A Justiça italiana bateu o martelo e já deixou agendada para 27 de novembro uma audiência de custódia para a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que segue presa em uma penitenciária em Roma, desde de julho, deste ano.

Enquanto isso, a Corte de Apelação analisa a possibilidade da solicitação do Brasil, realizado pelo Ministério da Justiça, que pede para que Zambelli execute a sentença definida pelo juiz em seu país. 

A parlamentar foi condenada a quase 11 anos em decorrência de ter invadido o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e ainda a quase seis anos por porte ilegal de arma, no período das eleições de 2022.

Muito recentemente, o advogado de Zambelli, Fábio Pagnozzi, utilizou as mídias digitais com a finalidade de solicitar à primeira-ministra italiana, Georgia Meloni, que “não continue corroborando com um juiz sancionado pelo governo Trump pela Lei Magnitsky”, fazendo total referência ao ministro  do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

No mês passado, o Ministério Público da Itália fez um breve posicionamento e se mostrou favorável a extradição de Carla Zambelli.