A Polícia Civil da Bahia cumpriu, nesta semana, o mandado de prisão preventiva contra o homem apontado como mandante do assassinato do empresário e influenciador Marcos Edilho Pereira Marinho, morto em março de 2023, em Feira de Santana. Conhecido como “Coroinha”, o suspeito foi detido no Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, onde estava internado após sofrer um atentado na cidade de Ibotirama.

Marcos Marinho, que acumulava mais de um milhão de seguidores nas redes sociais e era conhecido por compartilhar sua rotina de trabalho e viagens, foi executado a tiros no dia 12 de março de 2023. O crime ocorreu em frente a um restaurante na Avenida Fraga Maia, logo após o almoço. Segundo a polícia, os atiradores desceram de uma Fiat Toro branca e dispararam repetidas vezes com pistola e arma calibre 12, atingindo a cabeça da vítima e impedindo qualquer chance de defesa.

As investigações da Delegacia de Homicídios de Feira de Santana identificaram “Coroinha” como o responsável por ordenar o ataque, motivado por ciúmes e desavenças pessoais que teriam sido disfarçadas como disputa comercial. Outros dois suspeitos de participação na execução também foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio qualificado. O grupo, de acordo com a polícia, já aparecia em outros inquéritos, inclusive relacionados a tentativas de homicídio contra um ex-cunhado de Marcos.

Com a prisão decretada pela Vara do Júri de Feira de Santana, equipes da capital foram acionadas após a confirmação de que o investigado havia dado entrada no HGE. Os policiais cumpriram a ordem judicial diretamente no leito hospitalar, garantindo a custódia do suspeito. Após receber alta, ele será encaminhado para o sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.

A Delegacia de Homicídios destacou que a prisão do mandante reafirma o compromisso da corporação em esclarecer crimes de grande repercussão, alcançando tanto executores quanto financiadores de execuções, independentemente do tempo transcorrido ou da tentativa de fuga para outras regiões do estado.

As investigações seguem para identificar possíveis conexões do grupo com outros crimes ocorridos na região.