O ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Gesivaldo Britto, morreu nesta segunda-feira, 17, em Salvador. A confirmação partiu da assessoria da Associação dos Magistrados da Bahia, que não divulgou detalhes sobre a causa da morte nem informações sobre o velório.

Logo após deixar o comando do TJ no biênio 2018 - 2020, o desembargador passou a ser investigado no âmbito da Operação Faroeste. A ação da Polícia Federal apura um esquema de venda de decisões judiciais ligadas a grilagem de terras no oeste baiano, processo que envolveu diversos atores do Judiciário e reforçou o destaque do caso no noticiário nacional.

Posteriormente, o magistrado foi afastado do cargo enquanto o inquérito avançava. A tentativa de retornar às funções foi submetida ao Supremo Tribunal Federal, mas o ministro Edson Fachin rejeitou o pedido.

Aposentadoria compulsória encerrou carreira pública

Algum tempo depois, em 2021, o Tribunal de Justiça oficializou a aposentadoria compulsória do desembargador. O ato foi fundamentado no cumprimento da idade limite, 75 anos, prevista para o desligamento de servidores e magistrados do serviço público.

A morte de Gesivaldo encerra uma trajetória marcada por posições de destaque no Judiciário baiano, além de episódios polêmicos que impactaram sua carreira nos últimos anos.