Reação bolsonarista: aliados acusam viés políticos após prisão
Deputados do PL e a ex-primeira-dama afirmam que processo contra Bolsonaro é abusivo
Por: Redação
22/11/2025 • 09:37 • Atualizado
A prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ocorrida neste sábado (22) na casa onde mora, em Brasília, provocou forte reação entre aliados do partido. A detenção foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após pedido de prisão preventiva feito pela Polícia Federal.
Nas redes sociais, parlamentares e figuras próximas ao ex-presidente classificaram a decisão como injusta e motivada politicamente.
O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), afirmou que Bolsonaro é alvo de “perseguição política”. Ele declarou que o ex-presidente “nunca roubou ninguém, diminuiu impostos para todos os brasileiros e aumentou a arrecadação”, argumentando que sua prisão representa “a maior perseguição política da história do Brasil”.
A líder da minoria na Câmara, deputada Carol de Toni (PL-SC), também criticou duramente a decisão. Para ela, a prisão cautelar é “um dos maiores absurdos já cometidos pela justiça brasileira”. A parlamentar afirmou que Bolsonaro “não cometeu crime algum” e classificou o processo como “absolutamente nulo”, garantindo que seus apoiadores “lutarão até o fim contra essa injustiça”.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) também se manifestou, publicando um louvor bíblico em tom de confiança e solidariedade ao marido. “Levantarei os meus olhos diante do morro, de onde vem o meu socorro. Eu confio no Senhor”, escreveu no Instagram.
As reações intensas reforçam a mobilização dentro do PL e consolidam o discurso de que a prisão teria motivações políticas, narrativa que deve impulsionar manifestações do campo bolsonarista nos próximos dias.
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