O <a href="https://www.portalesfera.com.br/unipet/saude-animal/bahia-registra-aumento-de-quase-98-nos-casos-de-raiva-em-quatro-anos" target="_blank" rel="noopener">caso de raiva atribu&iacute;do a um filhote de cachorro em Salvador</a> foi oficialmente descartado nesta sexta-feira (5), ap&oacute;s nova an&aacute;lise realizada pelo Laborat&oacute;rio Central de Sa&uacute;de P&uacute;blica da Bahia (Lacen). A informa&ccedil;&atilde;o foi confirmada pela Secretaria da Sa&uacute;de do Estado (Sesab), respons&aacute;vel tanto pelo primeiro teste, que havia dado positivo, quanto pelo exame de contraprova.
Em nota, a Sesab informou que a confirma&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a exige duas an&aacute;lises laboratoriais. A primeira, conclu&iacute;da em 28 de novembro, <a href="https://www.portalesfera.com.br/unipet/saude-animal/filhote-com-raiva-reacende-alerta-em-salvador-apos-20-anos-sem-casos" target="_blank" rel="noopener">havia apontado a presen&ccedil;a do v&iacute;rus</a>. J&aacute; o segundo teste, cuja data n&atilde;o foi divulgada, resultou negativo, invalidando o diagn&oacute;stico inicial. Os m&eacute;todos utilizados n&atilde;o foram detalhados pelo &oacute;rg&atilde;o.
Com o resultado, Salvador mant&eacute;m o status de quase duas d&eacute;cadas sem registro de raiva em c&atilde;es. Segundo a prefeitura, o &uacute;ltimo caso confirmado em um cachorro ocorreu em 2009, enquanto o &uacute;ltimo caso em gato foi registrado em 2004.
Neste ano, os registros de raiva na capital ocorreram apenas em animais silvestres ou de grande porte: dois morcegos e dois equinos. Todos tinham hist&oacute;rico de poss&iacute;vel contato com morcegos, refor&ccedil;ando que o v&iacute;rus permanece restrito ao ciclo silvestre e sem transmiss&atilde;o entre c&atilde;es e gatos.
Apesar da negativa&ccedil;&atilde;o, a Secretaria Municipal de Sa&uacute;de afirma que todas as medidas de vigil&acirc;ncia permanecem ativas e intensificadas. Entre as a&ccedil;&otilde;es em andamento est&atilde;o bloqueio vacinal nas &aacute;reas onde o filhote circulou, busca ativa de pessoas e animais expostos, visitas domiciliares com agentes de combate &agrave;s endemias, instru&ccedil;&otilde;es sobre sinais cl&iacute;nicos e condutas de seguran&ccedil;a, monitoramento cont&iacute;nuo do v&iacute;rus e envio de alerta epidemiol&oacute;gico a toda a rede de sa&uacute;de e servi&ccedil;os relacionados a animais.
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Casos no estado ultrapassam 90 registros em 2025
Dados da Sesab mostram que a Bahia registrou 92 casos de raiva em animais entre janeiro e novembro deste ano. Morcegos (32), bovinos (24) e equinos (19) lideram o n&uacute;mero de ocorr&ecirc;ncias. Fevereiro foi o m&ecirc;s com maior incid&ecirc;ncia, com 14 casos, seguido de janeiro (12) e novembro (10). As cidades onde os diagn&oacute;sticos foram confirmados n&atilde;o foram divulgadas.
O total j&aacute; supera os anos anteriores: em 2021, por exemplo, foram registrados 47 casos, um aumento de 95% em quatro anos. Em humanos, o &uacute;ltimo caso no estado ocorreu em 2017, em Paramirim, quando uma pessoa foi infectada ap&oacute;s contato com um morcego.
