Um estudo sobre a mobilidade urbana de 21 regiões metropolitanas, feito pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Ministério das Cidades, avaliou que o Brasil pode dobrar sua rede de transporte público coletivo nos próximos 30 anos, chegando a mais de 4,5 mil quilômetros.

Segundo o levantamento, é possível construir “mais 323 km de linhas de metrô, 96 km de trens urbanos, 1.930 km de sistemas de BRT, VLT ou monotrilho, e 157 km de corredores de ônibus”, até 2054. Ao todo, o estudo engloba cidades das cinco regiões do país, incluindo Salvador, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Teresina, Fortaleza, São Luís, Belém e Manaus.

Para o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, as obras demandarão altos investimentos, mas necessários “para o aumento da produtividade e a dinamização da economia nas grandes cidades”. Já o ministro das Cidades, Jader Filho, afirma que o foco da política pública “é tornar o transporte coletivo mais eficiente, dinâmico e sustentável, assegurando qualidade de vida à população”, reduzindo “o tempo de deslocamento, com conforto e segurança.”