Operação mira esquema de fraude no FGTS de ex-jogadores da dupla Ba-Vi
Joana Costa Pardo é apontada como suposta chefa de esquema criminoso
Por: Redação
13/11/2025 • 16:05 • Atualizado
Saques indevidos do FGTS de treinadores e jogadores de futebol viraram pautas de investigação da 3ª fase da Operação Fake Agents, deflagrada nesta quinta-feira (13), no Rio de Janeiro pela Polícia Federal (PF). Entre os atletas que sofreram golpes nas contas bancárias estão nomes como Obina, ex-Vitória, Titi, ex-Bahia, e Gabriel Jesus e Ramires, ambos com passagens pela Seleção Brasileira.
A lista de jogadores ainda contempla Cueva, ex-São Paulo e Santos, João Rojas, ex-São Paulo, e Raniel, ex-Santos. No quadro de técnicos está Felipão.
No quadro de suspeitas está a advogada Joana Costa Pardo Oliveira, acusada por atletas e dirigentes, de desviar cerca de R$ 7 milhões do Fundo por meio de saques e transferências feitas sem autorização, entre 2022 e 2026. As informações foram divulgadas pelo g1.
Segundo comunicado da PF, quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos: três em residências de funcionários da CAIXA e o outro em uma agência da estatal localizada no Centro.
Atuação da advogada
Ela, que teve uma passagem de diretoria jurídica nos 12 anos no Botafogo, por exemplo, usava os três bancários para facilitar o levantamento irregular dos valores. Dessa vez, a PF investiga os crimes de falsificação de documento público, estelionato e associação criminosa.
Em trecho de nota enviada ao g1, a advogada garantiu que está à disposição para entregar documentos e esclarecimentos. Joana teve a carteira da OAB suspensa.
Já o banco registrou que "reforça que atua em parceria com a Polícia Federal e demais órgãos de controle na investigação e repressão a fraudes. Todos os casos identificados são tratados com rigor, e os valores movimentados indevidamente são integralmente restituídos aos clientes."
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