A Prefeitura de Salvador confirmou que o projeto do Teleférico do Subúrbio será oficialmente apresentado ainda em agosto. A previsão é que as obras comecem no primeiro semestre de 2026 e sejam concluídas em até três anos.

O equipamento terá 4,3 quilômetros de extensão, ligando as comunidades de Praia Grande e Campinas de Pirajá, com o objetivo de reduzir o tempo de deslocamento entre os bairros.

Estrutura e funcionamento do sistema

O sistema contará com quatro estações localizadas em Praia Grande, São João do Cabrito, Pirajá e Campinas de Pirajá. O projeto prevê a instalação de 27 torres e cabines com capacidade média para 10 pessoas cada. Em alguns trechos, as cabines circularão a até 45 metros de altura.

A expectativa é transportar cerca de 4 mil passageiros por hora nos dois sentidos. O teleférico será integrado ao sistema de transporte público da cidade, funcionando como um modal complementar.

Parcerias e investimentos

O projeto é resultado de uma parceria entre a Prefeitura de Salvador e o Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF), que investirá US$ 125 milhões na obra. A gestão ficará a cargo do Grupo CCR, responsável também pelo VLT do Subúrbio e pelo metrô de Salvador.

Inspiração em modelos internacionais

A iniciativa segue exemplos de teleféricos urbanos já implementados em cidades como Medellín, na Colômbia, e Cidade do México. Esses modelos são reconhecidos por ampliar a mobilidade e integrar comunidades afastadas a regiões centrais.

Impacto para a população

Segundo a prefeitura, o projeto beneficiará milhares de moradores do Subúrbio que enfrentam deslocamentos longos e difíceis até áreas centrais da cidade. A implantação do teleférico busca reduzir o tempo de viagem e oferecer uma alternativa segura e eficiente de transporte.

O sistema está projetado para funcionar diariamente, com integração tarifária ao transporte público existente, o que deve facilitar o acesso da população a serviços, trabalho e lazer.

Serviço

• Início das obras: Primeiro semestre de 2026

• Previsão de conclusão: Até três anos após o início

• Extensão do percurso: 4,3 km

• Estações: Praia Grande, São João do Cabrito, Pirajá e Campinas de Pirajá

• Capacidade das cabines: 10 pessoas

• Altura máxima: 45 metros

• Transporte por hora: 4 mil passageiros nos dois sentidos

• Investimento: US$ 125 milhões (CAF)

• Gestão: Grupo CCR