma vis&atilde;o limitada e quase nenhum dente.&nbsp;&nbsp;
&nbsp;Cavalo
Os cavalos demonstram uma sensibilidade olfativa not&aacute;vel, capaz de reconhecer indiv&iacute;duos espec&iacute;ficos pelo cheiro e at&eacute; perceber estados emocionais de humanos s&oacute; pelo cheiro.
Tubar&atilde;o&nbsp;
J&aacute; nos oceanos, os tubar&otilde;es impressionam com sua capacidade de detectar uma &uacute;nica gota de sangue em milh&otilde;es de litros de &aacute;gua. Esse faro hiperdesenvolvido permite que predadores como o tubar&atilde;o-branco identifiquem presas a centenas de metros de dist&acirc;ncia.&nbsp; Urubu-de-cabe&ccedil;a-vermelha&nbsp;
As aves geralmente n&atilde;o s&atilde;o conhecidas por seu faro, mas o urubu-de-cabe&ccedil;a-vermelha &eacute; uma exce&ccedil;&atilde;o. Esses limpadores naturais conseguem identificar gases de decomposi&ccedil;&atilde;o a grandes altitudes, localizando at&eacute; mesmo as carca&ccedil;as escondidas sob densa vegeta&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

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Animais de estima&ccedil;&atilde;o, como c&atilde;es e gatos, possuem audi&ccedil;&atilde;o mais sens&iacute;vel que a dos humanos, o que os torna mais vulner&aacute;veis a ru&iacute;dos altos e constantes. N&atilde;o s&atilde;o apenas os fogos de artif&iacute;cio e sirenes que causam desconforto. Sons comuns, como o de eletrodom&eacute;sticos e caixas de som em alto volume, tamb&eacute;m impactam diretamente o bem-estar dos pets.
O veterin&aacute;rio Jo&atilde;o Paulo Lacerda, professor no Centro Universit&aacute;rio de Jo&atilde;o Pessoa (Unip&ecirc;), alerta que aspiradores de p&oacute;, m&aacute;quinas de lavar e aparelhos de reprodu&ccedil;&atilde;o sonora est&atilde;o entre os maiores vil&otilde;es do ambiente dom&eacute;stico.
<h2 data-start="1711" data-end="1764">Gatos ouvem at&eacute; tr&ecirc;s vezes mais que os humanos</h2>
A sensibilidade auditiva varia entre esp&eacute;cies. Os c&atilde;es t&ecirc;m capacidade auditiva cerca de duas vezes maior que a dos humanos, enquanto os gatos alcan&ccedil;am o triplo, chegando a perceber sons de at&eacute; 65 mil Hertz.
Lacerda explica que isso faz com que ru&iacute;dos considerados comuns para os tutores sejam extremamente inc&ocirc;modos para os animais. "Eles sofrem bastante, pois conseguem ouvir faixas sonoras ultrass&ocirc;nicas que s&atilde;o impercept&iacute;veis aos tutores", explicou o veterin&aacute;rio.
<h2 data-start="2261" data-end="2328">Exposi&ccedil;&atilde;o ao barulho pode causar surdez e problemas de sa&uacute;de</h2>
A exposi&ccedil;&atilde;o prolongada a ru&iacute;dos pode provocar surdez definitiva nos animais. Mudan&ccedil;as de comportamento podem ser os primeiros sinais de inc&ocirc;modo. De acordo com o especialista, c&atilde;es e gatos tendem a buscar ref&uacute;gios mais afastados, demonstrando estresse e irritabilidade.
"Dependendo da frequ&ecirc;ncia desses epis&oacute;dios, o barulho pode torn&aacute;-los agressivos", afirmou Lacerda.
Al&eacute;m da agressividade, o barulho excessivo tamb&eacute;m pode provocar doen&ccedil;as dermatol&oacute;gicas, como dermatites por lambedura, e crises convulsivas em pets mais sens&iacute;veis. H&aacute; ainda casos em que os animais desenvolvem problemas cardiorrespirat&oacute;rios, resultado do aumento da frequ&ecirc;ncia card&iacute;aca e respirat&oacute;ria.
"Os animais podem evoluir para quadros de parada card&iacute;aca se n&atilde;o encontrarem uma forma de amenizar a situa&ccedil;&atilde;o de estresse", detalhou o especialista.
<h2 data-start="3189" data-end="3240">Dicas para proteger o pet do estresse sonoro</h2>
Para evitar que o animal de estima&ccedil;&atilde;o sofra com os barulhos do dia a dia, Lacerda recomenda que os tutores adotem medidas simples e eficazes. A primeira &eacute; reduzir a exposi&ccedil;&atilde;o ao barulho excessivo.
Veja abaixo algumas orienta&ccedil;&otilde;es do veterin&aacute;rio:
<ul data-start="3493" data-end="3959">
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="3493" data-end="3572">
Prefira fogos com baixa intensidade sonora, caso o uso seja inevit&aacute;vel;
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="3573" data-end="3682">
Evite colocar o local de descanso do pet pr&oacute;ximo a &aacute;reas de servi&ccedil;o com eletrodom&eacute;sticos barulhentos;
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="3683" data-end="3736">
Use aparelhos de som com modera&ccedil;&atilde;o no volume;
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="3737" data-end="3818">
Durante reformas, mantenha o animal afastado da &aacute;rea com ru&iacute;dos intensos;
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="3819" data-end="3959">
Se o pet for pego de surpresa por um barulho, o tutor deve ficar por perto e jamais deix&aacute;-lo sozinho em ambientes escuros ou fechados.
</li>
</ul>
<h2 data-start="3961" data-end="3998">Aten&ccedil;&atilde;o aos sinais de estresse</h2>
A identifica&ccedil;&atilde;o precoce de comportamentos incomuns pode ajudar a evitar agravamentos. Se o pet se mostrar mais retra&iacute;do, agressivo ou buscar ref&uacute;gio com frequ&ecirc;ncia, pode estar reagindo a est&iacute;mulos sonoros excessivos. Nestes casos, o ideal &eacute; buscar orienta&ccedil;&atilde;o veterin&aacute;ria para avaliar o impacto dos sons na sa&uacute;de do animal.
Al&eacute;m disso, manter o ambiente dom&eacute;stico mais tranquilo e com sons moderados pode contribuir para um conv&iacute;vio mais saud&aacute;vel entre tutores e seus companheiros de quatro patas.
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Muitos tutores relatam que seus cachorros parecem &ldquo;ignorar&rdquo; quando s&atilde;o chamados, mesmo tendo audi&ccedil;&atilde;o agu&ccedil;ada e familiaridade com comandos. De acordo com o adestrador Glauco Lima, o comportamento pode estar relacionado ao modo como o tutor conduz a intera&ccedil;&atilde;o com o animal.
<h2 data-start="1198" data-end="1254">Falta de est&iacute;mulo pode causar desinteresse no comando</h2>
A associa&ccedil;&atilde;o negativa com o ato de atender a um chamado pode fazer com que o cachorro n&atilde;o queira obedecer. Se, ao responder ao comando, a experi&ecirc;ncia for desagrad&aacute;vel ou entediante, ele pode aprender a evitar essa resposta.
&ldquo;Se toda vez que o animal vai at&eacute; o tutor, a atividade divertida termina ou ele leva uma bronca, ele deixa de atender&rdquo;, explicou o especialista.
Nesse cen&aacute;rio, a aus&ecirc;ncia de recompensa ou o uso do chamado como aviso de puni&ccedil;&atilde;o gera desmotiva&ccedil;&atilde;o, fazendo o c&atilde;o simplesmente &ldquo;ignorar&rdquo; o tutor. O animal entende que obedecer n&atilde;o traz benef&iacute;cios concretos e perde o interesse.
<h2 data-start="1868" data-end="1906">Mudan&ccedil;as de nome confundem o animal</h2>
Outra causa comum da falta de resposta &eacute; a inconsist&ecirc;ncia no nome usado. Quando o tutor alterna entre diferentes formas de chamar o pet &ndash; como apelidos ou nomes variados &ndash;, o animal pode n&atilde;o identificar que est&aacute; sendo chamado.
Essa confus&atilde;o atrapalha o reconhecimento verbal e, com isso, a resposta ao comando tamb&eacute;m se torna falha. O ideal &eacute; utilizar o mesmo nome, sempre de forma clara e consistente.
<h2 data-start="2325" data-end="2380">Altera&ccedil;&otilde;es no tom de voz influenciam o comportamento</h2>
Al&eacute;m do nome, o tom de voz utilizado durante o chamado pode gerar confus&atilde;o ou medo. Glauco Lima afirma que os c&atilde;es interpretam n&atilde;o apenas o que &eacute; dito, mas como &eacute; dito.
&ldquo;C&atilde;es reagem muito ao tom e &agrave; entona&ccedil;&atilde;o. Se o chamado for confuso ou parecer bronca, ele pode n&atilde;o responder&rdquo;, disse.
Falar de forma agressiva ou com tom r&iacute;spido, mesmo sem inten&ccedil;&atilde;o, pode ser interpretado como uma advert&ecirc;ncia, afastando ainda mais o animal do comando.
<h2 data-start="2838" data-end="2889">Problemas de sa&uacute;de tamb&eacute;m devem ser considerados</h2>
Em casos nos quais o cachorro nunca responde ou deixa de reagir repentinamente, pode haver problemas auditivos envolvidos. Se anteriormente o animal atendia ao nome e passou a ignorar sem motivo aparente, a recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; buscar uma avalia&ccedil;&atilde;o veterin&aacute;ria.
Altera&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas, como perda de audi&ccedil;&atilde;o, podem interferir diretamente na percep&ccedil;&atilde;o sonora do c&atilde;o. O diagn&oacute;stico precoce &eacute; fundamental para definir como tratar o problema.
<h2 data-start="3334" data-end="3393">Refor&ccedil;o positivo &eacute; a chave para retomar a aten&ccedil;&atilde;o do pet</h2>
A principal estrat&eacute;gia para melhorar a resposta do animal &eacute; o uso do refor&ccedil;o positivo. Glauco Lima orienta que o tutor sempre recompense o pet quando ele responder ao chamado.
&ldquo;Seja com petisco, com carinho ou com uma brincadeira&rdquo;, aconselhou.
Esse tipo de est&iacute;mulo contribui para que o animal associe o chamado a uma experi&ecirc;ncia agrad&aacute;vel, tornando-o mais propenso a obedecer. O segredo, segundo o especialista, est&aacute; na repeti&ccedil;&atilde;o e na cria&ccedil;&atilde;o de uma rela&ccedil;&atilde;o positiva entre tutor e c&atilde;o.
<h2 data-start="3901" data-end="3955">Comunica&ccedil;&atilde;o clara e const&acirc;ncia fortalecem o v&iacute;nculo</h2>
Para construir uma boa comunica&ccedil;&atilde;o com o pet, o tutor deve manter consist&ecirc;ncia no nome, usar um tom de voz amig&aacute;vel e oferecer recompensas sempre que houver resposta ao comando. Evitar puni&ccedil;&otilde;es e criar associa&ccedil;&otilde;es prazerosas s&atilde;o a&ccedil;&otilde;es que fortalecem o v&iacute;nculo e aumentam a obedi&ecirc;ncia.
Com pequenas mudan&ccedil;as na abordagem di&aacute;ria, &eacute; poss&iacute;vel transformar a rela&ccedil;&atilde;o com o animal e fazer com que ele volte a responder com aten&ccedil;&atilde;o e entusiasmo ao chamado do tutor.

Uma cena de resgate de um cachorro preso em uma SUV durante um inc&ecirc;ndio tem emocionado os usu&aacute;rios das redes sociais. No registro, publicado em um canal do YouTube, &eacute; poss&iacute;vel acompanhar a grava&ccedil;&atilde;o do momento a partir da c&acirc;mera do uniforme do delegado Michael Gregorek.
Ao chegar ao local, Gregorek encontrou um Ford Expedition estacionado com o interior completamente tomado por uma densa fuma&ccedil;a escura. Desesperado, o dono do ve&iacute;culo correu em dire&ccedil;&atilde;o ao policial, alertando que seu c&atilde;o ainda estava preso no porta-malas do carro. &nbsp;
Com o apoio de um cassetete, o delegado quebrou o vidro traseiro, liberando uma nuvem espessa de fuma&ccedil;a. Dentro do carro, o c&atilde;ozinho Hank estava com sinais de medo, olhos arregalados, corpo tenso e ofegante. &nbsp;
Foi ent&atilde;o que Gregorek tomou a iniciativa decisiva. Estendendo o bra&ccedil;o atrav&eacute;s do vidro quebrado, conseguiu agarrar Hank com cuidado e pux&aacute;-lo para fora do carro em chamas. Todo o resgate - desde o primeiro golpe no vidro at&eacute; a retirada segura do animal - levou menos de um minuto.
As cenas rodaram o mundo e contam hoje com mais de 5 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es. Confira:
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A Bahia vem fortalecendo sua rede de prote&ccedil;&atilde;o &agrave; fauna, por meio do incentivo ao Cadastro de &Aacute;reas de Soltura de Animais Silvestres (Asas), propriedades p&uacute;blicas ou privadas que s&atilde;o utilizadas como locais para a reintrodu&ccedil;&atilde;o dessas esp&eacute;cies, que chegam ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), por meio de resgates, entregas volunt&aacute;rias ou a&ccedil;&otilde;es de fiscaliza&ccedil;&atilde;o. Atualmente, o estado conta com 35 &aacute;reas cadastradas pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos H&iacute;dricos (Inema), distribu&iacute;das estrategicamente pelos biomas da Mata Atl&acirc;ntica, Caatinga e Cerrado.
Marianna Pinho, bi&oacute;loga da Coordena&ccedil;&atilde;o de Gest&atilde;o de Fauna do Inema (CGFAU), detalhou os pr&eacute;-requisitos para uma propriedade se tornar uma &Aacute;rea de Soltura. &ldquo;Para que uma &aacute;rea seja cadastrada como Asas, os t&eacute;cnicos do Inema verificam se a vegeta&ccedil;&atilde;o nativa est&aacute; conservada, as esp&eacute;cies da fauna silvestre que ocorrem na &aacute;rea, fontes de &aacute;gua e principalmente que esteja livre de amea&ccedil;as das a&ccedil;&otilde;es humanas, como ca&ccedil;a e captura, tanto dentro da &aacute;rea quanto no entorno, garantindo aos animais todas as caracter&iacute;sticas necess&aacute;rias para sobreviv&ecirc;ncia e reprodu&ccedil;&atilde;o&rdquo;, explicou.
Entre os animais soltos nas Asas est&atilde;o os passeriformes, aves frequentemente v&iacute;timas do tr&aacute;fico e da cria&ccedil;&atilde;o ilegal em gaiolas, al&eacute;m de serpentes, sarigu&ecirc;s e outras esp&eacute;cies resgatadas em &aacute;reas urbanas. A bi&oacute;loga tamb&eacute;m ressaltou que a escolha da &aacute;rea para soltura &eacute; feita com base em crit&eacute;rios t&eacute;cnicos. &ldquo;Observamos a aptid&atilde;o dos animais para o retorno &agrave; natureza e sua &aacute;rea de ocorr&ecirc;ncia natural. S&oacute; podemos solt&aacute;-los em locais onde h&aacute; condi&ccedil;&otilde;es adequadas para sua sobreviv&ecirc;ncia&rdquo;, frisou.
Para os propriet&aacute;rios interessados em transformar suas terras em uma Asas, &eacute; necess&aacute;rio entrar em contato com o Inema e preencher um formul&aacute;rio espec&iacute;fico. A propriedade tamb&eacute;m precisa estar registrada no Cadastro Estadual Florestal de Im&oacute;veis Rurais (Cefir). O processo pode ser iniciado por meio da Central de Atendimento ou nas Unidades Regionais do Inema. Mais informa&ccedil;&otilde;es podem ser obtidas pelo e-mail cgfau@inema.ba.gov.br e pelo telefone (71) 3118-4350.

