De acordo com publicação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial diminuiu em nove dos 15 locais pesquisados em maio antes de abril conforme a análise realizada pela Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional. 

Os dados afirmam que as perdas mais considerais ocorrem em Mato Grosso (-7,0%), Bahia (-3,7%), Amazonas (-3,3%), Minas Gerais (-1,9%), Região Nordeste (-1,3%), Goiás (-1,1%), São Paulo (-0,8%), Pernambuco (-0,6%) e Santa Catarina (-0,2%).

Na direção oposta, houve altas no Espírito Santo (16,2%) Ceará (3,5%), Rio de Janeiro (2,0%), Paraná (1,3%), Pará (0,9%) e Rio Grande do Sul (0,2%). Na média global, a indústria nacional encolheu 0,5% em maio ante abril.

Em relação a maio de 2024, a produção industrial apresentou crescimento em 11 dos 18 locais analisados, com uma alta média de 3,3%. Os destaques ficaram com o Rio Grande do Sul, que registrou um avanço de 29,1%, e o Espírito Santo, com elevação de 23,9%. No caso do Rio Grande do Sul, o desempenho positivo foi puxado por setores como produtos químicos, alimentos, máquinas e equipamentos, fumo, couro e calçados, além de veículos e reboques. 

Já no Espírito Santo, o crescimento foi impulsionado principalmente pelas atividades de extração mineral. Esses resultados expressivos refletem, em parte, o efeito de bases de comparação reduzidas, já que, em maio do ano anterior, o setor industrial gaúcho sofreu impactos significativos devido às paralisações provocadas por enchentes.