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Orienta&ccedil;&otilde;es de preven&ccedil;&atilde;o
A Secretaria Municipal de Sa&uacute;de refor&ccedil;a que a vacina&ccedil;&atilde;o anual de c&atilde;es e gatos a partir dos tr&ecirc;s meses de idade continua sendo a medida mais eficaz para prevenir a doen&ccedil;a. Entre as principais recomenda&ccedil;&otilde;es est&atilde;o:
<ul>
<li style="text-align: justify;">Evitar contato com animais silvestres, como morcegos, raposas e saguis, vivos ou mortos, uma vez que n&atilde;o h&aacute; vacina destinada a essas esp&eacute;cies e &eacute; crime causar-lhes dano;</li>
<li style="text-align: justify;">Acionar o Centro de Controle de Zoonoses pelo telefone 156 ou (71) 3202-0984 ao encontrar animais silvestres em resid&ecirc;ncias;</li>
<li style="text-align: justify;">Manter atualizada a profilaxia pr&eacute;-exposi&ccedil;&atilde;o para profissionais que lidam com animais.</li>
</ul>
Em situa&ccedil;&otilde;es de risco, a popula&ccedil;&atilde;o deve:
<ul>
<li style="text-align: justify;">Procurar atendimento m&eacute;dico imediatamente ap&oacute;s mordida, arranh&atilde;o ou contato com saliva de animal suspeito;</li>
<li style="text-align: justify;">N&atilde;o manipular morcegos encontrados mortos ou com comportamento anormal, acionando a vigil&acirc;ncia municipal;</li>
<li style="text-align: justify;">Observar mudan&ccedil;as de comportamento em c&atilde;es e gatos e buscar avalia&ccedil;&atilde;o veterin&aacute;ria, notificando poss&iacute;veis casos &agrave;s autoridades sanit&aacute;rias.</li>
</ul>

A Secretaria de Sa&uacute;de do Estado da Bahia (Sesab) divulgou um balan&ccedil;o sobre os casos de raiva registrados entre os meses de janeiro e novembro de 2025 no estado. De acordo com o informe, 93 animais foram diagnosticados com o v&iacute;rus durante o per&iacute;odo.
Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.portalesfera.com.br/unipet/saude-animal/vacinacao-contra-raiva-e-obrigatoria-e-foco-de-campanha-em-sp" target="_blank" rel="noopener">"Vacina&ccedil;&atilde;o contra raiva &eacute; obrigat&oacute;ria em animais"</a>
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Segundo os dados da Sesab, o estado registra uma tend&ecirc;ncia de crescimento nos casos de raiva entre animais. Em um per&iacute;odo de quatro anos, as confirma&ccedil;&otilde;es da doen&ccedil;a cresceram quase 98%, saltando de 47 casos em 2021 para 97 em 2025.
No entanto, o relat&oacute;rio n&atilde;o detalha as cidades em que a doen&ccedil;a foi notificada.
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<h2 dir="ltr" style="text-align: justify;">Casos registrados em animais</h2>
Ao todo, a Sesab informou que a maioria dos casos foi registrada em morcegos, contabilizando 32 ocorr&ecirc;ncias. Al&eacute;m disso, outras cinco esp&eacute;cies de animais aparecem na lista, incluindo os c&atilde;es, com tr&ecirc;s registros, incluindo o <a href="https://www.portalesfera.com.br/unipet/saude-animal/filhote-com-raiva-reacende-alerta-em-salvador-apos-20-anos-sem-casos" target="_blank" rel="noopener">filhote de cachorro que testou positivo para a doen&ccedil;a, em Salvador</a>, ap&oacute;s 20 anos sem notifica&ccedil;&otilde;es da doen&ccedil;a na cidade.&nbsp;
<div dir="ltr" style="text-align: justify;" align="left">
<table><colgroup><col width="157"><col width="154"></colgroup>
<tbody>
<tr>
<td>
Animais infectados
</td>
<td>
N&uacute;meros de casos
</td>
</tr>
<tr>
<td>
Morcego
</td>
<td>
32
</td>
</tr>
<tr>
<td>
Bovino
</td>
<td>
24
</td>
</tr>
<tr>
<td>
Equino
</td>
<td>
19
</td>
</tr>
<tr>
<td>
Raposa
</td>
<td>
12
</td>
</tr>
<tr>
<td>
Gato
</td>
<td>
3
</td>
</tr>
<tr>
<td>
C&atilde;o
</td>
<td>
3
</td>
</tr>
<tr>
<td>
Total
</td>
<td>
93
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Fonte: Secretaria de Sa&uacute;de do Estado da Bahia (Sesab)
</div>
&nbsp;
<h2 dir="ltr" style="text-align: justify;">Casos em humanos</h2>
Ainda, a Sesab confirmou que nenhum caso de em humanos foi registrado na Bahia desde o ano de 2017, quando um homem no munic&iacute;pio de Paramirim, no sudoeste do estado, acabou morrendo contaminado pela doen&ccedil;a. Segundo as investiga&ccedil;&otilde;es, a v&iacute;tima foi infectada por um morcego.

