O fundador e presidente da farmacêutica Ultrafarma, Sidney Oliveira, preso em uma operação contra fraudes fiscais do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), no último dia 12, corre o risco de voltar ao regime fechado. Isso porque o empresário, que teve pedido de soltura determinado pela justiça no dia 15, mediante pagamento de fiança de R$ 25 milhões, não cumpriu o acordo.

De acordo com o pedido do MP-SP, Sidney não pagou o montante da fiança até a quinta-feira (21), o que motivou um novo pedido de prisão. No entanto, a defesa do dono da Ultrafarma alega que o pagamento pode ser feito até hoje (22). 

Já o diretor do grupo Fast Shop, Mário Otávio Gomes, também preso e solto junto com Sidney Oliveira, não precisou pagar nenhum valor milionário, uma vez que a 11ª Câmara de Direito Criminal no Tribunal de Justiça de São Paulo o concedeu habeas corpus, o que suspendeu a obrigatoriedade do pagamento.