Yasmin Fonseca defende ampliação do acesso à fisioterapia no Brasil
Fisioterapeuta ressaltou o crescimento da área e a importância da democratização do atendimento
Por: Redação
07/10/2025 • 16:00
Durante a edição do programa Portal Esfera no Rádio, da Itapoan FM (97,5), desta terça-feira (7), comandado por Luis Ganem, a fisioterapeuta e osteopata Yasmin Fonseca (@fisioyasminbrandao), destacou o crescimento da fisioterapia no Brasil e a necessidade de tornar o atendimento mais acessível à população.
Segundo ela, o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento populacional são fatores que têm ampliado a demanda pelos serviços fisioterapêuticos.
“A fisioterapia hoje vem crescendo muito. Fala-se muito mais sobre a profissão do que há alguns anos. A população está envelhecendo e, com isso, o número de pessoas que precisam de cuidados aumenta. Mas não é uma área voltada apenas aos idosos. Cada vez mais, atletas e praticantes ocasionais de esportes também buscam o suporte fisioterapêutico”, explicou Yasmin.
A especialista ressaltou que o Sistema Único de Saúde (SUS) garante o acesso à fisioterapia, embora o processo de encaminhamento e regulação possa ser demorado. Ela destacou ainda que as clínicas-escola das universidades desempenham um papel importante na democratização do atendimento.
“As faculdades oferecem fisioterapia por valores acessíveis, e algumas até gratuitamente. Na Unime, onde atuo como monitora, recebemos muitos pacientes e acompanhamos de perto os resultados. O atendimento é de qualidade e traz grandes benefícios”, afirmou.
Yasmin também reforçou a importância do exercício físico como ferramenta essencial para a saúde e bem-estar.
“O movimento é fundamental. Não é preciso estar na academia ou fazer o exercício mais caro. Caminhar, se alongar e manter o corpo ativo já faz diferença. O que não pode é o sedentarismo”, alertou.
A fisioterapeuta concluiu lembrando que o acesso aos cuidados pode ser ampliado por meio de iniciativas públicas e parcerias educacionais.
“A fisioterapia é essencial para quem tem dor, limitação de movimento ou busca qualidade de vida. É importante que cada vez mais pessoas saibam que existem alternativas acessíveis além dos planos de saúde e do atendimento particular”, destacou.
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