Um crime brutal em Lajedo provocou comoção no Agreste de Pernambuco na noite de quarta (03), quando a idosa Maria Lins de Almeida, de 88 anos, foi encontrada morta com sinais de violência extrema. A polícia confirmou que a vítima teve a cabeça decapitada e colocada dentro de um saco plástico, fato que ampliou o impacto do caso na comunidade.

Cenário de violência extrema

Conforme os primeiros relatos reunidos pela Polícia Civil, a idosa era vista diariamente em caminhadas matinais e havia sido observada pela última vez na noite de terça. O crime ganhou contornos ainda mais chocantes após a cabeça da vítima ser localizada a cerca de dois quilômetros da residência onde ela vivia, em uma área fora do percurso habitual das caminhadas.

De acordo com familiares, a rotina de Maria Lins era simples e marcada por hábitos tranquilos. Um enteado afirmou que cuidava dela desde 2002 e descreveu a idosa como alguém que evitava conflitos.

“Cuidava de umas galinhas, que era a diversão dela. Não fazia mal a ninguém”, disse, emocionado.

Corpo apresenta sinais de disparos

Ao longo da madrugada, o corpo e a cabeça da idosa foram levados para o Instituto Médico Legal, onde passaram por exames detalhados. A polícia informou que havia marcas de disparos de arma de fogo, o que reforça a hipótese de que o assassinato ocorreu antes da decapitação.

As investigações seguem em andamento, com equipes analisando a área onde a cabeça foi encontrada e ouvindo testemunhas na tentativa de identificar a motivação e os responsáveis pelo crime. A violência empregada no caso reacende discussões sobre segurança nas zonas rurais do Agreste e a vulnerabilidade de idosos em áreas isoladas.