A sessão de votação extraordinária que decidiu pela manutenção da prisão do deputado Binho Galinha (PRD), preso no âmbito da operação Estado Anômico, ocorreu sem distúrbios ou polêmicas, contrariando a expectativa de parlamentares que viam a inédita questão como um "episódio difícil" para a ALBA.

 Segundo um deles, a tensão era "intensa" na prévia da votação, já que pela primeira vez, os deputados votariam para avaliar a constitucionalidade da prisão de um colega.

Para preservar a ordem no espaço, a presidente da Casa, a deputada Ivana Bastos (PSD), não permitiu manifestações no plenário, declarações ou encaminhamentos de votos, concebendo aos colegas uma função "julgadora".

 "Iremos votar exclusivamente se a prisão deverá ser mantida ou revogada. O processo tramitou pela CCJ, que elaborou parecer sobre a constitucionalidade da medida”, declarou antes da sessão.