O ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho , garantiu neste sábado (13) que os funcionários dos Correios autorizaram o 13º salário integralmente. Segundo ele, não há possibilidade de qualquer benefício ser deixado de lado, e todo o governo está empenhado em resolver a situação.

“Vamos pagar, sim, todas as obrigações dos trabalhadores”, afirmou o ministro durante o evento “Governo do Brasil na Rua”, realizado no Sol Nascente, no Distrito Federal. De acordo com Frederico, conforme o acordo firmado com entidades sindicais, todas as obrigações do estado serão cumpridas.

A preocupação sobre o pagamento surgiu após uma audiência no Tribunal Superior do Trabalho (TST) , na última quinta-feira (11), quando a direção dos Correios informou que, devido à situação financeira da empresa, não haveria recursos suficientes garantidos para o 13º salário.

A Federação Interessante dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios e Telégrafos (Findect) criticou a proposta oficial apresentada pelos Correios, que incluía a manutenção do Acordo Coletivo até fevereiro de 2026 sem pagamento do chamado “ticket extra”, sem reposição da inflação e sem previsão de reajuste salarial. A entidade classificou o pacote como “frustrante” e incompatível com as perdas acumuladas pela categoria nos últimos anos.

Em nota oficial , os Correios informaram que estão em andamento negociações sobre o Plano de Reestruturação da empresa e o Acordo Coletivo de Trabalho.

"Nesse momento, não há suspensão de qualquer obrigação trabalhista. Os Correios seguem tratando o tema com responsabilidade institucional", afirmou o comunicado.