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Presidente da Alerj é preso pela PF no Rio de Janeiro

O parlamentar é alvo de operação que investiga vazamento de informações sigilosas

Por: Redação

03/12/202513:56Atualizado

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Rodrigo Bacellar, foi preso de forma preventiva pela Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (3).

Foto Presidente da Alerj é preso pela PF no Rio de Janeiro
Foto: Divulgação/Alerj

Bacellar foi alvo da Operação Unha e Carne, que tem o objetivo de combater a atuação de agentes públicos envolvidos no vazamento de dados sigilosos que resultou na obstrução da investigação realizada pela Operação Zargun, responsável pela prisão do deputado estadual Thiago Raimundo dos Santos Silva (MDB), conhecido como TH Jóias, no mês de setembro. 

Prisão do deputado

Na ocasião, o TH Jóias foi alvo de duas operações de forma simultânea: Bandeirante e Zargun. Porém, as equipes da polícia não localizaram o deputado em sua residência, na Barra da Tijuca, nem em seu gabinete da Alerj. Thiago só foi detido horas depois, em um condomínio de alto padrão também localizado na Barra da Tijuca. 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o cumprimento de mandados de prisão pela Polícia Federal (PF) na residência do deputado Thiago Silva e também na Alerj. 

Na decisão, o ministro pontua que “a Polícia Federal destacou, em sua representação, a existência de indícios que demonstram o vazamento de informações sensíveis da Operação Zargun, mediante ações ativas e deliberadas objetivando à justiça e ocultação de provas, promovidas pelo ex-deputado 'TH Joias' e seus associados”.

Ainda segundo Alexandre de Moraes, “os fatos narrados pela Polícia Federal são gravíssimos, indicando que RODRIGO DA SILVA BACELLAR estaria atuando ativamente pela obstrução de investigações envolvendo facção criminosa e ações contra o crime organizado, inclusive com influência no Poder Executivo estadual, capazes de potencializar o risco de continuidade delitiva e de interferência indevida nas investigações da organização criminosa”.