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‘A indústria não deixará de se posicionar em 2026’, diz presidente do CNI

No vídeo, Alban também defendeu a união do país

Por: Redação

29/12/202515:13Atualizado

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, publicou, na tarde desta segunda-feira (29), um vídeo nas redes sociais comentando sobre a situação do país e as perspectivas econômicas do setor para os próximos anos. Alban defendeu a união do Brasil e fez um comparativo com outras nações que, segundo ele, passaram o Brasil em desenvolvimento. 

Foto ‘A indústria não deixará de se posicionar em 2026’, diz presidente do CNI
Foto: Reprodução/Instagram Renato Alban

“Não dá mais que a ideologia política se sobressaia ao interesse maior e ao interesse do país. Nós precisamos estar atentos, nós precisamos nos unir. Nós somos um país heterogêneo, nós somos um país com diferenças sociais marcantes, com diferenças regionais relevantes”, disse. 

O presidente da CNI refletiu ainda sobre quem pagará a conta do Brasil do amanhã e criticou as taxas:

“Não é os pseudo super-ricos que vão pagar essa conta, é a população, é o consumidor que sempre paga a conta. Nós não podemos continuar tendo uma taxa, uma carga tributária tão grande e só aumentando carga e aumentando custos."

Protagonismo industrial

A importância do setor produtivo para o crescimento do país também foi reiterada por ele em outro trecho. 

“Não existe no mundo nenhuma economia que garanta desenvolvimento social sem desenvolvimento econômico. Não existe em nenhuma economia do mundo um crescimento econômico sustentável sem o desenvolvimento de sua indústria”, afirmou Alban.

 

Escala de trabalho

De acordo com o presidente da CNI, o Brasil não pode adotar a escala 5x2, defendida por algumas esferas sociais brasileiras e pautadas nos últimos meses. Segundo Alban, o país não tem condições de mudar a modalidade neste momento. 

“Nós estamos falando de taxa de pleno emprego, eu estou falando de uma produtividade no Brasil ridícula. Nós vamos falar de uma competitividade internacional, onde nós estamos aquém dessa competitividade. Estamos falando de um Custo Brasil que é absurdo, dentre eles, juros, dentre eles, energia. Nós temos um dos custos mais altos do mundo. Como podemos competir? Como podemos falar disso agora?”, questionou o presidente da CNI. 

O líder da CNI detalhou também que o tema precisa ser discutido de forma clara, ética e transparente. 

Problema fiscal 

Alban disse que o Estado Brasileiro não é mais compatível com o tamanho da realidade, independente da ideologia. 

“Não vai ser possível mais jogar a poeira pra debaixo do tapete. Nós temos que enfrentar seriamente o problema fiscal, a estrutura política deste país cada vez mais complexa, cada vez mais pesada”, afirmou.