Atiradores de elite da PF reforçam esquema de segurança da COP30 em Belém
Operação inclui contrasnipers, patrulhas fluviais e bloqueios aéreos em áreas próximas ao Parque da Cidade
Por: Redação
07/11/2025 • 11:03 • Atualizado
A Polícia Federal designou atiradores de precisão do Comando de Operações Táticas (COT) para integrar o esquema de segurança da COP30, que será sediada em Belém (PA). Esses agentes de elite têm a função de atuar como contrasnipers, ou seja, identificar e neutralizar possíveis atiradores que representem risco a autoridades e delegações internacionais.
Os profissionais foram posicionados em pontos estratégicos da capital paraense e fazem parte de uma operação integrada de proteção, que também conta com monitoramento eletrônico, patrulhamento fluvial e o uso de embarcações táticas para reforçar a segurança no entorno do Parque da Cidade, principal área de concentração das atividades da conferência.
A estrutura de segurança da COP30 foi ampliada nesta quinta-feira (6), em razão da cúpula de chefes de Estado que antecede o evento principal. Com mais de 160 delegações internacionais presentes, Belém implementou bloqueios viários, zonas de controle aéreo e monitoramento conjunto entre Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Civil e Forças Armadas.
Para minimizar o impacto na rotina da população, a prefeitura decretou feriado municipal e suspendeu as aulas durante o período do encontro. Com isso, o trânsito na cidade foi reduzido, facilitando a circulação das comitivas e o trabalho das equipes de segurança.
A Força Aérea Brasileira (FAB) estabeleceu três zonas de controle aéreo: a zona branca, com espaço aéreo livre; a zona amarela, com restrição para drones; e a zona vermelha, que proíbe totalmente o tráfego de aeronaves. Dentro da área vermelha há ainda um núcleo de supressão, onde qualquer tipo de dispositivo aéreo é vetado.
O aparato montado para a COP30 reflete a preocupação do governo federal com a segurança de autoridades e participantes em um dos eventos ambientais mais importantes do mundo, que colocará Belém no centro das atenções globais em 2025.
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