Apoio a sanção contra Moraes cresce nas redes sociais
Menções favoráveis superam críticas após virada de opinião
Por: Victor Hugo Ribeiro
02/08/2025 • 16:05 • Atualizado
As discussões nas redes sociais a respeito da aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes, sofreram uma mudança significativa ao longo da última semana. Um levantamento da Quaest, que analisou cerca de 4 milhões de menções entre 28 de julho e a última sexta-feira (1º), mostrou uma inversão na polarização do tema.
No dia 30 de julho, quando a sanção dos Estados Unidos contra Moraes foi anunciada, foram registradas mais de 1,3 milhão de menções. Na ocasião, a maioria das postagens (60%) criticava os EUA e o presidente Donald Trump, enquanto 28% eram a favor da medida e 12% eram neutras. A tendência de críticas se manteve no dia seguinte, 31 de julho, com 62% das menções contrárias à sanção.
No entanto, na última sexta-feira (1º), o cenário se inverteu: as menções a favor da medida de Trump passaram a dominar, representando 54% do total. Já as postagens críticas caíram para 30%, e as neutras somaram 16%.
Segundo a Quaest, a reviravolta foi impulsionada pela campanha "Brasil acima do STF", mobilizada por grupos bolsonaristas para reverter o desgaste inicial nas redes. A frase, que associa nacionalismo ao enfrentamento ao Supremo Tribunal Federal, alcançou uma audiência de 616,6 milhões de usuários em postagens a favor da sanção, superando os 320 milhões de usuários alcançados por publicações contrárias.
Até as 18h da última sexta-feira, a Quaest identificou aproximadamente 850 mil menções sobre a aplicação da lei contra Moraes.
Relacionadas