Logo

Operação Primus: mandados de prisão são cumpridos contra grupo criminoso

Ação cumpre mandados na Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro e solicita bloqueio de até R$ 6,5 bilhões em bens dos investigados

Por: Redação

16/10/202508:15

A Polícia Civil, por meio do Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco-LD), deflagrou, na manhã desta quinta-feira (16), a Operação Primus, com o objetivo de desarticular uma liderança criminosa que atua no setor de combustíveis no estado. Mandados judiciais são cumpridos na Bahia, em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Foto Operação Primus: mandados de prisão são cumpridos contra grupo criminoso
Foto: Tony Silva e Filipe Conceição

O que apontam as investigações

Durante as investigações da polícia, foram identificados 200 postos de combustíveis vinculados ao grupo investigado, responsável por estruturar e expandir uma complexa rede empresarial destinada à adulteração e comercialização irregular de combustíveis em território baiano.

Os elementos colhidos ao longo das apurações indicam fortes indícios de que o grupo utilizava o setor de combustíveis como instrumento para ocultação patrimonial e mantendo conexões com uma organização criminosa originária de São Paulo.

Diante das evidências, o Draco solicitou ao Poder Judiciário o bloqueio de bens móveis e imóveis, além de valores dos investigados, totalizando R$ 6,5 bilhões, o que evidencia a expressiva dimensão financeira das atividades ilícitas atribuídas à organização.

Forças de segurança envolvidas

Atuam na ofensiva mais de 170 policiais civis, por meio dos Departamentos Especializados de Investigações Criminais (Deic), de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco), de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Além dos departamentos de Inteligência Policial (Dip), de Polícia Metropolitana (Depom), de Polícia do Interior (Depin) e das Coordenações de Polícia Interestadual (Polinter) e de Operações de Polícia Judiciária (COPJ), e conta com o apoio da Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (Sefaz-BA) e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).