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Justiça mantém prisão de policiais acusados de matar Marielle Franco

Periculosidade dos acusados e envolvimento com milícia justificam decisão

Por: Lorena Bomfim

13/09/202511:27

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a prisão preventiva do delegado Rivaldo Barbosa e do ex-assessor Robson Calixto Fonseca, o “Peixe”, acusados de participação no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol).

Justiça mantém prisão de policiais acusados de matar Marielle Franco
Foto: FABIO RODRIGUES-POZZEBOM/ AGÊNCIA BRASI

Rivaldo Barbosa havia pedido a revogação da prisão, medidas cautelares ou transferência para um quartel da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Moraes destacou que o delegado, nomeado diretor da Divisão de Homicídios da Polícia Civil um dia antes do crime, foi “um dos arquitetos da empreitada criminosa” e atuou para garantir a impunidade dos assassinos.

Calixto alegava que o tempo de prisão preventiva, somado a dias remidos por estudo, justificaria a progressão para prisão domiciliar. O ministro ressaltou, porém, que ele intermediou contatos entre os mandantes do crime e a milícia de Rio das Pedras, além de continuar envolvido em negócios imobiliários irregulares da organização criminosa.

Moraes concluiu que não houve mudanças que justificassem a revogação da prisão e que as circunstâncias que motivaram as detenções permanecem inalteradas.