A Prefeitura de Salvador apresentou, nesta quinta-feira (6), o Plano Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (PMSPDS), que reúne 46 metas e 246 ações voltadas à prevenção e ao combate à violência. O investimento previsto é de R$ 5,6 bilhões até 2028, chegando a R$ 14,3 bilhões até 2035.

Entre as medidas, estão a instalação de 6,3 mil novas câmeras de vigilância, a criação do Centro de Controle e Operações (CCO), em obras no bairro do Lobato, e um novo concurso público para ampliar o efetivo da Guarda Civil Municipal (GCM).

O plano foi lançado pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil) durante evento no Wish Hotel da Bahia, com a presença do governador Jerônimo Rodrigues (PT), do secretário de Segurança Pública, Marcelo Werner, e de outras autoridades.

“Hoje é um dia histórico para Salvador. A segurança não é apenas dever do Estado, e o município tem papel essencial nesse enfrentamento”, afirmou o prefeito.

Elaborado pela GPública Consultoria, o documento será enviado à Câmara Municipal, onde deverá ser transformado em lei. O plano tem quatro eixos principais: Proteção Cidadã, Meio Ambiente Seguro, Pacificação Social e Fortalecimento das Forças Municipais.

A meta é chegar a 10 mil câmeras de videomonitoramento, somando os equipamentos da Prefeitura e do Estado. Segundo Bruno Reis, o objetivo é integrar as forças de segurança e intensificar o combate ao tráfico e às facções.

De acordo com pesquisa citada no plano, 72% dos soteropolitanos disseram estar insatisfeitos com a segurança na cidade, e 64% afirmaram já ter sido vítimas de furto ou roubo.

“Este é um plano construído a muitas mãos, com base em dados e evidências. O diferencial é o sistema de monitoramento, que vai gerar informações em tempo real para a gestão”, destacou Liliane Souza, diretora da GPública Consultoria.