Com as baixas temperaturas, alguns tutores sentem que seus pets aparentam estar desanimados ou at&eacute; mesmo depressivos quando comparados com outras &eacute;pocas do ano. Mas ser&aacute; mesmo que o frio pode deixar os bichos tristes?&nbsp;&nbsp;
Segundo a m&eacute;dica veterin&aacute;ria Juliana Stephani, n&atilde;o h&aacute; comprova&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica de que as baixas temperaturas causem depress&atilde;o nos pets.&nbsp; No entanto, &eacute; comum que o frio deixe a sa&uacute;de dos bichanos mais vulner&aacute;vel.
&ldquo;Animais filhotes, idosos, ou com problemas articulares e &oacute;sseos tendem a sentir mais dor em temperaturas baixas. Isso pode deix&aacute;-los mais quietos, menos ativos, com pouco apetite ou vontade de brincar. Esses sinais s&atilde;o facilmente confundidos com tristeza ou depress&atilde;o&rdquo;, afirma a profissional.
Al&eacute;m disso, a rotina dos pr&oacute;prios tutores nesse per&iacute;odo do ano pode influenciar o humor dos pets. No inverno, os passeios costumam diminuir, assim como as brincadeiras dentro de casa. &ldquo;Isso altera a rotina do c&atilde;o e pode causar sinais semelhantes &agrave; depress&atilde;o, mas a causa real n&atilde;o &eacute; o clima, e sim, a mudan&ccedil;a na intera&ccedil;&atilde;o familiar&rdquo;, diz a veterin&aacute;ria.&nbsp;
Por fim, a especialista alerta que, ao perceber qualquer mudan&ccedil;a no comportamento do animal, o ideal &eacute; procurar um veterin&aacute;rio. O diagn&oacute;stico preciso depende de exames e avalia&ccedil;&atilde;o cl&iacute;nica, e qualquer tratamento deve ser orientado por um profissional adequado.&nbsp;&nbsp;

Uma esp&eacute;cie de &aacute;gua-viva conhecida como Cassiopea andromeda, considerada invasora, foi identificada na Ilha de Itaparica, na Ba&iacute;a de Todos-os-Santos. A descoberta acendeu um sinal de alerta entre autoridades ambientais da Bahia, que j&aacute; iniciaram um plano de controle emergencial para evitar a prolifera&ccedil;&atilde;o do animal marinho.
A Secretaria do Meio Ambiente (Sema) da Bahia informou que a medusa se reproduz por meio de p&oacute;lipos microsc&oacute;picos, o que torna o controle da esp&eacute;cie um grande desafio. Por isso, foi montada uma for&ccedil;a-tarefa com pesquisadores para monitorar, medir e conter a presen&ccedil;a da &aacute;gua-viva.
A opera&ccedil;&atilde;o de controle foi iniciada no dia 24 de julho e deve durar cerca de 90 dias. As a&ccedil;&otilde;es envolvem a retirada gradual da esp&eacute;cie, al&eacute;m do acompanhamento cient&iacute;fico da popula&ccedil;&atilde;o da medusa no local. Segundo a Sema, a &aacute;rea afetada &eacute; relativamente pequena e cercada por terra, o que facilita a implementa&ccedil;&atilde;o das medidas de conten&ccedil;&atilde;o. O objetivo &eacute; impedir que a esp&eacute;cie invasora se espalhe pela Ba&iacute;a de Todos-os-Santos e cause desequil&iacute;brio ambiental no ecossistema marinho da regi&atilde;o.

A capital baiana ser&aacute; palco da maior feira do segmento pet e veterin&aacute;rio j&aacute; realizada na Bahia. A Expo Mundo Pet Nordeste acontece entre os dias 18 e 21 de setembro, no Centro de Conven&ccedil;&otilde;es, reunindo empresas, profissionais e apaixonados por animais em uma programa&ccedil;&atilde;o diversificada, com feira de neg&oacute;cios, simp&oacute;sios t&eacute;cnicos, competi&ccedil;&otilde;es, workshops e a&ccedil;&otilde;es sociais.
Voltado para o p&uacute;blico profissional e empresarial, al&eacute;m de tutores e entusiastas, o evento contar&aacute; com mais de 70 expositores apresentando as principais tend&ecirc;ncias em alimenta&ccedil;&atilde;o, higiene, tecnologia, acess&oacute;rios e servi&ccedil;os para animais de estima&ccedil;&atilde;o.
Um dos destaques da feira &eacute; o SIMPET Conecta, simp&oacute;sio t&eacute;cnico e cient&iacute;fico realizado em parceria com a Escola de Medicina Veterin&aacute;ria e Zootecnia da UFBA. O espa&ccedil;o vai reunir especialistas para discutir inova&ccedil;&otilde;es em sa&uacute;de animal, gest&atilde;o de cl&iacute;nicas, comportamento pet e avan&ccedil;os no setor. A programa&ccedil;&atilde;o inclui ainda plen&aacute;rias gratuitas, voltadas &agrave; capacita&ccedil;&atilde;o de empreendedores e profissionais.
Para quem atua na &aacute;rea de est&eacute;tica animal, o Bahia Groomer Show promete movimentar o p&uacute;blico com competi&ccedil;&otilde;es de tosa e grooming, reunindo groomers de todo o pa&iacute;s. Al&eacute;m disso, haver&aacute; aulas-show, desfiles de pets e uma pra&ccedil;a de alimenta&ccedil;&atilde;o pet, com produtos pensados especialmente para os bichinhos. Fam&iacute;lias visitantes tamb&eacute;m poder&atilde;o contar com food trucks.
Outro ponto alto da Expo &eacute; a a&ccedil;&atilde;o de ado&ccedil;&atilde;o respons&aacute;vel, realizada em parceria com ONGs e protetores independentes, promovendo a causa animal e incentivando a guarda consciente. Inicialmente marcada para maio, a feira foi transferida para setembro para melhor alinhamento com o calend&aacute;rio nacional do setor. A escolha de Salvador como sede refor&ccedil;a a posi&ccedil;&atilde;o estrat&eacute;gica da cidade e o potencial de crescimento do mercado pet na regi&atilde;o Nordeste.
Segundo Bruno Portela, head da Bahia Eventos, a feira chega para impulsionar um mercado que cresce de forma constante no pa&iacute;s. &ldquo;Estamos muito felizes em entregar esse evento para Salvador e fortalecer um setor que j&aacute; &eacute; refer&ecirc;ncia nacional. Os n&uacute;meros do mundo pet s&atilde;o extremamente positivos e a Bahia tem papel importante nesse cen&aacute;rio&rdquo;, disse.&nbsp;
&ldquo;Nossa Expo ser&aacute; o ponto de encontro para amantes de animais, empres&aacute;rios e profissionais do setor, unindo conhecimento, inova&ccedil;&atilde;o e oportunidades de neg&oacute;cio. Teremos como compromisso principal a promo&ccedil;&atilde;o de experi&ecirc;ncias enriquecedoras e o impulsionamento do universo PET, que se torna cada vez mais parte de nossas vidas e fam&iacute;lias!&rdquo;, disse o diretor da Eventus System, Le&atilde;o Ferreira
De acordo com dados do setor, o mercado pet brasileiro cresceu 15% em 2024, consolidando o pa&iacute;s entre os tr&ecirc;s maiores do mundo. A expectativa &eacute; que a Expo Mundo Pet Nordeste fortale&ccedil;a ainda mais esse ecossistema, promovendo networking, qualifica&ccedil;&atilde;o e novas oportunidades de neg&oacute;cio.
A Expo Mundo PET tem a realiza&ccedil;&atilde;o da Bahia Eventos, empresa de eventos e entretenimento da Rede Bahia, e da Eventus System e conta com o apoio institucional da Escola De Medicina Veterin&aacute;ria e Zootecnia da Universidade Federal da Bahia (EMEVZ).&nbsp;

A galinha Serama, a menor ra&ccedil;a de galinha do mundo, est&aacute; ganhando destaque n&atilde;o s&oacute; como pet, mas tamb&eacute;m como uma lucrativa fonte de renda para criadores no interior de S&atilde;o Paulo. Ao contr&aacute;rio das galinhas comuns, ela n&atilde;o &eacute; criada para consumo, mas sim para atender &agrave; crescente demanda por aves ornamentais. Essa tend&ecirc;ncia foi observada pelo Globo Rural, que destaca o valor da Serama no mercado.
Com uma estatura m&eacute;dia de 15 cent&iacute;metros e um peso que dificilmente ultrapassa 500 gramas nos machos e 300 gramas nas f&ecirc;meas, a Serama &eacute; significativamente menor do que uma galinha comum, que pode pesar at&eacute; 2 quilos e medir 75 cent&iacute;metros.
Apesar do seu tamanho diminuto, o pre&ccedil;o da Serama &eacute; elevado. Uma ave pode custar a partir de R$ 1 mil, chegando a R$ 3,5 mil dependendo da sua qualidade gen&eacute;tica. Al&eacute;m das aves adultas, h&aacute; tamb&eacute;m a comercializa&ccedil;&atilde;o de ovos galados, que variam de R$ 1 mil a R$ 3 mil a d&uacute;zia. Os ovos de linhagens mais puras, especialmente as de aves brancas, alcan&ccedil;am os valores mais altos e s&atilde;o procurados por quem deseja iniciar sua pr&oacute;pria cria&ccedil;&atilde;o.
A origem da ra&ccedil;a remonta &agrave; Mal&aacute;sia da d&eacute;cada de 1970, quando o criador Wee Een realizou um cruzamento entre a galinha malaia Bantam e a japonesa Chabo. O nome "Serama" &eacute; uma homenagem aos reis tailandeses, derivando de "Rama", e faz alus&atilde;o &agrave; postura imponente e altiva da ave.
Apesar de ter come&ccedil;ado a ganhar popularidade internacional nos anos 2000, principalmente na Europa e nos Estados Unidos, a Serama s&oacute; foi registrada no Brasil a partir de 2014. Desde ent&atilde;o, a ra&ccedil;a vem conquistando cada vez mais admiradores entre criadores e colecionadores brasileiros.

A Ag&ecirc;ncia de Defesa Agropecu&aacute;ria da Bahia (Adab) emitiu um alerta sanit&aacute;rio ap&oacute;s a detec&ccedil;&atilde;o de uma praga ex&oacute;tica em colmeias no estado. O Aethina tumida, conhecido como Pequeno Besouro das Colmeias, &eacute; nativo da &Aacute;frica e pode causar redu&ccedil;&atilde;o da produtividade e at&eacute; abandono de enxames. O foco foi registrado no munic&iacute;pio do Conde, no nordeste baiano, e j&aacute; est&aacute; controlado, segundo a Adab.
O inseto &eacute; uma amea&ccedil;a &agrave; apicultura e meliponicultura, pois se alimenta de mel e larvas, podendo infestar colmeias de abelhas com e sem ferr&atilde;o. No Brasil, o besouro foi registrado pela primeira vez em 2025. A detec&ccedil;&atilde;o recente acendeu o sinal de alerta para apicultores e meliponicultores, que devem adotar cuidados espec&iacute;ficos para evitar a prolifera&ccedil;&atilde;o da praga.
<h2 data-start="1785" data-end="1842">Boa gest&atilde;o &eacute; principal ferramenta contra o besouro</h2>
Luciana &Aacute;vila, coordenadora do Programa de Sanidade das Abelhas da Adab, explica que ainda n&atilde;o h&aacute; tratamento eficaz contra a praga. O combate se baseia em boas pr&aacute;ticas de manejo para fortalecer as colmeias e evitar infesta&ccedil;&otilde;es.
&ldquo;&Eacute; importante que os enxames estejam fortes e com rainhas jovens, que sejam utilizadas caixas padr&atilde;o. Caixas velhas e abandonadas do api&aacute;rio precisam ser retiradas, assim como restos de quadro e cera. Na entressafra, deve-se usar alimentos proteicos ou energ&eacute;ticos de origem conhecida&rdquo;, orienta a coordenadora.
Ela tamb&eacute;m chama aten&ccedil;&atilde;o para a forma de propaga&ccedil;&atilde;o do besouro, que ocorre tanto pelo voo natural quanto pelo transporte irregular de colmeias j&aacute; infestadas. Luciana refor&ccedil;a a necessidade do uso de Guias de Tr&acirc;nsito Animal (GTA) para aquisi&ccedil;&atilde;o de colmeias e rainhas.
&ldquo;Como h&aacute; a ocorr&ecirc;ncia do besouro em outros estados, precisamos refor&ccedil;ar a import&acirc;ncia da compra de colmeias e rainhas com Guias de Tr&acirc;nsito Animal&rdquo;, afirma. A especialista destaca ainda a obrigatoriedade da notifica&ccedil;&atilde;o de casos suspeitos ou confirmados junto &agrave; Adab, al&eacute;m do cadastramento das colmeias pelos produtores.
<h2 data-start="3011" data-end="3066">Identifica&ccedil;&atilde;o e notifica&ccedil;&atilde;o s&atilde;o medidas cruciais</h2>
Para minimizar os danos, a Adab recomenda que os produtores fa&ccedil;am inspe&ccedil;&otilde;es regulares em suas colmeias e fiquem atentos &agrave;s caracter&iacute;sticas do besouro. O inseto tem colora&ccedil;&atilde;o marrom e mede cerca de um ter&ccedil;o do tamanho de uma abelha.
Caso o produtor encontre o besouro, a orienta&ccedil;&atilde;o &eacute; coletar o inseto e armazen&aacute;-lo em um frasco limpo com &aacute;lcool 70%. Se n&atilde;o houver &aacute;lcool dispon&iacute;vel, o frasco deve ser congelado. Em seguida, o apicultor deve entrar em contato imediato com a Adab, pois se trata de uma praga de notifica&ccedil;&atilde;o obrigat&oacute;ria.
<h2 data-start="3636" data-end="3690">Adab mant&eacute;m vigil&acirc;ncia ativa e a&ccedil;&otilde;es educativas</h2>
Ap&oacute;s a confirma&ccedil;&atilde;o do foco em Conde, a Adab intensificou as a&ccedil;&otilde;es de vigil&acirc;ncia no entorno da regi&atilde;o afetada e iniciou atividades de educa&ccedil;&atilde;o sanit&aacute;ria para informar os produtores sobre os riscos e formas de preven&ccedil;&atilde;o. A atua&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida busca evitar a dissemina&ccedil;&atilde;o do besouro para outras regi&otilde;es do estado.
A Adab refor&ccedil;a que os apicultores devem manter suas colmeias registradas no sistema da ag&ecirc;ncia, o que facilita a comunica&ccedil;&atilde;o e o controle em caso de novas ocorr&ecirc;ncias. O alerta segue v&aacute;lido para todo o estado da Bahia.

