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Netanyahu apoia plano dos EUA para encerrar guerra em Gaza

Premiê diz que proposta atende objetivos de guerra de Israel

Por: Redação

29/09/202518:52Atualizado

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que apoia o plano realizado pelos Estados Unidos nesta segunda-feira (29). O projeto tem como finalidade acabar com o fim da guerra na Faixa de Gaza, chamando-o de um "passo crítico" para a conquista da paz no Oriente Médio.

Benjamin Netanyahu
Foto: Reprodução/Rede Record

Durante conversa Benjamin Netanyahu expressou apoio ao plano de paz para o conflito em Gaza, declarando que a proposta atende aos objetivos de guerra de Israel. Segundo ele, o acordo possibilitará o retorno de todos os reféns israelenses, a desmantelação das capacidades militares e do domínio político do Hamas, e garantirá que Gaza não mais ameace Israel. 

Ele ainda ressaltou que a iniciativa representa uma oportunidade para atingir todas as metas pacificamente e sem mais derramamento de sangue. Contudo, o premiê manteve a firmeza ao afirmar que, caso o grupo palestino recuse o plano ou o aceite e tente combatê-lo, Israel concluirá a operação por conta própria.

Entenda o Plano

A Casa Branca divulgou nesta segunda-feira (29) os detalhes essenciais do plano proposto pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para buscar o fim da guerra na Faixa de Gaza.

A proposta americana estabelece um governo internacional temporário para o território, batizado de “Conselho da Paz”. Este conselho seria liderado e presidido por Trump, contando com a participação de outros chefes de Estado e membros a serem definidos, incluindo o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair. Posteriormente, o controle da Faixa de Gaza seria transferido para a Autoridade Palestina.

O plano prevê um cessar-fogo permanente e a libertação de todos os reféns ainda detidos pelo Hamas, abrangendo tanto os vivos quanto os mortos. Em contrapartida, Israel se comprometeria a soltar prisioneiros palestinos e a devolver os restos mortais de pessoas de Gaza.

O acordo também apresenta diretrizes claras sobre o futuro de Gaza:

  • O território não será anexado por Israel.
  • O Hamas não terá participação no governo local.
  • Integrantes do grupo palestino que se renderem seriam anistiados.
  • A proposta inclui ainda a retirada gradual das forças israelenses da Faixa de Gaza e a desmilitarização completa do território.