Deputado Sóstenes afirma que R$ 430 mil apreendidos têm origem legal
Parlamentar diz que dinheiro veio da venda de imóvel e nega irregularidades
Por: Redação
19/12/2025 • 13:59 • Atualizado
O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) afirmou, na manhã desta sexta-feira (12), que os R$ 430 mil em dinheiro apreendidos pela Polícia Federal em um flat alugado por ele, em Brasília, têm origem lícita. A declaração foi dada durante entrevista no Salão Verde da Câmara dos Deputados, horas após a deflagração da Operação Galho Fraco.
Segundo o parlamentar, o montante é resultado da venda de um imóvel e estava devidamente guardado. “O dinheiro é lícito, tem origem comprovada e estava lacrado. Recebi pela venda de um imóvel e guardei no guarda-roupa. Não há nada de errado nisso”, declarou o deputado, que lidera o PL na Câmara.
A Operação Galho Fraco, conduzida pela PF, tem como objetivo aprofundar as investigações sobre um suposto esquema de desvio de recursos públicos por meio de cotas parlamentares. Nessa fase, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no Distrito Federal e no Rio de Janeiro.
Além de Sóstenes Cavalcante, o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) também foi alvo da ação. Até o momento, a PF não divulgou oficialmente a identidade de outros investigados nem detalhes adicionais sobre o andamento das apurações.
Mais cedo, Carlos Jordy se manifestou nas redes sociais e classificou como “tosca” a acusação de que teria desviado recursos da cota parlamentar por meio da empresa Harue Locação de Veículos, apontada pela investigação como de fachada.
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