A era de Tim Cook na liderança da gigante da tecnologia Apple pode estar com os dias contados. De acordo com o jornal britânico Financial Times, o atual CEO da bigtech pode deixar o cargo ainda no início de 2026, o que tem mobilizado as discussões internas entre os conselheiros e acionistas da empresa para a escolha de um novo nome para a chefia da Apple.

Segundo o jornal, o assunto ainda é evitado pela Apple, que espera o anúncio do balanço de janeiro da companhia, data mais importante para o mercado. No entanto, nos bastidores, alguns nomes já são levantados como sendo os prováveis sucessores de Cook, dentre eles, o do  vice-presidente sênior de engenharia de hardware, John Ternus, apontado como o mais forte.

Caso as previsões se concretizem e o novo líder seja anunciado no início do próximo ano, ele teria tempo para se ajustar antes de datas importantes do calendário da empresa, como o lançamento da próxima geração do iPhone, previsto para setembro.

Império de mais de 14 anos

Com a saída de Tim Cook, a Apple terá sua primeira mudança de gestão em mais de 14 anos, quando, em 2011, o então CEO Steve Jobs precisou deixar o cargo, por conta do seu estado de saúde. Na época, Jobs enfrentava um câncer de pâncreas e acabou morrendo meses depois.

À frente da Apple, Cook esteve presente em momentos fundamentais para a história da companhia, sendo responsável pelo salto de US$ 350 bilhões, registrado em 2011, para mais US$ 4 trilhões em 2025 no valor de mercado da empresa.