Moraes determina medidas para preservar provas da Operação Contenção
Ação atende pedido da Defensoria Pública da União
Por: Redação
02/11/2025 • 16:46 • Atualizado
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, determinou, neste domingo (2), a preservação e documentação rigorosa e integral dos elementos materiais, como nos resultados de perícias e respectivas cadeias de custódia, relacionados à ação policial no Rio de Janeiro nos complexos do Alemão e da Penha, nomeada “Operação Contenção”, que deixou ao menos 121 mortos no último dia 28.
A decisão de Moraes atende a uma solicitação feita pela Defensoria Pública da União (DPU), que pediu à suprema corte para que todos os elementos da investigação pericial sobre os mortos fossem preservados, bem como para que as perícias sejam acompanhadas por assistentes técnicos e outros profissionais especializados, a fim de garantir a integridade dos resultados.
Além da determinação, o ministro do STF também solicitou a abertura de uma audiência conjunta, agendada para esta quarta-feira (5), às 10:00, entre a Primeira Turma do STF com órgãos e entidades envolvidas na justiça social, entre elas:
- Conselho Nacional de Direitos Humanos;
 - Comissão de Defesa dos Direitos Humanos;
 - Cidadania da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro;
 - Instituto Anjos da Liberdade;
 - Associação Direitos Humanos em Rede – Conectas Direitos Humanos;
 - Associação Redes de Desenvolvimento da Maré – Redes da Maré;
 - Educação e Cidadania de Afrodescendentes Carentes – Educafro;
 - Justiça Global;
 - Instituto de Estudos da Religião – ISER;
 - Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência;
 - Coletivo Fala Akari;
 - Coletivo Papo Reto;
 - Iniciativa Direito à Memória e Justiça Racial;
 - Movimento Negro Unificado – MNU;
 - Centro pela Justiça e o Direito Internacional – CEJIL;
 - Laboratório de Direitos Humanos da UFRJ – LADIH;
 - Núcleo de Assessoria Jurídica Universitária Popular Luiza Mahin – NAJUP;
 - Instituto de Defesa da População Negra – IDPN;
 - Movimento Mães de Manguinhos e Instituto de Advocacia Racial e Ambiental – IARA.
 
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