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Diabetes em pets exige atenção redobrada de tutores e demanda diagnóstico rápido

Doença atinge cães e gatos, gera sintomas pouco reconhecidos e requer cuidado contínuo para garantir qualidade de vida

Por: Redação

14/11/202512:54

A diabetes em animais de estimação vem ganhando destaque na rotina veterinária com o avanço dos diagnósticos e a falta de informação entre tutores. A condição, que eleva os níveis de glicose no sangue, é semelhante à que afeta milhões de brasileiros e também compromete cães e gatos que não conseguem produzir ou absorver insulina de forma adequada.

Foto Diabetes em pets exige atenção redobrada de tutores e demanda diagnóstico rápido
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Muitos responsáveis demoram a perceber sintomas e confundem alterações na rotina com o envelhecimento natural do pet. Sintomas como aumento do volume urinário, sede excessiva, maior apetite acompanhado de perda de peso, além de apatia, fraqueza e catarata, principalmente em cães, exigem atenção imediata.

Diante dessas manifestações, a recomendação é procurar um profissional que possa aferir glicemia, analisar a urina e descartar outras doenças.

Obesidade e outras doenças elevam o risco da diabetes

O desenvolvimento da diabetes em pets não costuma ter uma única causa, porém o excesso de peso é um dos principais fatores associados à resistência insulínica. Outras condições, como a pancreatite, o uso prolongado de medicamentos e a predisposição genética também entram na lista de riscos.

Manter uma alimentação equilibrada, incentivar atividades físicas frequentes e ajustar a rotina conforme espécie, idade e características do animal são atitudes fundamentais para prevenir o avanço da doença.

Controle adequado devolve bem-estar ao animal

Após a confirmação do diagnóstico, o protocolo envolve administração de insulina, dieta específica com menos carboidratos, exercícios moderados e atenção a fatores que possam dificultar o tratamento, como infecções. É importante reforçar que o acompanhamento próximo do tutor faz diferença direta no resultado do tratamento.

Segundo especialistas, animais que recebem monitoramento regular e ajustes constantes conseguem levar uma vida saudável por muitos anos. Ela ressalta que o tutor precisa compreender cada etapa e manter parceria com o veterinário para que o pet retome suas atividades e preserve sua qualidade de vida.