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Bispo Márcio Marinho fala sobre fé, política e crescimento do Republicanos

Deputado federal destacou sua trajetória de superação e a expansão do partido na Bahia

Por: Domynique Fonseca

07/11/202512:52Atualizado

O deputado federal e presidente estadual do Republicanos na Bahia, Bispo Márcio Marinho, foi o entrevistado desta sexta-feira (7) no programa Portal Esfera no Rádio, transmitido pela Itapoan FM (97,5) e apresentado por Luis Ganem.

Foto Bispo Márcio Marinho fala sobre fé, política e crescimento do Republicanos
Foto: Lorena Bomfim/ Portal Esfera

Durante a conversa, o parlamentar relembrou sua trajetória pessoal marcada por desafios, falou sobre o crescimento do partido e defendeu o diálogo entre diferentes campos políticos em torno de pautas sociais.

Natural de Cabo Frio (RJ), Bispo Marinho contou que teve uma infância difícil, marcada pelo abandono do pai e pela necessidade de sustentar a família aos 12 anos.

“Dos 12 aos 16 anos, tentei quatro suicídios. No último, quando estava prestes a me jogar de uma ponte, ouvi uma voz dizendo que Deus tinha um plano para mim. Aquele momento mudou minha vida”, revelou o deputado.

Pouco tempo depois, ele conheceu a Igreja Universal, onde afirma ter encontrado propósito e fé. “Não me converti a uma religião, me converti a Deus. O evangelho me deu paz e me ensinou a fazer pelas pessoas o que Jesus fez por mim”, disse. Ele também contou que a jovem que o evangelizou na porta da igreja se tornou sua esposa, com quem é casado há 34 anos.

Sobre sua atuação política, o deputado destacou o avanço do Republicanos na Bahia, que hoje soma 169 vereadores, 5 prefeitos, 14 vice-prefeitos, 3 deputados estaduais e 3 federais.

“Começamos de tijolinho em tijolinho, acreditando que ninguém faz nada sozinho. O partido cresceu porque foi construído com diálogo e trabalho”, afirmou.

Marinho reforçou que o partido mantém princípios sólidos e espaço para o debate plural. “No Republicanos, não discutimos opção sexual ou religiosa. Nosso foco é discutir o que importa: políticas públicas que melhorem a vida das pessoas”, pontuou.

O parlamentar também comentou sobre sua rotina intensa entre Brasília e a Bahia, conciliando o trabalho legislativo, a vida pastoral e a família. “A política e a fé caminham juntas, mas eu separo muito bem os papéis. Em Brasília, voto com a minha consciência. Apoio o que é bom para o país, independente de ser de direita ou de esquerda”, disse.

Ele citou como exemplo o apoio à PEC 27, que propõe a criação de um fundo de reparação e igualdade racial. “É um avanço importante. O fundo não apaga o crime histórico da escravidão, mas representa uma correção necessária. Essa pauta não tem lado, é humana”, destacou.

O deputado reforçou a importância de manter a paz e a família como alicerces. “Tenho uma rotina corrida, mas sempre reservo tempo para minha esposa, meus filhos e meu neto. O segredo é fazer pouco tempo virar tempo de qualidade”, concluiu.

 

 

AVISO DE CONTEÚDO SENSÍVEL: Esta matéria aborda o tema do suicídio. Se você ou alguém que você conhece estiver passando por dificuldades, por favor, procure ajuda.

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