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União Brasil e PP decidem deixar governo Lula e já miram acordos com oposição

Anúncio foi feito nesta terça-feira (2)

Por: Gabriel Pina

02/09/202518:06Atualizado

Presidentes do União Brasil e PP de mãos entrelaçadas e sorrindo
Foto: Reprodução/União Brasil

Nesta terça-feira (2), a federação partidária formada pelo União Brasil e pelo Partido Progressista (PP) anunciaram a saída do governo do presidente Luiz Inácio da Silva Lula. O anúncio foi feito pelo presidente do União Brasil, Antonio Rueda, e pelo presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PP-PI). Com a decisão, os ministros Celso Sabino (União-PA), do Turismo e André Fufuca (PP-MA), do Esporte deverão deixar seus cargos sob pena de expulsão da sigla partidária. 

Segundo informações, a decisão de deixar o governo petista não é de agora. No entanto, Sabino e Fufuca estariam pressionando as ligas para permanecerem mais tempo em seus respectivos cargos na gestão. No entanto, a avaliação interna dos dois partidos foi de que a situação era insustentável.

Um dos pontos principais foi a declaração de Lula, ocorrida durante uma reunião ministerial em agosto deste ano, onde o presidente cobrou o União e o PP saírem em defesa do governo. Além disso, Lula teria dito que o União não gosta dele e nem de seu governo, retrucando ao afirmar que também não gostava do presidente da sigla.

Outro ponto que colaborou com a saída da federação da composição governamental foi os acordos feitos por ambos partidos com o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, onde ficou acertado que haverá uma defesa pública do PP e do União a projetos do PL que buscam garantir anistia aos condenados pelo 8 de janeiro.

Confira o comunicado da federação União e PP:

"Comunicado da Federação União Progressista

Informamos a todos os detentores de mandato que devem renunciar a qualquer função que ocupem no governo federal.

Em caso de descumprimento desta determinação, se dirigentes desta Federação em seus estados, haverá o afastamento em ato contínuo. Se a permanência persistir, serão adotadas as punições disciplinares previstas no Estatuto.

Esta decisão representa um gesto de clareza e de coerência. É isso que o povo brasileiro e os eleitores exigem de seus representantes.

Brasília, 02 de setembro de 2025"