A conviv&ecirc;ncia pr&oacute;xima entre tutores e animais de estima&ccedil;&atilde;o tem se tornado cada vez mais comum, e muitos donos acabam at&eacute; mesmo dividindo a cama com seus pets. Mas, de acordo com o m&eacute;dico veterin&aacute;rio Diogo Mayer Fernandes, do Conselho Regional de Medicina Veterin&aacute;ria (CRMV-MS), a pr&aacute;tica exige alguns cuidados.
Segundo o especialista, esse tipo de contato entre pets e tutores pode ser ben&eacute;fico para ambos. &ldquo;O contato pr&oacute;ximo com o animal, como dormir junto, pode ser positivo, porque fortalece o elo emocional e at&eacute; ajuda a curar doen&ccedil;as no ser humano. Tem um papel importante no conforto e no apoio psicol&oacute;gico&rdquo;&nbsp;, declarou o doutor.
No entanto, se a sa&uacute;de do pet n&atilde;o estiver em dia, esse conv&iacute;vio pode representar riscos principalmente relacionados &agrave;s zoonoses, doen&ccedil;as que podem ser transmitidas dos animais para os humanos.&nbsp; &ldquo;As mais comuns s&atilde;o as verminoses. Por isso &eacute; essencial manter a vermifuga&ccedil;&atilde;o atualizada. Tamb&eacute;m h&aacute; riscos com ectoparasitas como pulgas e carrapatos, al&eacute;m de doen&ccedil;as f&uacute;ngicas de pele&rdquo;, alerta o veterin&aacute;rio.
Mas cuidar apenas do animal n&atilde;o basta. Para Diogo, a higiene do ambiente e os h&aacute;bitos do pet tamb&eacute;m devem ser observados. &ldquo;C&atilde;es costumam tomar banho semanalmente ou a cada 15 dias, dependendo da ra&ccedil;a e do estilo de vida. J&aacute; os gatos n&atilde;o precisam de banho, mas devem ser escovados com frequ&ecirc;ncia&rdquo;, afirma o profissional.
Outro ponto de cuidado, segundo o m&eacute;dico veterin&aacute;rio, &eacute; em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s roupas de cama. &ldquo;Len&ccedil;&oacute;is, cobertores e travesseiros devem ser lavados com frequ&ecirc;ncia. E cuidado com cobertas muito pesadas, que podem causar sufocamento em animais de porte pequeno&rdquo;, orienta Fernandes.
Por fim, o especialista refor&ccedil;a que o contato com os animais &eacute; ben&eacute;fico, desde que com responsabilidade. &ldquo;N&atilde;o h&aacute; contraindica&ccedil;&atilde;o, mas &eacute; fundamental seguir uma rotina de cuidados com a sa&uacute;de e a higiene do animal. Com aten&ccedil;&atilde;o e carinho, d&aacute; para dividir a cama sem abrir m&atilde;o da seguran&ccedil;a e do bem-estar de todos&rdquo;, finaliza Diogo.

Um peixe-le&atilde;o, esp&eacute;cie invasora e altamente venenosa, foi encontrado por moradores em Taipu de Dentro, na Pen&iacute;nsula de Mara&uacute;, no sul da Bahia. O registro aconteceu no s&aacute;bado (19) e levantou preocupa&ccedil;&atilde;o entre autoridades ambientais e especialistas, devido ao risco para banhistas e ao impacto negativo na biodiversidade local.
O peixe-le&atilde;o possui 18 espinhos com veneno capaz de provocar dores intensas, n&aacute;useas e at&eacute; convuls&otilde;es. Origin&aacute;ria da regi&atilde;o do Indo-Pac&iacute;fico, a esp&eacute;cie j&aacute; se espalhou por diversas partes do litoral brasileiro e &eacute; considerada uma amea&ccedil;a por n&atilde;o ter predadores naturais. Cada f&ecirc;mea pode desovar at&eacute; 30 mil ovos a cada 26 dias, e o peixe &eacute; capaz de consumir cerca de 20 presas em apenas meia hora.
Especialistas alertam para o risco ecol&oacute;gico. O peixe-le&atilde;o pode causar desequil&iacute;brio na cadeia alimentar, afetando esp&eacute;cies nativas e atividades como a pesca artesanal. O fato de j&aacute; ter sido encontrado em &aacute;reas como Morro de S&atilde;o Paulo e Salvador refor&ccedil;a o avan&ccedil;o da esp&eacute;cie no estado.
A Secretaria do Meio Ambiente de Mara&uacute; orienta que, em caso de avistamento, o peixe deve ser capturado com equipamento de prote&ccedil;&atilde;o e entregue &agrave;s autoridades ambientais, sem ser devolvido ao mar. Em casos de acidente, a recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; lavar o local com &aacute;gua quente e procurar atendimento m&eacute;dico imediato.
Uma for&ccedil;a-tarefa foi montada com apoio de pesquisadores para monitorar a regi&atilde;o e conter a propaga&ccedil;&atilde;o do animal. O objetivo agora &eacute; evitar novos registros e minimizar os impactos sobre o ecossistema marinho e o turismo local.

A apari&ccedil;&atilde;o de um tubar&atilde;o boca-grande (Megachasma pelagios) na praia da Barra dos Coqueiros, em Sergipe, tem gerado mobiliza&ccedil;&atilde;o entre pesquisadores e institui&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas do pa&iacute;s. Com apenas cerca de 100 registros no mundo, o animal foi encontrado morto por pescadores no dia 4 de julho e levado para an&aacute;lise em laborat&oacute;rio.
Segundo o Projeto TAMAR, trata-se de um exemplar macho com 4,60 metros de comprimento. O tubar&atilde;o ser&aacute; submetido a exames gen&eacute;ticos, an&aacute;lises de contaminantes e parasitas, e depois ser&aacute; preparado para exposi&ccedil;&atilde;o no Centro TAMAR, em Aracaju.
<h2 data-start="1519" data-end="1557">Contexto e comportamento da esp&eacute;cie</h2>
O tubar&atilde;o boca-grande foi descoberto na d&eacute;cada de 1970 e &eacute; conhecido por habitar &aacute;guas profundas. A esp&eacute;cie n&atilde;o representa amea&ccedil;a aos humanos, sendo considerada inofensiva tanto para banhistas quanto para o ecossistema costeiro.
O bi&oacute;logo Adalberto C&acirc;ndido, professor de biologia, afirmou que o deslocamento do animal at&eacute; &aacute;guas costeiras pode ter rela&ccedil;&atilde;o com migra&ccedil;&otilde;es verticais noturnas em busca de alimento, al&eacute;m de poss&iacute;veis perturba&ccedil;&otilde;es ambientais.
&ldquo;Ele vive em grandes profundidades e se alimenta principalmente de pequenos invertebrados e peixes. N&atilde;o h&aacute; registros de ataques ou comportamentos agressivos dessa esp&eacute;cie em rela&ccedil;&atilde;o a humanos&rdquo;, explicou o professor.
<h2 data-start="2259" data-end="2298">Presen&ccedil;a da esp&eacute;cie &eacute; rara no Brasil</h2>
Com o registro em Sergipe, este passa a ser o quarto caso confirmado da presen&ccedil;a do Megachasma pelagios no Brasil. Os outros registros ocorreram nos estados do Piau&iacute;, Rio de Janeiro e S&atilde;o Paulo, conforme estudo publicado este ano pela pesquisadora Lilian Xavier e colaboradores.
A apari&ccedil;&atilde;o refor&ccedil;a a import&acirc;ncia de esfor&ccedil;os conjuntos para o monitoramento da biodiversidade marinha no pa&iacute;s. Devido &agrave; escassez de dados sobre os h&aacute;bitos da esp&eacute;cie, cada novo registro &eacute; considerado uma oportunidade para avan&ccedil;ar no conhecimento cient&iacute;fico sobre tubar&otilde;es de profundidade.
<h2 data-start="2890" data-end="2943">An&aacute;lises contam com apoio de diversas institui&ccedil;&otilde;es</h2>
A investiga&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica do caso est&aacute; sendo realizada em parceria com diversas entidades. Participam do processo de coleta e estudo a Universidade Federal de Sergipe (UFS), a Universidade Federal de Alagoas (UFAL), o projeto Meros do Brasil, a Funda&ccedil;&atilde;o Mam&iacute;feros Aqu&aacute;ticos, a empresa Mineral Engenharia, a ENEVA e o Centro TAMAR/ICMBio.
As institui&ccedil;&otilde;es atuam de forma conjunta para garantir a integridade dos dados obtidos com a an&aacute;lise do exemplar e para promover o desenvolvimento de estudos que possam contribuir para a conserva&ccedil;&atilde;o e compreens&atilde;o das esp&eacute;cies marinhas no Brasil.
<h2 data-start="3562" data-end="3592">Pr&oacute;ximos passos da pesquisa</h2>
Os dados obtidos a partir do tubar&atilde;o encontrado em Sergipe est&atilde;o sendo organizados e analisados pelas equipes envolvidas. A previs&atilde;o &eacute; que os resultados das pesquisas sejam divulgados nos pr&oacute;ximos meses, com poss&iacute;veis contribui&ccedil;&otilde;es relevantes para a ci&ecirc;ncia marinha nacional e internacional.

Algumas ra&ccedil;as de c&atilde;es e gatos s&atilde;o mais vulner&aacute;veis a doen&ccedil;as oculares devido a caracter&iacute;sticas gen&eacute;ticas ou anat&ocirc;micas. Identificar essas predisposi&ccedil;&otilde;es &eacute; essencial para garantir diagn&oacute;sticos precoces e tratamentos eficazes.
Shar Pei A ra&ccedil;a, conhecida pelas rugas no rosto, sofre com entr&oacute;pio &ndash; condi&ccedil;&atilde;o em que as p&aacute;lpebras se viram para dentro, causando atrito constante com os olhos. O tratamento costuma ser cir&uacute;rgico.
Boxer Com alta propens&atilde;o a &uacute;lceras de c&oacute;rnea, o Boxer frequentemente apresenta feridas que demoram a cicatrizar. Se n&atilde;o tratadas, podem comprometer a vis&atilde;o.
Poodle, Bichon Fris&eacute;, Schnauzer e Yorkshire Essas ra&ccedil;as t&ecirc;m predisposi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica &agrave; catarata, doen&ccedil;a que torna o cristalino opaco e leva &agrave; perda progressiva da vis&atilde;o. O acompanhamento veterin&aacute;rio &eacute; essencial.
Cocker Spaniel Ingl&ecirc;s e Americano Est&atilde;o entre os c&atilde;es com maior incid&ecirc;ncia de catarata, olho seco e degenera&ccedil;&otilde;es da retina. Esses quadros, se n&atilde;o tratados, podem evoluir para cegueira.
Beagle &Eacute; comum apresentar olho de cereja (prolapso da gl&acirc;ndula da terceira p&aacute;lpebra) e ceratoconjuntivite seca. Ambas as condi&ccedil;&otilde;es causam desconforto e podem exigir cirurgia.
Gatos Persas e Ex&oacute;ticos Por terem o focinho achatado (s&atilde;o braquicef&aacute;licos), essas ra&ccedil;as lidam com entr&oacute;pio e obstru&ccedil;&atilde;o do canal lacrimal, resultando em infec&ccedil;&otilde;es frequentes e lacrimejamento constante.
Braquicef&aacute;licos em geral (Shih Tzu, Pug, Buldogue, Lhasa Apso) A anatomia dos olhos saltados e pouco protegidos facilita traumas e ressecamento. Esses animais podem desenvolver &uacute;lceras e outras les&otilde;es que nem sempre causam dor evidente.

