Nesta quarta-feira (27), o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o mercado formal de trabalho brasileiro registrou a abertura de 129,8 mil novas vagas com carteira assinada no mês de julho. Esse resultado reflete o saldo entre mais de 2,25 milhões de admissões e aproximadamente 2,12 milhões de demissões realizadas no período.

Em comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve uma redução de 32% na geração de empregos, uma vez que, em julho de 2024, foram criadas cerca de 191,4 mil vagas. Este é o pior desempenho para o mês de julho desde o ano de 2020. O salário médio dos novos trabalhadores admitidos ficou em R$ 2.277,51. Do total de postos gerados, a grande maioria, 92,7%, é considerada de trabalho típico, enquanto 7,43% se enquadram na modalidade não típica.

Considerando o acumulado do ano, o país soma 1,52 milhão de empregos formais criados. Em julho, todos os cinco grandes setores da economia apresentaram saldo positivo. O setor de serviços liderou a geração de empregos, com 50 mil novas vagas, seguido pelo comércio, que abriu 27,3 mil postos, e pela indústria, com 24,4 mil. A construção civil contribuiu com 19 mil vagas, e a agropecuária, com 8,7 mil.

Do ponto de vista regional, 25 dos 27 estados registraram saldo positivo de vagas. O estado de São Paulo se destacou, com 42 mil novos empregos, seguido por Mato Grosso, com 9,5 mil, e Bahia, com 9,4 mil. Por outro lado, Tocantins e Espírito Santo foram as exceções, registrando mais demissões do que contratações. No Espírito Santo, a redução de vagas ocorreu principalmente no setor de cultivo de café.