Neste último domingo (24), o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (HHS) confirmou o primeiro caso humano da doença de mosca-da-bicheira, causada por um parasita que se alimenta da pele dos infectados, nos Estados Unidos. Segundo informações do órgão de saúde norte-americana, o paciente tinha retornado de uma viagem a El Salvador.

Ainda, na semana passada, fontes do setor da carne bovina afirmaram à Reuters, um outro caso da doença, em Maryland, identificada em um paciente que retornou de viagem da Guatemala. No entanto, o porta-voz da HHS, Andrew G. Nixon, não abordou o suposto caso em Maryland e afirmou que “o risco dessa introdução (doença da mosca-da-bicheira) para a saúde pública nos EUA é muito baixo".

No entanto, especialistas alertam que as diferentes versões sobre os casos da doença podem assustar apreensão entre pecuaristas, frigoríficos e comerciantes de gado no país. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, um surto de mosca-da-bicheira poderia custar cerca de US$ 1,8 bilhão à economia do Texas, maior produtor de gado dos EUA.

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), entre os sintomas da doença estão feridas na pele que não cicatrizam, sangramento de feridas abertas, sensação de movimento das larvas dentro das feridas e forte odor no local da infestação.