Omar Aziz descarta envolvimento de Lula e Bolsonaro em fraudes do INSS
Senador é cotado para assumir presidência da CPMI do INSS
Por: Gabriel Pina
12/07/2025 • 14:41 • Atualizado
O senador Omar Aziz (PSD - AM), cotado para assumir a presidência da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre as fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), já começou a se preparar para os inquéritos. Segundo ele, a polarização política deve aquecer os debates.
Prevista para agosto, a CPMI do INSS será instaurada para investigar o esquema de descontos ilegais na folha de pagamentos de aposentados e pensionistas, revelado em abril após operação da Polícia Federal (PF) e Controladoria-Geral da União (CGU).
Segundo Aziz, a comissão precisa atuar buscando equilíbrio e focar em entender as irregularidades e não focar em disputas ideológicas. Ainda, o senador afirmou que nem o ex-presidente Jair Bolsonaro e nem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estariam diretamente envolvidos na fraude.
“Os responsáveis estavam dentro dos governos, mas nem Lula, nem Bolsonaro se envolveram diretamente”, declarou Omar.
Até o momento, a escolha do relator da CPMI ainda é incerta. De acordo com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, a definição de um nome para a relatória do inquérito deve acontecer após o recesso parlamentar, previsto para chegar ao fim em agosto.
Segundo apuração da CNN, o cargo de relator deve ficar para algum nome do centro, ainda não confirmado.
Agora, os partidos começam a se articular para garantir vagas no colegiado da CPMI. Ao todo, o inquérito deve estender seus trabalhos ao longo de 180 dias (seis meses), custando aos cofres públicos cerca de 200 mil reais.