Maioria dos internautas critica prisão preventiva de Bolsonaro, diz pesquisa
Análise digital mostra 55 por cento de reprovação ao cárcere do ex-presidente
Por: Redação
26/11/2025 • 09:04
Um levantamento feito pela da Brandwatch, aponta que a maioria das publicações nas redes sociais repercutiu de forma negativa a prisão preventiva de Jair Bolsonaro. O estudo acompanhou mais de 3 milhões de menções desde sábado. Os dados mostram que 55 por cento das postagens criticaram a medida adotada pelo ministro Alexandre de Moraes, enquanto o restante se dividiu entre apoio e comentários neutros.
Logo no levantamento inicial, a plataforma identificou que 25 por cento dos perfis contrários à prisão classificaram a decisão como perseguição política ou exagero do STF, citando a atuação do magistrado na condução do caso. Outros 15 por cento voltaram as críticas diretamente a Moraes, reforçando a polarização em torno do episódio.
Críticas ressaltam saúde e idade de Bolsonaro
Entre os usuários que defenderam o ex-presidente, cerca de 10 por cento sustentaram que Bolsonaro é inocente, enquanto 7 por cento mencionaram sua idade e problemas de saúde como razões para contestar a custódia. Em menor escala, 5 por cento pediram anistia imediata ou medidas alternativas ao encarceramento.
No mesmo monitoramento, a Brandwatch registrou que o debate ganhou força após a oficialização da condenação definitiva do ex-presidente a 27 anos e 3 meses de prisão pela acusação de liderar uma trama golpista. A atualização ampliou o engajamento e reorganizou o fluxo de publicações tanto entre apoiadores quanto entre críticos.
Grupo favorável cita tornozeleira e gestão da pandemia
Do lado oposto, aproximadamente 40 por cento das menções avaliadas nas plataformas digitais se mostraram favoráveis à prisão de Bolsonaro. Dentro desse recorte, 22 por cento classificaram o momento como grande dia e 15 por cento defenderam a condenação como punição a um golpista.
Em outro conjunto de reações, 18 por cento das publicações lembraram a tornozeleira eletrônica, incluindo a admissão do ex-presidente de que tentou abrir o equipamento usando um ferro quente. Já 10 por cento mencionaram a gestão da pandemia de covid-19, relacionando o histórico do governo à necessidade de responsabilização jurídica.
