A Venezuela mantém um dos maiores arsenais militares da América do Sul, com caças, tanques e embarcações de guerra. No entanto, especialistas avaliam que a capacidade operacional do país é comprometida por falhas de manutenção e logística, o que limita a eficácia real desse poderio.

Segundo o ranking do Global Fire Power 2025, a Venezuela ocupa a 50ª posição entre 145 países no índice de força militar. As Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) contam com entre 125 mil e 150 mil militares ativos, além de aproximadamente 220 mil paramilitares.

No setor aéreo, o país possui 229 aeronaves, incluindo caças Su-30 e F-16, aviões de ataque e helicópteros. Entretanto, cerca de 126 unidades estão em condições operacionais. No campo terrestre, o arsenal reúne 172 tanques e cerca de 8,8 mil veículos blindados e logísticos, sendo que apenas 103 tanques e 5,2 mil veículos são considerados ativos.

Já a Marinha conta com 34 embarcações, entre elas um submarino, um navio de guerra e cerca de 25 navios de patrulha. No ranking global, a força naval venezuelana ocupa a 55ª colocação. Apesar da diversidade de equipamentos, a crise econômica e a falta de manutenção adequada reduzem a capacidade de mobilização e resposta das forças militares. Especialistas destacam que boa parte dos meios não passa por revisões técnicas periódicas, o que enfraquece a real eficácia do arsenal.