Uma veterin&aacute;ria ganhou destaque no TikTok ao listar cinco ra&ccedil;as de cachorros que n&atilde;o s&atilde;o recomendadas para ado&ccedil;&atilde;o. Ela explicou que essas ra&ccedil;as apresentam alta predisposi&ccedil;&atilde;o a problemas de sa&uacute;de, o que pode resultar em custos elevados e preocupa&ccedil;&otilde;es para os tutores. Embora algumas dessas ra&ccedil;as possam parecer ador&aacute;veis, &eacute; fundamental estar ciente dos riscos antes de decidir adotar um animal. Confira os detalhes a seguir.
1- Boxer: brincalh&atilde;o, mas com riscos s&eacute;rios A primeira ra&ccedil;a mencionada &eacute; o Boxer. Embora sejam c&atilde;es muito brincalh&otilde;es, eles enfrentam diversos problemas de sa&uacute;de. Doen&ccedil;as intestinais, card&iacute;acas e medulares s&atilde;o comuns nessa ra&ccedil;a, al&eacute;m de uma alta predisposi&ccedil;&atilde;o a c&acirc;nceres, como tumores de mast&oacute;citos, linfomas e hemangiossarcoma. Por esses motivos, a ado&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; recomendada.
2- Shar Pei: pele enrugada e febre espec&iacute;fica O Shar Pei pode ser um c&atilde;o distante e at&eacute; agressivo, mas seu principal problema est&aacute; relacionado &agrave; sa&uacute;de. Sua pele enrugada pode causar &uacute;lceras dolorosas. Al&eacute;m disso, a p&aacute;lpebra pode se dobrar sobre si mesma, e cerca de 20% dos Shar Peis desenvolvem hipertireoidismo e sofrem da chamada "febre Shar Pei".
3- Cavalier King Charles Spaniel: cora&ccedil;&atilde;o vulner&aacute;vel Essa ra&ccedil;a encantadora apresenta um problema s&eacute;rio: cerca de 50% dos Cavalier King Charles Spaniels desenvolvem doen&ccedil;as card&iacute;acas aos cinco anos de idade. Eles t&ecirc;m 20 vezes mais chances de sofrer de doen&ccedil;a da v&aacute;lvula mitral. Al&eacute;m disso, 70% apresentam malforma&ccedil;&otilde;es dolorosas no cr&acirc;nio, o que pode levar a mortes precoces.
4- Pug: problemas respirat&oacute;rios e dent&aacute;rios O Pug, uma das ra&ccedil;as braquicef&aacute;licas mais conhecidas, sofre com o focinho achatado, o que pode resultar em dificuldades respirat&oacute;rias. Muitos Pugs n&atilde;o suportam o calor e podem sofrer de insola&ccedil;&atilde;o no ver&atilde;o. Al&eacute;m disso, problemas dent&aacute;rios podem causar complica&ccedil;&otilde;es, como olhos saltando das &oacute;rbitas, e as dobras faciais s&atilde;o propensas a infec&ccedil;&otilde;es, tornando essa ra&ccedil;a de alto risco.
5- S&atilde;o-Bernardo: gl&acirc;ndulas salivares problem&aacute;ticas Embora o S&atilde;o-Bernardo n&atilde;o seja considerado uma ra&ccedil;a fr&aacute;gil, ele possui gl&acirc;ndulas salivares hiperativas, o que pode causar desconfortos e complica&ccedil;&otilde;es. A especialista ressalta que n&atilde;o apoia a cria&ccedil;&atilde;o de caracter&iacute;sticas que priorizam a apar&ecirc;ncia em detrimento da sa&uacute;de. Para ela, a sa&uacute;de deve ser a prioridade na escolha de um animal de estima&ccedil;&atilde;o.
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Apesar de serem fofas, algumas ra&ccedil;as de c&atilde;es escondem alguns problemas relacionados &agrave; sa&uacute;de e ao bem estar do pet. A veterin&aacute;ria Rachel Siu afirma que esses cachorros podem ter uma alta predisposi&ccedil;&atilde;o a problemas de sa&uacute;de, gerando custos, preocupa&ccedil;&atilde;o e sofrimento ao doguinho. Confira quais:
<h2 dir="ltr" style="text-align: justify;">Shar Pei</h2>
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<img src="https://gestor-esfera.nvgo.app/assets/8aaec9c3-30c8-4a70-8232-977431bfd036.jpg?width=5568&amp;height=3712" alt="Foto: Pexels/Thierry Rossier ">
Conhecido por suas rugas, os cachorros da ra&ccedil;a Shar Pei sofrem com dermatites e &uacute;lceras dolorosas causadas por suas dobras de pele, tornando-o propenso a infec&ccedil;&otilde;es e desconforto constante.
<h2 dir="ltr" style="text-align: justify;">Cavalier King Charles Spaniel</h2>
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<img src="https://gestor-esfera.nvgo.app/assets/9dc35b25-b187-48eb-af5f-38b9d5744197.jpg?width=1100&amp;height=732" alt="Foto: FreePik">
O Cavalier King Charles Spaniel &eacute; considerado um c&atilde;o afetuoso e d&oacute;cil. Mas, os doguinhos tem uma predisposi&ccedil;&atilde;o alarmante para doen&ccedil;as card&iacute;acas. Metade desses c&atilde;es desenvolvem problemas no cora&ccedil;&atilde;o por volta dos cinco anos de idade, com risco 20 vezes maior de apresentar doen&ccedil;a da v&aacute;lvula mitral.
Al&eacute;m disso, cerca de 70% deles sofrem com uma malforma&ccedil;&atilde;o craniana dolorosa, que pode levar a complica&ccedil;&otilde;es neurol&oacute;gicas e at&eacute; morte prematura.
<h2 dir="ltr" style="text-align: justify;">Pugs</h2>
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<img src="https://gestor-esfera.nvgo.app/assets/912864b6-3dab-4801-9e2d-ebb59c81260e.jpg?width=1100&amp;height=1121" alt="Foto: FreePik">
Os Pugs s&atilde;o famosos por seus rostos achatados e fofos. No entanto, os doguinhos sofrem de s&eacute;rias dificuldades respirat&oacute;rias e baixa toler&acirc;ncia ao calor, o que os torna vulner&aacute;veis a insola&ccedil;&otilde;es.
&nbsp;Sua estrutura facial tamb&eacute;m causa problemas dent&aacute;rios e oculares, podendo at&eacute; levar &agrave; protrus&atilde;o dos olhos. As dobras da pele ao redor do rosto ainda favorecem infec&ccedil;&otilde;es frequentes, tornando-os uma ra&ccedil;a que demanda cuidados intensivos.
<h2 dir="ltr" style="text-align: justify;">S&atilde;o-Bernardo</h2>
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<img src="https://gestor-esfera.nvgo.app/assets/fa0cd8d4-35c1-42ac-9d63-a5326bf07abf.jpg?width=1100&amp;height=733" alt="Foto: FreePik">
At&eacute; mesmo o majestoso S&atilde;o-Bernardo aparece na lista. Apesar de&nbsp; ser aparentemente robusto, o c&atilde;ozinho lida com complica&ccedil;&otilde;es devido &agrave;s suas gl&acirc;ndulas salivares hiperativas, que causam babas excessivas e inc&ocirc;modos.
Nesse sentido, a especialista alerta que, a apar&ecirc;ncia do animal n&atilde;o pode ser crit&eacute;rio para a ado&ccedil;&atilde;o, uma vez que os novos tutores devem tamb&eacute;m levar em conta as necessidades que a qualidade de vida desses bichinhos demandam.

O elefante Sandro, com 53 anos, &eacute; um dos mais antigos habitantes do Parque Zool&oacute;gico Municipal &ldquo;Quinzinho de Barros&rdquo;, em Sorocaba, onde reside h&aacute; 43 anos. Antes de chegar ao zool&oacute;gico, ele trabalhava em um circo.
Em 23 de abril deste ano, uma decis&atilde;o judicial solicitou a transfer&ecirc;ncia de Sandro para o Santu&aacute;rio de Elefantes Brasil (SEB), localizado na Chapada dos Guimar&atilde;es (MT). A ordem judicial estipulava que o animal deveria ser transferido at&eacute; 10 de julho, sob pena de uma multa di&aacute;ria de R$ 2 mil para a prefeitura da cidade, caso a determina&ccedil;&atilde;o n&atilde;o fosse cumprida.
Contudo, em 10 de julho, a prefeitura de Sorocaba recorreu da decis&atilde;o. O desembargador Paulo Ayrosa, do Tribunal de Justi&ccedil;a do Estado de S&atilde;o Paulo (TJSP), acatou o recurso protocolado pela Secretaria Jur&iacute;dica (SAJ). No recurso, o &oacute;rg&atilde;o pediu a suspens&atilde;o da decis&atilde;o e solicitou que o elefante Sandro permanecesse no zool&oacute;gico at&eacute; que o pedido fosse analisado. As justificativas apresentadas consideraram o parecer t&eacute;cnico dos profissionais do zool&oacute;gico de Sorocaba e os riscos da transfer&ecirc;ncia de Sandro, dada a dist&acirc;ncia de mais de 1.400 km entre a cidade e o santu&aacute;rio.
J&aacute; mais recente atualiza&ccedil;&atilde;o sobre o caso &eacute; que a prefeitura recebeu uma resposta na &uacute;ltima quarta-feira (16). A decis&atilde;o deferiu o pedido, suspendendo a transfer&ecirc;ncia at&eacute; que o Tribunal de Justi&ccedil;a (TJ) analise o caso, o que pode levar at&eacute; tr&ecirc;s meses.
Grande parte da popula&ccedil;&atilde;o demonstrou apoio &agrave; decis&atilde;o. Na pr&oacute;pria quarta-feira, 16 de julho, foram realizadas manifesta&ccedil;&otilde;es por m&eacute;dicos-veterin&aacute;rios, bi&oacute;logos e moradores da cidade, todos pedindo a perman&ecirc;ncia de Sandro no local. Por enquanto, ele continua como morador fixo de Sorocaba.
Quem &eacute; o elefante Sandro?
O elefante Sandro, o morador mais antigo do Parque Zool&oacute;gico Municipal &ldquo;Quinzinho de Barros&rdquo; em Sorocaba, est&aacute; no centro de uma disputa sobre sua perman&ecirc;ncia. Com 43 anos de resid&ecirc;ncia no zool&oacute;gico, uma proposta visa transferi-lo para o Santu&aacute;rio de Elefantes Brasil (SEB), localizado na Chapada dos Guimar&atilde;es (MT), onde j&aacute; vivem outros sete elefantes. No entanto, por enquanto, Sandro continua em Sorocaba, aguardando a an&aacute;lise do caso pelo Tribunal de Justi&ccedil;a nos pr&oacute;ximos meses, o que significa que a decis&atilde;o ainda pode ser alterada.

De acordo com especialistas a obesidade em c&atilde;es e gatos &eacute; um dist&uacute;rbio nutricional o ac&uacute;mulo excessivo de gordura corporal, que ultrapassa de 15% a 20% do peso ideal do animal, &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o preocupante que pode ter diversas causas. Entre elas est&atilde;o a alimenta&ccedil;&atilde;o inadequada, a falta de atividade f&iacute;sica, fatores heredit&aacute;rios, envelhecimento, castra&ccedil;&atilde;o sem o devido ajuste alimentar e at&eacute; quest&otilde;es emocionais, como ansiedade.
Infelizmente, a obesidade est&aacute; se tornando cada vez mais frequente entre os animais de estima&ccedil;&atilde;o. Uma pesquisa conduzida por uma institui&ccedil;&atilde;o de ensino superior em Medicina Veterin&aacute;ria na cidade de S&atilde;o Paulo revelou que 40,5% dos c&atilde;es apresentam problemas relacionados ao peso, estando em condi&ccedil;&atilde;o de sobrepeso ou obesidade.
Mais do que uma quest&atilde;o est&eacute;tica, o excesso de peso representa s&eacute;rios riscos &agrave; sa&uacute;de dos pets. Essa condi&ccedil;&atilde;o pode diminuir a expectativa de vida e comprometer fun&ccedil;&otilde;es essenciais do organismo. De acordo com especialistas da &aacute;rea veterin&aacute;ria, o sobrepeso em animais, assim como em humanos, contribui para o surgimento de diversas doen&ccedil;as, prejudica a qualidade de vida e n&atilde;o deve ser ignorado.
Veja as doen&ccedil;as
1. Doen&ccedil;as card&iacute;acas O ac&uacute;mulo de gordura no organismo sobrecarrega o sistema cardiovascular dos c&atilde;es e gatos. Isso obriga o cora&ccedil;&atilde;o a trabalhar com mais intensidade para garantir o fluxo sangu&iacute;neo adequado para todo o corpo. Com o tempo, essa sobrecarga pode levar a problemas como hipertens&atilde;o e insufici&ecirc;ncia card&iacute;aca. Os sinais incluem cansa&ccedil;o excessivo, respira&ccedil;&atilde;o acelerada e intoler&acirc;ncia ao exerc&iacute;cio. Animais obesos tamb&eacute;m t&ecirc;m maior risco de desenvolver arritmias, comprometendo ainda mais a sa&uacute;de do cora&ccedil;&atilde;o.
2. Diabetes mellitus A obesidade est&aacute; diretamente ligada ao surgimento da diabetes mellitus, especialmente em gatos. Isso ocorre porque a gordura interfere na a&ccedil;&atilde;o da insulina, horm&ocirc;nio respons&aacute;vel por controlar os n&iacute;veis de a&ccedil;&uacute;car no sangue. A resist&ecirc;ncia &agrave; insulina leva ao aumento da glicemia e, consequentemente, ao desenvolvimento da doen&ccedil;a. Os sinais mais comuns s&atilde;o aumento da sede, urina em excesso, perda de peso repentina e fraqueza.
3. Problemas articulares e dores nas patas O peso em excesso exerce press&atilde;o cont&iacute;nua sobre as articula&ccedil;&otilde;es dos animais, favorecendo o aparecimento de doen&ccedil;as osteoarticulares, como artrose e displasia coxofemoral. Essas condi&ccedil;&otilde;es causam dor cr&ocirc;nica, redu&ccedil;&atilde;o da mobilidade e dificuldade para caminhar, subir escadas ou at&eacute; se levantar. O pet pode demonstrar relut&acirc;ncia em brincar ou se movimentar, o que agrava ainda mais o sedentarismo e piora a obesidade.
4. Dificuldades respirat&oacute;rias A gordura acumulada na regi&atilde;o tor&aacute;cica e abdominal limita a expans&atilde;o dos pulm&otilde;es e compromete a troca gasosa, tornando a respira&ccedil;&atilde;o mais dif&iacute;cil. Isso &eacute; ainda mais grave em ra&ccedil;as braquicef&aacute;licas, como pug, shih tzu e buldogue, que j&aacute; possuem vias a&eacute;reas naturalmente estreitas. Animais obesos podem ofegar com facilidade, apresentar roncos intensos mesmo em repouso e ter crises de falta de ar, especialmente em dias quentes ou durante atividades f&iacute;sicas leves.&nbsp;
5. Problemas de pele e pelagem Animais obesos tendem a desenvolver dobras na pele que acumulam umidade, sujeira e microrganismos, criando um ambiente prop&iacute;cio para dermatites, feridas, infec&ccedil;&otilde;es por fungos e bact&eacute;rias, al&eacute;m de mau cheiro. Gatos, em especial, perdem parte da sua capacidade de se limpar devido &agrave; limita&ccedil;&atilde;o de movimento, o que compromete ainda mais a higiene da pele e da pelagem. Esses problemas podem gerar coceiras, irrita&ccedil;&otilde;es constantes e necessidade de tratamento dermatol&oacute;gico.
6. Dist&uacute;rbios hep&aacute;ticos (lipidose hep&aacute;tica) A lipidose hep&aacute;tica &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o grave, principalmente em gatos obesos que passam por per&iacute;odos de jejum ou perda repentina de apetite. Quando o corpo do animal tenta usar a gordura armazenada como fonte de energia, ela se acumula em excesso no f&iacute;gado, comprometendo seu funcionamento . A doen&ccedil;a &eacute; silenciosa no in&iacute;cio, mas pode levar &agrave; fal&ecirc;ncia hep&aacute;tica se n&atilde;o for diagnosticada e tratada rapidamente. Os sintomas incluem v&ocirc;mitos, icter&iacute;cia, apatia e perda de apetite.
7. Redu&ccedil;&atilde;o da expectativa de vida A obesidade pode reduzir em at&eacute; dois anos a vida de um animal de estima&ccedil;&atilde;o, dependendo do porte e da gravidade do quadro. Isso acontece porque o corpo sofre com a sobrecarga constante, favorecendo o surgimento precoce de doen&ccedil;as e acelerando o envelhecimento. A doen&ccedil;a compromete a qualidade de vida, impede a realiza&ccedil;&atilde;o de atividades naturais do animal e exige cuidados veterin&aacute;rios constantes.&nbsp;
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Os incidentes envolvendo escorpi&otilde;es t&ecirc;m aumentado no Brasil. Segundo os dados do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, em 2023, foram notificados pelo menos 202.324 acidentes com escorpi&otilde;es no pa&iacute;s. Nesse sentido, alguns cuidados s&atilde;o fundamentais para evitar a gravidade do quadro.
Para a m&eacute;dica toxicologista Andrea Franco Amoras Magalh&atilde;es, coordenadora do curso de Medicina do Unieuro, toda picada de escorpi&atilde;o deve ser tratada como potencialmente grave, independentemente da rea&ccedil;&atilde;o inicial.&nbsp;
Andrea complementa que a gravidade depende do tipo de escorpi&atilde;o, da quantidade de veneno injetado e da vulnerabilidade da v&iacute;tima, sendo que&nbsp;&ldquo;as crian&ccedil;as s&atilde;o mais suscet&iacute;veis a ter quadros de sa&uacute;de piores com picadas de escorpi&atilde;o.&rdquo;
No Brasil, o escorpi&atilde;o-amarelo (Tityus serrulatus) &eacute; um dos mais perigosos, capaz de causar rea&ccedil;&otilde;es intensas. No entanto, a m&eacute;dica faz alerta para os primeiros socorros inadequados.
&ldquo;N&atilde;o tente fazer garrote, n&atilde;o d&ecirc; bebida alco&oacute;lica, n&atilde;o coloque rem&eacute;dios caseiros em cima da les&atilde;o&rdquo;, afirma a especialista.
No caso de acidentes, a profissional adverte que o uso de soro antiescorpi&ocirc;nico &eacute; geralmente usado no tratamento dos casos considerados moderados.&nbsp; J&aacute; em casos graves, a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pode ser a sa&iacute;da.
Mas, independente da gravidade, procurar ajuda m&eacute;dica &eacute; fundamental.
&ldquo;O acidente pode evoluir de leve para moderado ou grave em poucas horas, por isso o paciente deve ficar em observa&ccedil;&atilde;o&rdquo;, declarou Andrea.
Ao observar sintomas como dor forte, n&aacute;usea, v&ocirc;mito, palpita&ccedil;&otilde;es e dificuldade respirat&oacute;ria, procure atendimento imediato.&nbsp;
Por fim, atente-se para a presen&ccedil;a dos aracn&iacute;deos. Verifique sempre cal&ccedil;ados e roupas antes de vesti-las, visto que o local &eacute; um ambiente ideal para o escorpi&atilde;o se esconder. Os moradores de &aacute;reas de mata ou de interior tamb&eacute;m devem redobrar o cuidado.