A Prefeitura de Salvador emitiu um alerta epidemiol&oacute;gico depois que um filhote de cachorro testou positivo para raiva, interrompendo um per&iacute;odo de 20 anos sem registros da doen&ccedil;a em c&atilde;es e gatos na capital baiana. A confirma&ccedil;&atilde;o foi divulgada pela Secretaria Municipal de Sa&uacute;de (SMS) nesta quarta-feira (3).
O animal, que havia sido adotado ap&oacute;s ser encontrado nas ruas do bairro de Sussuarana, morreu em 20 de novembro. O exame conduzido pelo Laborat&oacute;rio Central de Sa&uacute;de P&uacute;blica (Lacen) confirmou o diagn&oacute;stico oito dias depois, na sexta-feira (28). Segundo a SMS, o filhote, com menos de tr&ecirc;s meses de vida, provavelmente teve contato com animais silvestres antes da ado&ccedil;&atilde;o, faixa et&aacute;ria para a qual o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de n&atilde;o recomenda vacina&ccedil;&atilde;o antirr&aacute;bica.
Diante do caso, o munic&iacute;pio ativou uma s&eacute;rie de medidas de vigil&acirc;ncia e controle, incluindo:
<ul>
<li style="text-align: justify;">bloqueio vacinal nas &aacute;reas por onde o c&atilde;o circulou;</li>
<li style="text-align: justify;">busca ativa de pessoas e animais que possam ter tido contato direto ou indireto;</li>
<li style="text-align: justify;">orienta&ccedil;&atilde;o e profilaxia humana p&oacute;s-exposi&ccedil;&atilde;o, quando indicada;</li>
<li style="text-align: justify;">a&ccedil;&otilde;es casa a casa, feitas por m&eacute;dicos-veterin&aacute;rios e agentes de combate &agrave;s endemias;</li>
<li style="text-align: justify;">vacina&ccedil;&atilde;o de c&atilde;es e gatos do entorno, al&eacute;m de monitoramento cl&iacute;nico;</li>
<li style="text-align: justify;">investiga&ccedil;&otilde;es epidemiol&oacute;gicas em parceria com a vigil&acirc;ncia estadual e o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de.</li>
</ul>
A SMS refor&ccedil;ou que a principal forma de preven&ccedil;&atilde;o &eacute; manter c&atilde;es e gatos vacinados a partir dos tr&ecirc;s meses de idade. Outras orienta&ccedil;&otilde;es incluem evitar contato com animais silvestres, especialmente morcegos, raposas e saguis, e acionar o Centro de Controle de Zoonoses pelos telefones (71) 3202-0984 ou 156 em caso de avistamentos dentro de resid&ecirc;ncias.
A popula&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m deve procurar atendimento imediatamente caso seja mordida, arranhada ou tenha contato com saliva de animais suspeitos. Morcegos ca&iacute;dos ou com comportamento alterado n&atilde;o devem ser tocados, e qualquer sinal de agressividade s&uacute;bita, saliva&ccedil;&atilde;o excessiva ou dificuldade motora em animais dom&eacute;sticos deve ser avaliado por um veterin&aacute;rio e comunicado &agrave; vigil&acirc;ncia.
O Conselho Regional de Medicina Veterin&aacute;ria da Bahia (CRMV-BA) informou que, somente este ano, dois cavalos tiveram diagn&oacute;stico confirmado de raiva no estado. O primeiro caso foi registrado em janeiro, e o segundo, no mesmo bairro, em novembro, ambos confirmados por exames laboratoriais.

