Muita gente já percebeu que os cães tendem a criar um vínculo mais forte com uma pessoa específica da casa. Esse comportamento, segundo especialistas em comportamento animal, está ligado a experiências positivas repetidas e à convivência no dia a dia.

A preferência costuma recair sobre quem oferece cuidados básicos, como alimentação, passeios e atenção constante. No entanto, mesmo tutores dedicados podem não ser os escolhidos, já que a afinidade emocional desempenha papel determinante nesse processo.

Aspectos sensoriais também influenciam na decisão dos cães. O olfato e a audição apurados ajudam os animais a identificar comportamentos, cheiros e tons de voz que transmitem segurança e afeto. Essas associações, feitas ao longo do tempo, moldam o vínculo afetivo.

Cães de guarda, por outro lado, tendem a apresentar maior resistência a criar laços com novos integrantes do ambiente. Embora a alimentação ajude a estabelecer uma conexão inicial, nem sempre é suficiente para construir uma relação de confiança e harmonia.

A escolha do “humano favorito”, portanto, vai além dos cuidados físicos. Envolve empatia, linguagem corporal e conexão emocional construída com paciência e constância.