Uma baleia foi encontrada morta na Praia das Amendoeiras, localizada em Ponta dos Castelhanos, na Ilha de Boipeba, no litoral sul da Bahia. Segundo informa&ccedil;&otilde;es da Prefeitura de Cairu, o animal j&aacute; chegou sem vida &agrave; areia da praia.
&nbsp;Uma avalia&ccedil;&atilde;o inicial indicou que a baleia apresentava sinais avan&ccedil;ados de decomposi&ccedil;&atilde;o, sugerindo que seu corpo pode ter sido arrastado pelo mar at&eacute; a costa.
O Projeto Baleia Jubarte e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos H&iacute;dricos (Inema) foram notificados e forneceram orienta&ccedil;&otilde;es sobre os procedimentos adequados, al&eacute;m de ajudar na identifica&ccedil;&atilde;o da esp&eacute;cie e na coleta de dados.
De acordo com a Prefeitura, "com a autoriza&ccedil;&atilde;o do Inema e seguindo as recomenda&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas para evitar riscos &agrave; sa&uacute;de p&uacute;blica e ao meio ambiente, a baleia ser&aacute; enterrada em uma &aacute;rea afastada da faixa de areia, conforme o protocolo recomendado".
Esse incidente ocorre no in&iacute;cio da temporada de observa&ccedil;&atilde;o das baleias jubarte no litoral baiano, que se estende de junho a novembro. Somente em Salvador, 27 baleias foram avistadas em um &uacute;nico dia nesta semana, a partir do ponto de observa&ccedil;&atilde;o no Farol da Barra.
A temporada de 2025 foi oficialmente inaugurada na ter&ccedil;a-feira (15), em um evento realizado pela Secult em parceria com o Instituto Baleia Jubarte. A expectativa &eacute; que mais de 35 mil baleias passem pelo litoral brasileiro este ano. Em 2024, Salvador registrou 1.012 avistamentos, superando os 843 do ano anterior.

Ado&ccedil;&atilde;o consciente &eacute; uma das principais recomenda&ccedil;&otilde;es feitas pela veterin&aacute;ria Rachel Siu, que viralizou no TikTok ao listar as cinco ra&ccedil;as de c&atilde;es com maior propens&atilde;o a problemas de sa&uacute;de graves. Apesar de populares, esses animais costumam gerar altos custos veterin&aacute;rios e demandam cuidados constantes, o que pode afetar diretamente a qualidade de vida do pet e do tutor.
A profissional destaca que algumas ra&ccedil;as s&atilde;o escolhidas pela apar&ecirc;ncia ou temperamento, mas escondem riscos s&eacute;rios de doen&ccedil;as card&iacute;acas, respirat&oacute;rias, neurol&oacute;gicas e at&eacute; c&acirc;nceres. A seguir, conhe&ccedil;a as ra&ccedil;as citadas e os motivos da preocupa&ccedil;&atilde;o.
<h2 data-start="1627" data-end="1683">Boxer apresenta riscos card&iacute;acos e propens&atilde;o a c&acirc;ncer</h2>
Entre os primeiros da lista est&aacute; o boxer, considerado brincalh&atilde;o, mas com s&eacute;rios riscos &agrave; sa&uacute;de.
&ldquo;Embora sejam c&atilde;es muito brincalh&otilde;es, eles t&ecirc;m muitos problemas de sa&uacute;de&rdquo;, explica Rachel.
De acordo com a veterin&aacute;ria, doen&ccedil;as intestinais, card&iacute;acas e medulares s&atilde;o comuns nesses c&atilde;es. A situa&ccedil;&atilde;o se agrava pela alta incid&ecirc;ncia de c&acirc;ncer, com destaque para mastocitomas, linfomas e hemangiossarcoma. Por isso, ela n&atilde;o recomenda a ado&ccedil;&atilde;o da ra&ccedil;a.
<h2 data-start="2149" data-end="2203">Shar Pei pode sofrer com &uacute;lceras e febre espec&iacute;fica</h2>
Com apar&ecirc;ncia &uacute;nica e pele enrugada, o Shar Pei tamb&eacute;m &eacute; citado como uma ra&ccedil;a de risco. A veterin&aacute;ria alerta para complica&ccedil;&otilde;es severas associadas &agrave; estrutura da pele, especialmente ao redor dos olhos.
&ldquo;A pele da p&aacute;lpebra se dobra sobre si mesma&rdquo;, afirma.
Esse quadro favorece a forma&ccedil;&atilde;o de &uacute;lceras dolorosas, al&eacute;m da hipotireoidismo, presente em 20% dos c&atilde;es da ra&ccedil;a. Outro ponto de aten&ccedil;&atilde;o &eacute; a chamada "febre Shar Pei", uma condi&ccedil;&atilde;o inflamat&oacute;ria heredit&aacute;ria.
<h2 data-start="2689" data-end="2740">Cavalier King Charles Spaniel tem cora&ccedil;&atilde;o fr&aacute;gil</h2>
Considerado um dos c&atilde;es mais afetivos, o Cavalier King Charles Spaniel apresenta um quadro preocupante de doen&ccedil;a card&iacute;aca precoce.
&ldquo;Eles t&ecirc;m 20 vezes mais probabilidade de ter doen&ccedil;a da v&aacute;lvula mitral&rdquo;, informa a especialista.
Dados citados por Rachel apontam que 50% desenvolvem problemas card&iacute;acos at&eacute; os cinco anos. Al&eacute;m disso, a ra&ccedil;a apresenta 70% de incid&ecirc;ncia de malforma&ccedil;&otilde;es cranianas, que provocam dores intensas. A profissional relata ter visto muitos morrerem ainda jovens, o que tamb&eacute;m leva &agrave; recomenda&ccedil;&atilde;o de n&atilde;o adotar a ra&ccedil;a.
<h2 data-start="3305" data-end="3363">Pug enfrenta s&eacute;rios problemas respirat&oacute;rios e dent&aacute;rios</h2>
Popular por seu focinho achatado e apar&ecirc;ncia carism&aacute;tica, o Pug &eacute; a ra&ccedil;a braquicef&aacute;lica mais conhecida, mas tamb&eacute;m uma das mais vulner&aacute;veis.
&ldquo;Muitos morrem de insola&ccedil;&atilde;o no ver&atilde;o&rdquo;, alerta Rachel.
Al&eacute;m da baixa toler&acirc;ncia a exerc&iacute;cios, o formato do cr&acirc;nio provoca problemas respirat&oacute;rios severos. A especialista tamb&eacute;m chama aten&ccedil;&atilde;o para doen&ccedil;as dent&aacute;rias, que podem fazer os olhos se projetarem anormalmente. As dobras da pele facial, por sua vez, favorecem infec&ccedil;&otilde;es frequentes.
<h2 data-start="3868" data-end="3926">S&atilde;o-Bernardo sofre com excesso de saliva e complica&ccedil;&otilde;es</h2>
Encerrando a lista, o S&atilde;o-Bernardo aparece como uma ra&ccedil;a menos fr&aacute;gil, mas que ainda requer cuidados. O foco est&aacute; nas gl&acirc;ndulas salivares hiperativas, que causam desconfortos e inflama&ccedil;&otilde;es recorrentes.
&ldquo;N&atilde;o apoio a cria&ccedil;&atilde;o dessas caracter&iacute;sticas s&oacute; por serem fofas&rdquo;, diz Rachel.
Ela enfatiza que a apar&ecirc;ncia n&atilde;o deve ser o crit&eacute;rio principal na escolha de um animal de estima&ccedil;&atilde;o. Para a profissional, a prioridade deve ser sempre a sa&uacute;de e o bem-estar do c&atilde;o.
<h2 data-start="4400" data-end="4453">Ado&ccedil;&atilde;o consciente requer informa&ccedil;&atilde;o e planejamento</h2>
A veterin&aacute;ria destaca que os tutores devem buscar informa&ccedil;&otilde;es confi&aacute;veis antes de escolher uma ra&ccedil;a. A ado&ccedil;&atilde;o de c&atilde;es com predisposi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica a doen&ccedil;as exige comprometimento emocional, financeiro e, muitas vezes, preparo t&eacute;cnico para lidar com poss&iacute;veis emerg&ecirc;ncias.
Rachel defende a dissemina&ccedil;&atilde;o desse tipo de conte&uacute;do como forma de proteger tanto os animais quanto os seus futuros tutores. A divulga&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es em redes sociais, como TikTok, tem alcan&ccedil;ado grande p&uacute;blico e contribu&iacute;do para decis&otilde;es mais respons&aacute;veis.
Para quem deseja adotar um c&atilde;o, o ideal &eacute; buscar orienta&ccedil;&atilde;o com profissionais da &aacute;rea veterin&aacute;ria e considerar a possibilidade de adotar animais sem ra&ccedil;a definida, que muitas vezes apresentam menos problemas heredit&aacute;rios e vivem por mais tempo.
A discuss&atilde;o levantada pela especialista tamb&eacute;m joga luz sobre a cria&ccedil;&atilde;o seletiva de ra&ccedil;as com padr&otilde;es est&eacute;ticos prejudiciais, tema cada vez mais debatido por entidades de prote&ccedil;&atilde;o animal.
Com o alerta, a veterin&aacute;ria refor&ccedil;a que a apar&ecirc;ncia jamais deve estar acima da sa&uacute;de, e que a responsabilidade come&ccedil;a antes mesmo da ado&ccedil;&atilde;o.

