Aliados de Jair Bolsonaro (PL) afirmaram que ex-presidente estaria disposto a apoiar o ex-governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), na disputa pelo Palácio do Planalto em 2026, caso o gestor decida concorrer ao Executivo Federal. Porém, o apoio viria com uma condição clara: a inclusão de sua esposa, Michelle Bolsonaro (PL), na chapa como vice-presidente.

A proposta de chapa, que uniria Tarcísio e Michelle, tem circulado entre os principais integrantes do bolsonarismo, conforme apurado pela CNN Brasil e Folha de S. Paulo. A estratégia de Bolsonaro seria adiar o anúncio para fevereiro do próximo ano, buscando evitar desgastes na imagem do governador antes do prazo eleitoral.

Em encontro recente, Tarcísio de Freitas reforçou seu foco na reeleição para o governo de São Paulo, um cenário considerado mais "seguro" para ele no momento. A despeito disso, relatos indicam que, se o acordo presidencial for selado, Tarcísio poderia migrar do Republicanos para o PL até dezembro.

Apesar da possível vaga de vice ser reservada a Michelle Bolsonaro, há uma disputa interna pela composição da chapa entre outros nomes. O ex-ministro e senador Ciro Nogueira (PP) é cotado para ocupar a posição, mas a senadora Tereza Cristina (PP-MS) também ganha força, especialmente entre os partidos do chamado Centrão. Mas vale ressaltar que Michelle Bolsonaro é vista como um nome de peso para concorrer ao Senado pelo Distrito Federal, caso a candidatura a vice não se concretize.

Embora o nome de Tarcísio de Freitas comece a ganhar consenso na base bolsonarista como o sucessor natural, uma parte dos aliados de Bolsonaro persiste na crença de uma candidatura própria do ex-presidente em 2026.