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Política

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Filho de Barroso decide não voltar aos EUA após sanções de Trump

Bernardo Barroso, diretor do BTG Pactual em Miami, optou por permanecer no Brasil após suspensão de vistos

Por: Felipe Santana

14/08/202517:10

Bernardo Van Brussel Barroso, diretor do banco BTG Pactual em Miami e filho do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, decidiu não retornar aos Estados Unidos após o governo de Donald Trump anunciar a suspensão dos vistos do ministro Alexandre de Moraes, de seus familiares e de aliados da Corte. Bernardo estava de férias na Europa em julho, quando as sanções foram impostas, e optou por permanecer no Brasil por precaução.

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Foto: Foto: Victor Piemonte | STF

Não há informações oficiais sobre o status do visto de Bernardo, mas, diante das restrições impostas pelo governo americano, ele decidiu permanecer no país. Pessoas próximas à família afirmam que o próprio pai teria orientado o filho a não retornar aos Estados Unidos neste momento.

Em julho, como reação ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, o governo de Trump anunciou a suspensão de vistos de Moraes, e a expectativa era de que outros integrantes da Corte também fossem afetados. No entanto, a sanção afetou concretamente Alexandre de Moraes e seus aliados próximos.

Além dessa medida, foi aplicada a Lei Magnitsky contra Moraes. Apesar disso, Barroso e outros ministros defenderam a soberania do país e a atuação do relator. Moraes garantiu que os processos judiciais no STF continuariam normalmente, afirmando que não se deixaria intimidar por ameaças externas.

A decisão de Bernardo Barroso de não retornar aos Estados Unidos reflete as tensões diplomáticas entre os dois países e evidencia como sanções internacionais podem ter impactos diretos na vida pessoal de familiares de autoridades brasileiras.