A microchipagem em animais de estimação tem se mostrado uma ferramenta essencial para a identificação dos pets desaparecidos. O dispositivo, que tem tamanho de um grão de arroz, contém um número único registrado em um banco de dados, que armazena informações sobre o tutor e o histórico de saúde do animal.

Nesse sentido, nos casos de animais perdidos ou roubados, a leitura do microchip, feita em uma clínica veterinária, permite comprovar sua tutoria e facilitar a reunião com o dono. Foi pensando nessa segurança que a estudante Lorena Souza decidiu microchipar sua cadela shih-tzu Meg, de dois anos. 

“Quis ter o animal com uma identificação segura e registrada oficialmente e me sentir mais segura caso um dia eu tenha que provar que sou tutora de Meg”, afirmou Lorena.

Segundo a médica veterinária Elise Gouveia Souza, para os tutores que desejam fazer viagens internacionais com seus pets, a atenção com a microchipagem deve ser tomada, especialmente se o destino for para países da União Europeia.

“A microchipagem é obrigatória principalmente em situações de viagens internacionais e em algumas regiões onde há regulamentação específica”, declarou a veterinária.

No Brasil, o processo de microchipagem é simples e rápido, semelhante a uma vacinação, causando apenas um leve desconforto. O microchip é implantado sob a pele, geralmente na região do pescoço, e não requer cuidados especiais após a aplicação.  Os valores para o procedimento variam em torno de R$ 200,00.

Embora não permita rastreamento em tempo real, o microchip é fundamental para a identificação do animal quando ele é encontrado. Para quem deseja monitorar a localização do pet, existem coleiras com GPS, que enviam dados para aplicativos de celular.