Após 7 anos longe dos palcos, Alinne Rosa retoma carreira e fala sobre depressão
Baiana falou dos problemas que enfrentou com a doença
Por: Redação
14/11/2025 • 16:00 • Atualizado
A cantora baiana Alinne Rosa, de 43 anos, deu um start na carreira, depois de ficar sete anos fora dos palcos em decorrência de um diagnóstico de depressão. Em uma recente entrevista concedida à revista Quem, a artista, que é natural do município baiano de Itabuna destacou os impactos causados em sua vida pela doença.
“A depressão realmente congela a gente. De alguma forma bloqueia você de viver. Eu não conseguia produzir muita coisa, nem participar de entrevistas ou estar em muitos lugares”, explicou a baiana.
Ao ser questionada sobre detalhes do seu tratamento, a ex-vocalista da banda veterana Cheiro de Amor, contou dos percalços e situações transformadoras que viveu.
“Tive um reencontro comigo mesma, a descoberta de que eu podia viver de novo. Passei por terapias e tratamentos, mas nem sempre dá certo. E dessa vez achei um tratamento que deu certo para mim”, enfatizou.
De volta à carreira
Alinne lançou a canção ‘Outras Palavras (B-A-H-I-A)’, primeiro single de seu mais novo projeto musical. Durante entrevista, a artista afirmou que a canção representa uma fiel declaração de amor à sua terra e foi idealizada com arranjos de violão e bastante som percussivo.
“Outras Palavras’ é minha maneira de dizer o quanto esse lugar me inspira todos os dias. Fiz a letra com todo o coração, movida pelo meu amor à Bahia”, afirmou.
Na oportunidade, a baiana, que já soma mais de duas décadas de carreira, contou que seu novo álbum terá um total de dez músicas, e segue sendo a sua maior aposta para o verão. “Acredito que seja o mais bonito que eu venha a fazer, porque estou colocando meu sentimento, meu coração, toda minha sensibilidade e toda minha vontade como nunca”, comentou.
Como forma de alertar e acolher mais pessoas, a cantora utilizou o espaço para deixar uma mensagem para mais pessoas, que sofrem de depressão. “Procure ajuda médica, psiquiátrica, de um terapeuta. Foi isso que me fez voltar a viver e a ver as cores, sentir os sabores e tudo mais. Não tem mágica. É tratamento mesmo”, advertiu.
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