Com uma trajetória de quase 30 anos, a eterna supermodelo Gisele Bündchen deixou sua marca na indústria da moda. Mas, a influência da brasileira vai muito além das passarelas. Confira algumas curiosidades sobre o lado ativista de Bündchen.

Nascida em Horizontina, no Rio Grande do Sul, a brasileira surgiu como um contraponto no mundo da moda nos anos 1990, em um período em que a moda era dominada pelo estilo "heroin chic", que valorizava corpos extremamente magros. Sua figura saudável e curvilínea marcou uma virada na indústria. Em 1998, seu desfile para Alexander McQueen, onde quase recusou desfilar sem top (mas acabou tendo o corpo pintado como solução), a consagrou como "The Body", um apelido que a acompanharia para sempre.  

Entre 1999 e 2006, Gisele popularizou ainda mais sua imagem como fashion icon, quando fez parte das Angel’s do desfile da Victoria's Secret’s e seu catwalk ganhou fama, rendendo o apelido de "horse walk". Nessa fase, a modelo chegou a usar algumas das peças mais caras da história da marca.

Com isso, a carreira da brasileira rendeu um currículo com mais de 1.200 capas de revista, cerca de 450 campanhas e aproximadamente 500 desfiles, consagrando Gisele à marca histórica de modelo mais bem paga do mundo por 14 anos seguidos, entre 2002 e 2016, segundo os dados da revista Forbes.

Mas o sucesso da supermodelo não para por aí: Bündchen também se destacou por conta de seu ativismo ambiental e social. Em 2008, ela criou a iniciativa “Projeto Água Limpa”, que tem o objetivo de proteger e preservar as fontes de água na cidade natal de Gisele. Além dessa, a musa também fundou a “Luz Alliance da BrazilFoundation”, que fornece apoio a ações socioambientais voltadas à regeneração dos biomas brasileiros.

Aos 45 anos, Gisele Bündchen deixa um legado que transcende a moda. Com um patrimônio estimado em mais de US$ 400 milhões, o nome da brasileira se tornou uma marca global, e sua figura associada a uma empreendedora de sucesso e uma voz ativa em causas importantes.