Investidores de COEs da Braskem e Ambipar podem amargurar perdas de até 93%
Notícia é reflexo de crises financeiras enfrentadas pela empresa
Por: Redação
07/10/2025 • 16:55 • Atualizado
A XP anunciou aos seus assessores, na noite desta segunda-feira (6), sobre perdas de até 93% que os clientes de operações envolvendo Certificados de Operações Estruturadas (COEs) - tipo de investimento emitido por bancos que combina elementos de renda fixa e renda variável, como ações, índices e moedas, para buscar retornos específicos - lastreados em títulos de dívida de Braskem e Ambipar, em meio a crises financeiras enfrentadas pelas empresas.
Em meio a rumores sobre a abertura de um processo de tentativa de renegociação de dívidas, as ações de ambas as companhias despencaram, gerando instabilidade. Com isso, os títulos em dólar da Braskem e da Ambipar entraram em desvalorização no mercado secundário, sendo negociados a preços substancialmente inferiores ao seu valor de face.
Para controlar os casos, a XP definiu que os investidores dos COEs de Ambipar com cláusula de obrigatoriedade de vencimento antecipado, que incluem emissões realizadas até 18 de março de 2024, os investidores receberão apenas 6,88% do valor original.
Já em relação aos COEs de Braskem, o percentual recuperado é maior, entre 26% e 37%, para títulos emitidos até 24 de março de 2024.
Além da XP, a BTG também é alvo de reclamações por ter oferecido a seus clientes opções de investimento COEs nas empresas. Até o momento, os grupos de investimentos não se manifestaram sobre o assunto.
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