O ativista Thiago Ávila, 30 anos, iniciou greve de fome a bordo da Global Sumud Flotilla, embarcação que seguia para Gaza até ser interceptada por Israel na última quarta-feira (1º/10). Outros três brasileiros – João Aguiar, Bruno Gilga e Ariadne Telles – também aderiram ao protesto.

A Flotilla afirma que a greve de fome é uma forma de resistência não violenta, já que os ativistas foram detidos em águas internacionais, mantidos isolados em uma prisão no deserto e impedidos de levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza. A ação também denuncia o bloqueio israelense à região, considerado “uma arma de guerra” contra a população palestina.

Neste sábado (4/10), Nicolas Clabrese, argentino e italiano residente no Brasil, foi deportado para a Turquia, com passagem custeada pelo consulado italiano. Ele é professor, educador popular e militante do PSOL.

A esposa de Ávila, Lara Souza, pediu a libertação imediata dos detidos. “Pela segunda vez, Thiago foi sequestrado pelo exército israelense durante uma missão humanitária. Eles não cometeram crime algum”, afirmou.