Tatuapé: explosão atinge quarteirão e deixa dez feridos
Vítima encontrada carbonizada pode estar ligada ao depósito clandestino de fogos, segundo a Polícia Civil
Por: Redação
14/11/2025 • 09:35
A Polícia Civil informou, na manhã desta sexta-feira (14), que o homem encontrado carbonizado entre os escombros da explosão ocorrida em um imóvel no Tatuapé, zona Leste de São Paulo, seria o responsável por armazenar ilegalmente fogos de artifício no local. A explosão aconteceu na noite de quinta-feira (13).
Segundo a corporação, o impacto deixou 21 imóveis vizinhos interditados, derrubou estruturas metálicas e danificou diversos veículos estacionados na área.
Ao menos dez pessoas receberam atendimento médico, entre elas a proprietária do imóvel, que sofreu ferimentos na cabeça, e o filho dela, que teve lesões leves.
Via liberada após trabalho das equipes
A explosão provocou a interdição da Avenida Salim Farah Maluf, para que equipes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e do Samu pudessem atuar com segurança.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) informou que a via foi totalmente liberada por volta das 3h desta sexta-feira (14). Não há mais desvios, e o monitoramento segue mantido na região.
Relatos sobre o impacto da explosão
O incidente ocorreu no cruzamento da Avenida Celso Garcia com a Avenida Salim Farah Maluf. O Corpo de Bombeiros enviou oito viaturas ao local.
Um representante da loja de plantas Lunart Garden, que fica ao lado do imóvel atingido, afirmou à CNN Brasil que cerca de dois terços do estabelecimento foram destruídos.
Segundo ele, a loja não possui materiais explosivos. “A suspeita é de um balão que pode ter caído. Também comentam que nos fundos, no lado de fora, poderia haver algum depósito clandestino”, relatou.
Investigação em andamento
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar todas as circunstâncias da explosão.
O caso foi registrado como explosão, crime ambiental e lesão corporal no 30º Distrito Policial (Tatuapé). A perícia foi acionada, e o exame necroscópico será realizado pelo Instituto Médico-Legal (IML).