O elefante Sandro, de 53 anos, continuar&aacute; no zool&oacute;gico municipal de Sorocaba, no interior de S&atilde;o Paulo, at&eacute; nova decis&atilde;o da Justi&ccedil;a. O animal, que vive no local h&aacute; 43 anos, teve sua transfer&ecirc;ncia para o Santu&aacute;rio de Elefantes Brasil (SEB), na Chapada dos Guimar&atilde;es (MT), suspensa ap&oacute;s um recurso apresentado pela prefeitura da cidade ser aceito pelo Tribunal de Justi&ccedil;a de S&atilde;o Paulo (TJSP).
A decis&atilde;o original foi emitida em 23 de abril deste ano e determinava que o animal deveria ser transferido at&eacute; 10 de julho. Caso a ordem n&atilde;o fosse cumprida, a prefeitura poderia ser multada em R$ 2 mil por dia de descumprimento.
<h2 data-start="1609" data-end="1653">Prefeitura recorre e pede an&aacute;lise t&eacute;cnica</h2>
Na data-limite estabelecida pela Justi&ccedil;a, o munic&iacute;pio entrou com recurso no TJSP solicitando a suspens&atilde;o da transfer&ecirc;ncia. A alega&ccedil;&atilde;o foi baseada em um parecer t&eacute;cnico da equipe do Parque Zool&oacute;gico Municipal &ldquo;Quinzinho de Barros&rdquo;, onde Sandro vive atualmente. A prefeitura tamb&eacute;m destacou os riscos da transfer&ecirc;ncia, especialmente devido &agrave; dist&acirc;ncia de mais de 1.400 quil&ocirc;metros at&eacute; o santu&aacute;rio localizado no Centro-Oeste.
O recurso foi protocolado por meio da Secretaria Jur&iacute;dica (SAJ) de Sorocaba e acatado pelo desembargador Paulo Ayrosa, que deferiu o pedido de suspens&atilde;o tempor&aacute;ria da decis&atilde;o judicial.
<h2 data-start="2293" data-end="2350">Decis&atilde;o judicial adia transfer&ecirc;ncia por at&eacute; tr&ecirc;s meses</h2>
O TJSP confirmou na quarta-feira (16) que a solicita&ccedil;&atilde;o da prefeitura foi atendida. Com isso, o elefante Sandro permanece no zool&oacute;gico pelo menos at&eacute; que o processo seja analisado em definitivo, o que pode levar at&eacute; tr&ecirc;s meses.
A decis&atilde;o trouxe al&iacute;vio para parte da popula&ccedil;&atilde;o da cidade, que tem se mobilizado em defesa da perman&ecirc;ncia do animal no local.
<h2 data-start="2721" data-end="2782">Moradores e especialistas protestam a favor da perman&ecirc;ncia</h2>
No mesmo dia em que o recurso foi aceito, veterin&aacute;rios, bi&oacute;logos e moradores de Sorocaba realizaram manifesta&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas. Os atos ocorreram nas proximidades do zool&oacute;gico e tinham como objetivo demonstrar apoio &agrave; perman&ecirc;ncia do animal.
De acordo com os manifestantes, Sandro est&aacute; aclimatado ao recinto e apresenta sinais de bem-estar, fatores que deveriam ser considerados antes de qualquer deslocamento. O grupo tamb&eacute;m teme que a transfer&ecirc;ncia afete a sa&uacute;de f&iacute;sica e emocional do elefante, que j&aacute; tem idade avan&ccedil;ada.
<h2 data-start="3321" data-end="3352">Hist&oacute;rico do elefante Sandro</h2>
O elefante chegou ao zool&oacute;gico em 1981, ap&oacute;s ter trabalhado por anos em um circo. Desde ent&atilde;o, tornou-se um dos moradores mais antigos e conhecidos do Parque Zool&oacute;gico Municipal.
Com o avan&ccedil;o da idade e o crescente debate sobre o bem-estar de animais silvestres em cativeiro, a proposta de transferi-lo para um santu&aacute;rio especializado surgiu como alternativa para um ambiente mais amplo e naturalizado. O SEB, destino proposto pela Justi&ccedil;a, abriga atualmente outros sete elefantes e &eacute; refer&ecirc;ncia no cuidado da esp&eacute;cie.
<h2 data-start="3900" data-end="3918">Pr&oacute;ximos passos</h2>
Com a suspens&atilde;o tempor&aacute;ria da transfer&ecirc;ncia, o processo agora aguarda nova an&aacute;lise do Tribunal de Justi&ccedil;a. O parecer definitivo pode manter Sandro em Sorocaba ou determinar sua ida ao santu&aacute;rio. At&eacute; l&aacute;, o elefante seguir&aacute; sob os cuidados da equipe t&eacute;cnica do zool&oacute;gico, sem previs&atilde;o de mudan&ccedil;a.
<h2 data-start="4220" data-end="4230">Servi&ccedil;o</h2>
O Parque Zool&oacute;gico Municipal &ldquo;Quinzinho de Barros&rdquo; fica em Sorocaba (SP) e segue aberto para visita&ccedil;&atilde;o. Sandro pode ser visto diariamente no recinto dos elefantes. Mais informa&ccedil;&otilde;es podem ser obtidas diretamente com a prefeitura ou pela p&aacute;gina oficial do zool&oacute;gico.

A obesidade em c&atilde;es e gatos tem sido registrada com frequ&ecirc;ncia crescente nas cl&iacute;nicas veterin&aacute;rias do pa&iacute;s, afetando diretamente a qualidade de vida dos animais. Considerada um dist&uacute;rbio nutricional, a condi&ccedil;&atilde;o &eacute; caracterizada pelo ac&uacute;mulo excessivo de gordura corporal, que ultrapassa entre 15% e 20% do peso ideal.
Segundo pesquisa da Faculdade de Medicina Veterin&aacute;ria e Zootecnia da USP, realizada em S&atilde;o Paulo, 40,5% dos c&atilde;es apresentam sobrepeso ou obesidade. O levantamento refor&ccedil;a a import&acirc;ncia da aten&ccedil;&atilde;o &agrave; alimenta&ccedil;&atilde;o e ao estilo de vida dos pets, que podem sofrer com diversas comorbidades associadas ao excesso de peso.
<h2 data-start="1374" data-end="1427">Fatores que contribuem para a obesidade em animais</h2>
A obesidade pode ser causada por uma s&eacute;rie de fatores. Entre eles est&atilde;o alimenta&ccedil;&atilde;o desbalanceada, sedentarismo, predisposi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica, idade avan&ccedil;ada e castra&ccedil;&atilde;o sem adequa&ccedil;&atilde;o da dieta. H&aacute; ainda casos associados a quest&otilde;es emocionais, como ansiedade.
<h2 data-start="1707" data-end="1743">Amea&ccedil;as ao sistema cardiovascular</h2>
Um dos principais impactos do excesso de peso est&aacute; no sistema cardiovascular. O ac&uacute;mulo de gordura sobrecarrega o cora&ccedil;&atilde;o, que precisa trabalhar mais para manter o fluxo sangu&iacute;neo. Essa press&atilde;o constante pode gerar hipertens&atilde;o, insufici&ecirc;ncia card&iacute;aca e arritmias.
&ldquo;Animais obesos tamb&eacute;m t&ecirc;m maior risco de desenvolver arritmias, comprometendo ainda mais a sa&uacute;de do cora&ccedil;&atilde;o&rdquo;, explicou Wal&eacute;rya Mendon&ccedil;a, professora de Medicina Veterin&aacute;ria da Faculdade Anhanguera.
<h2 data-start="2229" data-end="2266">Rela&ccedil;&atilde;o entre obesidade e diabetes</h2>
A obesidade &eacute; fator de risco direto para o desenvolvimento de diabetes mellitus, especialmente entre gatos. A gordura interfere na a&ccedil;&atilde;o da insulina, o que leva &agrave; resist&ecirc;ncia ao horm&ocirc;nio e ao aumento da glicemia, resultando na doen&ccedil;a.
Entre os sintomas est&atilde;o sede intensa, aumento na frequ&ecirc;ncia urin&aacute;ria, emagrecimento repentino e fraqueza.
<h2 data-start="2638" data-end="2682">Dores articulares e redu&ccedil;&atilde;o de mobilidade</h2>
Outro efeito recorrente da obesidade &eacute; o comprometimento das articula&ccedil;&otilde;es. O peso adicional pressiona os membros do animal, favorecendo doen&ccedil;as como artrose e displasia coxofemoral, que causam dor e limitam a mobilidade.
&ldquo;O pet pode demonstrar relut&acirc;ncia em brincar ou se movimentar, o que agrava ainda mais o sedentarismo e piora a obesidade&rdquo;, ressaltou a veterin&aacute;ria.
<h2 data-start="3072" data-end="3125">Problemas respirat&oacute;rios se agravam em dias quentes</h2>
A gordura acumulada na regi&atilde;o tor&aacute;cica dificulta a expans&atilde;o dos pulm&otilde;es, especialmente em ra&ccedil;as braquicef&aacute;licas, como pug, buldogue e shih tzu. Nessas condi&ccedil;&otilde;es, o animal pode ofegar facilmente, roncar mesmo em repouso e ter crises de falta de ar em dias quentes ou ao se movimentar.
<h2 data-start="3420" data-end="3459">Infec&ccedil;&otilde;es de pele e queda na higiene</h2>
O sobrepeso pode levar &agrave; forma&ccedil;&atilde;o de dobras na pele, que acumulam sujeira e umidade, facilitando a prolifera&ccedil;&atilde;o de bact&eacute;rias e fungos. Gatos obesos, por sua vez, perdem mobilidade e n&atilde;o conseguem fazer a pr&oacute;pria limpeza, o que agrava o quadro.
Entre os problemas dermatol&oacute;gicos est&atilde;o dermatites, feridas, coceiras, mau cheiro e a necessidade de tratamentos cont&iacute;nuos.
<h2 data-start="3851" data-end="3876">Complica&ccedil;&otilde;es no f&iacute;gado</h2>
A chamada lipidose hep&aacute;tica &eacute; um risco grave, principalmente entre gatos obesos que param de se alimentar. Nesses casos, o corpo passa a usar gordura como energia, o que causa ac&uacute;mulo no f&iacute;gado e compromete seu funcionamento.
Os sinais incluem v&ocirc;mitos, apatia, perda de apetite e icter&iacute;cia. O tratamento precisa ser iniciado de forma r&aacute;pida para evitar a fal&ecirc;ncia hep&aacute;tica.
<h2 data-start="4278" data-end="4326">Obesidade pode tirar dois anos da vida do pet</h2>
De acordo com especialistas, a obesidade pode reduzir em at&eacute; dois anos a expectativa de vida dos pets. A sobrecarga no corpo facilita o surgimento precoce de doen&ccedil;as e acelera o envelhecimento. Al&eacute;m disso, compromete a realiza&ccedil;&atilde;o de atividades naturais e exige acompanhamento veterin&aacute;rio cont&iacute;nuo.
&ldquo;Assim como a obesidade &eacute; um agravante para o surgimento de in&uacute;meras doen&ccedil;as em humanos, ela afeta a qualidade de vida dos pets, pode causar comorbidades e n&atilde;o deve ser menosprezada&rdquo;, alertou Wal&eacute;rya Mendon&ccedil;a.
<h2 data-start="4850" data-end="4875">Como prevenir e cuidar</h2>
Manter uma rotina de atividade f&iacute;sica, oferecer alimenta&ccedil;&atilde;o balanceada e realizar consultas veterin&aacute;rias peri&oacute;dicas s&atilde;o formas de prevenir o excesso de peso em c&atilde;es e gatos. Al&eacute;m disso, &eacute; importante ajustar a dieta em casos de castra&ccedil;&atilde;o ou envelhecimento e estar atento a mudan&ccedil;as comportamentais que possam indicar dist&uacute;rbios emocionais.
Para quem busca ajuda especializada, consultas com m&eacute;dicos veterin&aacute;rios podem ser agendadas presencialmente em cl&iacute;nicas ou por meio de plataformas digitais, que facilitam o acesso &agrave; orienta&ccedil;&atilde;o nutricional e diagn&oacute;sticos precoces.

C&atilde;es e gatos que ingerem objetos n&atilde;o comest&iacute;veis como pedras, papel, fios e pl&aacute;sticos podem estar sofrendo da chamada S&iacute;ndrome de Pica, um dist&uacute;rbio alimentar que preocupa veterin&aacute;rios e tutores. O comportamento pode parecer apenas curiosidade ou brincadeira, mas representa um risco real &agrave; sa&uacute;de dos pets.
Segundo a m&eacute;dica-veterin&aacute;ria Fernanda Dias de Paula, do Hospital Veterin&aacute;rio Amar Vet&rsquo;s, a s&iacute;ndrome &eacute; mais comum do que se imagina e est&aacute; relacionada a fatores comportamentais, ambientais e nutricionais.
<blockquote>&ldquo;Nos c&atilde;es, &eacute; comum a ingest&atilde;o de brinquedos, meias e pedras. J&aacute; os gatos costumam engolir objetos lineares como fios, linhas e at&eacute; o substrato da caixa de areia&rdquo;, explica.</blockquote>
<h3 class="western">Fatores e consequ&ecirc;ncias</h3>
A falta de est&iacute;mulos e a ansiedade s&atilde;o os principais gatilhos para o problema. No entanto, defici&ecirc;ncias nutricionais &ndash; principalmente de minerais &ndash; tamb&eacute;m podem contribuir para o comportamento compulsivo.
Os sintomas mais comuns incluem v&ocirc;mitos, falta de apetite, dor abdominal, apatia, diarreia ou constipa&ccedil;&atilde;o. Em casos mais graves, a ingest&atilde;o pode causar obstru&ccedil;&otilde;es ou perfura&ccedil;&otilde;es intestinais, exigindo cirurgia de emerg&ecirc;ncia.
<blockquote>&ldquo;Quando h&aacute; perfura&ccedil;&atilde;o, o risco de infec&ccedil;&atilde;o generalizada &eacute; alt&iacute;ssimo e o animal precisa de interven&ccedil;&atilde;o imediata&rdquo;, alerta Fernanda.</blockquote>
<h3 class="western">Diagn&oacute;stico e tratamento</h3>
O diagn&oacute;stico costuma ser feito por ultrassonografia e radiografias abdominais. Em alguns casos, a endoscopia &eacute; indicada tanto para localizar quanto para remover o objeto. Se n&atilde;o houver elimina&ccedil;&atilde;o natural e surgirem complica&ccedil;&otilde;es, a cirurgia &eacute; necess&aacute;ria.
<h3 class="western">Sinais de alerta e preven&ccedil;&atilde;o</h3>
Em filhotes, mastigar objetos pode ser normal, mas ingest&otilde;es frequentes acendem um sinal de alerta.
<blockquote>&ldquo;&Eacute; preciso diferenciar o comportamento explorat&oacute;rio do in&iacute;cio da S&iacute;ndrome de Pica. Quando o pet come&ccedil;a a engolir objetos de forma recorrente, &eacute; hora de procurar ajuda profissional&rdquo;, orienta a veterin&aacute;ria.</blockquote>
Para prevenir o dist&uacute;rbio, Fernanda recomenda:
<ul>
<li>
Evitar deixar objetos soltos pela casa
</li>
<li>
Reduzir o n&uacute;mero de brinquedos acess&iacute;veis
</li>
<li>
Estimular o pet com passeios, brincadeiras e comedouros interativos
</li>
<li>
Evitar longos per&iacute;odos de solid&atilde;o
</li>
<li>
Manter o acompanhamento veterin&aacute;rio em dia
</li>
</ul>
Al&eacute;m disso, ela ressalta que sintomas aparentemente simples, como v&ocirc;mito espor&aacute;dico, n&atilde;o devem ser ignorados. A automedica&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m deve ser evitada, pois pode mascarar sinais importantes.
<hr>
<h3 class="western">O que &eacute; a S&iacute;ndrome de Pica?</h3>
&Eacute; um dist&uacute;rbio alimentar que leva c&atilde;es e gatos a ingerirem objetos n&atilde;o comest&iacute;veis. Pode ser causado por ansiedade, t&eacute;dio, falta de est&iacute;mulos ou defici&ecirc;ncias nutricionais.
<h3 class="western">Quais s&atilde;o os sinais?</h3>
V&ocirc;mito, falta de apetite, dor abdominal, apatia, diarreia ou constipa&ccedil;&atilde;o. Casos graves podem provocar perfura&ccedil;&otilde;es intestinais e infec&ccedil;&atilde;o generalizada.
<h3 class="western">Como prevenir?</h3>
Ofere&ccedil;a rotina com exerc&iacute;cios, evite deixar objetos espalhados, reduza o n&uacute;mero de brinquedos, use comedouros interativos e mantenha o check-up veterin&aacute;rio em dia.
&nbsp;

