Operação da PF no Paraguai destrói 309 hectares de maconha
Plantações de cannabis foram erradicadas e mais de 39 toneladas de drogas apreendidas
Por: Redação
03/11/2025 • 13:58 • Atualizado
A Polícia Federal (PF) e a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do Paraguai concluíram, na última sexta-feira (31), a 53ª fase da Operação Nova Aliança, voltada ao combate do tráfico internacional de drogas na fronteira entre os dois países. Em duas semanas de atuação, os agentes erradicaram 309 hectares de plantações de maconha, destruíram 96 acampamentos usados por criminosos e apreenderam cerca de 40 toneladas de entorpecentes.
Com base nisso, pelo menos 141 plantações ilícitas foram eliminadas e 23 prensas inutilizadas. Além disso, houve apreensão de 37.940 kg de maconha picada, 1.532 kg prensada e 490 kg de sementes. O trabalho teve apoio da Força-Tarefa Conjunta do Exército Paraguaio, do Ministério Público do Paraguai e da Diretoria Técnico-Científica da PF.
Durante a operação, peritos criminais brasileiros e especialistas paraguaios realizaram coletas de solo e de amostras das plantas para identificar a origem da droga, os insumos utilizados no cultivo e o nível de pureza do material. As análises devem subsidiar investigações e estratégias de combate ao tráfico na região de fronteira.
Recorde histórico
De acordo com a Polícia Federal, somente em 2025 já foram realizadas seis fases da Operação Nova Aliança, que resultaram na erradicação de mais de 5,4 milhões de quilos de maconha o equivalente a cerca de 1.700 hectares de plantações destruídas, um recorde histórico desde o início da iniciativa, em 2012.
Em 13 anos, o esforço conjunto entre Brasil e Paraguai já eliminou 14 mil hectares de lavouras ilegais e destruiu mais de 45 mil toneladas da droga.
“Ao eliminar as plantações ainda na origem, enfraquecemos a cadeia de produção do tráfico e reduzimos o volume de drogas que chega às grandes capitais brasileiras”, destacou um dos integrantes da operação.
A PF reforça que o foco da Nova Aliança é atacar o tráfico na raiz, impedindo que o crime organizado abasteça mercados urbanos e fortaleça suas redes de atuação no Brasil e em países vizinhos.
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