A 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região não acatou o pedido de um habeas corpus para Bruno Alexssander Souza Silva, popularmente conhecido como Buzeira. Ele foi preso no dia 14 de outubro, na capital paulista, durante a operação Narco Bet, que apura de forma minuciosa o esquema internacional de lavagem de dinheiro estreitamente associado ao tráfico de drogas.

De acordo com informações precisas da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), Buzeira saiu da Superintendência da PF, na Lapa, e foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória IV de Pinheiros, situado na Zona Oeste de São Paulo.  

Para os advogados de defesa do influenciador, que tem uma quantidade expressiva de 15 milhões de seguidores nas plataformas digitais, a prisão preventiva é classificada como desproporcional. Em contrapartida, a juíza federal Raecler Baldresca destacou as grandes evidências da participação de Buzeira no esquema, com incrementações nos jogos de azar.

A juíza ainda enfatizou que o influenciador já tem histórico na Justiça de tráfico de drogas, sendo para a magistrada coerente não favorecê-lo com o habeas corpus, nem com a tornozeleira eletrônica.

No ambiente virtual, o influenciador é bastante conhecido por organizar várias rifas e sorteios de veículos e vários tipos de objetos luxuosos. Atualmente, Buzeira é classificado pela Justiça como alvo principal para desmistificar questões voltadas ao campo das apostas eletrônicas e a lavagem de dinheiro em âmbito internacional.