O governo de Israel abriu uma investigação para apurar o ataque que resultou na morte de pelo menos 20 pessoas na Faixa de Gaza, incluindo jornalistas. A decisão foi anunciada pelo porta-voz do Exército israelense, Effie Defrin, que reconheceu que civis foram "prejudicados" no bombardeio ao hospital Nasser, em Khan Younis.

Em seu pronunciamento, Defrin responsabilizou o Hamas pelo conflito, afirmando que o grupo está "impedindo seu fim", mesmo após ter aceitado uma proposta de cessar-fogo. Israel, por sua vez, ainda não se manifestou oficialmente sobre a proposta.

"O chefe do Estado-Maior ordenou que uma investigação seja conduzida imediatamente para entender as circunstâncias do que aconteceu e como aconteceu", declarou o porta-voz.

Entre as vítimas do ataque estavam profissionais da rede Al Jazeera e da agência Reuters. Imagens mostram que eles foram atingidos enquanto procuravam por sobreviventes após um primeiro bombardeio contra o hospital.