Casos recentes de ataques de c&atilde;es a outros animais acenderam um alerta entre os tutores e colocaram em pauta a import&acirc;ncia da preven&ccedil;&atilde;o. Especialistas apontam que &eacute; poss&iacute;vel evitar essas situa&ccedil;&otilde;es a partir da observa&ccedil;&atilde;o do comportamento do pet e da condu&ccedil;&atilde;o correta em espa&ccedil;os p&uacute;blicos.
Segundo a adestradora La&iacute;s Deleon, &eacute; essencial que o tutor conhe&ccedil;a o temperamento do animal e esteja atento a poss&iacute;veis sinais de estresse ou desconforto com est&iacute;mulos do ambiente. O adestramento comportamental, em alguns casos, pode ajudar a melhorar a conviv&ecirc;ncia entre esp&eacute;cies e evitar incidentes.
A educadora de animais Erika Heidenreich tamb&eacute;m alerta que alguns sinais corporais podem antecipar ataques. Entre os mais comuns est&atilde;o rosnados, olhar fixo e cabe&ccedil;a baixa. Esses indicativos s&atilde;o especialmente importantes durante a aproxima&ccedil;&atilde;o de outros c&atilde;es ou pessoas.
<h2 data-start="1995" data-end="2037">A&ccedil;&otilde;es durante um ataque fazem diferen&ccedil;a</h2>
Em situa&ccedil;&otilde;es de ataque ou risco iminente, a orienta&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Militar &eacute; manter a calma. Correr, por exemplo, pode ser interpretado pelo animal como um est&iacute;mulo de ca&ccedil;a, agravando a situa&ccedil;&atilde;o.
Al&eacute;m disso, n&atilde;o &eacute; indicado agredir o c&atilde;o ou jogar &aacute;gua durante o ataque, pois isso pode provocar ainda mais estresse e tornar a conten&ccedil;&atilde;o mais dif&iacute;cil. A recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; buscar proteger o pet com objetos intermedi&aacute;rios e pedir ajuda, se poss&iacute;vel.
<h2 data-start="2491" data-end="2544">Equipamentos adequados contribuem para a seguran&ccedil;a</h2>
Tutores tamb&eacute;m devem utilizar equipamentos apropriados nos passeios. A coleira e a guia curta, proporcionais ao porte do animal, s&atilde;o essenciais. Em algumas situa&ccedil;&otilde;es, o uso da focinheira pode ser necess&aacute;rio, principalmente se o c&atilde;o j&aacute; demonstrou comportamento agressivo anteriormente.
Segundo La&iacute;s Deleon, "essas a&ccedil;&otilde;es n&atilde;o s&atilde;o apenas para prote&ccedil;&atilde;o do outro, mas tamb&eacute;m para o bem-estar do pr&oacute;prio pet, que pode se envolver em uma situa&ccedil;&atilde;o que comprometa sua sa&uacute;de ou seguran&ccedil;a", explicou.
<h2 data-start="3045" data-end="3103">Estados brasileiros criam leis para prevenir incidentes</h2>
Alguns estados t&ecirc;m legisla&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica para a condu&ccedil;&atilde;o de c&atilde;es em espa&ccedil;os p&uacute;blicos, com foco na preven&ccedil;&atilde;o de ataques. Em Mato Grosso do Sul, a Lei n&ordm; 2.990 determina que os c&atilde;es sejam conduzidos com coleira e guia curta. A utiliza&ccedil;&atilde;o de focinheira &eacute; uma escolha do tutor, mas a responsabilidade pelos danos causados em ataques p&uacute;blicos &eacute; clara na legisla&ccedil;&atilde;o.
Em Santa Catarina, foi aprovado um decreto que complementa a Lei N&ordm; 14.204 e imp&otilde;e diretrizes espec&iacute;ficas para a cria&ccedil;&atilde;o de c&atilde;es da ra&ccedil;a pit bull e derivadas. Entre os pontos determinados est&atilde;o restri&ccedil;&otilde;es de circula&ccedil;&atilde;o e perman&ecirc;ncia em locais p&uacute;blicos, com exig&ecirc;ncia de condutor maior de 18 anos, uso de guia com enforcador e focinheira adequada ao tipo f&iacute;sico do animal.
<h2 data-start="3880" data-end="3948">Orienta&ccedil;&otilde;es ajudam a garantir seguran&ccedil;a dos tutores e dos animais</h2>
A preven&ccedil;&atilde;o passa por conhecimento, aten&ccedil;&atilde;o e respeito &agrave; legisla&ccedil;&atilde;o. Manter a calma, entender os sinais de um c&atilde;o prestes a atacar e conduzir corretamente o pet podem ser determinantes para evitar acidentes.
Dicas pr&aacute;ticas incluem:
<ul data-start="4188" data-end="4505">
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="4188" data-end="4247">
Observar sinais como rosnado, olhar fixo e cabe&ccedil;a baixa
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="4248" data-end="4309">
Evitar correr ou reagir de forma brusca durante um ataque
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="4310" data-end="4370">
Usar coleiras, guias curtas e, se necess&aacute;rio, focinheira
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="4371" data-end="4432">
Estar atento &agrave;s leis do seu estado sobre condu&ccedil;&atilde;o de c&atilde;es
</li>
<li style="color: rgb(0, 0, 0);" data-start="4433" data-end="4505">
Buscar adestramento profissional em casos de comportamento agressivo
</li>
</ul>
Com aten&ccedil;&atilde;o &agrave;s boas pr&aacute;ticas de conviv&ecirc;ncia e ao comportamento animal, tutores conseguem garantir passeios mais tranquilos para seus pets e para quem compartilha os mesmos espa&ccedil;os.

Em uma medida apoiada por ativistas dos direitos dos animais, a cidade de Nova Iorque nos Estados Unidos, pode proibir a comercializa&ccedil;&atilde;o de p&aacute;ssaros nos pet shops. A norma atende a um Projeto de Lei aprovado por vereadores.
A proposta surgiu em menos de um ano ap&oacute;s a proibi&ccedil;&atilde;o do com&eacute;rcio de c&atilde;es, gatos e coelhos. O projeto n&atilde;o foi muito bem recebido por vendedores e vereadores contr&aacute;rios a proposta.&nbsp;
Segundo os ativistas da cidade, a nova lei &eacute; necess&aacute;ria para acabar com a&nbsp;cria&ccedil;&atilde;o cruel&nbsp;de p&aacute;ssaros em&nbsp;espa&ccedil;os extremamente pequenos. Em um pronunciamento, Allie Feldman Taylor, fundadora e presidente da Voters For Animal Rights, informou que P&aacute;ssaros n&atilde;o s&atilde;o&nbsp;enfeites,&nbsp;brinquedos&nbsp;ou&nbsp;mercadorias.
&ldquo;S&atilde;o seres vivos, com sentimentos, que n&atilde;o deveriam passar a vida inteira presos em pequenas gaiolas dentro dos apartamentos de Nova York&rdquo;, disse. A texto ainda teve apoio da vereadora Diana Ayala.
Por outro lado, alguns vendedores reclamaram da proposta afirmando que se colocado em pr&aacute;tica, pode significar o fim de suas atividades. Segundo o projeto de lei, pet shops ser&atilde;o proibidos de vender: papagaios,&nbsp;periquitos,&nbsp;calopsitas,&nbsp;araras&nbsp;e outras esp&eacute;cies populares. Apesar disso, a proibi&ccedil;&atilde;o n&atilde;o se estende a&nbsp;venda de aves de corte, como galinhas.

Gatos s&atilde;o animais sens&iacute;veis a mudan&ccedil;as, inclusive no funcionamento intestinal. Como o sistema digestivo dos felinos &eacute; mais delicado do que o de outras esp&eacute;cies, manter o equil&iacute;brio da microbiota intestinal &eacute; fundamental para garantir uma boa digest&atilde;o, prote&ccedil;&atilde;o contra doen&ccedil;as e fortalecimento do sistema imunol&oacute;gico.
Segundo especialistas, a microbiota &eacute; composta por micro-organismos que vivem no intestino e exercem fun&ccedil;&otilde;es essenciais no organismo. Para mant&ecirc;-la saud&aacute;vel, a alimenta&ccedil;&atilde;o deve ser rica em fibras, prebi&oacute;ticos e probi&oacute;ticos ou, preferencialmente, em simbi&oacute;ticos, que combinam os dois &uacute;ltimos e atuam de forma sin&eacute;rgica.
Os simbi&oacute;ticos ajudam na absor&ccedil;&atilde;o de nutrientes e refor&ccedil;am a imunidade intestinal, sendo especialmente indicados para filhotes, gatos idosos ou em momentos de maior fragilidade.
&Eacute; importante escolher produtos formulados especificamente para gatos e seguir sempre a orienta&ccedil;&atilde;o de um veterin&aacute;rio. Al&eacute;m da dieta, fatores como estresse tamb&eacute;m afetam a sa&uacute;de intestinal, por isso &eacute; essencial garantir um ambiente equilibrado para o pet.

Uma capivara est&aacute; ilhada em um penhasco na trilha Ponta da Andorinha, no P&acirc;ntano do Sul, em Florian&oacute;polis. Moradores da regi&atilde;o reportaram a queda, mas o momento exato em que o animal despencou &eacute; incerto. A capivara foi avistada pela primeira vez na &uacute;ltima segunda-feira (14), por trilheiros e permanece isolada desde ent&atilde;o.
A trilha Ponta da Andorinha foi interditada pela Funda&ccedil;&atilde;o Municipal do Meio Ambiente (Floram) devido ao incidente. A Pol&iacute;cia Ambiental (PMSC) classificou o local como "extremamente perigoso", com hist&oacute;rico de acidentes fatais. Segundo o espele&oacute;logo Rodrigo Dalmolin, que divulgou as imagens &agrave; NSC Total, o animal caiu por uma &aacute;rea de vegeta&ccedil;&atilde;o e est&aacute; em um espa&ccedil;o muito pequeno, sem conseguir retornar &agrave; mata, sob risco de despencar ainda mais e cair no mar.
A capivara est&aacute; presa no penhasco desde a &uacute;ltima segunda-feira, aguardando um resgate complexo devido &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es do terreno.

Ver um cachorro sofrendo com dor &eacute; uma situa&ccedil;&atilde;o angustiante para qualquer tutor. Seja por conta de uma doen&ccedil;a cr&ocirc;nica, recupera&ccedil;&atilde;o de cirurgia ou les&otilde;es inesperadas, &eacute; natural querer aliviar o sofrimento do animal. E a boa not&iacute;cia &eacute; que existem formas de oferecer conforto ao pet sem recorrer exclusivamente a medicamentos.
<h3 class="western">Identifique os sinais de dor</h3>
Antes de adotar qualquer tipo de tratamento, &eacute; importante observar o comportamento do c&atilde;o. Mudan&ccedil;as como dificuldade para caminhar (claudica&ccedil;&atilde;o), apatia, inatividade fora do comum ou at&eacute; paralisia podem ser indicativos de que algo mais s&eacute;rio est&aacute; acontecendo.
Nesses casos, a recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; sempre procurar orienta&ccedil;&atilde;o de um m&eacute;dico-veterin&aacute;rio. S&oacute; ap&oacute;s uma avalia&ccedil;&atilde;o profissional &eacute; poss&iacute;vel saber se o animal est&aacute; apto a receber cuidados complementares em casa.
<h3 class="western">Alternativas sem medica&ccedil;&atilde;o</h3>
Se o cachorro j&aacute; estiver sendo tratado com analg&eacute;sicos ou se o tutor busca uma abordagem mais natural, existem terapias alternativas que podem ajudar no controle da dor. Esses m&eacute;todos tamb&eacute;m podem complementar o tratamento convencional, acelerando a recupera&ccedil;&atilde;o e promovendo bem-estar.
Entre as op&ccedil;&otilde;es mais conhecidas est&atilde;o:
<ul>
<li>
Compressas mornas ou frias: ajudam a reduzir inflama&ccedil;&otilde;es e aliviar dores musculares.
</li>
<li>
Massagens terap&ecirc;uticas: promovem relaxamento e estimulam a circula&ccedil;&atilde;o.
</li>
<li>
Acupuntura e fisioterapia: indicadas principalmente em casos de dores cr&ocirc;nicas ou recupera&ccedil;&atilde;o p&oacute;s-cir&uacute;rgica.
</li>
<li>
Uso de camas ortop&eacute;dicas e ambientes confort&aacute;veis: evitam o agravamento de dores articulares e melhoram a qualidade do descanso.
</li>
<li>
Suplementos naturais, com indica&ccedil;&atilde;o veterin&aacute;ria: alguns produtos &agrave; base de ervas ou &ocirc;mega 3 t&ecirc;m a&ccedil;&atilde;o anti-inflamat&oacute;ria leve e podem ser utilizados de forma complementar.
</li>
</ul>
<h3 class="western">Cuidado e aten&ccedil;&atilde;o cont&iacute;nuos</h3>
O acompanhamento com um profissional continua sendo essencial, mesmo quando o tratamento inclui m&eacute;todos naturais. &Eacute; ele quem poder&aacute; indicar quais pr&aacute;ticas s&atilde;o seguras e eficazes para o caso espec&iacute;fico do seu animal.
O mais importante &eacute; garantir que o c&atilde;o esteja confort&aacute;vel e receba o suporte necess&aacute;rio para sua recupera&ccedil;&atilde;o, sempre com carinho, paci&ecirc;ncia e responsabilidade.
&nbsp;

