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Suspeito de matar técnicos tinha saído da prisão meses antes do crime

Localizado durante operação policial, homem acabou morto após confronto

Por: Redação

21/12/202514:44Atualizado

Um dos envolvidos no triplo homicídio que vitimou técnicos de internet no bairro do Alto do Cabrito, em Salvador, tinha acabado de sair do presídio. Segundo a polícia, o homem estava custodiado no Complexo Penitenciário de Mata Escura e ganhou liberdade por meio de livramento condicional no mês de outubro deste ano. Ele foi localizado neste domingo (21), durante a Operação Signum Fractum.

Foto Suspeito de matar técnicos tinha saído da prisão meses antes do crime
Foto: Divulgação/SSP

O suspeito é Jeferson Caíque Nunes dos Santos, conhecido como “Badalo”. Com ele, os investigadores encontraram o celular de uma das vítimas, o que reforçou as suspeitas sobre a participação direta no crime. O indivíduo acumulava passagens por roubo a banco com uso de explosivos e tráfico de drogas.

Ele foi localizado durante diligências no bairro de Massaranduba. No entanto, ao ser interceptado pelas forças policiais, reagiu à abordagem, efetuou disparos e houve confronto. Nisso, Jeferson acabou atingido, chegou a ser socorrido para uma unidade hospitalar, mas não resistiu aos ferimentos.

As ações de inteligência da Polícia Civil, junto com o policiamento ostensivo da Polícia Militar, seguem reforçadas por tempo indeterminado na região de Marechal Rondon, área onde o crime aconteceu e onde há atuação de facções criminosas.

Informações sobre integrantes de grupos criminosos podem ser repassadas, com total sigilo, por meio do Disque Denúncia, no número 181. O anonimato é garantido por lei.

Retaliação criminosa na mira da investigação

As vítimas — Ricardo Antônio da Silva Souza, de 44 anos, Jackson Santos Macedo, 41, e Patrick Vinícius dos Santos Horta, 28 — tiveram os corpos encontrados na última terça-feira (16). A principal linha de investigação aponta que o triplo homicídio teria sido motivado por retaliação criminosa.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), o grupo criminoso que atua em Marechal Rondon teria desconfiado que os técnicos estavam instalando câmeras de vigilância na região. A suspeita teria sido suficiente para que os trabalhadores fossem julgados e executados.