Enquanto o número de filhos por casal está em queda, atingindo o menor percentual da série histórica do Censo em 2022, o número de pets por família disparou no Brasil. De acordo com um levantamento feito pelo instituto Quaest, a quantidade de animais domésticos por domicílio atingiu média de 2,3 no mesmo período, o que movimenta uma cadeia econômica de produtos voltados para o bem-estar dos bichanos.

Leia também: Boom felino: demanda por serviços especializados para gatos cresce em Salvador

Ainda, segundo o estudo, em 16 anos, o número de famílias que declararam despesas com animais de estimação quase triplicou, passando de 11,72%, em 2002, para 30,27% em 2018. Com isso, o Brasil é elencado como o terceiro maior mercado de produtos e serviços pets do mundo, ficando atrás apenas de China e Estados Unidos, movimentando cerca de R$ 75,4 bilhões em 2024, conforme revelado pela Associação Brasileira das Empresas do Setor de Animais de Estimação (Abempet).

Na divisão por categoria, os alimentos industrializados para animais de estimação, como ração e petiscos, contabilizou mais da metade das vendas do setor, com cerca de R$ 40,8 bilhões (54,1%), seguido pelos produtos veterinários, como medicamentos, e equipamentos voltados para a saúde(R$ 7,8 bilhões) e os serviços veterinários (R$ 7,7 bilhões).