Um animal pode sentir quando a tristeza pesa, reconhecer a ansiedade e oferecer conforto quando o cora&ccedil;&atilde;o aperta. Eles s&atilde;o companheiros leais e, muitas vezes, her&oacute;is silenciosos no suporte &agrave; sa&uacute;de mental e f&iacute;sica de indiv&iacute;duos com transtornos emocionais ou defici&ecirc;ncias.
Mas, afinal, o que diferencia um animal de suporte emocional de um c&atilde;o de servi&ccedil;o ou de terapia? Fabiana Volkweis, professora de Medicina Veterin&aacute;ria do Centro Universit&aacute;rio de Bras&iacute;lia (CEUB), esclarece essas distin&ccedil;&otilde;es cruciais, que s&atilde;o fundamentais para garantir os direitos dos tutores, o bem-estar dos animais e o respeito nos espa&ccedil;os p&uacute;blicos.
Em maio de 2025, o Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ) reiterou que animais de suporte emocional n&atilde;o possuem os mesmos direitos legais que os c&atilde;es-guia, especialmente em viagens a&eacute;reas. Essa decis&atilde;o ressalta a necessidade de estabelecer normas claras para proteger tanto os tutores quanto os animais. Fabiana Volkweis enfatiza que todos os animais, independentemente de sua fun&ccedil;&atilde;o, necessitam de alimenta&ccedil;&atilde;o adequada, vacinas, exames regulares, descanso e, acima de tudo, respeito aos seus limites.
A professora tamb&eacute;m alerta para o risco de sobrecarga. Ela explica que mesmo os animais que atuam em apoio ou terapia precisam de pausas e momentos de tranquilidade. Quando expostos a ambientes muito agitados ou a intera&ccedil;&otilde;es constantes, podem ficar cansados ou estressados. Cabe aos humanos observar esses sinais e garantir que eles estejam sempre bem cuidados e respeitados.
Animais de Servi&ccedil;o
Esta categoria inclui os conhecidos c&atilde;es-guia, que auxiliam pessoas com defici&ecirc;ncia visual a se locomover com maior autonomia e seguran&ccedil;a. No entanto, o grupo &eacute; mais abrangente do que se imagina, incluindo c&atilde;es treinados para opera&ccedil;&otilde;es policiais e de bombeiros, al&eacute;m de animais que auxiliam na audi&ccedil;&atilde;o, mobilidade e no reconhecimento de crises, como convuls&otilde;es ou quedas de glicemia.
Fabiana Volkweis ressalta que esses animais n&atilde;o s&atilde;o apenas companheiros, mas sim profissionais em atividade. Por isso, eles t&ecirc;m acesso garantido a espa&ccedil;os p&uacute;blicos e privados, como &ocirc;nibus, escolas, restaurantes, hospitais e avi&otilde;es, amparados por lei. Ela explica que esses s&atilde;o c&atilde;es de trabalho, que passam por um preparo rigoroso para realizar fun&ccedil;&otilde;es muito espec&iacute;ficas.
Animais de Suporte Emocional
Nesta categoria, a conex&atilde;o &eacute; baseada no afeto, e n&atilde;o em comandos. C&atilde;es, gatos, coelhos, tartarugas a esp&eacute;cie n&atilde;o importa; o que conta &eacute; o papel de aliviar a dor emocional de quem lida com ansiedade, depress&atilde;o ou outros transtornos. Fabiana Volkweis esclarece que os animais de suporte emocional (ASEs) n&atilde;o necessitam de treinamento t&eacute;cnico; o mais importante &eacute; o v&iacute;nculo afetivo que constroem com seus tutores.
Esses animais funcionam como uma rede de apoio silenciosa, oferecendo conforto, seguran&ccedil;a e acolhimento. Embora possam, em alguns casos, acompanhar seus tutores em espa&ccedil;os p&uacute;blicos, a especialista adverte que a legisla&ccedil;&atilde;o brasileira ainda est&aacute; em processo de estrutura&ccedil;&atilde;o nessa &aacute;rea. Ela orienta que algumas companhias a&eacute;reas aceitam ASEs mediante a apresenta&ccedil;&atilde;o de laudo m&eacute;dico, atestado veterin&aacute;rio atualizado e, por vezes, um Certificado Veterin&aacute;rio Internacional. Contudo, essa aceita&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; universal, sendo sempre prudente verificar as pol&iacute;ticas da empresa ou institui&ccedil;&atilde;o com anteced&ecirc;ncia.
Animais de Terapia Diferente dos outros dois tipos, os animais de terapia atuam em grupo e com hor&aacute;rios programados. A professora do CEUB explica que eles realizam visitas monitoradas a hospitais, escolas, lares de idosos e centros de reabilita&ccedil;&atilde;o, promovendo bem-estar emocional e social por meio da intera&ccedil;&atilde;o com pessoas em situa&ccedil;&atilde;o de vulnerabilidade.
Esses animais passam por uma sele&ccedil;&atilde;o de comportamento, mas n&atilde;o s&atilde;o treinados como os c&atilde;es de servi&ccedil;o. Eles precisam ser soci&aacute;veis, gostar do contato com pessoas e conseguir se adaptar a ambientes variados. Fabiana Volkweis detalha que eles atuam como pontes afetivas, facilitando processos de cura, socializa&ccedil;&atilde;o e autoestima. Todo esse processo ocorre sob a supervis&atilde;o de profissionais da sa&uacute;de e faz parte do processo terap&ecirc;utico.

Criar c&atilde;es ou gatos pode estar associado &agrave; melhora da capacidade cognitiva em pessoas com 50 anos ou mais. A conclus&atilde;o &eacute; de um estudo publicado em maio de 2025 na revista cient&iacute;fica Scientific Reports, que analisou dados de 18 anos da Pesquisa de Sa&uacute;de e Aposentadoria na Europa (SHARE).
O levantamento acompanhou 16.582 indiv&iacute;duos em diversos pa&iacute;ses europeus e mostrou que a presen&ccedil;a de um animal de estima&ccedil;&atilde;o pode estar relacionada a um decl&iacute;nio cognitivo mais lento, especialmente em aspectos como mem&oacute;ria e flu&ecirc;ncia verbal. Os dados indicam que tutores de c&atilde;es tendem a preservar por mais tempo a mem&oacute;ria imediata e tardia, enquanto os de gatos demonstraram melhor desempenho em mem&oacute;ria tardia e flu&ecirc;ncia verbal.
<h2 data-start="1340" data-end="1383">Est&iacute;mulo cognitivo vai al&eacute;m da companhia</h2>
De acordo com os pesquisadores da Universidade de Genebra, na Su&iacute;&ccedil;a, os efeitos positivos observados n&atilde;o se limitam ao conv&iacute;vio com os animais, mas est&atilde;o associados tamb&eacute;m ao est&iacute;mulo f&iacute;sico, social e emocional que os pets proporcionam no cotidiano.
&ldquo;Existe est&iacute;mulo social e emocional, como passeios, por exemplo, e companhia constante &mdash; tudo isso ativa o c&oacute;rtex pr&eacute;-frontal&rdquo;, explicaram os cientistas envolvidos na pesquisa. O c&oacute;rtex pr&eacute;-frontal &eacute; a regi&atilde;o do c&eacute;rebro ligada a fun&ccedil;&otilde;es como planejamento, tomada de decis&atilde;o e mem&oacute;ria.
Ainda segundo o estudo, o simples fato de se ter um pet em casa cria rotinas estruturadas, intera&ccedil;&otilde;es di&aacute;rias e momentos de atividade f&iacute;sica e afeto que s&atilde;o ben&eacute;ficos para a sa&uacute;de mental e o envelhecimento saud&aacute;vel.
<h2 data-start="2171" data-end="2229">Ter pet pode ser ferramenta acess&iacute;vel para sa&uacute;de mental</h2>
Os autores destacam que a cria&ccedil;&atilde;o de um pet pode representar uma estrat&eacute;gia acess&iacute;vel e prazerosa para a manuten&ccedil;&atilde;o da sa&uacute;de cognitiva ao longo do tempo, especialmente em um contexto de envelhecimento da popula&ccedil;&atilde;o mundial.
A pesquisa europeia sugere que pol&iacute;ticas p&uacute;blicas voltadas ao envelhecimento saud&aacute;vel podem considerar o est&iacute;mulo &agrave; ado&ccedil;&atilde;o respons&aacute;vel de animais como um complemento &agrave;s estrat&eacute;gias j&aacute; existentes, especialmente entre pessoas que vivem sozinhas ou que apresentam riscos maiores de isolamento social.
<h2 data-start="2766" data-end="2819">Presen&ccedil;a de pets &eacute; realidade nos lares brasileiros</h2>
No Brasil, a presen&ccedil;a de animais dom&eacute;sticos j&aacute; &eacute; uma caracter&iacute;stica comum em milh&otilde;es de resid&ecirc;ncias. De acordo com o IBGE, o pa&iacute;s contabiliza mais de 149 milh&otilde;es de animais de estima&ccedil;&atilde;o, sendo mais de 58 milh&otilde;es de c&atilde;es e 27 milh&otilde;es de gatos. A conviv&ecirc;ncia com pets, al&eacute;m dos benef&iacute;cios emocionais e afetivos, pode agora ser associada tamb&eacute;m a ganhos na sa&uacute;de cognitiva dos tutores.
O estudo publicado na Scientific Reports refor&ccedil;a uma tend&ecirc;ncia observada em outras pesquisas internacionais, que j&aacute; apontavam o v&iacute;nculo entre bem-estar mental e intera&ccedil;&atilde;o com animais. A novidade, no entanto, est&aacute; na abordagem longitudinal e na rela&ccedil;&atilde;o direta com o decl&iacute;nio cognitivo, observada ao longo de quase duas d&eacute;cadas de acompanhamento dos participantes.
A pesquisa tamb&eacute;m ressalta que, embora os efeitos sejam mais pronunciados entre adultos mais velhos, os benef&iacute;cios da conviv&ecirc;ncia com animais podem se manifestar em todas as idades. O contato frequente com c&atilde;es e gatos, especialmente em contextos de rotina, contribui para estabilidade emocional e atividade cerebral constante.

Uma lontra foi encontrada dentro do motor de um carro nesta quarta-feira (16), na regi&atilde;o da&nbsp;Guarda do Emba&uacute;, no munic&iacute;pio de Palho&ccedil;a, na Grande Florian&oacute;polis. O caso mobilizou a Pol&iacute;cia Militar Ambiental (PMA), que precisou agir para remover o animal de forma segura.
A ocorr&ecirc;ncia foi registrada em v&iacute;deo e divulgada pela corpora&ccedil;&atilde;o. As imagens mostram os agentes tentando retirar a lontra, que havia se escondido entre as pe&ccedil;as do ve&iacute;culo. Apesar do uso de equipamentos espec&iacute;ficos, a equipe n&atilde;o conseguiu captur&aacute;-la de imediato. O animal saiu espontaneamente pela parte inferior do carro e, em seguida, foi resgatado com uma rede.
<h2 data-start="1588" data-end="1650">Pol&iacute;cia Ambiental realizou a devolu&ccedil;&atilde;o do animal &agrave; natureza</h2>
De acordo com a cabo P&acirc;mela, respons&aacute;vel pelo atendimento da ocorr&ecirc;ncia, a presen&ccedil;a de lontras na regi&atilde;o n&atilde;o &eacute; rara. A policial explicou que os animais geralmente se aproximam de locais habitados em busca de alimento.
"Eles costumam se aproximar de humanos para tentar capturar peixes presos nas redes dos pescadores", relatou a cabo. Na sequ&ecirc;ncia, ela destacou que esta foi a primeira vez que presenciou uma lontra abrigada dentro de um motor de carro, o que chamou a aten&ccedil;&atilde;o da equipe envolvida.
<h2 data-start="2164" data-end="2231">Acesso ao ve&iacute;culo pode ter ocorrido por encanamento, diz morador</h2>
O carro pertencia ao morador Amarildo, que tamb&eacute;m acompanhou o resgate. Segundo ele, h&aacute; um encanamento e uma descida de &aacute;gua na frente da resid&ecirc;ncia, o que pode ter facilitado o acesso da lontra ao terreno. O dono do carro acredita que o animal tenha se assustado com a movimenta&ccedil;&atilde;o e buscado abrigo rapidamente.
"O animal chegou &agrave; casa por um encanamento, se assustou com a presen&ccedil;a de pessoas e correu para se esconder no carro", explicou Amarildo. A suspeita &eacute; de que o trajeto tenha sido facilitado por elementos naturais do entorno.
<h2 data-start="2785" data-end="2833">Animal silvestre estava saud&aacute;vel, segundo PMA</h2>
Ap&oacute;s a captura, os agentes da Pol&iacute;cia Militar Ambiental avaliaram as condi&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas da lontra e constataram que o animal estava saud&aacute;vel. Em seguida, ela foi devolvida ao seu habitat natural, respeitando os protocolos de seguran&ccedil;a e bem-estar da fauna.
<h2 data-start="3104" data-end="3168">Lontras s&atilde;o comuns no Brasil e vivem pr&oacute;ximas a corpos d'&aacute;gua</h2>
A esp&eacute;cie encontrada &eacute; a Lontra longicaudis, animal semiaqu&aacute;tico que habita &aacute;reas de &aacute;gua doce com fartura de alimento, como rios, riachos, lagoas e at&eacute; regi&otilde;es costeiras. Segundo o Instituto Chico Mendes de Conserva&ccedil;&atilde;o da Biodiversidade (ICMBio), a esp&eacute;cie &eacute; registrada em todo o territ&oacute;rio nacional.
As lontras apresentam colora&ccedil;&atilde;o marrom, com pelos mais claros na regi&atilde;o da garganta, e h&aacute;bitos principalmente noturnos, embora possam ser vistas tamb&eacute;m durante o dia.
<h2 data-start="3681" data-end="3741">Animal foi capturado com seguran&ccedil;a e devolvido &agrave; natureza</h2>
A opera&ccedil;&atilde;o de resgate foi finalizada sem ferimentos tanto para o animal quanto para os agentes envolvidos. O epis&oacute;dio chama aten&ccedil;&atilde;o para a necessidade de aten&ccedil;&atilde;o em &aacute;reas com presen&ccedil;a de fauna silvestre, especialmente em regi&otilde;es litor&acirc;neas ou pr&oacute;ximas a cursos d&rsquo;&aacute;gua, como &eacute; o caso da Guarda do Emba&uacute;.
Servi&ccedil;o A PMA orienta que, ao encontrar animais silvestres em &aacute;reas urbanas, a popula&ccedil;&atilde;o entre em contato com os &oacute;rg&atilde;os ambientais respons&aacute;veis, evitando qualquer tipo de aproxima&ccedil;&atilde;o ou tentativa de resgate por conta pr&oacute;pria. O procedimento adequado garante a seguran&ccedil;a do animal e das pessoas envolvidas.