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Estudo revela aumento nos casos de câncer de pele entre idosos

Além disso, homens são mais afetados

Por: Gabriel Pina

02/08/202511:00

Segundo um estudo publicado na revista científica “Jama Dermatology", os casos de basocelular e espinocelular, tipos de câncer de pele, entre idosos no período entre 1990 e 2021, cresceram 61,3% e 42,5%, respectivamente.  Austrália, Nova Zelândia e América do Norte aparecem como as regiões com maior incidência.

mulher com pintas nas costas
Foto: Reprodução/FreePik

A pesquisa é a primeira a analisar globalmente o câncer de pele na população idosa. Para a dermatologista Selma Hélène, a exposição solar prolongada pode explicar os resultados.  "Com o aumento da expectativa de vida, os idosos estão sendo examinados com mais frequência, o que eleva os diagnósticos", alerta a especialista.

O estudo destaca diferenças preocupantes entre gêneros: os homens apresentam taxas mais elevadas, possivelmente pela menor adesão a medidas preventivas como uso regular de protetor solar. 

Embora os dados mostrem o crescimento da doença entre idosos, a especialista alerta que a proteção deve começar cedo.  "A maior exposição solar ocorre nos primeiros 20 anos de vida, com efeitos cumulativos que se manifestam décadas depois", ressalta Hélène. 

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, no Brasil, o câncer de pele não melanoma responde por 30% de todos os tumores malignos. Quando detectado precocemente, a doença apresenta altas taxas de cura. Já o melanoma é o menos comum, mas o mais agressivo e exige atenção redobrada a sinais como mudanças em pintas existentes ou surgimento de novas lesões assimétricas e multicoloridas.