O Instituto Chico Mendes (ICMBio) confirmou que 20 ararinhas-azuis, da mesma espécie das outras 11 que testaram positivo para o circovírus, também foram contaminadas pelo vírus, considerado grave e letal. Os animais viviam em um criadouro em Curaçá, norte da Bahia.

Apesar da informação do ICMBio, o criadouro onde estão os animais alega que, até o momento, apenas cinco aves foram detectadas com o vírus. Ao todo, o espaço é o lar de ao menos 103 ararinhas-azuis.

A espécie é considerada endêmica de uma pequena região árida no Baixo-Médio Vale do Rio São Francisco, na Caatinga da Bahia. No entanto, apesar de ser rara, a população da ave passou por um processo rápido de extinção nos anos 80 e 90, chegando ao número de um indivíduo.

Com isso, iniciativas ambientais se mobilizaram na preservação do animal. Apesar dos avanços, a ave ainda é considerada criticamente em perigo (CR), composta por aproximadamente 300 indivíduos em cativeiro.