Qualquer dono (a) de estabelecimento comercial preza pela seguran&ccedil;a do local e principalmente pelos seus produtos. Dessa forma, c&acirc;meras e&nbsp; seguran&ccedil;a refor&ccedil;ada s&atilde;o essenciais. Por&eacute;m, nem todos t&ecirc;m essa mesma sorte e acabam com grandes preju&iacute;zos devido a roubos e pequenos furtos.&nbsp; Assim aconteceu no &uacute;ltimo s&aacute;bado (29), em Ashland, Virg&iacute;nia (<a href="https://www.portalesfera.com.br/pesquisa?q=EUA" target="_blank" rel="noopener">EUA</a>). Na ocasi&atilde;o, um "ladr&atilde;ozinho", ou melhor, um guaxinim, causou uma confus&atilde;o memor&aacute;vel em uma loja de <a href="https://www.portalesfera.com.br/bem-estar/saude/numero-de-pessoas-que-nao-bebem-alcool-cresce-no-brasil-aponta-pesquisa" target="_blank" rel="noopener">bebidas alco&oacute;licas</a>. De acordo com informa&ccedil;&otilde;es divulgadas pelo Metr&oacute;poles, o animal invadiu a loja&nbsp;Ashland ABC, fez um grande estrago e quebrou v&aacute;rias garrafas.
Ainda assim, o melhor estava por vir: em seguida, ele "bebeu todas" as bebidas que conseguiu. A farra et&iacute;lica, no entanto, teve um final previs&iacute;vel: o guaxinim n&atilde;o resistiu aos efeitos do &aacute;lcool e desmaiou completamente b&ecirc;bado dentro do banheiro do estabelecimento. Funcion&aacute;rios da loja o encontraram em uma situa&ccedil;&atilde;o peculiar e imediatamente chamaram um abrigo de animais para o resgate.
O abrigo de prote&ccedil;&atilde;o animal local, Hanover County Animal Protection &amp; Shelter, conseguiu resgatar o "bandido mascarado" com sucesso. Ap&oacute;s ser levado para o abrigo, ele teve o tempo necess&aacute;rio para se recuperar da ressaca com uma boa noite de sono. Por fim, o guaxinim foi solto na natureza
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O Instituto Chico Mendes (ICMBio) confirmou que 20 ararinhas-azuis, <a href="https://www.portalesfera.com.br/unipet/saude-animal/ararinhas-azuis-testam-positivo-para-circovirus-e-projeto-e-suspenso-na-bahia" target="_blank" rel="noopener">da mesma esp&eacute;cie das outras 11 que testaram positivo para o circov&iacute;rus</a>, tamb&eacute;m foram contaminadas pelo v&iacute;rus, considerado grave e letal. Os animais viviam em um criadouro em Cura&ccedil;&aacute;, norte da Bahia.
Apesar da informa&ccedil;&atilde;o do ICMBio, o criadouro onde est&atilde;o os animais alega que, at&eacute; o momento, apenas cinco aves foram detectadas com o v&iacute;rus.&nbsp;Ao todo, o espa&ccedil;o &eacute; o lar de ao menos 103 ararinhas-azuis.
A esp&eacute;cie &eacute; considerada end&ecirc;mica de uma pequena regi&atilde;o &aacute;rida no Baixo-M&eacute;dio Vale do Rio S&atilde;o Francisco, na&nbsp;Caatinga da Bahia.&nbsp;No entanto, apesar de ser rara, a popula&ccedil;&atilde;o da ave passou por um processo r&aacute;pido de extin&ccedil;&atilde;o nos anos 80 e 90, chegando ao n&uacute;mero de um indiv&iacute;duo.
Com isso, iniciativas ambientais se mobilizaram na preserva&ccedil;&atilde;o do animal. Apesar dos avan&ccedil;os, a ave ainda &eacute; considerada criticamente em perigo (CR), composta por aproximadamente 300 indiv&iacute;duos em cativeiro.